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Anatomía humana, Tomo 1 - Fernando Quiroz Gutiérrez-LIBROSVIRTUAL

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I N D I C E
INTRODUCCIÓN .................................................................... ...
PRÓLOGO DE LA PRIMERA EDICIÓN .
PRÓLOGO DE LA QUINTA E D I C I Ó N ................................................
A d v e r t e n c i a p r e l i m i n a r .................................................................
D e f i n i c i ó n y d i v i s i ó n ............ ...................
C o n f o r m a c i ó n g e n e r a l d e l c u e r p o h u m a n o ■
A P A R A T O T E G U M E N T A R I O 
C o n s t i t u c i ó n a n a t ó m i c a d e l a p i e l ............................
E p id e rm is .......................................................................................................
D e rm is ............................................ ..................................
A n e x o s de la p i e l ....................................................................................
P e l o s .........................................................................................................................
U ñ a s .........................................................................................................................
G lán dulas s e b á c e a s ................... .....................................................
G lá n d u la s sudor ípatas ......................................
C ircu lac ión e inervación de la piel
O S T E O L O G I A
O s t e o l o g í a e n g e n e r a l ...........................................................................
D e sarro l lo y crecim iento de los huesos ...................
C o n s t i tu c i ó n general del esqueleto ............................
C o l u m n a v e r t e b r a l .......................................................................................
Caracteres com un es a todas las v é r t e b r a s .....................................
Caracteres p r o p io s de las vértebras de cada reg ión ............
Caracteres p r o p io s de a lgun as v é r t e b r a s ........................................
Vértebras sacras y c o c c í g e a s ..................................................
C o lu m n a vertebral en g e n e r a l ..............................................................
C o lu m n a vertebral en c o n ju n to ........................................................
E S Q U E L E T O D E L T O R A X 
C o n s t i t u c i ó n d e l t ó r a x .................................................................
E stern ón ................................................................................................................
C o s t i l l a s ...................................................................................................................
Caracteres p r o p io s de a lgunas costil las ......................................
C art í lagos c o s t a l e s ..........................................................................................
T ó r a x en general .............
H U E S O S D E L A C A B E Z A
H u e s o s d e l c r á n e o ..........................................................................................
F ro n ta l ...................................................................................................................
E tm o id e s ................................................................................................
E sfen o id es .............................................................................................................
Parietales ................................................................................................................
O ccip ita l ................................................................................................................
T e m p o r a l ................................................................................................................
Pags.
ix
x i i i
x v
x v i
T.
3
6
6
7
9
9
10
1 1
1 1
13
16
17
21
2 4
25
2 6
28
31
3 4
3 8
4 0
4 0
4 2
4 4
4 6
4 6
5 0
5 0
5 4
5 9
65
68
72
493
494 IN D ICE
Cavidades y c o n d u cto s del te m p ora l . . . . . . 76
Cráneo en general ........................................................................................... 81
B óved a ............................................................................................. 81
Base 8 2
O rif ic io s de la base del cráneo y e lem entos que lo atraviesan ................... 8 8
HUESOS DE LA C A R A ................................................................................................................................................ 9 9
M a x i la r s u p e r i o r ........................................................... 1 0 0
H u e s o malar ..................................................... . 10 3
H u e s o s p r o p io s de la nariz o hu esos nasales .................................................. ................... . 1 0 4
U n g u i s o hu eso la gr im al ............... 1 0 5
H u esos pa la t inos ............................................... 1 0 6
C ornete in fer ior ................................................................................................................................................ 1 0 9
V ó m e r ......................................................................................................................................................................... 1 0 9
M a x i la r i n f e r i o r ..................................................... 1 ) 0
Cara en g e n e r a l ...................................................................................................................................................... 114
Cavidades de la cara ............... 1 1 6
Cavidad es orbitarias .......................................................................................................................... 1 1 6
Fosas n a s a l e s ...................................................................................................................................... 1 1 8
F osa pter igoid ea ....................................................................................... 1 2 0
F osa c igom ática .......................................................................................................................................... 1 2 0
F osa p t e r i g o m a x i l a r ................................................................................................................................ 1 2 0
H u eso hio ides ....................................................................................... 12 2
E S Q U E L E T O D E L M I E M B R O S U P E R I O R
ESQUELETO DEL HOMBRO........ .................................................................... 1 2 3
C l a v í c u l a ...................................................................................................................................................................... 12 3
O m ó p la to ....................................................... . . . . 12 6
E s q u e l e t o d e l b r a z o .......................................................................................................................................... 13 2
H ú m e r o ..................................................... 1 3 2
E s q u e l e t o d e l a n t e b r a z o ............................................................................................................................. 1 3 6
C u b i to ......................................................................................................................................................................... 1 3 7
R a d io ....................................................................................................... 1 4 0
E s q u e l e t o d e l a m a n o ........ .................................................................................................................................. 1 4 4
Carpo ............................................................................................................................................................................1 4 4
M a c i z o del carpo ......................................... . . . 14 8
M etacarpo .......................................................................................................... 1 5 0
F a l a n g e s ........................................................................................................................................................................ 1 5 2
E S Q U E L E T O D E L M I E M B R O I N F E R I O R
E s q u e l e t o d e l m i e m b r o in f e r i o r .............................................................................................................. 15 3
H u eso i líaco o coxa l .............................................................. 15 3
P e lv is en g e n e r a l ................................................................................................................................................... 161
E s q u e l e t o d e l m u s l o .......................................................................................................................................... 1 7 0
Fém u r ..................................................... 1 7 0
R ó tu la ......................................................................................................................................................................... 1 7 6
E s q u e l e t o d e l a p i e r n a ..... .................................................................................................................................. 1 7 7
T i b i a ..................... 1 7 8
Peroné ......................................................................................................................................................................... 1 8 2
E s q u e l e t o d e l p i e ................................................................................................................................................... 1 9 0
T a r s o ............................... 1 9 0
A strágalo ..................... 1 9 0
Calcáneo ...................................................................................................................................................................... 191
C ubo ides ........................................ 19 5
Escafo ides ................................................................................................................................ 1 9 6
H uesos cune iform es ..................................................... 1 9 7
M etatarso ........................................................................................... 2 0 0
Caracteres co m u n es a los metatars ianos ........................................................... 2 0 0
IN D IC E 495
Caracteres particulares de los metatarsianos .................................................................................. 2 0 0
D e d o s del p ie . . . ................................................................................................................................... 2 0 1
H u esos sesam oideos .............................................................................................. ................................................... 2 0 2
Epoca de aparic ión de los p u n t o s de os if icac ión de los hu esos de la cabeza . . . . 2 0 4
E p o c a de aparic ión d e lo s p u n t o s de os i f icac ión de lo s hu es o s de la caía . . . . 2 0 4
Epoca de aparic ión de los p u n to s de os i f icac ión de las vértebras, las cost i l las y
el escernón ......................................................................................................................................... 2 0 5
E p o c a de aparic ión de los p u n to s de os i f icac ión de los hu esos del m iem b ro super ior 2 0 6
E p o c a de aparic ión de lo s p u n t o s de os i f icac ión de los huesos del m ie m b ro in fer ior 2 0 7
A R T I C U L A C I O N E S
P r e p a r a c i ó n .............................................. 2 0 8
A r t r o l o g í a .................................................. 2 0 8
A R T I C U L A C I O N E S D E L A C O L U M N A V E R T E B R A L 
A r t i c u l a c i o n e s d e l a s v é r t e b r a s e n t r e s í .............................................................................. 2 1 2
C o lu m n a vertebral en c o n j u n t o 2 1 6
A rticu lac iones propias de a lgunas v é r t e b r a s ..................................................................................... 2 2 3
A rticu lac ión de la co lu m n a vertebral co n la c a b e z a ................................................................ . 2 2 6
A rticu lac ión occ ip itoat lo idea 2 2 6
U n i ó n o cc ip í toaxo íd ea ....................................................................................................................................... 2 2 7
A R T I C U L A C I O N E S D E L A C A B E Z A 
A r t i c u l a c i o n e s d e l a c a b e z a .................................................................................................................... 2 3 0
A rticulac iones de los hu esos del cráneo entre sí .................................................................. 2 3 0
A rticulac iones de los huesos de la cara entre sí y co n el cráneo . . . . ............. 2 3 0
A rticu lac ión te m p o ro m a x i la r ..................................................... 2 3 0
A R T I C U L A C I O N E S D E L T O R A X
L a s a r t i c u l a c i o n e s d e l t ó r a x ................................................................................................................ 2 3 5
A rticulac iones de las cost il las con la co lu m n a vertebral ........................................................ 2 3 5
A rticulac iones de las cost i l las con los cart í lagos costales ....................................................... 2 3 7
A rticulac iones de los cart ílagos costales c on el esternón ............................... . . . . 2 3 7
Articulac iones de los cartílagos costales entre sí 2 3 8
Articulac iones de las piezas del esternón entre sí .................................................................. 2 3 8
A R T I C U L A C I O N E S D E L M I E M B R O S U P E R I O R
L a s a r t i c u l a c i o n e s d e l m i e m b r o s u p e r i o r ................................................................................. 2 4 0
A rt ic u la c ió n escapulotorácica ....................................................................................................................... 2 4 0
Articulac iones del h o m b r o ............................................................................................................................. 2 4 2
A rticu lac ión es tern ocos tod av ic u lar 2 4 2
A rt icu lac ión acrom ioc lav icu lar ............................................ 2 4 4
L ig a m e n to s coracoclaviculares .................................................................................................................... 2 4 5
L ig a m en to s p r o p io s del o m ó p la t o ....................................................................................................... 2 4 6
A rt icu lac ión escapulohum eral ................................................................................................ 2 4 6
A rticulac iones del c o d o ................................................................................................................................... 2 5 1
A rticu lac iones r a d i o c u b i t a l e s .......................................................................................................................... 2 5 5
A rt ic u lac ión radíocubita l superior ........................................................................................... 2 5 5
A rt icu lac ión radíocubita l i n f e r i o r .................................................................................................2 5 6
L ig a m e n to interóseo ............................................................................................................................. 2 5 7
A rt ic u lac ión de la m u ñeca 2 5 9
A rticu lac iones de la m a n o .......................................................................................................................... 2 6 2
Articu lac iones carpianas ....................................................................................................................... 2 6 2
496 IN D ICE
A rticulac iones c a r p o m e t a c a r p i a n a s ................................................................................................. 2 6 5
A rticu lac iones i n t e r m e t a c a r p i a n a s ............................................ 2 6 7
A rticulac iones m etacarpofalángicas ......................................... 2 6 8
A rticu lac iones interfa lángicas ................................................. . 2 6 9
A R T I C U L A C I O N E S D E L M I E M B R O I N F E R I O R
LAS ARTICULACIONES DEL MIEMBRO I N F E R I O R ................................................................................. 2 7 1
A rticulac iones de la pe lv is ................... . .................................................................................. 2 7 1
A rt ic u la c ió n sacroilíaca ....................................................................................................................... 2 7 1
S ín f is i s de l pu b is . . . 2 7 3
L ig a m e n to s sacrociáticos ........................................................................... . . . . 2 7 5
M em brana o b t u r a t r i z ............................................................................................................................. 2 7 6
A rt icu lac ión co x o fe m o r a l .............................................................................. . . . . 2 7 7
A rticu lac ión de la rodil la ................................................................................. 2 8 3
Articulac iones tib ioperoneas ..................... 2 9 2
Articu lac ión t ib ioperonea s u p e r i o r ................................................................. . . . 2 9 2
A rticu lac ión t ib ioperonea in fer ior .................................... 2 9 2
M em brana interósea ...................................................................................................................... 2 9 3
Articu lac ión de la pierna con el p ie o tib io tarsiana . . . . 2 9 3
Articulac iones del pie . . . . . . . 2 9 6
A rticu lac ión astragalocalcánea ................... 2 9 7
A rt ic u lac ión m ediotars íana o de C h o p a r t .............................................................................. 2 9 8
A rticulac iones de lo s h u esos de la segu nda fila del tarso entre sí ............. 3 0 0
A rticu lac ión tarsometatarsiana o de I . i s f r a n c ......................... 3 0 1
Articulac iones ¡n te tm etatarsianas ................ 3 0 3
A rticulac iones m e t a t a r s o f a l á n g i c a s ..................................................................... 3 0 6
A rticu lac iones in terfa lángicas del pie . . . . . . . . . . . . . . 3 0 6
S A R C O L .O G I A
PREPARACIÓN DE LOS CADÁVFRES Y PIEZAS ANATÓMICAS . . . . 3 0 7
M I O L O G I A
MÚSCULOS EN GENERAL ............................................... 3 1 0
Circulac ión e inervación de los m ú sc u los 3 1 2
A n e x o s de los m ú s c u l o s . . . 3 1 2
M U S C U L O S D E L A C A B E Z A
MÚSCULOS MASTIC ADORES . . . 3 1 4
T e m p o r a l 3 1 5
Masetero ............................................................................................................................................................... 3 1 5
Pter igo id eo interno ............................ 3 1 6
P ter igo id eo ex tern o ..................................................... 3 1 7
A p o n eu r o s is de lo s m ú scu lo s masticadores . . . . 3 1 7
MÚSCULOS CUTÁNEOS DE LÁ CABEZA ....................................................................................................... 3 1 9
M ú s cu lo s cutáneos del cráneo .................................................................................................................... 3 1 9
M ú s c u lo occ ip i to fro n ta l ....................................................................................................................... 3 2 0
M ú s cu lo s cutáneos de la cara ........................................................... 32 1
M ú s cu lo s de los párpad os ..................................................... 3 2 1
O rbicular de lo s párpad os ..................................................................... 3 2 1
Supercil iar .......................................................................................... 3 2 2
M ú s cu lo s de la n a r i z ........................................................... 3 2 3
Piram id a l ..................................................................................................................................................... 3 23
T ra n sv e rso de la nariz ............................... ........................................................................... 3 23
M ir t i fo r m e ................ 3 2 4
D i la ta d o r de las aberturas nasales .............................................................................................. 3 2 4
IN D IC E 497
M ú s cu lo s de los labios ................................................................. .................. 3 2 4
O rbicular de lo s labios . . . ........................................................... 3 24
Buccinador ................................................................................................................ 3 2 5
E lev a d o r c o m ú n del ala de la nar iz y del la b io superior . . 3 2 6
Elevad or p r o p io del labio superior ............................ 3 2 6
C a n in o .................................................................................... 3 2 8
C ig o m á t ic o m e n o r ............................... 3 2 8
C ig o m á t ico m a y o r ............... , 3 2 9
R is o r io de S an tor in i ......................... ...................... 3 2 9
Triangular , de los la bios ........................................................ 3 2 9
Cuadrado de la barba.................................................................. ................... 3 3 0
Borla de la barba . . ................... ............................ . . . 3 3 0
M U S C U L O S D E L C U E L L O
R F GI ÓN LATFRAI . D1I r i T L l . O ............... ..................................
C u tán eo del cuello . . .
E sternoc le ido in asto ideo ............................ ........................................................
Escalenos . . .
R ecto lateral de la c a b e / a .....................................
MÚS CULOS DF 1 A RFGIÓN HIOIDEA
M ú s cu lo s suprah io id eos ...................... ................
D igástr ico . . . .
E s t i lo b io id eo . . ............ ............................................
M i lo b io id c o . . .
G en io b io id e o . . . . . . . ................ ................
M ú s cu lo s in frah io ideos...................................................... ............................
E sternoc le idob io idco . . . . .
O m o h io id c o ................... ...................................
E stcrnot iro idco ..................................... ...................
T ír o h io id e o ............................ .............
MÚS CULOS DF I.A RFC.IÚN PR EVE RT EBR AL . . .
R ecto anterior m a v o r de la cabeza . . .
Recto anterior m en or de la cabeza .............
L a rg o del c u e l l o . . .
A p o n e u r o s i s del cuello ...............................................
A p o n c u ro s iscervical superficia l ................................... ................
A p o n e u ro s is cervical media . . . . . .
A p o n e u ro s is cervical p r o f u n d a ................
V a in a s viscerales y vasculares del cue l lo .............
3 3 1 
3 3 1 
3 3 1
3 3 3
3 3 4
3 3 4
3 3 5 
3 3 5 
3 3 7
3 3 7
3 3 8
3 3 8
3 3 9 
3 3 9
3 3 9
3 4 0 
3 4 0
3 4 0
3 4 1 
3 4 1
3 4 1
3 4 2
3 4 3
3 4 4
3 4 5
M U S C U L O S P O S T E R I O R E S D E L T R O N C O Y D E L C U E L L O
M ú s c u l o s s u p e r f i c i a l e s d f . l a s r e g i o n e s c e r v i c a l , d o r s a l y l u m b a r . . . . 3 4 6
T r a p e c i o ............................ 3 4 6
D o r s a l a n c h o . . . . . . . 3 4 7
R o m b o i d e s 3 4 9
A n g u l a r del o m ó p l a t o ...................................................................................................................................... 3 4 9
S e r r a t o m e n o r p o s t e r i o r y s u p e r i o r 3 4 9
S e r r a t o m e n o r p o s t e r i o r e i n f e r i o r . . . . . . . . . . . 3 5 1
A p o n e u r o s i s c e r v i e o do r s o l u m b ar e s . . . . 3 5 1
M ú s c u l o s d f i .a n u c a p r o p i a m e n t e d i c h o s ............................... 3 5 2
E s p l e n i o .................................................................................................... 3 5 2
C o m p l e x o m a y o r 3 5 2
C o m p l e x o m e n o r . . . . . . 3 5 4
T r a n s v e r s o del cuel lo 3 5 5
R e c t o m e n o r p o s t e r i o r de la c a b e z a .................................................................................. 3 5 5
R e c t o m a y o r p o s t e r i o r de la cabe za .... ,............................................... 3 5 5
O b l i c u o m a y o r p o s t e r i o r de la c a b e z a ............................................... 3 5 6
A n a to m ía l lu m .m .i, T .— 3 2 .
•108 IN D IC E
O b l ic u o m en or pos ter ior de la c a b e z a ............................... 1 5 6
A p o n c u ro s is de lo s m ú sc u lo s de la n u c a ................... 1 5 6
MÚSCULOS DE LOS CANALES VERTEBRALES ......................... 1 5 7
Sacro lum bar o il iocosta l ................................................................................................. 1 5 7
D o r s a l la rgo 1 5 8
T ra n sv erso e s p i n o s o ........................................................................... 3 5 8
E p i e s p i n o s o ............................... 3 5 8
M ú s c u lo s esp inales cons iderad os en c o n ju n to . 3 5 9
Intcrcspinosos ......................................................................................................................................................... 3 5 9
Intertransvcrsos ................................................................. 3 5
M ú s c u lo s coccígeos . . 3 6 0
M U S C U L O S D E L T O R A X
R e g i ó n a n t e r o l a t e r a l d e l t ó r a x . 3 6 1
Pectoral m a y o r . . 3 6 1
Pectoral m en o r ...................................................................... . . . . 16 1
Su b c lav io . . . 3 6 4
Serrato m a y o r ........................................................................................ 3 6 5
A p o n cu ro s is de la región antcrolateral del tórax . . 3 6 5
MÚSCULOS DE I.A REGIÓN C O S T A L ............................ 3 6 6
Intercostal ex tern o o superficia l 3 6 6
Intercosta l m edio . ........................................... . . . . 3 6 6
Intercostal i n t e r n o ................ . . . . 3 6 7
M ú s cu lo s supra e infracosta lcs ............. 3 6 7
A p o n c u r o s i s y espacios intercostales 3 6 7
T r i a n g u la r del esternón 3 6 9
M U S C U L O S D E L A B D O M E N
REGIÓN ANTEROLATERAL DEL ABDOMEN . . 3 7 0
R ecto m a y o r del abd om en . . . 3 7 0
P iram id a l del a b d o m e n . . . 3 7 1
O b l ic u o m a y o r del a b d o m en . . . . . . 3 7 2
O b l icu o m e n o r del a b d o m en ......................... 3 7 4
T r a n sv e r so del a b d om en 3 7 6
A p o n c u r o s i s del a b d o m en .................................................................................................................................. 3 7 7
A p o n c u r o s i s abd om ina les poster iores . . . 3 7 8
A p o n c u ro s is ab d om in a le s anteriores . . . . 3 7 9
Form ac ion es dependientes de las apon cu ros is a b d o m i n a l e s .............................................. 3 7 9
MÚSCULOS DE I.A REGIÓN POSTERIOR DEL ABDOMEN 3 8 3
C uadrado l u m b a r ........................................................ 3 8 3
P soas i l iac o 3 8 4
Psoas m e n o r ........................................................................... 3 8 7
A p o n c u r o s is )uml>o/luca 3 8 7
D ia fr a g m a . . . 3 8 7
M U S C U L O S D E L M I E M B R O S U P E R I O R
MÚSCULOS DEL HOMBRO ....................................................................................................................................... 3 9 3
D e l to id e s ...................... 3 9 3
Su p raesp in oso 3 9 3
I nfraesp inoso . 3 9 5
R e d o n d o m en or ............................................................................................................................................. 3 9 5
R e d o n d o m a y o r 3 9 5
Subcscapular . . . . 3 9 6
MÚSCULOS DEL B R A Z O .......................................................................................................................... 3 9 8
R e g ió n anter ior del b ra zo • 3 9 8
C oracobraquia l ....................................................................................................................................... 1 9 8
IN D ICE 499
B ícep s braquia l ......................................................................................................................................... 3 9 8
B raq uia l a n t e r i o r ................................................................. 4 0 0
R e g ió n poster ior deí b r a zo .......................................................................................................................... 4 0 0
T r íc e p s braquia l .................................................................................................... 4 0 0
MÚSCULOS DEL A N T E B R A Z O ............................ 4 0 2
R eg ió n externa del antebrazo 4 0 2
S u p in a d o r la rgo . . . . . . . 4 0 3
P r im er radial ex tern o 4 0 3
S e g u n d o radial ex tern o 4 0 4
S u p in a d o r c o r t o ............................... . . . 4 0 5
R e g ió n poster ior del a n t e b r a z o ......................... 4 0 5
Extenso.r com ún, de los dedos 4 0 5
E x te n s o r p r o p io del m eñ iq u e 4 0 6
C u b i ta l p o s t e r i o r ............................................................... 4 0 7
A n c ó n e o ............................ 4 0 7
A b d u c t o r la rgo del p u lg a r . . . . . . 4 0 8
E x t e n s o t corto del p u lg a r . . 4 0 8
E x te n s o r largo del p u lg a r . . . . 4 0 8
E x te n s o r p r o p io del í n d i c e ............................................ 4 0 9
R eg ió n anterior de l antebrazo . . . . . . . 4 0 9
P ro n a d o r r e d o n d o ...................... 4 0 9
Palm ar m a y o r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 1 0
P a lm a r m en o r ................... 4 1 1
C ubita l anterior ................ 4 1 1
F le x o r c o m ú n superfic ia l de los dedos 4 1 1
F le x o r c o m ú n p r o f u n d o de ¡os d e d o s ................................... 4 1 3
F l e x o r la rgo del p u lg a r . . . . . . . . . 4 1 4
P r o n a d o r cuadrado ............. 4 1 4
MÚSCULOS DE LA MANO........................ 4 1 5
M ú s cu lo s de la em inencia tenar . 4 1 5
A b d u cto r corto del pu lgar .................................................................. 4 1 5
F le x o rcorto del p u lg a r ............................................................... 4 1 5
O p o n en te del p u lgar ............................................... 4 1 6
A d u c t o r del p u l g a r . . 4 1 7
M ú s c u lo s de la em inencia h i p o t e n a r ............................ 4 1 8
P a lm ar c u t á n e o ..................................................................................... . . . 4 1 8
A d u c to r del m e ñ iq u e . . . . 4 1 8
F le x o r corto del m eñiq ue ..................................................................................... 4 1 9
O p o n en te del m eñiq ue ......................... 4 2 0
M ú s c u lo s de la reg ión p a lm ar media 4 2 1
Lum bricales de la m a n o . . . 4 2 1
Interóseos de la m a n o ........................................................................................... 4 2 2
Interóseos palm ares ..................................................... 4 2 2
Interóseos dorsales ................... . . . 4 2 2
A p o n eu ro s is del m iem b ro superior .................................................. . . . . 4 2 3
A p o n e u r o s i s del h o m b r o . . . 4 2 3
A p o n e u r o s i s del b r a z o .................................................................................. 4 2 4
A p o n e u r o s i s de l anteb razo 4 2 5
A p o n e u r o s i s de la m a n o . . . . 4 2 6
A p o n e u r o s i s pa lm ar ...................................... 4 2 6
A p o n e u r o s i s dorsal de la m a n o .................................................................................................. 4 2 7
Canales y serosas de los tend ones f lexores de la m a n o ......................................... 4 2 8
V a in a s s inov ia les tend inosas del p u ñ o de la m a n o y de los dedos . . . . 4 2 8
V a in a s s inov ia les palm ares ................................................................................. . . . 4 2 9
V a in a s s inov ia les d o r s a l e s ........................................................................ . . . . 4 3 2
E sp acios celulares de la m a n o 4 3 3
M o v im ie n t o s de los dedos . . . . . . 4 3 6
M ú s cu lo s m otores de los dedos . . . 4 3 8
500 IN D IC E
M U S C U L O S D E L M I E M B R O I N F E R I O R
MÚSCULOS DE LA P E L V I S .................................................................................... 4 3 9
G lú te o m a y o r .......................................... - ................... 4 39
G lú te o m ed ia n o .......................................................................... • 4 4 0
GJ_ú_tco__rnenor_. ............. 4 4 2
Piram id a l de la p e l v i s .............................................................. ................... 4 4 Y
G em elo s de la pe lv is ..................................................... 4 4 3
O b tu r ad or i n t e r n o ...................................... 4 4 4
O b tu r a d o r e x tern o ..................................... 4 4 5
C uadrado crural ............ 4 4 6
MÚSCULOS DEL M U S L O ........................................................................................................... 4 4 6
R e g ió n a n t e r o e x t e r n a ........................................................................... 4 4 6
T e n s o r de la fascia lata . . . 4 4 6
Sartor io o costurero . . . . 4 4 7
Cuadríceps crural . 4 4 8
R e g ió n posterointerna .................................... . . . . . . . . 4 5 0
R ecto i n t e r n o ...................... 4 5 0
P e c t ín eo ............................... ■ ■ ■ 4 5 0
Aductores del m u s lo ............................... 4 5 0
B icep s c r u r a l ..................................................................... 4 5 1
S em i i en d in o s o ........................................................................... 4 5 2
S e m im em b ra n o so ............................................ 4 5 3
MÚSCULOS DE LA PIERNA ........................................................ . . . 4 5 4
R e g ió n anterior ............................................ . 4 5 4
T i b i a l anter ior ............................................................... 4 5 4
E x te n s o r c o m ú n de lo s dedos . . . 4 5 5
E x te n s o r p r o p io del d edo grueso . 4 55
P e ron eo anter ior ............................ 4 5 6
R e g ió n externa .................................................. 4 5 6
P eron eo lateral la rgo .......... .................... 4 5 6
P e r o n e o lateral corto .......... .......................................... 4 5 7
R e g ió n p o s t e r i o r ........................................................................... 4 5 7
G em elo s de la pierna .......................................... 4 5 7
So leo . . . . ......................................... 4 5 9
P la n ta r d e l g a d o ............................................... 4 6 0
P o p l í t e o ........................................................ 4 6 1
F l e x o r la rgo c o m ú n de lo s d e d o s ............................................... 46 1
F l e x o r la rgo del dedo grueso ........................................................ 4 6 2
T i b ia l pos ter ior 4 6 3
MÚSCULOS DEL P I E ...................................................................................................................................................... 4 6 3
M ú s cu lo s del dorso del p i e .................................................................................... 4 6 3
M ú s c u lo p e d io .......................................................................................................... 4 6 3
R e g ió n p la n ta r in te rn a ................................................................................................................. 4 6 4
A d u c to r del dedo g r u e s o ........................................................ 4 6 4
F le x o r corto del dedo grueso . . . 4 6 5
A b d u c t o r deí d edo g r u e s o ................... 4 6 5
R e g ió n plantar e x t e r n a ....................................................................................................................... 4 6 6
A b d u c t o r del d edo p eq u eñ o . . . 4 6 6
F lex o r cor to del q u in to d e d o ....................................................................................................... 4 6 7
. O p o n e n te de l q u in t o d edo ...................... 4 6 7
MÚSCULOS DE LA REGIÓN PLANTAR M E D I A ................................................................................. 4 6 7
F le x o r corto p lan tar ................................................................................................................................ 4 6 7
A ccesorio del f l e x o r la rgo o m ú sc u lo cuadrado carnoso de S y lv iu s ................ 4 6 8
L um brtca les del p ie ................................................................................................................................... 4 6 8
Interóseos del p ie ....................................................................................................... 4 6 9
APONEUROSIS DEL MIEMBRO INFERIOR .................................................................. 4 6 9
A p o n e u r o s i s de la na lga ................................................................................................................ 4 6 9
A p o n e u r o s i s del m u s l o ..................................................................... ............................... 4 7 0
IN D ICE 501
A p o n e u r o s i s de la pierna ............................................................................................................................. 4 7 2
A p o n e u r o s i s del pie ......................................................................................................................................4 7 3
A p o n e u r o s i s p lan tar superficia l .......................................................................................................... 4 7 3
A p o n e u r o s i s p lan tar p r o fu n d a ........................................................... 4 7 4
A p o n e u r o s i s dorsal . . . 4 7 4
C o n d u c t o s o s teo f ibrosos , vainas fibrosas y s inov ia les de los m ú sc u lo s de la pierna
en el cuello del pie ........................................... . . . . 4 7 5
RESUMEN DE MIOI-OGÍA ......................................................................................................................................... 4 7 8
M ú s c u lo s de la c a b e z a ......................... 4 7 8
M ú s cu lo s m asticadores . . . . . . . . . . 4 7 9
M ú s c u lo s del cuello ...................... . . . . . . 4 7 9
M ú s c u lo s h io íd e o s ................... 4 7 9
M ú s cu lo s prevertebrales . . . . 4 8 0
M ú s c u lo s superfic ia les de las regiones cervical, dorsal y lu m bar 4 8 0
M ú s c u lo s de la nuca prop iam en te dichos ..................... 4 8 0
M ú s cu lo s de lo s canales vertebrales ............................... . . . 4 8 1
M ú s c u lo s del tór ax .............................................................................. 4 8 1
M ú s c u lo s de la región c o s t a l ..................................................... 4 8 2
M ú s c u lo s del a b d om en ........................................................................... 4 8 2
M ú s cu lo s de la reg ión pos ter ior del a b d o m e n .................... 4 8 2
M ú s cu lo s del m iem b ro superior ( M ú s c u lo del h o m b r o ) 4 8 3
M ú s c u lo s del brazo (R e g ió n a n te r io r ) ............................... 4 8 3
M ú s cu lo s del anteb razo (R e g ió n e x te r n a ) ..................................... . . . 4 8 4
R e g ió n poster ior del a n t e b r a z o . 4 8 4
R e g ió n anterior del anteb razo ................................................................................................................ 4 8 4
M ú s cu lo s de la m a n o (E m in e n c ia te n a r ) ................................................................................ 4 8 5
M ú s cu lo s de la m a n o ( E m in e n c ia h ip o te n a r ) . . . 4 8 5
M ú s cu lo s de la región p a lm ar m edia ........................ 4 8 5
M ú s c u lo s del m ie m b ro in fer ior (M ú s c u lo de la p e lv is ) . . . . 4 8 6
M ú scu lo s del m u s lo (R e g ió n a n te r o e x te r n a ) ................... . . . . 4 8 6
M ú scu lo s del m u s lo (R e g ió n p o s te r o in te r n a ) . . . 4 8 7
M ú s c u lo s de la pierna ( R e g ió n a n te r io r j . . . . 4 8 7
M ú scu lo s de la pierna (R e g ió n e x te r n a ) ......... ................ 4 8 7
M ú s c u lo de la pierna ( R e g ió n p o s te r io r ) ............................ 4 8 8
M ú s c u lo s del p ie (D o r sa le s d e l p ie ) 4 8 8
M ú s c u lo s del pie ( R e g ió n p la n ta r in te r n a ) 4 8 8
M ú s c u lo s del p ie (R e g ió n p la n ta r e x te r n a ) . . . 4 8 9
M ú s c u lo s del p íe (R e g ió n p la n ta r m e d ia ) . . . 4 8 9
In d i c e ........................................................................................................................................................................ 4 9 1
CAP. 1
DEFINICION Y DIVISION
Anatomía, palabra derivada del griego avarofir) = disecar o más bien de re/mo = 
cortar y ava = entre, es la ciencia que estudia la conformación y la estructura de los seres 
organizados. Siendo éstos vegetales y animales, el estudio de los prim eros corresponde a 
la Botánica, y de los segundos a la Zoología, de los cuales sólo estudiaremos la Anatomía 
Humana, aunque relacionándola de vez en cuando con la de otros animales e invadien­
do así una de las ramas de la A natom ía: la A na to m ía Co m para da .
La A na to m ía N orm al co m p ren d e :
La A nato m ía S iste m á tic a , que estudia los elementos del cuerpo humano, describiendo 
su situación, su forma, sus relaciones, la constitución y estruc tu ra de ellos, su vasculariza­
ción e inervación. Y como complemento de este estudio anatómico deben hacerse referencias 
Fisiológicas, Embriológicas y de Anatom ía Comparada.
La A na to m ía R eg io n al T opográfica estudia las regiones en que se divide el cuerpo 
humano, apreciando sobre todo las relaciones de los órganos que contiene cada región; este 
estudio se completa con alusiones fisiológicas, médicas y quirúrgicas, dando origen así a una 
subdivisión que es la A na to m ía A plicada a la M edicina y a la C irugía: A na to m ía C lí­
n ic a .
La A n a to m ía C omparada e s tu d ia la s ca ra c ter ística s y tra n sfo rm a c io n es su ces iv a s que 
su fren lo s a n im a les en s u m o r fo lo g ía y en la c o n st itu c ió n d e su s órgan os.
La A nato m ía F ilosófica es la que lleva al conocimiento de los hechos relativos a 
leyes generales de organización.
La A na to m ía M icroscópica, E st r u c tu r a l o H istología , que estudia la estructura de 
los tejidos y su m anera de agruparse para constituir órganos.
La A na to m ía del D esarrollo , que comprende: 1) La Embriología, que a su vez abar­
ca: a) la embriogénesis que estudia la formación del embrión, y b) la organogénesis que 
estudia el desarrollo de los órganos embrionarios y sus modificaciones (in ú te ro ) ; y 2) La 
Anatomía de las edades que estudia los órganos y sus modificaciones desde el nacimiento 
hasta la vejez, im portante para el pedíatra, el profesor de Educación Física, el gería- 
tra, etc.
La A na to m ía F isiológica estudia el órgano en relación con su funcionamiento.
La A na to m ía P atológica e s tu d ia la s m o d ifica c io n es q ue su fr e n lo s órgan os bajo la 
acción de la s en ferm ed ad es.
La A na to m ía A no rm al o T eratológica q u e e s tu d ia : a) la s a n o m a lía s que p u ed en ser 
regresivas o d e regresión y progresivas o de perfección, y b) la Teratogenia o e stu d io de 
la s m o n stru osid ad es que com p ren d e en su e stu d io to d a s las m o d ifica c io n es an a tó m ica s que 
se ap artan d e l t ip o norm al.
La A na to m ía A rtística o de la s F orm as q u e estu d ia , con ten d en c ia a la p er fecc ió n , 
las form as ex ter io res d e l cu erp o hu m ano.
Desde los estudios de B ic h a t se aceptó que el organismo está constituido por la agru­
pación de células. Cuando éstas se agrupan en tre sí y son de la misma naturaleza, consti­
tuyen los tejidos, por ejem plo: el tejido epitelial, el tejido conjuntivo, etc.
Los tejidos de igual estructura diseminados en el organismo constituyen en él un sis­
tema, por ejemplo: el sistema muscular, el sistema nervioso, el sistema óseo, etc.
A n a to m ía H u m a n a , I .— 1. 1
2 TRATADO D E ANATOM IA IIUM AXA
Cuando varios tejidos se agrupan para constituir una entidad morfológica y funcio­
nal, constituyen un órgano, por ejemplo: el hígado, el es tómago, el esófago, etc*.
Los órganos que contribuyen a un mismo fin funcional form an un apara to , por 
ejemplo: e-1 apara to digest ivo (formado por la boca, lengua, dientes, faringe, esófago, es­
tómago, etc.); el aparato ci rculatorio (corazón, arterías, venas, etc.). Desde el punto de 
vista funcional, pueden considerarse tres grandes aparatos en el cuerpo hum ano: apar a­
to de ¡a v i d a d i relación, aparato de la n u t r i c i ó n y apara to de la generación.
E n el prim ero se comprende el apara to de la locomoción (huesos, articulaciones, 
músculos, inervación) y el aparato sensorial que incluye los órganos de los sentidos; lo ­
dos ellos tienen p o r fin ponerse en contacto con el mundo exterior y poder reaccionar 
frente a él por medio de movimientos voluntarios.
E l segundo esel apara to de la nu tr i c ión , que comprende el apara to d igest ivo, donde se 
elaboran los principios nutritivos que serán repartidos por todo el cuerpo merced al a p a ­
rato ci rculatorio: el aparato respirator io, cuya función es la oxigenación de la sangre, y los 
“ em untorios” u órganos encargados de a rro ja r al exterior del cuerpo las substancias de 
excreción. Los enmntorios son : la piel, oí intestino grueso y el aparato urinario .
P or último, el apara to de la generación comprende los órganos genitales masculinos 
y femeninos, cuya finalidad es la procreación de nuevos individuos,
CAP. 2
CONFORMACION GENERAL
m ^ rrT C E ^pu ^rm ^K W T
Para estudiar el cuerpo humano lo consideraremos de pie, de fren te a nosotros, con 
los miembros superiores pendientes próximos al tronco y con la palm a de la mano vuelta 
hacia delante: con los miembros inferiores juntos, los dedos gordos de los pies paralelos 
y dirigidos hacia delante. E n esas condiciones se m ostrarán a nuestra consideración los 
siguientes planos que lim itan partes correspondientes del cuerpo, a saber:
l 9 Un plano anteroposterior y medio, p l a n o sagital , que divide al cuerpo en dos 
mitades aparentem ente iguales, y nos perm itirá decir de algunos elementos que están en 
la línea media, como el dorso de la nariz, el ombligo, etc., y de otros que están cerca de la 
. línea media o del plano sagital, como los globos oculares, la alas de la nariz, etc.
29 Dos I'l a n o s l a te r a l es , uno derecho y otro izquierdo, paralelos al plano sagital.
3? Un p l a n o su per io r , horizontal y tangente a la parte más alta de la cabeza.
4* Un pl a n o in fe r io r , también horizontal, sobre el que descansan las p lantas de los pies.
59 Tin pl a n o an terio r t r a n sv e r sa l , tangente a la pared an terior del tronco.
69 Un pl a n o posterior tr a n sv e r sa l , tangente a la pared posterior del tronco.
Con estos planos, podemos orientarnos y apreciar la disposición que un órgano adop­
ta en el cuerpo humano. Así, diremos que la columna vertebral está situada e n la parte 
media y posterior del tronco; que el esternón está en la p arte media an terio r y superior 
del tronco, oblicuamente dirigido de arriba hacia abajo y de atrás adelante, o bien de aba­
jo hacia arriba y de adelante hacia atrás. L a descripción de las partes, refiriéndose a su 
dirección, debe p a r tir siempre de una extrem idad y term inar en la opuesta. La clavíeu-. 
la, por ejemplo, está dirigida transversalm ente de adentro afuera y de adelante atrás, p a r­
tiendo de su extrem idad in terna que es más anterior que la externa. E l corazón tiene su 
eje mayor dirigido de derecha a izquierda, de arriba abajo y de a trás adelante; tiene fo r­
ma piramidal y su eje presenta la extrem idad apical que se aproxim a más al plano ante­
rior que la extrem idad basal.
Es indispensable que el alumno tenga siempre presente, al estudiar cualquier parte 
del organismo, que está frente a fren te del cuerpo humano; y no olvidar p ara su orienta­
ción los siete planos descritos y las reglas que debe seguir al enum erar las partes de un ór­
gano para señalar su situación y dirección.
Encontraremos al estudiar la Anatom ía Normal que muchos elementos orgánicos se 
desvían más o menos del tipo normal, constituyendo las anomalías. Cuando éstas son de 
tal naturaleza que llegan a p ertu rb ar la organización, debido a u n desarrollo excesivo, 
dan lugar a las monstruosidades.
Conocidas las reglas fundam entales para el estudio de la A natom ía Descriptiva, se­
guiremos en nuestra exposición el orden más práctico, con el fin de que el estudiante 
aproveche sus conocimientos en las disecciones que desarrollará paralelam ente al estudio 
teórico de esta materia. P ara ello, se iniciará el curso con ed estudio de la piel y sus ane­
xos, que forman el aparato tegumentario; pues es 3o prim ero que el estudiante debe cortar 
para descubrir los órganos que va a estudiar. Después seguiremos con el estudio de los sis­
temas óseo, articular, muscular, circulatorio, etc., recubiertos todos por el aparato tegu­
mentario. Aunque el sistema óseo es el más profundo será estudiado antes que los otros 
teniendo en cuenta que es el sostén de todas las partes blandas, ya porque éstas se inser­
ten en él o porque se alberguen en sus cavidades.
3
CAP. 3
APARATO TEGUMENTARIO
E n rigor, el A parato Tegum entario comprende u n tegumento externo o piel y un te ­
gumento interno o mucosa; ambos se continúan insensiblemente al nivel de los orificios 
naturales del cuerpo (boca, ano, orificio de la vagina).
E n este capítulo sólo nos ocuparemos de la piel y sus anexos. E l estudio del tegum en­
to interno se em prenderá al estudiar cada uno de los órganos que lo contienen.
La piel está constituida por una m em brana que reviste todo el cuerpo, conteniendo 
en su espesor terminaciones nerviosas encargadas de recoger las impresiones del tacto, del 
dolor y de la tem peratura. Protege a los órganos subyacentes de los excitantes exteriores, 
siendo una verdadera defensa a la que ayudan ciertos anexos que p resen ta : pelos y uñas. 
Contribuyen también a la excreción po r medio de sus glándulas sudoríparas y sebáceas, 
constituyendo un poderoso auxiliar del riñón.
L a piel tiene una extensión m ayor que la de la superficie del cuerpo que cubre; aun­
que se amolda perfectam ente a todos los salientes y entrantes del organismo, presenta en 
varias partes pliegues en número variable que, al extenderse, originan una superficie 
mayor que la del cuerpo. S a p p e y ha calculado la superficie de la piel de un individuo de 
talla media en 15 000 centímetros cuadrados.
E l e s p e s o r de la piel varía en e l mismo individuo. E s más delgada e n algunos luga­
res, como los párpados, y m uy gruesa en otros, como en la p lan ta de los pies y en la palma 
de las manos. Generalmente su espesor oscila entre medio m ilím etro y dos milímetros.
Su r e s is t e n c ia es considerable, pues S a p p e y ha calculado que tiras de piel de 10 a 
12 mm de ancho llegan a resistir pesos de 10 a 12 kilogramos, y ha concluido que esta 
resistencia se debe principalm ente a la presencia de las fibras elásticas y conjuntivas que 
en tran en su constitución.
Su c o l o r a c ió n varía en el mismo individuo con la edad y las regiones del cuerpo, y 
entre varios individuos con las razas. Poco después del nacimiento, la piel es más clara 
y a medida que crece el individuo toma un color más obscuro. E n nuestro país varía del 
blanco rosado al moreno broncíneo.
E n algunas regiones del cuerpo la piel es más obscura, como en los órganos genitales 
de ambos sexos y en la aréola del pezón, siendo más clara en la cara an terio r del tronco y 
en la superficie de flexión de los miembros.
L a raza es la que más influye sobre la coloración del tegumento externo y con a rre ­
glo a ésta han establecido los antropólogos cuatro tipos fundam entales de razas (blanca, 
amarilla, cobriza y n eg ra ), aunque se cuentan más de 30 matices diferentes.
E l color de la piel se debe a dos factores: l 9, al pigm ento de la sangre (hemoglobina) 
que circula en los capilares de la dermis percibiéndose por transparencia a través de las 
capas delgadas de la epidermis; y 29, a las granulaciones de m ateria colorante negra (me- 
lanina) que se encuentran en las capas profundas de la epidermis.
E n la piel se distingue, p a ra su descripción, una cara superficial y o tra profunda. 
E n la prim era nos encontramos eminencias, surcos y orificios.
Las e m i n e n c i a s son, o bien permanentes, form adas po r las papilas de la dermis y vi­
sibles sobre todo en la palm a de las manos y en la p lan ta de los pies, dispuestas en h i­
leras rectilíneas o curvilíneas; o bien temporales, que se form an bajo la influencia del frío 
o por la acción de las emociones, y son resultado de la proyección hacia fuera de los fo­
lículos pilosos(piel de gallina).
4
APARATO TEGUM ENTARIO D
Los surcos o pliegues son de varias clases. Los interpapilares separan unas de otras 
las papilas indicadas. Los pliegues musculares se presentan en los lugares de la piel don­
de se insertan fibras musculares, como en la frente, en el mentón, etc. Los pliegues ar­
ticulares o de locomoción, situados en la proxim idad de las articulaciones, son constantes, 
como los que se observan en el pliegue del codo o en la palm a de la mano. Los pliegues 
senües están constituidos por las arrugas propias de la vejez, resultantes de la desapari­
ción de la grasa subcutánea y de pérdida de la elasticidad de la piel.
La piel presenta múltiples orificios de dimensiones variables que dan paso a lo s pe­
los y a los conductos de excreción de las glándulas sebáceas y sudoríparas.
Hay en la piel regiones donde las eminencias form an crestas que d ibu jan líneas más 
o menos curvas y en cuyo vértice se abren los orificios de las glándulas sudoríparas. E s­
tas líneas se observan sobre todo en la palm a de la mano, en la p lan ta del pie y aun en él 
escroto y en los labios mayores. No son continuas, sino que presentan bifurcaciones y anas­
tomosis, formando islotes o anillos, y su dibujo v aría según los individuos. L a constancia 
de estas formaciones, especialmente en las yemas de los dedos, se usa en Criminología co­
mo medio eficaz de identificación individual.
La cara pr o fu n d a o adherente de la piel presenta depresiones más o menos p rofun­
das que alojan pelotones adiposos. E s ta cara está unida por tejido conjuntivo a los órga­
nos subyacentes. A este tejido se le da el nombre de tejido celular subcutáneo o de pan í­
culo celuloadiposo, y en él encontramos bolsas serosas y algunas formaciones musculares.
E l tejido celular subcutáneo ostenta fascículos conjuntivos ligados estrechamente has­
ta form ar una membrana que se adhiere a la cara profunda de la dermis, m ientras más 
abajo el tejido se condensa p a ra form ar o tra m embrana más profunda que se adhiere a 
la cara superficial de las aponeurosis. E n tre ambas existen tabiques que circunscriben 
aréolas llenas de tejido adiposo, formando el conjunto lo que en A natom ía Topográfica 
se llama fascia superficialis. Las adherencias de esta capa a la cara pro funda de la piel 
y la existencia de tejido conjuntivo laxo entre esta fascia y gran p arte de las aponeuro­
sis nos explican Qa movilidad más o menos am plia de la piel en algunas regiones del cuer­
po. Esta movilidad se halla aum entada por la existencia de bolsas serosas, excavadas en 
el tejido celular subcutáneo, que perm iten el deslizamiento de la piel sobre los órganos 
subyacentes, especialmente sobre las eminencias óseas (codo, rodilla).
Estas bolsas serosas se encuentran en los lugares donde la piel cubre salientes óseos 
y son más grandes cuanto más frecuentes y extensos son los roces a que se encuentra so­
metida aquélla. Las bolsas tienen paredes rugosas, form adas de tejido conjuntivo y fibras 
elásticas, y según las presiones que deben su frir, adquieren u n espesor y resistencia va­
riables. Sus cavidades se encuentran atravesadas por tractus conjuntivos que form an ló­
culos aislados o comunicantes entre sí.
Se han dividido las bolsas serosas en tres clases:
1’ Bolsas serosas normales, que se encuentran en todos los individuos, cualquiera que 
sea su sexo.
2* Bolsas serosas accidentales, que aparecen en los lugares donde la piel es compri­
mida por algún cuerpo extraño o anormal.
3’ Bolsas serosas profesionales, cuya situación y extensión varían según el oficio de 
la persona que las adquiere por la índole misma de su trabajo . E ste últim o grupo tiene 
gran im portancia en M edicina Legal, en patología, y puede contar en tre las enferm eda­
des profesionales.
Las bolsas serosas subcutáneas que más frecuentem ente se encuentran en el orga­
nismo, se hallan situadas de la siguiente m anera:
E n la sínfisis mentoniana.
E n el ángulo del m axilar inferior.
Delante del cartílago tiroides.
Sobre la apófisis espinosa de la 7* vértebra cervical.
E n la cara posterior del sacro y el cóccix.
Sobre el acromio.
6 TRATADO DE ANATOMIA HUMANA
Sobre la espina del omóplato.
Al nivel del epicóndilo y la epitróclea.
E n la cara posterior del olécrano.
E n las apófisis estiloides del cubito y del radio.
E n la cara dorsal de las articulaciones del metacarpo con las falanges y de las fa ­
langes entre sí.
E n la espina ilíaca anterosuperior.
E n la tuberosidad isquiática.
E n Ja cara externa del gran trocánter.
E n las caras laterales de los cóndilos del fémur.
E n la m itad inferior y en los ángulos superoextem os de la rótula.
E n las tuberosidades de la tibia.
E n las caras superficiales de los maléolos.
E n la cara posterior del calcáneo.
E n la cabeza del peroné.
E n la extrem idad posterior del l 9 y 59 m etatarsos y en la cara dorsal de las a rticu ­
laciones de los dedos de los pies.
Las bolsas serosas accidentales se originan en formaciones patológicas o anormales, 
como son: hernias, tumores, o bien, en el " p ie bo t” o en el muñón de los amputados, etc.
Las bolsas serosas profesionales se presentan en los lugares en donde la presión de 
la piel sobre los planos profundos es m ayor; en nuestro medio, es frecuente encontrarlas en 
la frente de algunos cargadores que emplean esa región p ara apoyar el meeapal; en estos 
mismos trabajadores pueden presentarse tam bién en la espina del omóplato y sobre la cla­
vícula.
E n los zapateros se encuentran frecuentemente en la cara an terior del muslo.
E n la gente del campo y entre los albañiles es frecuente que se desarrollen en la pal­
ma de la mano y en el cuello del pie, etc., etc.
Además de las formaciones anteriores, existen en la piel los músculos cutáneos, que 
se insertan en la dermis, siendo unos de fib ra estriada y otros de fib ra lisa. E n tre los p ri­
meros están los músculos cutáneos de la cabeza, que se insertan a través de la dermis en 
las capas profundas de la epidermis. E n tre los segundos o de fibra lisa se han descrito 
cuatro músculos: el dartos, que se estudia en las capas de las bolsas; el dartos pcncano 
que se estudia con las envolturas del pene; el músculo subareolar, que está situado alrede­
dor del pezón y que se estudia con la glándula m am aria, y el músculo perineál superfi­
cial (dartos), constituido por fibras musculares tan escasas, que a veces son difíciles de 
apreciar. Además de estos músculos, citaremos los pequeños músculos erectores del pelo 
que van de la dermis al folículo piloso.
CONSTITUCION ANATOM ICA DE LA PIEL
La piel se compone de dos capas: una superficial, protectora, epidermis o cutícula, 
y o tra subyacente a ésta, germinativa, dermis o corion; ambas están estrechamente unidas, 
pero se pueden separar por medio de la maceración.
E P I D E R M I S
La epidermis es una lámina epitelial de espesor que varía entre 0.5 y 0.10 mm y de 
coloración variable según las razas.
Se observan en su cara superficial eminencias, surcos, pliegues y orificios que han si­
do enumerados al describir la cara superficial de la piel. Su cara profunda se adhiere y 
amolda a los entrantes y salientes de la dermis y envía prolongaciones más o menos pro­
fundas a través de ésta, lo que dificulta su preparación cuando por medio de la maccra- 
ción se tra ta de aislar una de otra. De la superficie a la profundidad la i pidermis 
presenta: l 9, una capa córnea; 29, una capa de células transparentes; 39, una capa gra­
nulosa; 49, la capa de M a l pig h i, y 5", una capa basal.
APARATO TEGUM ENTARIO 7
D E R M I S
La dermis, también llam ada eorion. es una lámina fibrosa cuyo espesor varía de 0.3 
a 2.5 mm.
La superficie externa de la dermis es irregular, ya que en ella se aprecian papilas y 
crestas dérmicas. (Fig. 1.) La superficie profunda es igualm ente irregular, pues lanza 
prolongaciones que se incrustan en las capas superficiales del tejido subcutáneo.C a p a córnea
C a p a g r a n u lo sa y 
s tr a tu m !u c idur.t.
C u e r p o d e M a lp ig h i
P a p ila s de la d e rm is 
C o r p ú s c u lo s d e M e issn e r
T e j id o c o n ju n t iv o
G lá n d u la su d o r íp a r a
T e j i d o a d ip o s
Fig . i . Corte perpendicular de la p ie l ; cara plantar de u n dedo del p ie .
E n la cara superficial de la dermis existen pequeñas elevaciones cónicas o cilindri­
cas que varían de 35 a 225 m ieras de a ltu ra ; son las papilas dérmicas. De éstas, unas se 
hallan aisladas, papilas simples, y tienen un solo vértice, m ientras otras, que se denomi­
nan papilas compuestas, teniendo una sola base, pueden presentar dos o más vértices. 
Pueden también agruparse en series lineales formando las crestas dérmicas, que hemos 
descrito ya a propósito de los surcos y crestas de la piel.
Hay papilas que contienen vasos sanguíneos y se encuentran uniform em ente espar­
cidas por toda la piel, en tanto que otras llevan corpúsculos nerviosos y se hallan sola­
mente en la palm a de la mano y en la planta del pie (fig. 2), son los llamados corpúsculos 
de Meissner y están en relación con el sentido del tacto superficial. E n la misma dermis 
se encuentran diseminados en todo el cuerpo otros corpúsculos o terminaciones nerviosas 
libres en relación con otras formas de sensibilidad, como los de Kraussc (frío), los de- 
Ruffini y Golgi Mazzoni (calor), los discos de Merkel (tacto su p erfic ia l); las term inado-
8 TRATADO DE ANATOMIA HUMANA
nes nerviosa* libres también son receptores del tacto, y otras, amielínicas, del dolor-, es­
tas últimas pueden atravesar la dermis y term inar en la epidermis.
La dermis está constituida por fibras elásticas y conjuntivas, por tejido graso y por 
fibras musculares lisas despendientes del aparato erector del pelo.
Fig. 3 . F o l í c u lo d e l p e lo y sus a n ex o s .
APARATO TEGUM ENTARIO 9
A N E X O S D E L A P I E L
Los anexos de la piel pueden ser de origen epidérmico y dérmico. E n tre los p r i­
meros tenemos los pelos y las uñas, y entre los segundos están las glándulas sebáceas, 
las glándulas sudoríparas y las glándulas mamarias. Estas últimas, por su alta d iferen­
ciación y la relación íntima que guardan con el aparato genital, son estudiadas por la 
mayoría de los autores al mismo tiempo que este aparato.
Dermis
P E L O S
Son formaciones filiformes, flexibles y córneas que recubren la superficie de la piel, 
con excepción de la cara palm ar de las manos y las p lantas de los pies; hay, sin embargo, 
otras regiones del cuerpo, como el
prepucio del glande y del clítoris, las ¡ - ^ . . T a l l o d e l p e lo
caras interdigitales, el pezón y los pe­
queños labios y cara in terna de los la­
bios mayores, que no presentan pelos
E n el pelo se distinguen dos p a i­
tes, una que sale de la epidermis, ta ­
llo o pelo propiam ente dicho, y otra 
oculta en el espesor de la piel, llam a­
da raíz. E l tallo se adelgaza a medi­
da que se aproxima a la punta, en 
tanto que la raíz se ensancha form an­
do el bulbo del pelo; éste, a su vez, 
queda contenido en una cavidad en 
forma de saco, folículo piloso, de cu­
yo orificio superficial emerge el tallo.
La base del pelo cubre y se adapta 
a un saliente de orgien dérmico o pa­
pila del pelo. (F ig. 3.)
Los pelos adoptan una inclina­
ción muy variable según las regiones; 
pero en cada región se dirigen en un 
mismo sentido formando corrientes de 
pelos. Cuando su disposición afecta 
la forma de espiral, pudiendo ser los 
pelos divergentes o convergentes, se­
gún que su extrem idad libre diverja 
o converja hacia el centro de la es­
piral, constituyen los vórtices o re­
molinos.
Los pelos son de grosor variable, siendo los de la barba los más gruesos y los pelos 
que constituyen el vello de la cara in terna del muslo los más delgados; son más gruesos 
en el hombre que en la m ujer. La forma del tallo varía igualmente, pudiendo ser recta, 
ondulada o tortuosa, según los individuos, y en el mismo individuo, según la región del 
cuerpo que se considere.
Los pelos tienen diverso color, pudiendo ser negros, obscuros, amarillos, castaños, ru ­
bios y los llamados rojos; entre estos colores existe g ran variedad de matices, y por lo 
común su tin te está en relación con el color del iris. Puede suceder tam bién que carez­
can casi completamente de pigmento, constituyendo el pelo albino. Cuando fisiológica­
mente se agota la producción de pigmento, se origina la canicie.
La estructura del pelo varía en el folículo y en el tallo. E l tallo está constituido por 
un eje central o médula, formado por células poliédricas dispuestas en una o más filas,
M ú s c u lo s e r e c to r ^
G lá n d u la s sebáceas
R a í z d e l p e lo
C o r fe de g lá n d u la 
s u d o r íp a r a
B u lb o p i lo s o 
P a p ila d e l p e lo
Fia. 4. C o r te d e l a p ie l q u e m u e s tr a u n f o l í c u l o
PILOSO, SUS ANEXOS E INCLINACIÓN.
10 TRATADO D E ANATOM IA HUMANA
que contienen escasa cantidad de gránulos de pigmento. (F ig. 4.) Envolviendo a la mé­
dula, se halla la capa cortical, integrada por células epidérmicas fusiformes, orientadas 
en el sentido de la longitud del pelo y poseedoras de un citoplasma más o menos rico 
en granulaciones pigmentarias*1 La cara cortical, a su vez, está recubierta por la cu tícu ­
la, constituida por láminas córneas simulando un endotelio pavimentoso y que no pueden 
ser consideradas como células por carecer de núcleo.
La raíz del pelo está form ada por los mismos elementos. La substancia m edular se 
prolonga y envuelve a la papila dérmica. La substancia cortical rodea al bulbo, sus cé­
lulas se vuelven más grandes, con núcleos esferoidales; la cutícula parece prolongarse 
también por el exterior de la capa cortical, sus células tienen entonces u n citoplasma 
claro y se nota la presencia de núcleo en ellas.
E n conjunto el folículo piloso es una simple depresión de la piel, en cuyo fondo se 
encuentra el órgano productor del pelo o papila.
E n cada folículo desembocan uno o más conductos excretores de glándulas sebáceas, 
mientras por su eara externa recibe la inserción de los músculos erectores del pelo. Debe
Fig. 5. CARA DORSAL DE l a u ñ a d e l c a n sa - E n la Prim era s* d is t in g u e n : 1’ , la raíz o p or-
y finam ente afilado (fig. 5 ); 2?, el cuerpo de la uña, que continúa a la raíz, term i­
nando en el surco que separa a la uña del pulpejo; presenta una cara superficial con* 
vexa, circunscrita en su extrem idad rad icu lar por una línea curva de concavidad supe* 
rior llamada lúnu la y una cara profunda adherida a la dermis subyacente y, como ésta, 
provista de entrantes y salientes en form a de surcos y crestas (fig. 6 ); 3’, la ex trem i­
dad libre, de color blanco grisáceo, crece constantemente y cuando alcanza cierta longi­
tud se encorva hacia la yema de los dedos.
E l órgano productor de la u ñ a es la parte de la dermis en contacto con la uña y com­
prende la porción subungueal, la supraungueal y la ranura ungueal. La porción subun- 
gueal posee una zona anterior, correspondiente a la porción rosada de la uña o lecho de 
la uña, y una zona posterior que corresponde a la lúnula y a la raíz, y recibe el nombre 
de m atriz de la uña. L a dermis subungueal presenta crestas longitudinales, llam adas cres­
tas de H e n l e , poco m arcadas en la parte posterior y m uy salientes en la anterior.
La dermis supraungueal recubre a la raíz y a los bordes laterales de la uña. Muy 
m arcada y profunda al nivel de la raíz, va disminuyendo en profundidad y extensión a 
medida que se aproxim a a la yema del dedo.
La ran u ra ungueal está form ada por la unión de la dermis subungueal con la sup ra­
ungueal. La raíz y los bordes laterales de la uña se incrustan en ese surco, que es muy
profundo al nivel de la raíz y casi superficial en la extrem idad libre.
hacerse no tar aquí que la parte inferior del folículo está íntim am enteadherida a la raíz
del pelo, en tanto que su parte superior se halla
libre, dejando un espacio por donde pasa la grasa 
excretada por las glándulas anexas.
Son formaciones córneas, epidérmicas, duras y 
elásticas que recubren la cara dorsal de la tercera 
■ L ú n u la falange de los dedos de las manos y de los pies.
Tienen form a ovalada o elíptica, con su eje mayor
'R e p lie g u e su p ra - paralelo al de la falange; son convexas transver-
u n g u e a l salmente y más o menos blancas y transparentes. E l
color rosa que ostentan se debe a su misma tran sp a­
rencia, pues la m atriz de la uña se halla m uy vas- 
cularizada.
Se estudiarán separadam ente la uña propiam en­
te dicha y la form ación dérm ica sobre la cual des-
PULGAR. ción de uña incrustada en el repliegue dérmico; es 
blanda, flexible y circundada po r un borde delgado
APARATO TEGUM ENTARIO 11
La uña propiam ente dicha está constituida por células planas, de citoplasma hialino 
y córneo. Dichas células son tanto más aplanadas, cuanto más superficiales. E l lecho de 
la uña se halla formado por una capa dérmica de células germinativas, observándose, co­
mo en la piel, células básales y células espinosas. E sta capa germ inativa está más desarro­
llada al nivel de la raíz de la uña, donde constituye la llam ada m atriz ungueal.
La ran u ra ungueal no posee papilas dérmicas; el repliegue epidérmico que la lim ita 
-t4ene-una--e-ai>ar-c-órnear-más-4ensar-en-e3-borde-lib-EeT-y -X írig ina-así-un-rep liegua-m uy:-4elga--. 
do que se prolonga hasta el borde oculto de la uña, constituyendo el eponíqueo.
G L A N D U L A S S E B A C E A S
Las glándulas sebáceas pertenecen al grupo de las glándulas acinosas o ramificadas, 
son en menor número que las sudoríparas y segregan una substancia oleosa llam ada sebo 
cutáneo. Unas son anexas al 
folículo piloso y otras son in ­
dependientes, abriéndose di­
rectamente sobre la superfi­
cie de la piel. E stas últim as 
se hallan distribuidas por los 
párpados y los órganos geni­
tales externos (prepucio en 
ambos sexos y pequeños la ­
bios de la m ujer), donde pro­
ducen un olor completamen­
te especial.
Las glándulas sebáceas 
están compuestas de cuerpo 
glandular y conducto excre­
tor.
E l cuerpo, más o menos 
piriforme, es anfractuoso y 
está situado en el espesor de 
la dermis; sus paredes se con­
tinúan con las del conducto 
excretor, el cual se va estre­
chando y adoptando una fo r­
ma cilindrica a . medida que 
se aproxima a su desemboca­
dura, en la epidermis. Hueso de la tercera fa,ange
Dicho cuerpo glandular F i g . 6. C o r t e l o n g i t u d i n a l d e u n a t e r c e r a f a l a n g e . 
posee una membrana basal
sobre la cual descansa u n epitelio constituido por una capa de células cúbicas; más aden­
tro, existe una capa de células poliédricas rellenas de gotas de grasa y mayores cuanto 
más cerca están del conducto excretor, a la vez que más im pregnadas de substancia sebácea.
E l conducto excretor está revestido de células aplanadas que se continúan con la ca­
pa germinativa de la epidermis.
G L A N D U L A S S U D O R I P A R A S
Las glándulas sudoríparas son tubulares simples. Su cuerpo glandular, enrollado en 
forma de ovillo, constituye el glom érulo. (F ig . 7.) Este se encuentra situado en la parte 
más profunda de la dermis, m ientras que su conducto excretor atraviesa la piel, desem­
bocando en la superficie, merced a un poro sudoríparo. Su número es considerable, 
siendo más numerosas en la palm a de la mano y en la p lan ta de los pies. S a p p e y ha 
calculado que existen en el cuerpo humano 2 000 000 de glándulas sudoríparas.
E p id e r m is de la 
y e m a d e l d edo
D e r m is
s u b u n g u e a l
C u e r p o u n g u e a l — ~=
D e r m is r e fle ja ­
da en la ca­
n a la d u r a u n ­
guea l
D e r m is del 
d o rso d e l d edo
E p id e r m is del 
d o r so d e l d ed o
D e r m is del 
p u lp e jo 
d e l d edo
T e j id o celu la r 
d e l p u lp e jo
T e n d ó n del 
f le x o r 
p r o fu n d o
12 TRATADO D E ANATOM IA HUMANA
Estas glándulas son m uy raras en los párpados; fa ltan totalm ente en los labios me­
nores y parte inferior de los labios mayores, en la cara in terna del prepucio y en el 
glande; parece que no. existen en la piel de las cejas y en la piel del carrillo y de la 
frente donde se insertan músculos.
E l glomérulo se halla generalmente situado en el tejido conjuntivo y puede ser bas­
tante grande, como sucede en la axila, donde su diám etro alcanza de 1 hasta 3 milíme-
P o r o s u d o r íp a r o
“ E p id e r m is
C o n d u c to e x c r e to r , 
p o r c ió n f le x u o s a
D e r m is
C o n d u c to e xc re to r , 
p o r c ió n recta
T e j i d o celu la r
G lo m é r u lo s u d o r íp a r o
FlG. 7 . GLÁNDULAS SUDORÍPARAS.
tros. H ay glomérulos más pequeños, situados en diversos lugares de la piel, que miden 
desde una décima de milímetro hasta 1 milímetro.
E l conducto excretor es continuación del conducto glom erular; siguiendo una d i­
rección más o menos rectilínea, atraviesa la dermis y la epidermis y term ina a favor de 
un conducto infundibuliform e. A l llegar a la dermis, se hace generalmente flexuoso, 
abriéndose en las depresiones in terpapilares; en la palm a de la mano y la p lan ta de los 
pies emerge del vértice de las crestas.
Existen algunas glándulas sudoríparas que, por su conformación especial, así como 
por la naturaleza de su secreción, deben mencionarse aparte de las o tras: son las glán­
dulas axilares, las glándulas ceruminosas y las glándulas de Moll. Las prim eras son de 
tamaño considerable, pues su glomérulo alcanza hasta cuatro milímetros y su tubo excre­
to r mide de 1 a 2 décimas de milímetro de diámetro. Las segundas segregan una subs-
APARATO TEGUM ENTARIO 13
taneia llamada cerumen y están situadas en la piel del conducto auditivo externo, des­
embocando sus canales excretores en los folículos pilosos de la misma; esta relación pue­
de perderse más tarde, abriéndose entonces dichos canales directam ente en la piel. Su 
tubo excretor es rectilíneo, corto, ya que atraviesa u n a delgada capa de piel. E l cerumen 
-es una m ateria am arillenta, am arga y untuosa que pierde su b landura al contacto del 
aire, tomando el aspecto de cera solidificada.
 It o -4H iíiTOr'fa^ i ^ n d tt lag- ^ e-M ei3fc"están -̂ t«ada^ n:-él- espeseP""do-4e9--párpades--y-su-
canal excretor desemboca en los espacios que quedan entre cada dos pestañas; no son 
propiamente glomerulares sino tubulares y parecen más bien glándulas sudoríparas em­
brionarias aunque por su estructura son semejantes a las adultas.
Fio. 8 . A r t e r i a s y l i n f á t ic o s d e l a p i e l .
CIRCULACION E INERVACION DE L A PIEL
La circulación sanguínea es distinta en las regiones diversas del organismo, lo que 
explica las variaciones de color y aun la predisposición que p ara ciertos padecimientos 
presentan algunas regiones de la piel.
Sin embargo, las disposiciones de las arterias cutáneas es más o menos uniforme. A n­
tes de llegar a la dermis, forman una red hipodérmica de donde parten ramos que pe­
netran en la dermis, dividiéndose en arborizaciones cónicas, cuyas bases corresponden a 
las de las papilas. Cada arborización se anastomosa con las redes papilares adyacentes y 
produce en plena dermis ramitos colaterales para las glándulas sudoríparas y sebáceas, 
así como para los folículos pilosos.
14 TRATADO D E ANATOM IA HUMANA
A l nivel de cada papila entra una a rte ria y sale una vena. Ambas son a veces rectilí­
neas, pero más frecuentemente se entrelazan en forma de ocho, m ediante u n capilar, que
en el vértice de la papila adopta la form a de asa. (F ig . 8.)
Existen tam bién con frecuencia redes hipodérmicas in ­
dependientes de las intradérm icas. Se form a entonces una 
doble red, verificándose el enlace subdérmico m ediante grue­
sos troncos que aseguran una circulación rápida; ta l sucede 
en la

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