16/05/17 1 CURSO PREPARATÓRIO PROVA DE TITULO DE ESPECIALISTA Lilian Mika Horie ROTEIRO DA AULA • Triagem nutricional • Avaliação obje<va e subje<va • Composição corporal AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Necessidades energé<cas • Gasto energé<co • Equações predi<vas • Calorimetria indireta NECESSIDADES NUTRICIONAIS Desnutrição -‐ definição StraSon RJ et al., Br J Nutr 2004. “Estado provocado por uma deficiência, excesso ou desequilíbrio de energia, de proteína e de outros nutrientes e que levam à efeitos adversos no organismo com consequências clínicas e funcionais” 16/05/17 2 Desnutrição Barbosa-‐Silva MCG e Barros AJD, Arq Gastroenterol 2002; Sungurtekin H et al., Nutri<on 2004; Ulíbarri IJ et al., Nutr Hosp 2005. A prevalência da desnutrição hospitalar varia de 20% a 50% em diferentes estudos conforme metodologia, definição de desnutrição, população. Alguns pacientes já são admi<dos no hospital com desnutrição e outros desenvolvem-‐na após internação. Desnutrição ↓da capacidade funcional e da qualidade de vida ↑ tempo de internação ↑ custo ↑ morbidade e mortalidade Desnutrição -‐ avaliação nutricional u É detectada através da avaliação nutricional; u Existem muitas ferramentas para realizar a avaliação nutricional: parâmetros bioquímicos, antropométricos, clínicos e dieté<cos; u Contudo, nenhuma delas é padrão ouro, visto que todos os métodos possuem limitações na sua u<lização. 16/05/17 3 Importante implicação Portaria n.343/GM 07/03/2005 O estado nutricional deve ser conhecido em todos os pacientes No Brasil - Ministério da Saúde: obrigatória a implantação de protocolos de rastreamento e avaliação nutricional para acompanhamento de pacientes internados pelo SUS PORQUE REALIZAR AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL?? Lacey & PritcheS 2003. Nutri<on Care Process and Model: ADA adopts road map to quality care and outcomes management. J Am Diet Assoc Aug;103(8):1061-‐72. 01. Obter informações adequadas a fim de idenPficar deficiências nutricionais 02. Nortear a terapia nutricional 03. Avaliar a efePvidade da terapia nutricional EXISTE DIFERENÇA ENTRE TRIAGEM E AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL? Triagem nutricional • Instrumento capaz de rastrear o risco nutricional • A detecção precoce do risco pode reduzir o tempo de internação hospitalar Avaliação nutricional • Conjunto de métodos u<lizados para aferir o estado nutricional • Detectar e Classificar o Grau da Desnutrição Lacey & PritcheS 2003. Nutri<on Care Process and Model: ADA adopts road map to quality care and outcomes management. J Am Diet Assoc Aug;103(8):1061-‐72. 16/05/17 4 EXISTE DIFERENÇA ENTRE TRIAGEM E AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL? Triagem nutricional • Instrumento capaz de rastrear o risco nutricional • Reconhecimento precoce do risco pode reduzir o tempo de internação hospitalar Avaliação nutricional • Conjunto de métodos u<lizados para aferir o estado nutricional § Seleção è separação (triar) § Momento para realização da triagem: em até 48 horas após internação Kondrup J. Nutri<on Screening 2002. Clin Nutr 2003 ADA. Nutri<on Screening Ini<a<ve, The American Diete<c. J Am Diet Assoc 1994 TRIAGEM NUTRICIONAL Nutri<on Screening 2002, Clin Nutr 2003 ADA, J Am Diet Assoc 94:838-‐839, 1994; Nutri<on Screening Ini<a<ve, The American Diete<c Avaliação nutricional FLUXOGRAMA DE RISCO NUTRICIONAL PRESENÇA DE RISCO NUTRICIONAL AUSÊNCIA DE RISCO NUTRICIONAL RepePr a cada 7 dias Os doentes triados como em risco devem ser submePdos à AN para classificar seu estado e planejar a terapia nutricional QUAL FERRAMENTA UTILIZAR PARA AVALIAR O RISCO NUTRICIONAL DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS?? NRS-‐2002 MAN MUST MST MeReC Bulle<n 16/05/17 5 Triagem nutricional u A inserção de um método de triagem nutricional para iden<ficação de risco nutricional tem sido recomendada, nacional e internacionalmente. u O Ministério da Saúde no Brasil tornou obrigatória a implantação de protocolos para pacientes internados pelo SUS. – Portaria 272 MS/SVS de 08 de abril de 1998 – Portaria 337 MS/Anvisa de 14 de abril de 1999 – Portaria SAS no 131 de 08 de março de 2005 – RDC no 63/Anvisa de 06 de julho 2000 NRS 2002 é o método mais indicado no paciente hospitalizado na população brasileira • Grau de recomendação: A Mini Avaliação Nutricional (MAN) apresenta sensibilidade, especificidade e acurácia na idenPficação de risco nutricional em idosos • Grau de recomendação: A NRS 2002 Kondrup J et al., Clin Nutr 2003. v Se houver pelo menos um “sim” passar para segunda parte v Assinalar a doença de maior pontuação v Questões sobre IMC, perda de peso em três meses, ape<te e alimentação v Atenção especial a pacientes idosos v Escore > 3 = risco nutricional 16/05/17 6 v Vantagens: -‐ % de perda de peso: indica mudança do estado nutricional -‐ Pode ser usada para qualquer idade e diferentes grupos de pacientes -‐ Apresenta mais de uma opção de escolha para determinar o risco -‐ Não classifica muitos falsos riscos -‐ Capaz de predizer desfechos clínicos nega<vos NRS 2002 Kondrup J et al., Clin Nutr 2003; Raslan M et al., Nutri<on 2010; Neelemaat F et al., JCN 2011. v Específico para idosos v Preferência para idosos ambulatoriais e não hospitalizados v Questões sobre IMC, perda de peso não intencional em três meses e alimentação v Questões específicas