Logo Studenta

Diseno-de-situaciones-didacticas-hacia-un-mayor-interes-del-pensamiento-matematico-para-el-jardn-de-ninos-constitucion-A E P

¡Este material tiene más páginas!

Vista previa del material en texto

LICENCIATURA EN PEDAGOGÍA CON 
 INCORPORACIÓN A LA UNAM CLAVE 3315-23 
 
 
 
 
 
“DISEÑO DE SITUACIONES DIDÁCTICAS, HACÍA UN MAYOR 
INTERÉSDEL PENSAMINETO MATEMÁTICO, PARA EL 
JARDÍN DE NIÑOS “CONSTITUCIÓN A.E.P” 
 
 
 
 
 T E S I S 
 
 QUE PARA OBTENER EL TÍTULO DE: 
 L I C E N C I A D A E N PEDAGOGÍA 
 
 
 P R E S E N T A 
 
 
 
 C. SANDRA ROCIO LUJÁN DÍAZ 
 
 
 
 
 
 ASESORA: MTRA. MIRIAM CASTAÑEDA LÓPEZ 
 
 
 
 
 
 MÉXICO, D.F. 2015 
 
 
 
 
UNIVERSIDAD 
INSURGENTES 
PLANTEL XOLA 
 
UNAM – Dirección General de Bibliotecas 
Tesis Digitales 
Restricciones de uso 
 
DERECHOS RESERVADOS © 
PROHIBIDA SU REPRODUCCIÓN TOTAL O PARCIAL 
 
Todo el material contenido en esta tesis esta protegido por la Ley Federal 
del Derecho de Autor (LFDA) de los Estados Unidos Mexicanos (México). 
El uso de imágenes, fragmentos de videos, y demás material que sea 
objeto de protección de los derechos de autor, será exclusivamente para 
fines educativos e informativos y deberá citar la fuente donde la obtuvo 
mencionando el autor o autores. Cualquier uso distinto como el lucro, 
reproducción, edición o modificación, será perseguido y sancionado por el 
respectivo titular de los Derechos de Autor. 
 
 
 
AGRADECIMIENTOS Y DEDICATORIAS 
 
A DIOS 
Gracias por la vida otorgada a este 
momento, por ser la piedra angular 
en la realización de éste proyecto y 
por llegar a este momento después 
de todo el tiempo dedicado. 
 
A MIS PADRES 
Después de tanta espera llego el 
momento de agradecerles su apoyo, 
su cariño y su paciencia, es para 
ustedes y aquí está el fruto de la 
semilla que ustedes sembraron y me 
toco cuidarla. 
 
A MIS HERMANOS Y CUÑADAS 
Por su apoyo, consejos va para 
ustedes, porque éste logro no se 
hubiera completado. Gracias. 
A MARY 
Por ser un gran angelito que Dios 
envió a nuestras vidas. 
A MIS SOBRINAS Y SOBRINOS 
Por su cariño, su confianza, su 
alegría y por la alegría que contagian, 
les brindo este trabajo y les sirva de 
ejemplo para que sean los mejores. 
 
 
A MARIO 
Gracias por tu cariño, tu 
perseverancia para continuar con la 
realización de este trabajo y por tu 
apoyo. 
A GABY 
Por todos tus consejos, tus 
conocimientos que me transmitiste en 
el camino de mi formación, aquí ésta 
el resultado y sobre todo por tu cariño 
y tu amistad que vale oro. 
MAESTRA MIRIAM 
Gracias por guiarme, por dedicar su 
tiempo para presentar la tesis, por 
toda su ayuda brindada. 
 
 
POR ESO Y MÁS GRACIAS A 
USTEDES Y POR ESTAR AHÍ, LO 
LOGRE… 
ÍNDICE 
1 . In t roducción ……………………………………………………… .……4 
 
2 . Desarro l lo de l a in fancia …………………………………………..13 
2 .1 In fancia………………………………………………………… …14 
2 .1.1 E tapas de desarro l lo de l a in fancia………………….17 
2 .1.2 Caracter í st i cas de l as e tapas de desarro l lo ………20 
2 .2 E tapa p re operacional ………………………………………. . 24 
2 .2.1 Caracter í st i cas…………………………………………… …25 
 
3 . Educac ión Preescolar……………………………………………… .29 
3 .1. Concepto de educación………………………………… ..31 
3 .2. Qué es educar ……………………………………………… .34 
3 .3. Educac ión Rural……………………………………………. 36 
3 .4. Esbozo general de educación p reescolar ………….. 38 
3 .5. P lan de Estudios 2011 ………………… ……………… ….41 
3 .5.1 Per f i l de Egreso………………………………………… ….45 
3 .5.2 Fundamentos de l a ar t i cu lación 
de l a Educación Básica……………… ………………….48 
3 .6. Programa de Educación Preescolar ………………….. 52 
3 .6.1 Est ructu ra ………………………………………………… …55 
 
4 . Desarro l lo del pensamien to Matemát ico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57 
4 .1 . Aprendiza je……………………………………………………… . 58 
4 .1.1 Def in ición de Aprendiza je …………………………… …59 
4 .1.2 Teorías de Aprend iza je……………………………… ….. 62 
4 .2. Bases cogni t i vas del pensamiento matemát ico ……….64 
4 .3. Est rateg ias para el desarro l lo y 
 d i seño de si tuaciones de aprendiza je 
 para for talecer e l Pensamien to matemát ico ……………68 
 
 4 
4 .4 P lani f icación del campo de 
formación del Pensamien to matemát ico ……………….72 
 
5 Práct i ca Docente…………………………………………………… ..77 
5 .1 P laneación y p rogramación pedagóg ica ……………….80 
5 .2 T ransversal idad………………………………………………. .87 
5 .3 Evaluación del ap rend iza je……………………………… …89 
5 .3.1 Momentos de la evaluación en 
l a secuencia d idáct i ca………………………………….. .90 
5 .3.2 Evaluar desde e l enfoque format ivo ……………… …94 
5 .4 P laneación de si tuaciones d idáct i cas 
para incrementar el desarro l lo del 
pensamiento matemát ico en 
n iños de p reesco lar ………………………… …………………97 
5 .5 Va lo ración del T raba jo Pedagóg ico…………………….111 
 
6 Conclusiones …………………………………………………………115 
 
7 Referencias b ib l iográf i cas ……………………………………….120 
 
8 Anexos…………………………………………………………….. . . . . 124 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
INTRODUCCIÓN 
 
A p a r t i r d e l a i n f o r m a c i ó n , e l a n á l i s i s , l a d i s c u s i ó n y l a 
r e f l e x i ó n e s p o s i b l e e n c o n t r a r a l t e r n a t i v a s c o n c r e t a s y 
c o n t e x t u a l i z a d a s s o b r e l a e d u c a c i ó n , h o y e n d í a e l p e r f i l d e 
e g r e s o d e l a E d u c a c i ó n B á s i c a d e m a n d a u n a m a y o r 
e x i g e n c i a a c e r c a d e l a p r e n d i z a j e d e l o s a l u m n o s , p r e t e n d e 
f o r m a r s u j e t o s l i b r e s y c a p a c e s d e r e s o l v e r p r o b l e m a s 
d e n t r o y f u e r a d e l a e s c u e l a . 
 
L a f o r m a c i ó n d e l s e r h u m a n o , i n i c i a d e s d e e l m o m e n t o 
d e l a a b s t r a c c i ó n d e n u e v o s c o n c e p t o s e s t o s u c e d e a l 
m o m e n t o d e i n g r e s a r a l a E d u c a c i ó n P r e e s c o l a r , p o r t a l 
m o t i v o e l d e s a r r o l l o d e l p e n s a m i e n t o m a t e m á t i c o e s e l i n i c i o 
d e l p r o c e s o c o g n i t i v o e s d o n d e i n i c i a n a b u s c a r l a s o l u c i ó n 
y c u e s t i o n a r s e s o b r e l o s d i v e r s o s p r o b l e m a s q u e s e l e s 
p r e s e n t a n e n s u v i d a c o t i d i a n a , y e s i n t e r e s a n t e d e s c u b r i r 
c ó m o s e l l e v a a c a b o e s t e p r o c e s o d e s d e e l i n i c i o d e l 
p r o c e s o d e e n s e ñ a n z a - a p r e n d i z a j e . 
 
P o r e l l o s e e s t a b l e c e d e q u e d e n t r o d e l p r o c e s o d e 
e n s e ñ a n z a - a p r e n d i z a j e d e l a s m a t e m á t i c a s , s u r g e u n 
m o m e n t o d o n d e l o s a l u m n o s d e e d u c a c i ó n b á s i c a i n i c i a n a 
p r e s e n t a r c a m b i o s e n s u r e n d i m i e n t o a c a d é m i c o , p o r t a l 
m o t i v o r e s u l t a i n t e r e s a n t e r e a l i z a r l a r e f l e x i ó n d e s d e q u e 
i n i c i a n s u v i d a e s c o l a r , e s d e c i r , d e s d e l a p e r s p e c t i v a d e 
E d u c a c i ó n P r e e s c o l a r . 
 
L a l a b o r d o c e n t e , a c tu a l m e n t e s e c e n t r a e n e d u c a c i ó n 
p r e e s c o l a r , e n u n a c o m u n i d a d r u r a l d o n d e l a s i t u a c i ó n e s 
v u l n e r a b l e d e a c u e r d o a s u s i t u a c i ó n e m o c i o n a l q u e h a n 
 6 
p r e s e n c i a d o l o s a l u m n o s ; e s t o e s d e b i d o a q u e d e s d e 
a g o s t o a n o v i e m b r e d e l a ñ o 2 0 1 3 , s e h a n s u s c i t a d o u n a 
s e r i e d e e v e n t o s d e í n d o l e “ g u e r r i l l e r o ” , e n d o n d e s e h a n 
p r e s e n t a d o s u j e t o s a r m a d o s a l t e r a n d o l a d i n á m i c a d e c l a s e 
c o n l o s a l u m n o s , p o r l o q u e s e h a c e n e c e s a r i o d e s a r r o l l a r 
s e s i o n e s o s i t u a c i o n e s d i d á c t i c a s q u e n o s e p i e r d a n d e l 
P E P ; s i n d e j a r d e l a d o l a s c o n d i c i o n e s q u e p r e s e n t a e l 
p l a n t e l y l a f a l t a d e a c t i v i d a d e s p a r a e l f a v o r e c i m i e n t o d e l 
p e n s a m i e n t o m a t e m á t i c o , c o n s i d e r a n d o c o m o u n p u n t o 
i m p o r t a n t e p a r a e l p r o c e s o e d u c a t i v o d e l o s a l u m n o s . 
 
 L a s m a t e m á t i c a s h a n s i d o e l t e m o r d e l a m a y o r í a d e l a s 
p e r s o n a s , d e s d e e l m o m e n t o d e i n i c i a r e l t r a y e c t o e d u c a t i v o 
p o r l o t a n t o , r e s u l t a n s e r a b u r r i d a s y t e d i o s a s , e l p r i m e r 
m o m e n t o e s d e n t r o d e p r e e s c o l a r , e s d o n d e s u r g e l a 
c u r i o s i d a d d e b u s c a r e l p r o b l e m a d e e s t u d i o . H a c e f a l t a , 
q u i z á e n m a y o r m e d i d a , r e v i s a r l o s r e f e r e n t e s t e ó r i c o s q u e 
p u e d a n r e s u l t a r m á s a d e c u a d o s e n l a f o r m a c i ó n d e l a s 
e d u c a d o r a s , e n l o q u e r e s p e c t a a l a e n s e ñ a n z a d e l a s 
m a t e m á t i c a s e n n i ñ o s d e p r e e s c o l a r , e n v i r t u d d e f o r t a l e c e r 
d i c h a á r e a e n r e l a c i ó n a l c o n f l i c t o s o c i a l p r e s e n t a d o . 
P o r l o q u e s e p r o p o n e d i s e ñ a r s e c u e n c i a s d i d á c t i c a s , 
c o n b a s e a l P r o g r a m a d e E s t u d i o s d e P r e e s c o l a r ; p a r a 
f o r t a l e c e r e l d e s a r r o l l o d e l p e n s a m i e n t o m a t e m á t i c o , d e n t r o 
d e l J a r d í n d e N i ñ o s C o n s t i t u c i ó n A . E . P . 
 C a b e m e n c i o n a r q u e l a E d u c a c i ó n e s c o n s i d e r a d a c o m o 
e l m o t o r p a r a t r a n s f o r m a r y c o n s t r u i r u n a m e j o r s o c i e d a d , 
é s t e e s e l p r i n c i p a l o b j e t i v o q u e l a E d u c a c i ó n B á s i c a 
i m p l e m e n t a e n l a R e f o r m a I n t e g r a l ; p a r a l o g r a r d i c h o 
c o m e t i d o s e p r o m u e v e u n a p l a n e a c i ó n q u e t r a s c i e n d a , s o b r e 
 7 
t o d o r e q u i e r e u n a “ r e f l e x i ó n s o b r e l o s l o g r o s q u e h e m o s 
o b t e n i d o , l o c u a l l l e v a u n a p r o y e c c i ó n d e l o s o b j e t i v o s q u e 
n o s h e m o s p l a n t e a d o y u n a v i s i ó n d e l r u m b o q u e d e b e m o s 
t o m a r p a r a a l c a n z a r u n a e d u c a c i ó n p a r a t o d o s ; e n e s t e 
s e n t i d o r e s u l t a i m p o r t a n t e t o m a r e n c u e n t a q u e M é x i c o s e a 
u n p a í s q u e p r o v e a u n a e d u c a c i ó n d e c a l i d a d p a r a q u e 
p o t e n c i e e l d e s a r r o l l o d e l a s c a p a c i d a d e s y h a b i l i d a d e s 
i n t e g r a l e s d e c a d a c i u d a d a n o , e n l o s á m b i t o s i n t e l e c t u a l , 
a f e c t i v o , a r t í s t i c o y d e p o r t i v o , a l t i e m p o q u e i n c u l q u e l o s 
v a l o r e s p o r l o s c u a l e s s e d e f i e n d e l a i g u a l d a d d e l o s 
o t r o s " 1. 
 
 A p a r t i r d e 2 0 1 1 , l a E d u c a c i ó n P r e e s c o l a r s e v o l v i ó 
o b l i g a t o r i a ; p o r e l l o , l a S e c r e t a r i a d e E d u c a c i ó n P ú b l i c a , d a 
a c o n o c e r l a R e f o r m a I n t e g r a l d e E d u c a c i ó n B á s i c a , d o n d e 
p l a n t e a c o m o e j e c e n t r a l l a “ A r t i c u l a c i ó n d e E d u c a c i ó n 
B á s i c a , l a c u a l s e c e n t r a e n l o s p r o c e s o d e a p r e n d i z a j e d e 
l a s a l u m n a s y l o s a l u m n o s , a l a t e n d e r s u s n e c e s i d a d e s 
e s p e c í f i c a s p a r a q u e m e j o r e n l a s c o m p e t e n c i a s q u e 
p e r m i t a n s u d e s a r r o l l o p e r s o n a l ” 2. 
 
E l d e s a r r o l l o d e l a i n f a n c i a s e c e n t r a e n d i f e r e n t e s 
e t a p a s q u e P i a g e t h a d e s a r r o l l a d o d e a c u e r d o a l a s 
o b s e r v a c i o n e s q u e r e a l i z a a n i ñ o s , p o r l o t a n t o , p a r a 
r e a l i z a r e s t e e s t u d i o s e d a r á e n f o q u e a l a e t a p a p r e 
o p e r a c i o n a l ; e s d o n d e s e i n i c i a c o n l o s c o n c e p t o s 
a b s t r a c t o s e s t á n e n l a e d a d d e d e s c u b r i r n u e v o s 
c o n o c i m i e n t o s y f o r m u l a r c u e s t i o n e s ; e n é s t a e d a d e s 
c u a n d o i n i c i a n l a v i d a e s c o l a r e n P r e e s c o l a r . 
 
1 Plan Nacional de Desarrollo, 2013-2018, Gobierno de la República, Estados Unidos Mexicanos, pág. 59 
2 Programa de Educación Preescolar 
 8 
 
M u c h a s d e l a s v e c e s e n p r e e s c o l a r n o s e d a l a p a u t a a l 
a p r e n d i z a j e d e l o s a l u m n o s t a n t o l o s p a d r e s c o m o l o s 
d o c e n t e s a l s e r e l p r i m e r e s c a l ó n d e l a v i d a e d u c a t i v a s e 
p i e n s a q u e e n n i v e l e s p o s t e r i o r e s s e r e f o r z a r á m á s e l 
c o n o c i m i e n t o y l o s a p r e n d i z a j e s y p r e e s c o l a r s ó l o e s e l 
c u m p l i m i e n t o a c i e r t o s r e q u i s i t o s . C o n s i d e r o q u e a q u í e s 
d o n d e s e i n i c i a a m o l d e a r a l a l u m n o , l o c u a l l e s e r v i r á a l o 
l a r g o d e s u t r a y e c t o r i a e d u c a t i v a . 
 
E n l a p r á c t i c a d o c e n t e y s o b r e t o d o l o q u e i m p l i c a e l 
d e s a r r o l l o m a t e m á t i c o g e n e r a l m e n t e e s e l m á s d i f í c i l y s i l a 
b a s e n o s e l l e g a a d e s a r r o l l a r b i e n t o d a l a v i d a r e s u l t a r á 
s e r u n c o n f l i c t o . L a i n c ó g n i t a q u e s u r g e d u r a n t e e l p r i m e r 
d í a d e c l a s e s p a r a l a s e d u c a d o r a s d e n i v e l p r e e s c o l a r , e s 
s a b e r c ó m o h a c e r l e p a r a q u e l o s n i ñ o s q u e p o r p r i m e r a v e z 
i n g r e s a n a l a e s c u e l a , v a n a l o g r a r e l c u m p l i m i e n t o d e l a s 
c o m p e t e n c i a s q u e m a r c a e l p l a n y p r o g r a m a d e e s t u d i o s , 
q u é s e l e s v a a e n s e ñ a r y s o b r e t o d o q u é e s t r a t e g i a u t i l i z a r 
p a r a l l a m a r l a a t e n c i ó n y n o l e s r e s u l t e t e d i o s o l a s 
m a t e m á t i c a s . 
 
L os d o c e n t e s d e p r e e s c o l a r d e b e n a s u m i r e l g r a n 
c o m p r o m i s o d e p l a n i f i c a r d i v e r s a s p r o p u e s t a s d e 
a p r e n d i z a j e i n n o v a d o r a s , r e t a d o r a s , a t r a c t i v a s , p r o p o s i t i v a s 
y s o b r e t o d o q u e s e a d a p t e n a l a s n e c e s i d a d e s d e s u c e n t r o 
e d u c a t i v o ; e s d e c i r , t o m a r e n c u e n t a l a s c o n d i c i o n e s y 
n e c e s i d a d e s t a n t o d e l a c o m u n i d a d e s c o l a r c o m o d e l l u g a r 
d o n d e s e l a b o r a . Y a q u e n o e s l o m i s m o e s t a r t r a b a j a n d o e n 
u n a z o n a u r b a n a a u n a z o n a r u r a l . 
 
 9 
A p a r t i r d e l e n f o q u e d e l a R I E B s e p r o m u e v e e n t r e 
o t r o s r a s g o s , s e a s p i r a q u e l a e s c u e l a d e p r e e s c o l a r , s e 
p u e d a a p r e c i a r l a f l e x i b i l i d a d e n l a p l a n i f i c a c i ó n y a s í 
o f r e c e r e x p e r i e n c i a s s i g n i f i c a t i v a s a l o s n i ñ o s , s i n p e r d e r 
d e v i s t a l o s c o n t e x t o s s o c i o c u l t u r a l e s d e l o s q u e p r o v i e n e n . 
 
E s i m p o r t a n t e h a c e r m e n c i ó n q u e u n a s i t u a c i ó n 
d i d á c t i c a s o n a q u e l l a s a c t i v i d a d e s q u e p e r m i t e n a l o s n i ñ o s 
d e s a r r o l l a r s u s a p r e n d i z a j e s y s e a n s i g n i f i c a t i v o s e n c a m p o 
f o r m a t i v o d e p e n s a m i e n t o m a t e m á t i c o , t o m a n d o e n c u e n t a 
q u e e s t a s s i t u a c i o n e s l o i d e a l e s p l a n e a r s e d e a c u e r d o a l 
c o n t e x t o d e l n i v e l p r e e s c o l a r s i n o l v i d a r e l u s o d e l j u e g o , d e 
e s t a f o r m a s e p u e d a n o b t e n e r l o s r e s u l t a d o s e s p e r a d o s d e 
a c u e r d o a l d e s a r r o l l o d e l a s c a p a c i d a d e s d e l o s a l u m n o s . 
 
A n t e e s t a s i t u a c i ó n l a m a e s t r a I r m a F u e n l a b r a d a , 
s u g i e r e q u e l a a d q u i s i c i ó n d e e s t e c o n o c i m i e n t o s e a 
m e d i a n t e e l j u e g o a a p r e n d e r , a n t e e s t o l e a g r e g a r í a 
e m p l e a r s i t u a c i o n e s y p r o b l e m á t i c a s q u e s e e n c u e n t r a n e n 
l a c o t i d i a n i d a d ; p a r t i e n d o d e u n a d e t e c c i ó n d e n e c e s i d a d e s , 
y a q u e , n o e s l o m i s m o e s t a r e n u n a z o n a r u r a l y u n a 
u r b a n a . S o n m ú l t i p l e s l o s f a c t o r e s q u e i n t e r v i e n e n , p a r a 
r e a l i z a r e s t e e s t u d i o e l e n f o q u e e s e n u n j a r d í n d e n i ñ o s 
r u r a l y d a n d o e l a n á l i s i s , r e f l e x i ó n , c r í t i c a a l a R e f o r m a d e 
E d u c a c i ó n B á s i c a . 
 
 L a n a t u r a l e z a d e l a c o m p e t e n c i a m a t e m á t i c a d e l o s 
n i ñ o s p e q u e ñ o s ; r e s u l t a q u e n o e j e r c e n u n d e s a r r o l l o 
c o g n i t i v o d e s e a b l e y a q u e s o n i n c a p a c e s d e p e n s a r l ó g i c a y 
s i s t e m á t i c a m e n t e o d e c o n s t r u i r c o n c e p t o s a b s t r a c t o s ; e s t o 
l o l l e g o a a f i r m a r J e a n P i a g e t , e s u n a t e o r í a p o c o c o n f i a b l e 
 10 
y p o r e n d e n o e s v i a b l e p a r a q u e s e c u m p l a n l a s 
e x p e c t a t i v a s d e u n a e d u c a c i ó n b a s a d a e n c o m p e t e n c i a s y 
s i g u i e n d o e s t a l í n e a e l d o c e n t e n o p o d r í a c u m p l i r c o n l o q u e 
s e e s t a b l e c e e n p l a n d e e s t u d i o s , d o n d e p i d e n q u e e l p e r f i l 
s e a f o r m a r s u j e t o s a n a l í t i c o s , r e f l e x i v o s y p r o p o s i t i v o s . 
 
S i c o m o d o c e n t e s s e l e d i e r a e s t e e n f o q u e a l a p r á c t i c a 
e d u c a t i v a n o s e o b t i e n e n e l c u m p l i m i e n t o t o t a l d e l o s 
e s t á n d a r e s q u e m a r c a n e l p e r f i l d e l d o c e n t e . P o r e l l o 
r e t o m a e l a n á l i s i s a l d e s a r r o l l o d e l a i n f a n c i a q u e 
a c t u a l m e n t e a l g u n o s a l u m n o s p o s e e n ; l o s n i ñ o s n a c e n c o n 
u n c o n c e p t o i n n a t o y n o v e r b a l d e a l g u n o s c o n c e p t o s 
m a t e m á t i c o s c o m o l o e s l a s n o c i o n e s d e c o n t e o ; l o s n i ñ o s y 
h a b l a n d o d e m i s a l u m n o s e n f o r m a p a r t i c u l a r s o n i n t u i t i v o s 
e i n c l u s i v e u n a t a r e a a r i t m é t i c a d o n d e s e i m p l i q u e n l o s t r e s 
p r i m e r o s n ú m e r o s l o s p u e d e n u t i l i z a r . D e a c u e r d o a l o y a 
m e n c i o n a d o n o s e p r e t e n d e d e s c a r t a r a l l e n g u a j e p o r q u e e s 
l a b a s e d e t o d o d e s a r r o l l o c o g n i t i v o , e s e n e s t e s e n t i d o q u e 
e l p a p e l d e l d o c e n t e i n t e r v i e n e p a r a p r i m e r n i v e l d e 
E d u c a c i ó n B á s i c a ; e n l a c o n s t r u c c i ó n d e l o s n u e v o s 
c o n c e p t o s n u m é r i c o s y a r i t m é t i c o s . 
 
E l n u e v o c u r r í c u l o d e l a E d u c a c i ó n B á s i c a , e s t a b l e c e e l 
l o g r o d e l o s a p r e n d i z a j e s y c u m p l i m i e n t o d e l a s 
c o m p e t e n c i a s a f a v o r e c e r e n l o s a s p e c t o s d e n ú m e r o , f o r m a , 
e s p a c i o y m e d i d a ; q u e s e e n c u e n t r a n e n e l d e s a r r o l l o d e l 
p e n s a m i e n t o M a t e m á t i c o d e E d u c a c i ó n P r e e s c o l a r , p a r a e l 
l o g r o e s i m p o r t a n t e q u e l o s a l u m n o s a p r e n d a n i n t e r a c t u a n d o 
c o n e l o b j e t o d e c o n o c i m i e n t o . 
 
 11 
E l c o n o c i m i e n t o m a t e m á t i c o e n c u a n t o e n l a e n s e ñ a n z a 
t r a d i c i o n a l , d e j a a l a m e m o r i z a c i ó n d e s í m b o l o s y p r o c e s o 
d e r e s o l u c i ó n c o m o l a ú n i c a a l t e r n a t i v a p a r a s o b r e v i v i r e n e l 
s i s t e m a e d u c a t i v o m e x i c a n o . L a a s p i r a c i ó n d e l a p r e n d i z a j e 
e s l a p o s i b i l i d a d d e r e p l i c a r l o e n s e ñ a d o p o r e l m a e s t r o e n 
e l m o m e n t o q u e a s í l o d e m a n d e . P e r o q u i z á s u n o d e l o s 
e f e c t o s m á s p e r v e r s o s d e l a e n s e ñ a n z a t r a d i c i o n a l , e s h a c e r 
c r e e r a l a l u m n o , q u e e s i n c a p a z d e p e n s a r p o r s í m i s m o s . 
 
L o s n u e v o s r e t o s t r a s c i e n d e n , a l c o n o c i m i e n t o d e l a s 
m a t e m á t i c a s d e s d e u n a p o s t u r a c o n s t r u c t i v i s t a , c o n u n a 
n u e v a c o n c e p c i ó n d e a p r e n d i z a j e . 
 
E l c o n o c i m i e n t o a c t u a l s o b r e e l a p r e n d i z a j e m a t e m á t i c o 
i n f a n t i l a p o r t a d o p o r l a d i d á c t i c a , m u e s t r a c a d a v e z c o n m á s 
c l a r i d a d l a s l i m i t a c i o n e s d e l o s p r o c e s o t r a d i c i o n a l e s d e 
e n s e ñ a n z a . E n é s t a p o s t u r a t e ó r i c a , e l c o n s t r u c t i v i s mo t r a t a 
d e d i s e ñ a r e s c e n a r i o s d o n d e l o s n i ñ o s l e s p e r m i t a n 
e s t a b l e c e r u n d i á l o g o c o n e l c o n o c i m i e n t o d i f e r e n t e ; a l a s 
m a n e r a s e s p o n t á n e a s o n a t u r a l e s c o m o c o n c i b e n l o s n i ñ o s 
a l c o n o c i m i e n t o d e u n a n o c i ó n n u e v a . E n e l m i s m o s e n t i d o , 
l a s p r i m e r a s r e p r e s e n t a c i o n e s g r á f i c a s d e l o s c o n c e p t o s q u e 
l o s n i ñ o s e l a b o r a n , s o n p a r t i c u l a r e s , e s p e c í f i c a s y d i s t a n t e s 
d e l a s r e p r e s e n t a c i o n e s s i m b ó l i c a s c o n v e n c i o n a l e s ; s o n 
p a r t e d e l a c o n s t r u c c i ó n d e c o n c e p t o s a b s t r a c t o s q u e s o n 
c r e a d o s p o r e l l o s m i s m o s . 
 
P a r a f a v o r e c e r e l d e s a r r o l l o d e l p e n s a m i e n t o 
m a t e m á t i c o , l o s y l a s d o c e n t e s d e P r e e s c o l a r , d e n t r o d e s u 
l a b o r i m p l i c a r e c o n o c e r l a s f o r m a s d e p r o c e d e r d e l o s n i ñ o s 
e s n e c e s a r i o q u e : 
 12 
 
a ) E l p r o c e s o d e a p r e n d i z a j e e v o l u c i o n a c a d a v e z h a c i a 
e s t r a t e g i a s d e s o l u c i ó n m á s g e n e r a l e s y p r ó x i m a s a 
l a s s o l u c i o n e s c o n v e n c i o n a l e s e s t a b l e c i d a s e n l a 
m a t e m á t i c a , p a r a r e s o l v e r d i f e r e n t e s s i t u a c i o n e s 
p r o b l e m á t i c a s . 
 
b ) L o s n ú m e r o s p r o p i c i a n e l p r o c e s o d e c o n t e o , y é s t e 
e s f u n d a m e n t a l e n l a r e s o l u c i ó n y c o m p r e n s i ó n d e 
l o s p r o b l e m a s a d i t i v o s y m u l t i p l i c a t i v o s . E l l e n g u a j e 
y l a e s c r i t u r a s e e n c u e n t r a p r e s e n t e s p a r a 
d e s a r r o l l a r u n a c o m p e t e n c i a m á s . 
 
F u e n l a b r a d a h a m o s t r a d o , e n t r e o t r a s c o s a s , l a 
i m p o r t a n c i a q u e r e p r e s e n t a p a r a e l a p r e n d i z a j e m a t e m á t i c o 
e n g e n e r a l y n u m é r i c o . E l q u e l o s n i ñ o s t e n g a n l a 
p o s i b i l i d a d d e e x p r e s a r s u s p e r s o n a l e s m a n e r a s d e c o n c e b i r 
l a n u m e r o s i d a d d e l a s c o l e c c i o n e s , a s í c o m o l a f o r m a 
e s p o n t á n e a q u e t i e n e n d e r e p r e s e n t a r l a , e s a l o q u e d u r a n t e 
l a p r á c t i c a e d u c a t i v a y e n c a d a s i t u a c i ó n d i d á c t i c a s e 
e v a l ú a d e a c u e r d o a l l o g r o d e c a d a n i ñ o . 
 
 E l d e s a r r o l l o d e l P e n s a m i e n t o M a t e m á t i c o e n 
p r e e s c o l a r , s e p r e t e n d e q u e s e a d e f o r m a d i v e r t i d a y 
c u r i o s a e m p l e a n d o l a a r t i c u l a c i ó n d e l o s c a m p o s f o r m a t i v o s ; 
l e n g u a j e y c o m u n i c a c i ó n , e x p l o r a c i ó n y c o n o c i m i e n t o d e l 
m e d i o , d e s a r r o l l o f í s i c o y s a l u d , d e s a r r o l l o p e r s o n a l y s o c i a l 
y e x p r e s i ó n y a p r e c i a c i ó n a r t í s t i c a s ; y s o b r e t o d o e l j u e g o , 
p a r a q u e e n l o s n i ñ o s s e d e s p i e r t e l a c u r i o s i d a d p o r 
a d e n t r a r s e a l m u n d o d e l a s m a t e m á t i c a s ; y a s í f o r m a r u n 
n i ñ o c r e a t i v o y l i b r e d o n d e s e p o s i b i l i t e s u d e s a r r o l l o 
 13 
i n t e g r a l p o r a p r e n d e r e i n i c i a r a d e s a r r o l l a r s u p e n s a m i e n t o 
l ó g i c o - m a t e m á t i c o . 
 
 L a m e t o d o l o g í a q u e s e e m p l e a r á e n é s t e p r o y e c t o t o m a r á 
e n c u e n t a l o s t i p o s d e i n v e s t i g a c i ó n : 
 
 B i b l i o g r á f i c a : l i b r o s , a r t í c u l o s p e d a g ó g i c o s , r e v i s t a s , 
d o c u m e n t o s 
 
 S e r e a l i z a r á n a n á l i s i s d e s c r i p t i v o s , i n f o r m a t i v o s , d e 
c o n t e n i d o , d e r e l a c i ó n ; c o n e l f i n d e t e n e r l a i n f o r m a c i ó n 
m á s i m p o r t a n t e y c o m p l e t a d e a c u e r d o a l t e m a , p e r o s o b r e 
t o d o b u s c a n d o l a a c t u a l i d a d e n e l t e m a s i n o l v i d a r l o p a s a d o 
q u e s i g u e p r e s e n t e . 
 
 S e r á u n a i n v e s t i g a c i ó n e m p í r i c a e n d o n d e l o s r e s u l t a d o s 
s e r e c o p i l a n m e d i a n t e l a s e v i d e n c i a s d e c a d a n i ñ o y s e 
r e a l i z a u n a r e f l e x i ó n y a n á l i s i s d e a c u e r d o a l a p r á c t i c a 
d o c e n t e y l o q u e e s t a b l e c e e l p l a n y p r o g r a m a d e e s t u d i o s 
d e e d u c a c i ó n b á s i c a . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 14 
 
 
 
 
 
 
DESARROLLO DE LA 
INFANCIA 
 
 
 I n fanc ia 
 E tapas de desa r ro l lo de la in fa nc ia 
 Ca rac te r ís t i cas de las e tapas de desa r ro l lo 
 E tapa p re ope rac iona l 
 Ca rac te r ís t i cas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
2. DESARROLLO DE LA INFANCIA 3 
A p r e n d e r a s e r n i ñ o 
E s a p r e n d e r q u e v i v i r 
E q u i v a l e a s o ñ a r . 
2 .1 In fancia 
En éste p r imer apar t ado se hab la acerca del desar ro l l o 
i n t egra l de l n iño, t omando como refe rentes los camb ios f í s i cos , 
emoc iona les , p r inc ipa lmente e l camb io in t e lec tua l en e l campo 
f o rmat ivo de Pensamien to Matemát i co, es e l que in t e resa para e l 
desar ro l lo de é s ta inv est igac ión ; por ende se in ic ia a gesta r en 
e l se r humano a par t i r de la i n f anc ia y se t omaran las 
ca rac te r ís t i cas de la edad de 3 a 4 años , ya que es 
aprox imadamente la edad en que los n iños ingresan a l Jard ín de 
N iños en zonas ru ra les de l Estado de Méx ico. 
 
La pa labra desar ro l l o se re lac iona p r inc ipa lmente a l 
c rec imiento f í s i co observab le de l t amaño de los o rganismos 
durante un per iodo de t iempo y según Mayer (2003) , menc iona 
que ap l icada a las c ienc ias , denota los procesos v inculados 
t empora lmente, l os camb ios p rogres ivos del func ionamien to 
adap tat ivo. 
 
Ex is ten d i f erentes t i pos de desar ro l l o como son f ís i cos , 
ps ico lóg icos e in t e lec tua les , a l se r és te ú l t imo e l de mayor 
in t erés de e s tudio , e l cua l P iage t d iv id ió é s tas etapas por f ases, 
que son: sensor io mot r i z , p re operac iona l , pensamiento in t u i t ivo, 
operac iones concretas y operac iones f o rma les , que v an de 
acuerdo a la e tapa de d esar ro l l o que es tá pasando e l n iño y 
par t e de los 0 a los 16 años de v ida ; pa ra es te caso en espec ia l 
 
33
 El Desarrollo de la infancia abarca aspectos sociales, emocionales, culturales, entre otros; para la 
realización de este proyecto solamente de abarca el aspecto cognitivo del niño, al ser la parte medular de la 
investigación. 
 16 
se t omará en cuenta la f ase p re operac iona l , s in antes descr ib i r 
a l as ante r io res y poste r iores . 
 Para cont inuar conoc iendo la v ida de l ser humano, es 
impor t an te real i za r l a descr ipc ión más esenc ia l de la i n fanc ia y 
sobre todo lo que la t eo r í a ps icoana l í t i ca de F reud, puntua l i za 
“ l a i n f anc ia es la e tapa de la v ida, en donde predominan 
in t ereses, j uegos, adqu is i c ión de conoc imien tos y a lgunos 
aspectos de des ar ro l l o f í s i co, cogn i t ivo (adqu ie re nuev os 
conoc imien tos que in i c ia a agrupar , observ ar y t ocar ) y 
emoc iona les ” (Church, 1979, p .112) . 
 
 E l desar ro l l o de la i n f anc ia es un g ran mundo por 
descubr i r , ya que e l mundo de los n iños se encuen t ra l leno de 
g randes descubr imientos , que imp l i can en genera l la f o rmac ión 
de l se r humano en t odos sus aspectos que lo hacen se r . 
 
La e tapa de la v ida de la in fanc ia, es la edad donde v iv i r es 
soñar pa ra descubr i r y c rear nuevos conoc imien tos que en e l 
t r anscurso de la v ida se v o lve rán aprend iza jes s ign i f i cat ivos ; de 
acuerdo a la adqu is i c ión que rea l i za de sus nuevos conceptos . 
 
Con la v ida in ic ian las neces idades, prec isamente es que en 
los p r imeros años de v ida se e je rce una acc ión de f o rma 
par t i cu la r en la const i t uc ión de l n iño que le pe rmi t i r á rea l i za r e l 
l i na je de l ser humano, y que me jo r rea l i za r la desde e l momento 
que se in ic ia e l camino hac ia la f ormac ión del ser ; ante es to en 
e l Emi l i o se rescata “déb i les nacemos, y neces i tamos de 
f uerzas; desprov is tos nacemos de t od o y neces i t amos de 
as is t enc ia; nacemos es túp idos , y neces i t amos de in t e l igenc ia. 
Todo cuanto nos f a l ta a l nacer , y cuanto neces i t amos s iendo 
adu l tos , es lo debemos a la educac ión” (Rousseau, 2002, p .2 ) . 
 17 
Por e l l o es re levante hacer én fas is a l desar ro l lo de la i n fanc ia, 
pa ra la me jo ra de la adqu is i c ión de nuev os conoc imientos . 
 
De acuerdo con la neurops ico logía en con jun to a l 
desar ro l lo cogni t iv o de l n iño, es impor t ante hacer menc ión a las 
f unc iones de l ce rebro que permi t en v incu lar es tos p rocesos con 
la evo luc ión de l pensamiento (Mi led i , 2007) : 
 
 Mov i l i dad ( sostenerse ergu idos en dos p iernas y 
caminar de una manera coord inada ba lanceando 
b razos y p ie rnas ) 
 Lengua je (hab la r con e l l engua je s imbó l ico ideado que 
comun ica ideas y sent imientos ) 
 Dest reza manua l (escr ib i r a l j un ta r l os dedos y 
co locar e l l áp iz ) 
 V is ión (ve r e l l engua je escr i t o s imbó l i co) 
 Tacto (sent i r e l ob je to comp le jo e ident i f icar lo por e l 
t ac to) 
 
Lo an ter io r s i rve para comprender la f orma de adqu i r i r e l 
conoc imien to, cómo e l n iño in i c ia a t omar conc ienc ia de s í 
mismo y de su en to rno, como rea l i za d iv e rsas t a reas y cómo es 
su desempeño a lo l argo de su v ida. Tamb ién es de g ran 
impor t anc ia hacer un p aréntes is y re t omar la pr imord ia l f unc ión 
que t i ene e l cerebro para e l desar ro l l o de la mente. 
Por l o t anto, t odas aque l las ca rac ter ís t i cas que hacen que 
cada uno de nosot ros sea un ind iv iduo ún ico, “ca rac te r ís t icas 
t a les como la memor ia , l as sensac iones, e l amor , e l od io, t odas 
e l l as son p rop iedades de l ce rebro. Es por eso que e l ce rebro ha 
caut iv ado a l i n t e lec to humano por mi les y mi les de años ” (Mi led i , 
2007 , p . 13) . 
 18 
2 .1.1 E tapas de Desarro l lo de l a In fancia 
 
Para que e l n iño l l egue a l desar ro l l o de su proceso 
cogn i t ivo f o rma l , t iene que pasar por una ser ie de f ases que 
hacen que t engan la madurez de su desar ro l l o ; P iaget , toma en 
cuenta que “ la evo luc ión del se r humano es e l “ pensamien to 
s imbó l i co” 4 y e l l engua je , donde a par t i r de los dos años in i c ia l a 
rep res entac ión sensor io mot r iz ” (R ichmond, 1984, p .53) . Es aqu í 
donde e l n iño a t r av és de lo que perc ibe puede darse cuen ta de l 
mundo que le rodea, es donde in i c ia e l momento de rea l i za r 
va r ias p reguntas y a f i rmac iones de lo que sucede a su 
a l rededor , pa ra que s ea una par te impor t ante de a l rededor . 
 
P iaget d iv ide “e l desar ro l lo ps íqu ico de las personas desde 
su nac imiento hasta la v ida adu l t a . Postu la que e l n iño nace con 
la neces idad y con la capac idad de adaptarse a l med io . La 
adap tac ión consta en dos subprocesos : as imi lac ión y 
acomodac ión ” (R ichmond, 1984 , p .44) . As í mismo, resu l t a 
impor t an te hacer menc ión que la mayor par te de l t i empo los 
n iños as imi lan in fo rmac ión adecuada a su desar ro l l o menta l y l a 
c las i f ican de acuerdo con lo que ya saben , po r med io de l 
desar ro l lo su observ ac ión y la pe rcepc ión que rea l i zan . A veces 
se enf ren tan a prob lemas que no pueden reso lv er y deben hacer 
acomodos, c rear nuevas es t rateg ias o mod i f ica r las para 
en f renta r l a nuev a s i t uac ión. 
 
 Es ta t eor í a posee g ran re lac ión con e l ap rend iza je 
s ign i f icat iv o de Ausube l . “E l n iño t i ene conoc imien tos prev ios y 
 
4 La función simbólica aparece hacia el año y medio o dos, consiste en representar algo por medio de una 
significante, ya sea por un dibujo, un juego, la imitación, entre otros. 
 19 
a l rec ib i r l a nueva in f o rmac ión mod i f i ca sus esquemas de 
conoc imien to” (He l lman, 1962, p .213) . 
 
 P iaget , p ropone una ser ie de e tapas de desar ro l l o en los 
se res humanos, donde cada per iodo se carac te r i za por l a 
p resenc ia de c ier t os p rocesos y es t ruc tu ras menta les , que 
maduran y se f o r t a lecen para permi t i r e l paso a l a s igu ien te 
e tapa. Las etapas que d i f e renc ia son las s igu ientes : 
 
 Etapa sensorio mot r i z ; abarca de los 0 -2 años de 
v ida 
 
 Etapa Pre operaciona l ; abarca de los 3 -6 años de 
v ida. 
 
 Etapa de l as operaciones concretas , i n ic ia de los 7 - 
11 años de v ida. 
 
 Etapa de l as operaciones fo rmales , l a ado lescenc ia 
de los 12-16 años de v ida. 
 
D ichas e tapas, hacen que e l i nd iv iduo v aya conoc iendo e l 
en torno en e l que v ive de f orma p rác t i ca y a l mismo t i empo va 
t en iendo un aprend iza je de las acc iones que in ic ia a rea l iza r y 
con e l paso del t i empo va avanzando y camb iando de f ase ; a l 
mismo t i empo que desar ro l l a sus p rocesos cogn i t iv os , como son: 
memor ia , pe rcepc ión, pensamien to, a t enc ión, en t re o t ros que se 
van as imi lando y pu l iendo para hacer que e l n iño pueda ser 
capaz de en f rentarse a l mundo . 
 
 20 
De éste modo e l n iño in i c ia a aden t ra rse a l desar ro l lo de l 
pensamiento lóg ico -matemát ico , t omando en cuenta, que la 
matemát ica es de las as ignatu ras que se es tud ia en t odos los 
n iv e les del s i s t ema educat ivo , po r l o cua l se conv ier te en un 
p i l a r de l p roceso de enseñanza -aprend iza je. Desde los p r imeros 
pasos esco lares e l educando, con es fuerzo y dedicac ión seva 
aprend iendo és te nuevo conoc imiento, emp leando s ignos, 
s ímbo los , tab las , números que de c ier t a manera resu l t a se r e l 
camino para l legar a l r azonamien to m atemát ico . 
 
 A cont inuac ión se de ta l l an las ca rac te r ís t i cas de cada 
e tapa, t en iendo mayor én fas is a la e tapa pre operac iona l . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21 
2 .1.2 Caracter í st i cas de l as e tapas de desarro l lo 
 
D e a c u e r d o a l a “ p s i c o l o g í a d e l n i ñ o ” 5 ( P i a g e t , 1 9 8 0 , 
p . 1 1 ) ; e l c r e c i m i e n t o m e n t a l e s i n d i s o c i a b l e d e l c r e c i m i e n t o 
f í s i c o , p o r l o t a n t o , P i a g e t d i s t i n g u e c u a t r o p e r i o d o s e n e l 
d e s a r r o l l o d e l a s e s t r u c t u r a s c o g n i t i v a s ; í n t i m a m e n t e u n i d o s 
a l d e s a r r o l l o d e l a a f e c t i v i d a d y d e l a s o c i a l i z a c i ó n d e l n i ñ o . 
 
I . Etapa sensorio mot r iz . 
És te es e l pr imer per iodo que abarca desde e l 
“ nac imiento hasta los dos años de v ida” 6; es la e tapa anter io r a l 
l engua je y a l pensamiento prop iamente d icho, l a cua l r esu l t a se r 
l a “Educac ión de la Na tu ra leza , que imp l i ca ser e l desar ro l lo 
i n t erno de muest ras f acu l t ades y de nuest ros órganos” 
(Rousseau, 2002, p .2) . En es te pr imer per iodo presenta la “ f a l ta 
de f unc ión s imbó l i ca, e l l ac tan te aú n no p resenta pensamien to n i 
a f ec t iv idad” (P iage t , 1980 , p . 15 ) . 
 
E l n iño o lac tante in ic ia a perc ib i r l as nov edades 
p rocedentes de l mundo ex te r io r , “ e l un iv erso de l i n f an te se 
encuent ra dent ro de l marco de la rea l idad t o t a l ” (Sp i t z, 2003, 
p . 24) ; e l desar ro l l o de es ta etapa P iaget , l o d iv ide a su vez en 
se is es tad ios en donde los n iños, usan los re f le jos , t i enen sus 
p r imeros ref le jos , coord inan la v is ión, descubren que hay nuev os 
med ios y la so luc ión de a lgunos p roblemas por deducc ión. 
 
Durante los pr imeros dos años de v ida, e l desar ro l l o se 
concen t ra en esquemas sensor i o moto res confo rme e l bebé 
 
5 Es aquella que estudia el crecimiento de la mente, tomando en cuenta sus comportamientos y cual va 
siendo su desarrollo. 
6 Las edades que se marcan en cada etapa no son exactas, solo se aproximan; ya que no hay una edad 
precisa que determine la duración de cada etapa de vida. 
 22 
exp lora e l mundo de los ob je tos . La a tenc ión se cen t ra en los 
es t ímu los sobresa l ientes en e l amb ien te inmed iato de l aqu í y 
ahora; es dec i r , t oda ac t iv idad que v a a rea l i zar e l i n f an te se 
encuent ra re lac ionada con la exper imentac i ón. 
 
 
I I . Etapa de Operaciones Concretas 
 
Comenzando a l rededor de la edad de s ie t e años y conc luye a 
los doce años, l os n iños se v ue lv en operac iona les . “Sus 
esquemas cogni t iv os , en espec ia l su pensamiento lóg ico y sus 
hab i l i dades de so luc ión de p rob lemas , se o rganizan en 
operac iones conc re tas” (R ichmond, 1080, p . 62) ; es aquí donde 
rea l i zan sus representac iones de acc iones en potenc ia, y l a 
adqu is ic ión del l engua je es de f o rma más comp le ta. 
 
P iaget , menc iona que e l n iño log ra perc ib i r un hecho desde 
perspect iva s d i f e rentes ; e l n iño a lcanza un nuev o n ive l de 
pensamiento, donde se ref iere a la “ capac idad de ordenar y 
re lac ionar l a exper ienc ia como un t odo o rgan izado” (Mayer , 
2003 , p . 78) . 
 
E l n iño in ic ia con la es t ruc tura de agrupamiento en prob lemas 
de ser iac ión y c las i f i cac ión ; po r t a l mot iv o para P iage t resu l ta 
necesar io d iv id i r es tá e tapa en dos par t es : Pensamien to 
Conc re to y Forma l . 
 
“ Las operac iones concretas p resuponen que la exper ienc ia 
menta l depende t odav ía de la pe rcepc ión” (Mayer , 2003, p . 80) . 
Ya que a é s ta edad e l i nd iv iduo no puede e jecu ta r operac iones 
menta les a menos que pueda perc ib i r su lóg ica in t e rna . 
 23 
 La Lóg ica menta l , se l l eva a cabo cuando a l n iño se le 
p lan tean p roblemas donde t ienen que sus tenta r su respuesta; 
po r e jemp lo, e l p lanteamiento de un p rob lema donde se le 
p regunta que pesa más un k i lo de f i er ro o un k i l o de a lgodón ; las 
respuestas que emi t en los n iños van d i r i g idas en cuanto a su 
percepc ión y a lgunos ot ros darán la respues ta co r rec ta deb i do a 
que su lóg ica es tará en f ormac ión y v a a depender de su 
madurez. 
 
Mien t ras t an to, en las f o rma les e l n iño se ocupa en c rear po r 
s í mismo s i s t emas de c las i f icac iones; de é s ta fo rma t enderá a 
concep tua l i za r y c las i f icar cada ob je to, med iante los s is t ema s de 
je ra rqu izac ión. 
 
Los años operac ionales conc retos , t amb ién se ca rac te r izan 
por e l surg imiento de l egocent r ismo in f ant i l . “ Los n iños se 
vue lven más capaces de coopera r con los demás y de conocer 
l as reg las de l j uego y o t ros conv enc iona l ismos soc ia les” , no son 
leyes , s ino acuerdos negoc iados. (He l lman , 1080, p .234) . Esto 
se exper imenta en educac ión P r imar ia . 
 
 
I I I . Etapa de l as Operaciones Formales 
La ú l t ima f ase de l desar ro l lo i n t e lec tua l pa ra P iage t , se 
encuent ra en t re los doce y los d iec isé is años; desde e l pun to de 
v i s t a de la madurac ión la n iñez conc luye y comienza la 
ado lescenc ia. 
 
Cons is te en que e l adolescen te es capaz de razonar con 
base en enunc iados y no só lo con ob je tos , ap l ica la “ l óg ica de 
las proporc iones” (P iage t , 1080 , p . 110) . La agrupac ión, en és ta 
 24 
e tapa es una fo rma de equi l i b r io en cuanto a sus p rocesos 
cogn i t ivos , donde la soc ia l i zac ión juega e l pape l más impor t an te 
ya que se conv ie r t e en una in t e l i genc ia en su v ida soc ia l . 
 
E l i nd iv iduo de pensamien to f o rma l t i ene la capac idad de 
mane ja r , a n iv e l l óg ico enunc iados ve rbales y p ropos ic iones , en 
lugar de ob jetos conc re tos ún icamente. “Es capaz ahora de 
en tender p lenamente y aprec ia r l as abst racc iones s imbó l icas de l 
a lgebra y la c r í t i ca l i te rar ia , as í como e l uso de metáforas en la 
l i t eratu ra ” (Mayer , 2003) . A menudo se v e inv o luc rado en 
d iscus iones espontáneas, en las que p iensa con más sent ido lo 
que qu iere expresar y como v a a se r , t en iendo e l sus ten to 
adecuado. 
P iaget , menc iona que ingresan en e l mundo de las ideas, 
l as p repos ic iones adquie ren impor t anc ia para é l , como modo de 
razonamien to. La conducta cognosc i t iv a es reemp lazada por un 
“enfoque s i s t emát i co de los prob lemas” (P iaget , 1980) . 
 
 Mien t ras los ado lescentes aprenden a aprec iar l a l óg ica y a 
ap l i car c r i t er ios de lo que es lóg ico a sus ju ic ios sobre las 
acc iones soc ia les , a menudo lo hacen con una comprens ión 
insuf i c iente de que e l mundo no s iempre es tá ordenado de 
manera lóg ica y las personas no actúan de f o rma lóg ica. Esto 
puede dar po r resul tado un per iodo de idea l ismo ado lescen t e e 
in t erés en reformar a la soc iedad, a menudo con so luc iones 
s imp l i f i cadas o i r r ea les . E l i dea l ismo de los ado lescen tes 
comienza a dar paso a un equ i l i br io más es tab le, con forme 
cont inúan desar ro l l ándose y comienzan a adop ta r ro les , s in 
o lv idar que es la e tapa más d i f í c i l de l se r humano, aquí es tán 
v iv iendo su educac ión de secundar ia y educac ión med ia 
super io r . 
 25 
2 .2 E tapa p re operacional 
 
Se deta l l a más a f ondo la etapa p re operacional , de acuerdo 
a P iaget , “ e l pe r iodo de pensamien to preoperator io se presenta 
de los 2 a los 7 años, aprox imadamente. A és ta edad e l n iño, 
p resen ta g ran p rogreso t an to en e l pensamien to como en e l 
compor tamiento; l a f unc ión s imbó l i ca t iene un gran desar ro l l o 
en t re los 3 y l os 7 años ” (P iage t , 1980, p . 24) . 
 
En la t rans ic ión a es té per iodo , e l n iño descubre que a lgunas 
cosas pueden t omar e l l ugar de o t ras , deb ido a l desar ro l l o de la 
imag inac ión y la capac idad de re tenc ión que obt iene e l n iño a 
és ta edad, pr inc ipa lmente porque los n iños son muy 
observadores, po r l o t anto, su aprend iza j e se v ue lve más 
acumu lat iv o; por e jemp lo, E lsy es una n iña de t res años y 
8meses de edad, i n ic ia a c rear l a secuenc ia de f ormas s imp le s 
como cuadrado, c í rcu lo y t r iángu lo, observ ando e l pat rón que 
l l ev a; cons iderando que un año antes comet ía muchos er ro res o 
se le t enía que es ta r d ic iendo que hacer ; es dec i r , su 
aprend iza je e ra más conductua l . Tamb ién comienzan a pensar 
de manera lóg ica usando los esquemas cognosc i t ivos que 
representan sus exper ienc ias p rev ias y a lgunas veces pueden 
log rar p redec i r l os efec tos de sus acc iones. 
 
E l sus ten to de lo anter io r c i tado, t i ene que v er con las 
es t ruc tu ras senso -motoras que cons t i tuyen e l pensamien to, 
re f lex ionando que la “ i n t e l i genc ia procede de la acc ión en su 
con junto, porque t ransfo rma los ob jetos , y lo rea l , y e l 
conoc imien to, cuya f ormac ión puede segu i r se en e l n iño es 
esenc ia lmente ac t iva y operato r ia ” (P iaget , 1980, p .38) . 
 
 26 
2 .2.1 Caracter í st i cas p r inc ipales de l a e tapa p re 
operacional . 
 
En ésta etapa e l pensamien to cogni t iv o p resenta las 
s igu ientes carac ter í s t icas ; la s cua les son retomadas de dos 
t eór i cos P iaget 7 y V igot sk y8, y son d i r i g idas a l proceso 
in t e lec tua l de l n iño (Castor ina, 1996. P. 9 -37) : 
 
 Adquisi c ión de l a func ión s imból i ca : en és ta 
ca rac te r ís t i ca se encuent ra e l aumento de la i n t er ior i zac ión 
de s ímbo los , as í como, una progres iva d i f erenc iac ión ent re 
s ign i f icantes (pa labras e imágenes) y s ign i f i cados (ob jetos 
y acontec imien tos a que re f ie re la imagen) . Los pr imeros 
s ign i f icantes no son s ignos l ingü ís t i cos in t er ior i zados, son 
p roduc to de las prop ias exper ien c ias de los ( l as ) i n f antes . 
 
 Egocent r i smo: e l pensamiento de l n iño se cent ra en su 
p rop io punto de v is ta , que es p roduc to de su exper ienc ia 
persona l , no es capaz de ver lo desde ot ro pun to de v is t a . 
 
 Cent ración : Cent ra r l a a tenc ión en un so lo a t r i buto de l 
ob je to o hecho , l o conduce en e l t er reno de l legar a una 
conc lus ión e r rónea, i ncomp le ta o d i s t ors ionada, po r no 
cons iderar o t ros at r i bu tos . 
 
 Estado versus T ransformaciones: t i ende a represen ta rse 
con fac i l i dad los d i f e rentes es tados de un ob jeto, 
r ep resenta con d i f i cu l tad las t r ansformac iones de los 
mismos . 
 
7
 Piaget, representa el desarrollo cognoscitivo. 
8 Vigotsky, es histórico-social; es precursor del constructivismo social donde los nuevos conocimientos se 
forman a partir de los propios esquemas que crea el niño. 
 27 
 I r reversib i l idad : puede ser capaz de regresar a l punto de 
o r igen. Por e jemp lo, Dent ro de l Jardín de N iños, l os 
a lumnos ident i f ican a sus compañeros d ic iendo: -Jenn i f er 
es h i j a de A l i c ia . 
 
 Razonamien to t rasduct ivo: El in f ante t i ende a 
ve rbal i zac ión de una casua l idad ; comúnmente va de lo 
pa r t i cu la r a lo genera l . 
 
 Animismo y Ar t i f i c i al i smo: es an imis ta a l dar le a los 
ob je tos o hechos, a t r i butos como v ida y emoc iones; y 
a r t i f i c ia l i s t a , porque le da a los f enómenos poderes 
super io res . Genera lmente se p resen ta en los ( l as) n iños la 
f a l t a de d is t i nc ión ent re juego, rea l idad y f antas ía. 
 
De acuerdo a lo ya menc ionado , I rma Fuen labrada (2009) , 
cons idera que e l n iño en la f ase preoperato r io , e l j uego es la 
pa r t e cent ra l para que mantenga un me jo r desar ro l lo de l 
pensamiento cogn i t ivo , en su p roceso de enseñanza -
aprend iza je; ya que como se menc iona en los d i f e ren tes cu rsos 
de ac tua l i zac ión docente para educadoras “ fo rmar n iños fe l i ces 
es med iante e l j uego a a prender ” . 
 
Un impor t ante aspecto de l desar ro l l o cogn i t ivo, “ l o const i tuye 
e l pensamiento s imbó l ico en t re los dos y cua t ro 
años ” (R ichmond, 1980) ; és ta f unc ión permi t e que e l n iño 
represente c ie r t os aspectos de su exper ienc ia, de es ta f o rma 
an t ic ipe f u t u ras acc iones en re lac ión a e l l a . 
 
“E l n iño s imbo l i za cuando es capaz de representar ” 
(Preesco lar , 2010) . Lo l l ega a logra r emp leando sus p rop ios 
 28 
medios de expres ión ya sea co rpora l o g ráf icamente; po r t a l 
mot iv o es necesar io p res tar a t enc ión a lo que los n iños d icen . 
 
De acuerdo a las t eo r í as P iage t ianas, a l pr inc ip io e l n iño usa 
a lgunos in t ermed ia r ios para s imbo l i za r l o que su mente p rocesa. 
P iaget l os l l ama “p re conceptos” (Casto r ina, 1996) . E l 
“ r azonamiento pre conceptual ev o luc iona a par t i r de los cuat ro 
años, cuando e l n iño rea l i za representac iones que t iende a 
descen t rarse y a ex tenderse a ot ros ob jetos” (Garc ía, 1991) . Por 
e jemp lo , l os n iños de p reesco la r u t i l i zan a lgunas f ormas que 
para e l l os represen tan un ob je to, ya sea que un rec tángu lo y dos 
c í r cu los f orman un au tomóv i l . 
 
Para e l desar ro l l o de la f unc ión s imbó l i ca tamb ién es 
necesar io e l j uego y la imi tac ión d i f er ida. Desde e l punto de 
v i s t a que apor t a la ps ico logía “e l j uego es una ac t iv idad c lave 
para e l desar ro l l o de l pensamien to . E l j uego promueve la 
const rucc ión de procesos cogn i t ivos , que son la base de l 
pensar ” (Zapa ta, 2002) . Jugar requ iere de comenzar a 
rep resentar l as acc iones en nuevos s ign i f icados, as í se 
p romuev e la adqu is i c ión de la capac idad representat iv a. 
 
P lantear un juego es p roponer un s ign i f i cado comparat ivo , a 
t r avés de p roced imientos in t eract ivos que le l lamen la a tenc ión a 
los in f antes y po r ende resu l t en innovadores para consegu i r e l 
ap rend iza je esperado, es por e l l o que “ jugar imp l ica procesos de 
aná l i s is , de comb inac ión, compa rac ión, se lecc ión, d i seño” 
( j uguemos a pensar ; SEP, 2010) . 
 
D ichos procesos , son los que const i t uyen f undamenta lmente 
la base de l p roceso cogn i t iv o, a su v ez son los necesar ios para 
 29 
e l l og ro de los aprend iza jes , que se es tab lecen en e l P rograma 
de Educac i ón P reesco la r . 
 
Para e l desar ro l l o de es ta f ase p re operac iona l , en donde se 
con junta e l j uego con e l aprend iza je, es la par t e medu la r en 
Educac ión Preescola r ya que e l buen uso de cua lqu ie r t ipo de 
mate r ia l puede serv i r pa ra la d i v ers ión de los in f antes y sobre 
t odo para que su in t e l i genc ia se vue lv a ág i l . Todo es to t i ene 
sustento en e l punto de v is t a leg is la t ivo ya que , e l j uego é s ta 
descr i t o en la Conv enc ión de los Derechos de l N iño (a r t ícu lo 31) 
“ l os es tados reconocen e l de recho de l n iño a l descanso y a l 
esparc imiento, a l j uego y a las ac t iv idades recreat ivas prop ias 
de su edad y a par t ic ipar l ib remente en la v ida cu l t ura l y l as 
a r tes” . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 30 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCACIÓN 
PREESCOLAR 
 
 Conce p to de educ ac ión 
 Qué es educa r 
 Educac ión ru ra l 
 Esbo zo gen e ra l de la educac ión p reesco la r 
 P rog ram a de es tud ios p reesco la r 
 Es t ruc tu ra 
 P lan de es tud ios 2011 
 Pe r f i l de eg reso 
 Fundam en tos de la a r t i cu lac ión de la educac ión bás ic a 
 
 
 
 
 
 31 
3 . EDUCACIÓN PREESCOLAR 
 
 
Ú n i c a m e n t e p o r l a e d u c a c i ó n , 
e l h o m b r e p u e d e l l e g a r a s e r h o m b r e . 
E m m a n u e l K a n t . 
 
En e l p resente capí tu lo se exp l i ca rán los conceptos de 
educac ión, educac ión ru ra l y e l p roceso ref lex ivo que comprende 
la educac ión Preesco lar , e l cua l imp l ica se r e l pr imer proceso 
para l l egar a la f ormac ión t o ta l de l ser humano y que me jo r que 
sea desde e l momento que in ic ia l a v ida esco lar . 
 
Tomando en cuen ta, que en e l t e r reno educat iv o, 
ac tua lmente , se pres ta espec ia l a t enc ión en los amb ientes en 
que se l l ev a a cabo e l p roceso de enseñanza -aprend iza je ; por 
es ta razón y para incrementar l a ca l idad educat iva que b r inda la 
Educac ión Bás ica, resul t a p rop io perpet ra r e l es tud io que 
es tab lece y eng loba la Educac ión. 
 
Educar en y para e l s ig lo XXI , r epresenta un g ran desaf í o 
para los s is t emas educat ivos nac iona les , p r inc ipa lmente se ha 
desar ro l lado una po l í t i ca púb l i ca or ientada a e levar l a ca l i dad 
educat iva , que fav orezca la f ormac ión de los a lumnos desde 
n iv e l P reesco lar ; desde la pe rspect iva del P lan de Es tud ios 2011 
de Educac ión Bás ica de la SEP; e lev ar l a ca l i dad educat iva en 
e l paí s , imp l i ca, me jorar e l desempeño de t odos los 
componentes del s is t ema educa t iv o. 
 
 32 
3 .1 Concepto de educación 
 
El t é rmino educac ión, no posee un s ign i f i cado de f orma 
un iv ersa l como t a l , l o que s í es un hecho es que d icho vocab lo 
s i es un a r t e , que e l se r humano s iempre es tará presente deb ido 
a su f ormac ión. “La educac ión es un hecho soc ia l , r ea l i zado en 
la v ida soc ia l , como med io de superv ivenc ia soc ia l ” (V i l l a lpando, 
2000 , p .1 ) ; se d i ce que es soc ia l po rque representa una 
d imens ión t an ex tensa que va de acuerdo a la v id a de la 
human idad . 
 
Por e l l o , l a educac ión no só lo se es tud ia desde un marco 
d isc ip l i nar io par t i cu la r , s ino que es un campo que se carac te r i za 
por ar t i cu lar d i f erent es enfoques d isc ip l i nar ios ; en é s te sen t ido 
“ la educac ión es un campo de conoc imien to ” (Góm ez Sol lano, 
2002 , p .124) , a l se r es tá un campo, rep resenta un apor t e teó r i co 
s ign i f icat iv o, que le pe rmi t e a los ac tores educat ivos crear una 
conc ienc ia c r í t ica de l f i n educa t ivo. 
 
Esta p rax is de la educac ión , como cr í t i ca a l campo de 
conoc imien to permi t e c rear e l camino a la t r ansfo rmac ión de 
anunc iar una nueva y autént i ca soc iedad ; po r eso mismo, l a 
“educac ión es un ac to de amor , de cora je , es una prác t ica de la 
l i be r t ad d i r i g ida hac ia la rea l idad , a la que no t eme; más b ien 
busca t ransformar la , por so l i da r idad, po r esp í r i t u f r a te rna l ” 
(F re i re , 2002. P. 9 ) . 
 
De acuerdo a lo an te r ior , e l té rmino educac ión v a adqu i r i endo 
una percepc ión soc ia l , po r e l hecho de que no va d i r i g ido a uno 
so lo, s ino que, abarca e l mayor número de educandos para 
 33 
f o rmar una soc ie dad de conoc imien to 9; po r t a l se enfa t i za que la 
educac ión no es pos ib le s in que se of rezca una imagen de l 
hombre , porque de acuerdo a Rousseau “ la natu ra leza es e l 
desar ro l lo i n t e rno de nuest ras f acu l t ades y nuest ros ó rganos , la 
educac ión de los hombres es e l uso que nos enseñan és tos a 
hacer de es te desar ro l l o y l a exper ienc ia es la educac ión de las 
cosas ” (2002, p .2) , por l o t an to, por med io de la natura leza se 
a lcanza la p len i t ud de la f ormac ión en una soc iedad. 
 
El ca rác te r humano que conserv a la educ ac ión, l e s i rv e como 
med io por e l cua l es v iab le la superac ión, ya que lo p repara, l o 
cu l t iv a, i nc luso desde la gestac ión por l o cual , es impu lso de l 
desar ro l lo pe rsona l , que v a co r respond iendo a cada etapa de la 
v ida, y t i ene la venta ja de que se v a t rans mi t iendo de 
generac ión en generac ión. 
 
Por ende , Durkhe im def ine la educac ión como una 
“ soc ia l i zac ión de l n iño” (2002 , p .17) ; l o cua l l e pe rmi te se r 
soc ia l , l a educac ión de l s ig lo XXI , v a encaminada a f o r ta lecer 
ese se r desar ro l l ando aspectos f í s icos , i n t e lec tua les , mora les 
que se encuent ra dent ro de la soc iedad y que se t ransmi t en a 
los ot ros , pa ra de as í ap render a v iv i r j untos es te pun to se 
cons idera como la f ina l i dad de la educac ión. 
 
La educac i ón no t i ene concep to un ive rsa l é s te se c rea desde 
e l pun to de v i s t a de qu ienes se ded ican a la pedagogía o todo lo 
re lac ionado con e l ac to educat ivo , po r l o t anto y de acuerdo a la 
exper ienc ia pedagóg ica dent ro de la docenc ia, se ent iende por 
 
9 En el desarrollo de la Reforma Integral de la Educación Básica, se plantea este término, desde el 
punto de vista que permite suscitar en cada sociedad una toma de conciencia de la riqueza de los 
conocimientos y capacidades que es depositaria, para tener un mejor aprovechamiento. 
 
 34 
educac ión a un p roceso de enseñanza -aprend iza je que 
invo lucra a todos lo s su je tos sociales (padres, h i jos, 
maest ros,soc iedad) , ya que e l los mismos lo crean y lo 
rec ib en; es un p roceso que t i ene como resul tado la 
formación del ser . 
 
La educación, es e l e l emento p r imordial de l a formación 
del ser; ya que sin educación no hay formación y v iceversa, 
ya que ambos términos son e l e je medular que l a Pedagog ía 
posee para crear, desarro l la r un deseo de t rascendencia, de 
en trega y pasión en todo acto educat i vo den t ro y fuera de l a 
escuela, porque tanto l a Educación como la Pedagogía se 
encuentran en d iversos lugares y se resp i ran en todo 
momento, es así , como se establece el d iálogo donde 
Pedagogía-Educación equiva len a Formación . 
 
A manera de conc lus ión e l termino educac ión, eng loba t odos 
los at r ibutos que hacen ser a l su je to en f ormac ión, desde su 
saber hacer , su aprender y su v ida soc ia l que le pe rmi t en l l egar 
a su p len i t ud humana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
3 .2 Qué es educar 
 
Después de haber v is to que la Educac ión es e je medu la r de l 
se r humano en su f ormac ión t o t a l , ahora es t urno de enfa t i zar 
acerca de la impor t anc ia que t i ene educar , qu ienes in t e rv ienen 
en es te p roceso y como se puede l l eva r a cabo; t omando en 
cuenta e l con tex to de es ta nuev a generac ión de la i n f ormac ión . 
 
Toda labor educat iva t i ene un c ie r t o idea l a r t í s t i co; es dec i r , 
se toma en cuenta t odo aque l lo que se puede enseñar en sus 
f undamentos , po r t a l r azón hay que po tenc iar tanto a qu ienes 
aprenden como quienes enseñan ; educar es prepara rse para 
buscar l a sobrev ivenc ia en e l aqu í y ahora. 
 
Educar es buscar l a t r ansformac ión de un se r ; es que la 
“educac ión s imp lemente es un hecho humano, e jerc ido sobre 
se res humano” (V i l la lpando, 1992 , p .162) . De é s ta manera se va 
hac iendo la preparac ión de l su je to como un se r educab le, con e l 
cua l se log ra un pat r imon io y un p royecto de ex is t enc ia; se log ra 
observar cuando e l hombre que se educa y busca su rea l izac ión 
t o t a l , es un hombre que se d i f erenc ia de l que educa, es aquí 
donde surge la cuest ión sobre ¿qué hago aquí y ahora? ; la 
respuesta se v a dando cuando e l p roye c to de v ida de cada 
su jeto es té l is t o , es as í como se o r ig ina la impor t anc ia de 
educar . 
 
El se r humano se educa a lo l a rgo de su ex is t enc ia, 
emp leando la cu l t u ra 10 y educac ión, as í mismo se logra la 
pe r f ecc ión humana t en iendo p resen te su rea l idad y e l p rogr eso 
 
10 Es importante hacer mención que la educación es la transmisión de la cultura, por lo tanto, el 
hombre que educa transmite cultura a los demás; esto es una conciencia educadora; es decir, es la 
capacidad para formar y a su vez dirigir la formación de los demás. 
 36 
para sent i r se rea l i zado comp le tamente; “hab la r de l n iño como 
educador , hab lar de l ado lescente como educador , hab lar de l 
anc iano como educador , permea un concepto de l hombre que 
educa, es dec i r , e l educador ” (V i l l a lpando, 1992, p .182) . Por e l lo 
e l ser humano, emp ieza a educarse desde e l nac imien to has ta e l 
d í a que muere; es un don por as í l l amar lo , que s iempre es tá en 
un sent ido de progresar , anal i za r e in t erp retar su potenc ia l i dad 
de se r educab le e t odos los sen t idos. 
 
En conc lus ión, educar es la f acu l t ad humana de ent rega y 
responsab i l i dad, es dec i r , se p resen ta e l educando donde rec ibe 
una f ormac ión para t oda la v ida , s iendo proyect ivo d i spuesto 
hac ia e l f u t u ro, que se rá e l p rogreso para obtener una 
in t egrac ión un ive rsa l , sobre t odo s in o lv ida r e l “ deb er se r de 
educar ” (V i l l a lpando, 1992, p .187) . Esté deber v a encaminado en 
e l b ien común, en e l b ien soc ia l , en e l b ien h is t ó r ico, y sobre 
t odo en e l b ien humano que l lega a la p len i t ud de su f ormac ión. 
Por lo tanto se en t i ende que educar es crear un nuevo 
est i lo de vida buscando la t rascendencia en el o t ro , s in 
o lvidar que qu ien enseña aprende al enseñar y quien aprende 
enseña al ap render. 
Dent ro de l proceso de enseñanza -aprend iza je, en t odos los 
n iv e les educat ivos e l educador y e l educando, f orman una 
d ia léc t ica donde ambos buscan e l mismo f i n , e l cua l es la 
f o rmac ión, d i cha f ormac ión se mo ldea t omando en cuenta que 
educar es la pa r t e medu la r de la educac ión, la cua l i n i c ia desde 
la i n f anc ia; pa ra log rar que t odos los campos f ormat ivos se 
desar ro l len , es im por t ante que ex is t a una re t roa l imentac ión, 
pa ra as í l legar a l f i n educat ivo que es , educar po r med io de la 
t r ansmis ión d e cu l t ura dent ro de la soc iedad. 
 37 
3 .3 Educac ión Rural 
 
Así como, en la pob lac ión es tán dos t i pos d i f e ren tes de v ida 
(v ida urbana , v ida ru ra l ) ; den t ro de la educac ión v is t o en é s te 
contex to, t amb ién se cuenta con d i fe rentes fo rmas de br indar 
es te serv ic io , en e l cua l surgen gran v ar iedad de d i f e renc ias . 
 
Cuando se b r inda educac ión en un med io u rbano, surgen 
neces idades educat ivas que se adecuan a l contex to donde se 
l l ev a a cabo, por nombrar a lgunas ex is ten prob lemas fami l i a res 
más marcados que afec tan e l ap rendiza je de los a lumnos, o t ro 
puede ser e l g ran número de mat r í cu la que hay en los g rupos de 
los d i f e ren tes n ive les escolares , donde los doce n tes qu izá no 
p res tan la misma a tenc ión a t odos ; po r o t ro lado, hay mayor 
acceso a la i n f o rmac ión ya que se cuentan con me jo res 
ins ta lac iones . En f i n son muchas las v enta jas y desv enta jas que 
hay en un cen t ro educat ivo de una zona u rbana. 
 
Ahora, e l o t ro l ado de la moneda , es la Educac ión Rura l . 
Resu l t a impor t ante hacer menc ión que la v ida en e l med io ru ra l , 
es más t ranqu i la , hay menos se rv i c ios y pa ra cubr i r l a mayor ía 
de sus neces idades la pob lac ión t i ene que t ras ladarse a 
d i f erentes lugares , t i enen que t rabaja r y en a lgunos casos e l 
n iv e l educat ivo l l ega hasta n ive l secundar ia . 
 
En és te sen t ido, e l punto cent ra l , es la escuela ru ra l y 
t omando en cuenta un poco de su h is t or ia se d ice que , “ l a 
escuela rura l mex icana, es una c reac ión o r ig ina l . Se d i f erenc ia 
p rofundamente no só lo de los s i s t emas educat ivos , l a pobreza, 
e l med io host i l , a i s la miento , en t re o t ro” (Fuentes , 1986, p .23) . 
 38 
La educac ión ru ra l cobra mayor impor t anc ia en e l t er r i to r io 
mex iquense, con e l ob jet iv o de log rar l a i gualdad económica, 
soc ia l y cu l t ura l de t oda la pob lac ión mex icana , cons iderando 
que los p royectos d i r i g idos a l med io rura l deberán con tener 
aspectos re lac ionados con los in t ereses, ac t iv idades 
económicas, e tc . , p rop ias de l med io deb ido a la var iedad 
geográf ica y mu l t i cu l tu ra l de l t e r r i t or io es tata l . 
 
El uso de lasTecno log ías de In f o rmac ión y Comun icac ión , 
j uegan un pape l muy impor tan te en e l proceso de educac ión, 
muchas v eces en é s te med io es un poco l im i t ante, ya que no se 
cuentan con suf ic ientes med ios , sobre t odo en n ive l de 
p reesco lar , no se cuenta con e l suf i c ien te apoyo económico para 
res taura r l os cent ros e ducat ivos ; e l pape l de la educadora , es 
buscar l as es t rateg ias que le pe rmi t an e je rce r su labor . 
 
Ot ro atenuante en és te n ive l , l a mat r ícu la en la gran mayor ía 
es ba ja, se p resenta mucho ausent ismo, por l o t anto, e l 
r end imiento educat iv o no se log ra en un c ien por c iento, po r eso 
es impor t ante e l d i seño de nuev as metodo logías para la 
adqu is ic ión de conoc imientos en los a lumnos. 
 
La Educac ión Rura l , es un dob le t raba jo en ser educador , ya 
que , po r un lado los programas es tablec idos la mayor par t e de l 
t i empo se t i enen que adecuar a l med io donde se impar t e 
educac ión; y po r o t ro lado e l f ac to r humano juega un papel 
impor t an te para mantener una conv ivenc ia armón ica en t re 
educador y educando. Son g randes los re tos que se encuen t ran 
y mucho más las sat is f acc iones q ue se log ran en és te med io de 
educac ión rura l . 
 39 
3 .4 Esbozo general de educación p reescolar 
 
La educac ión p reesco lar , t iene e l r e t o de garant i za r e l 
desar ro l lo óp t imo e in t egra l de n iños y n iñas permi t i éndo les 
par t i c ipa r en exper ienc ias educat ivas , que les ayude n a 
f omenta r sus competenc ias ac t ivas , soc ia les y cogn i t ivas , a 
t r avés de s i t uac iones d idáct icas y ac t iv idades basadas en los 
conoc imien tos , hab i l i dades y capac idades adqu i r i das 
p rev iamente en su ento rno f ami l i a r y soc ia l . Recordando lo que 
Rousseau c i t a a l menc ionar que la p r imer educac ión es la que 
apor t a la madre, a l se r e l pr imer contac to con e l n iño desde 
an tes de nacer . 
 
A par t i r de hace dos o t r es años aprox imadamente, quedo 
es tab lec ido en una nueva refo rma de l ar t í cu lo te r cero 
const i t uc iona l , e l cua l es tab lece que la Educac ión Bás ica se rá 
ob l igato r ia desde p reesco lar hasta n ive l med io super io r y de 
acuerdo a es ta d ispos ic ión la D i recc ión Genera l de Educac ión 
Bás ica; d i c t amino que a par t i r de es te c ic lo esco lar 2014 -2015; 
se p romov ió que en t odos los Jard ines de N iños de l Estado de 
Méx ico la edad de ing reso a es te n ive l será de t res años; po r lo 
t anto e l Ja rdín se d iv ide en t res per iodos que abarcan: 
 3 -4 años pr imero 
 4 -5 años segundo 
 5 -6 años t ercero 
 
La t a rea p r inc ipa l de l Jardín de N iños y las e ducadoras, ta l y 
como lo es tab lece la Secreta r ía de Educac ión Púb l ica (SEP) , 
den t ro de l Programa de Educac ión Preesco la r (PEP) ; es generar 
en los n iños su d ispos ic ión y capac idades para aprender ; e l 
 40 
desar ro l lo de sus hab i l i dades super iores de l pensamien to 
para reso lver p rob lemas, desde d i f erentes á reas de 
conoc imien to. 
De acuerdo con lo an te r ior , las educadoras t i enen la l abor de 
darse a la ta rea de conocer a sus a lumnos, pa ra in i c ia r con la 
c reac ión de las p ropuestas d idáct icas or ientadas a p r iv i l eg iar 
sus aprendiza jes ; r esu l t a impor t ante hacer menc ión que en 
p reesco lar a d i f erenc ia de los ot ros n ive les educat ivos e l 
d i seños de las p ropuestas , son un poco más arduas por e l hecho 
de que se t i ene que imp lementar l a f antas ía, e l j uego y la l óg ica 
en una so l a idea , pa ra comun ica rse con los educandos. 
 
“La regulac ión de emoc iones d i f i ere de un n iño a ot ro , debido 
a d i f e rentes f ac tores como son e l t emperamento, l a re lac ión con 
o t ros , la cu l t u ra f ami l i a r , d i f ie ren en sus normas de expres ión y 
de mane jo aprop iado de las emoc iones ” (Curso de f ormac ión 
docente, 2004) . Es lo que se t raba ja a l momento de ing resar a l 
p reesco lar ; e l n iño se enf ren ta a un nuevo mundo donde su 
soc ia l i zac ión ya no es con la f ami l i a , i n i c ia a conv iv i r con 
nuev as f ormas de v ida t anto de la e ducadora como de sus 
compañeros. 
 
Las emoc iones pueden cont r ibu i r o i nh ib i r e l desar ro l l o de 
capac idades y competenc ias en los n iños; es por e l l o que en 
p reesco lar se recomienda que a l i ng reso a la escuela se 
cons ideren las hab i l i dades soc ia les que poseen los n iños y las 
n iñas; d i chas hab i l i dades son “ la acep tac ión, hacer amis tades, 
pa r t i c ipac ión y cooperac ión” (B ib l i o t eca de ac tua l i zac ión docente 
d ig i ta l , “ los pequeños van a la escue la” ) . Por med io de és tas , se 
f ac i l i t a que los n iños se t ras fo rmen en se res soc ia les . En es te 
 41 
sent ido los n iños de cuat ro y c inco años t ienden a vo lv erse más 
soc iab les ; dent ro de la escue la les permi t i r á tener una me jo r 
adqu is ic ión de nuev os saberes . 
 
Dent ro de Educac ión Preescola r , l a educadora juega un pape l 
impor t an te porque , se encarga de l lev ar y desar ro l l ar e l t raba jo 
den t ro de l Ja rdín, aunque no lo hace so la ya que es una t area 
comp le ja y por lo t anto busca aux i l i ar se de padres de fami l i a 
pa ra inv o lucra r los en e l amb ien te de aprend iza je que se requ ie re 
den t ro de la escue la . 
 
Por t a l mot iv o e l t r abajo en P reescola r , r equ iere de se r una 
labor donde “no hay que t ener le miedo a l ca r iño no ce r ra rse a la 
neces idad afec t iva de los se res” (F re i re , 2002, p . 77) , es 
impor t an te adent ra rse a l mundo de los n iños, ya que la 
educac ión en Preesco lar , r equ ie re v ia ja r a l mundo de los n iños, 
pa ra conocer cuá l es la me jo r f orma de rea l i za r e l t raba jo 
docente; ya que no ex is t e un recetar io que d i r i j a e l t raba jo , lo 
i dea l es que se t raba je de acuerdo a la d ive rs idad que ex is t e en 
los a lumnos y so bretodo no o lv idarse de l r i tmo de aprend iza je 
que poseen; t odo t raba jo rea l i zado en p reescola r t i ene que es tar 
sus tentado t anto de f o rma conoc ida como lo que la exper ienc ia 
apor t a a l t r aba jo. 
 
 
 
 
 
 
 
 42 
3 .5 P lan de estudios 2011 
 
En la Educac ión Bás ica de l pa í s , se requ ie ren se rv i c ios de un 
p rofesor para promov er los aprend iza jes cu r r i cu la res 11 en un 
g rupo esco lar , comúnmente a l i n i c io de l c ic lo esco lar se le 
p roporc ionan las metodo logías que va a d i señar , que fo rman 
par t e de l P lan de Estud ios , e l cua l es la base d e l p rograma 
educat ivo que v a a ut i l i za r . 
“E l p lan de Estud ios , es e l documento que es tab lece los 
p ropós i t os educat ivos , enfoques metodo lóg icos, c r i t er ios y 
o r ientac iones para la p laneac ión y ev aluac ión” (Curso de 
f o rmac ión cont inua 2009) , por ta l mot ivo es impor t ante re tomar 
lo que con t iene e l P lan de Estud ios de

Otros materiales