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Cultura de los Cuidados • 69
1er. Semestre 2009 • Año XIII - N.° 25
NATURAL RESOURCES: AN ALTERNATI-
VE USED AS A COMPLEMENTARY THE-
RAPY BY PEOPLE WHO LIVE WITH
VIRUS/IMMUNE-DEFICIENCY ACQUIRED
SYNDROME. TAMPICO TAMAULIPAS.
MÉXICO
SUMMARY
Aims: Were centred in understanding and explai-
ning the meaning of natural resources for those
people living with AIDS, from the perspective of
anthropology of care, at the same time to determi-
ne which are those resources and their effective-
ness from the users' perspective and to know how
they apprehend those natural resources, who
recommend them, as well as their influence in per-
severing with traditional medicine. Also to request
opinions about such natural resources among their
own traditional medical doctors. 
Methodology: A qualitative descriptive study was
performed by means of action investigation type
based on an ethnographic method. The sample was
constituted by 1263 individuals living with the
virus or AIDS, registered cases within the
Jurisdicción Sanitaria II in Tampico (Mexico)
(CONASIDA -2002), from whom 180 form a self-
aid group fully coordinated with the Frente
Nacional de Personas Afectadas de Virus de SIDA.
(FRENPAVIH-2004). 14 individuals were selected
as key informants in a convenient sample. Doctors
opinions were considered due to their paramount
knowledge with respect to the matter, their selec-
tion done at random but for their premise of being
directly involved in AIDS patients.
Results: 39 different types of vegetables (medical
plants, fruits and greens). No specifically taken
into consideration for the treatment were some
mineral or animal resources. The AIDS people
declare having used some green resources, as from
their personal point of view they have experienced
an improvement in their health, they feel better .
They buy them locally (natural resources shops,
herbal shops or are cultivated in their own gar-
dens). They have been recommended by people of
their own environment, their social group, their
family or got them from the self-aid group where
they belong to. 
Doctors participant in the study express that
natural resources as an alternative or complement
to traditional medical treatment to AIDS are not
scientific but they confess not to be familiarized
with those medical plants o alternative medicine. 
Conclusions: According to testimonials the con-
clusion is that there is evidence that within these
type of groups their common habits and health
beliefs are present in their lives thus the use of
natural resources in AIDS patients go parallel to
the traditional medical treatments and together
with their own values and way of life, social envi-
ronment where they belong to what allows them to
have their personal cosmos-vision idea. 
RECURSOS NATURALES: UNA ALTERNATIVA UTILIZADA
COMO COMPLEMENTO TERAPÉUTICO POR LAS 
PERSONAS QUE VIVEN CON EL VIRUS / SÍNDROME 
DE INMUNODEFICIENCIA ADQUIRIDA (PVV). 
TAMPICO TAMAULIPAS. MÉXICO
Mª. del Socorro Piñones Martínez, José Siles González, Isabel Lagarriga Attias
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1er. Semestre 2009 • Año XIII - N.° 25
Leininger and his model of trans-cultural nur-
sing suggests different cultures are to be conside-
red with their own convictions of health and ill-
ness, what would allow a specific traditional sani-
tary care as well, because patterns and life styles
have an important influence in people's decisions.
He also takes into account Emicos' point of view,
the essence of human being and he suggests as well
that combining them with traditional professional
knowledge would help to adopt actions and take
decisions coherent with cosmos-vision. 
Key-words: traditional Medicine, Anthropology,
natural resources, VIH, SIDA
RECURSOS NATURAIS: UMA ALTERNATI-
VA UTILIZADA COMO COMPLEMENTO
TERAPÊUTICO PELAS PESSOAS QUE
VIVEM COM O VÍRUS DA SÍNDROME DE
IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS).
TAMPICO TAMAULIPAS. MÉXICO
RESUMO
Objetivos: os objetivos estão voltados para com-
preender e explicar qual o significado dos recursos
naturais para as pessoas que vivem com
HIV/AIDS, na perspectiva da antropologia dos
cuidados, da mesma maneira, objetiva-se determi-
nar quais são esses recursos e a efetividade, na
perspectiva dos usuários, e conhecer como adqui-
rem os recursos naturais, quem os recomenda, bem
como a influência das persistência da medicina tra-
dicional e do entorno social no uso deles; além de
indagar a opinião de médicos lidam com essa
questão.
Metodologia: o estudo foi do tipo qualitativo, des-
critivo, por meio da investigação-ação, baseado no
método etnográfico. O universo do estudo foi
constituído por 1263 pessoas que vivem com o
vírus da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida
((PVVS o PVV)), casos registrados na Jurisdição
Sanitária II em Tampico Tamaulipas, México
(CONASIDA-2002), das quais 180 integram o
grupo de auto ajuda, o qual encontra apoio na
Frente Nacional de Pessoas Afetadas pelo Vírus da
AIDS. (FRENPAVIH-2004). Foram selecionados
14 colaboradores, a partir de uma amostra de con-
veniência. As opiniões dos médicos foram consi-
deradas devido ao primordial de seus discernimen-
tos com relação ao tema, e esses foram seleciona-
dos aleatoriamente, com o antecedente de haver
atendido a PVVS.
Resultados: Foram identificados 39 diferentes
recursos vegetais (plantas medicinais, frutas e ver-
duras); entretanto, não foram mencionados, em
específico, recursos minerais ou animais para o tra-
tamento. As PVVS alegam ter utilizado os recursos
vegetais, argumentando buscá-los porque se sen-
tem bem, quando os consomem, adquirindo-os na
localidade (lojas de ervas, lojas de produtos natu-
rais, ou em seus próprios jardins), recomendando-
os a pessoas do grupo social (familiares) e do
grupo de auto ajuda, ao qual pertencem. Os médi-
cos participantes emitiram suas opiniões, conside-
rando que o uso dos recursos naturais como terapia
alternativa ou complementar no caso do HIV, não
é científico e com suas respostas concretas referem
desconhecer de plantas medicinais ou medicina
alternativa.
Conclusões: Com base em testemunhos, conclui-
se que é evidente que nesse grupo, a cultura está
presente em seus costumes e crenças de saúde, que
determinam o uso dos recursos naturais no
HIV/AIDS, já que neles persiste a cultura da
Medicina Tradicional derivada de seus valores e a
forma de vida do entorno social ao qual pertencem,
que lhes possibilita ter sua própria visão de mundo.
Leininger, com seu modelo de enfermagem trans-
cultural, sugere-nos que devem ser consideradas as
diferentes culturas acerca da visão de mundo, da
saúde e enfermidade, o que permite uma prática da
atenção à saúde específica, já que os padrões e esti-
los de vida têm influência nas decisões das pesso-
as. Ademais, considera de grande importância os
pontos de vista Emicos, a essência interna do ser, e
sugere que ao combinar tudo isso com o conheci-
mento profissional, podem ser adotadas ações e
decisões coerentes com a cosmovisão.
Palavras-chave: Medicina tradicional;
Antropologia; Recursos naturais; HIV; AIDS.
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RESUMEN
OBJETIVOS
Los objetivos se centraron en comprender y
explicar cuál es significado que de los recursos
naturales para las personas que viven con el
VIH/SIDA (PVVS o PVV), desde la perspectiva
de la antropología de los cuidados, de la misma
forma determinar cuáles son estos recursos y la
efectividad desde la perspectiva los usuarios y
conocer cómo adquieren los recursos naturales,
quien los recomienda, así como la influencia de la
persistencia de la medicina tradicional del entorno
social en el uso de estos e Indagar la opinión de
médicos tratantes, respecto al tema. 
METODOLOGÍA
El estudio fue de tipo cualitativo descriptivo a
través de la investigación acción, basado en un
método etnográfico, El universo estuvo constituido
por 1263 personas que viven con el virus o el sín-
drome de inmunodeficiencia adquirida (PVVS o
PVV), casos registrados en Jurisdicción Sanitaria
II en Tampico Tamaulipas,México (CONASIDA-
2002), de las cuales 180 integran el grupo de auto-
apoyo coordinándose con el Frente Nacional de
Personas Afectadas por el Virus del Sida. (FREN-
PAVIH-2004). Seleccionando a 14 informantes
clave en un muestreo por conveniencia. Las opi-
niones de los médicos, fueron consideradas debido
a lo primordial de sus discernimientos con respec-
to al tema, estos fueron seleccionados al azar, con
el antecedente de haber atendido a PVVS. 
RESULTADOS
Se lograron identificar 39 diferentes recursos
vegetales (plantas medicinales, frutos y verduras)
no fueron mencionados en específico algunos
recursos minerales o animales para el tratamiento.
Las PVVS aducen haber utilizado los recursos
vegetales, argumentando recurrir a ellos porque
desde su perspectiva se sienten bien cuando los
consumen, los adquieren en la localidad (hierbearí-
as, tiendas naturistas, sus propios jardines) y se los
recomiendan personas del grupo social- familiar y
del grupo de autoapoyo al cual pertenecen. Los
médicos participantes emitieron sus opiniones en
donde consideran que el uso de los recursos natu-
rales como alternativa o complemento de trata-
miento en el VIH, no es científico y con sus res-
puestas concretas refieren desconocer de plantas
medicinales o medicina alternativa.
CONCLUSIONES
Con base a testimonios se concluye que es evi-
dente que en este grupo la cultura está presente en
sus costumbres y creencias de salud, que determi-
nan el uso de los recursos naturales en el
VIH/SIDA, ya que en ellos persiste la cultura de la
Medicina Tradicional derivada de sus valores y la
forma de vida del entorno social al que pertenecen,
que les permite tener su propia cosmovisión.
Leininger con su modelo de enfermería trans-
cultural, nos sugiere que se deben considerar las
diferentes culturas respecto a las convicciones de
la salud y la enfermedad, que permita una práctica
de la atención sanitaria específica, ya que los
patrones y estilos de vida tienen influencia en las
decisiones de las personas, además considera de
gran importancia los punto de vista Emicos, la
esencia interna del ser, y sugiere que al combinar
estos con el conocimiento profesional, se podrán
adoptar acciones y decisiones coherentes a la cos-
movisión.
Palabras clave: medicina tradicional, antropolo-
gía, Recursos naturales, VIH, SIDA
INTRODUCCIÓN
Una de las preocupaciones más grandes que ha
tenido el hombre a través de la historia ha sido
como resolver sus problemas de salud, encontran-
do la respuesta en el mundo que le rodea como son
los recursos naturales y su estilo de vida, por tal
motivo en 1976 en la 29ª Asamblea Mundial de la
Salud, un grupo de países se presentaron por pri-
mera vez a la Organización Mundial de la Salud
(OMS) para pedir, se tomara en cuenta a la
Medicina tradicional, parte esencial de la cultura
de salud de los pueblos.
En 1977 la Organización Mundial de la Salud
(OMS) realiza la conferencia de Alma Ata, cuyo
lema fue “salud para todos en el año 2000” del la
cual surge una revaloración de la Medicina
Tradicional. Considerándola en 1978 como: “la
suma de todos los conocimientos teorías y prácti-
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cas explicables o no, utilizados para diagnóstico,
prevención y supresión de trastornos físicos, men-
tales o sociales, basados exclusivamente en la
experiencia y la observación, trasmitidos verbal-
mente o por escrito de una generación a otra”.
En esta misma reunión queda establecido que
para llevar a cabo la política de la “Salud para
todos en el año 2000” era necesaria una estrategia
específica, llamada “Atención primaria de salud”,
dicha estrategia sugiere a los países en vías de
desarrollo el uso de los recursos disponibles de la
comunidad para el logro de sus objetivos en los
programas de salud. Para lograr dichos objetivos es
de gran importancia el uso la medicina tradicional,
que permite dar respuesta a las necesidades de
salud que no pueden ser cubiertas con los servicios
oficiales de salud y que son de acuerdo a las cultu-
ras de los pueblos. 
Oficialmente la OMS con la declaración surgi-
da en Alma Atta en 1979, reafirma la invitación a
los países miembros a que aprovecharan las expe-
riencias y conocimientos de la población sobre la
medicina tradicional y que lograran la participa-
ción activa de la población, aprovechando sus
conocimientos en esta medicina, considerando sus
necesidades, recursos locales y las características
sociales como culturales.
Piñones (1992) considera que, el que el uso de
la medicina tradicional actualmente este resurgien-
do paralela al uso de la medicina científica puede
estar ligada a las condiciones sociales y económi-
cas por las que se cursa, ya que la cobertura de los
servicios de salud en México, es limitado e inacce-
sible principalmente en las regiones rurales margi-
nadas, por lo que la medicina tradicional con el uso
de la herbolaria presenta una respuesta social que
la comunidad hace ante la realidad de su proble-
mática de salud. 
La OMS en 1984 confirma este hecho señalado
que entre el 70 y 90 % de las enfermedades no son
tratadas por los sistemas convencionales de salud.
Es por ello que en mayo 2002 en Ginebra se defi-
ne a “la medicina tradicional como prácticas, enfo-
ques, conocimientos y creencias sanitarias diversas
que incorporan medicinas basadas en plantas, ani-
males y/o minerales, terapias espirituales, técnicas
manuales y ejercicios aplicados de forma indivi-
dual o en combinación para mantener el bienestar,
además de tratar, diagnosticar y prevenir las enfer-
medades”. 
En la reunión celebrada en Kampala en junio
del 2000, y patrocinada por el ONUSIDA
(Programa de las Naciones Unidas contra el
VIH/SIDA) se acordó que la medicina tradicional
está en un sentido real llevando la carga de la epi-
demia del SIDA en África, y consideran que los
Ministerios de Salud y las agencias internacionales
han pasado por alto esta tendencia,
Así mismo en estudio reciente ha demostrado
que el 78% de los pacientes que padecen
VIH/SIDA en EE UU utilizan alguna forma de
Medicina Tradicional o complementaria alternati-
va, para obtener una cura sintomática y tratar las
infecciones oportunistas. También señala que en
los países en vías de desarrollo hasta el 80% de su
población utiliza la herbolaria o alguna otra alter-
nativa (OMS- 2002 al 2005).
Investigadores como Leininger (en Marriner
p.429 1999) refiere que se deben considerar las
diferentes culturas y subcultura del mundo, desde
el punto de vista de sus valores asistenciales, valo-
res culturales, formas de vida, lenguaje, de la
expresión y convicciones sobre la salud y la enfer-
medad y de los modelos de conducta, siempre con
el propósito de desarrollar una base de conoci-
mientos científicos y humanísticos que permitan
una práctica de la atención sanitaria específica de
la cultura y / o universal. 
De tal manera que cada una de las personas que
viven con el VIH /SIDA al igual que cualquier otro
individuo que ve mermada su salud, recurre al
recurso terapéutico que considera resolverá el pro-
blema que le aqueja y esto puede ser influenciado
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por su cosmovisión. Las siglas utilizadas para
identificar esta enfermedad son VIH (Virus de
inmunodeficiencia Humana) virus que causa el
SIDA (AIDS en inglés) síndrome de inmunodefi-
ciencia adquirida. El primer caso diagnosticado en
América fue en Estados Unidos en la Florida en
1980 y en los Ángeles California en 1981. 
En México 1983 el primer caso ingresa al
Hospital de zona No. 1 del Instituto Mexicano del
Seguro Social de la Ciudad de México. En la
actualidad no se cuenta aún con el tratamiento
curativo para las PVVS (Nieto, C. L.1996), éstos
han recurrido a las medicinas alternativas o com-
plementarias según su creencias, su cultura y su
nivel socioeconómico y esto puede estar condicio-
nado por poseer un concepto de salud - enfermedad
natural o sobrenatural de acuerdo a su cosmovi-
sión, donde consideran el bien y el maly que la
enfermedad puede ser por causa científicamente
comprobada o por fuerzas inanimadas, deidades
enojadas por comportamientos inmorales.
(Piñones, 1992).
OBJETIVOS
Los objetivos del presente trabajo fueron com-
prender y explicar el significado que tienen los
recursos naturales para las personas que viven con
el VIH/SIDA (PVVS o PVV), desde la perspectiva
de la antropología de los cuidados, asi mismo
determinar cuáles son estos recursos y la efectivi-
dad del tratamiento alternativo o complementario
desde la perspectiva los usuarios. Además se con-
sideró conocer cómo adquieren los recursos natu-
rales, quien los recomienda y del mismo modo
identificar la influencia de la persistencia de la
medicina tradicional del entorno social en el uso de
estos e Indagar la opinión de médicos tratantes,
respecto al tema. 
ESTADO DE LA CUESTIÓN
Leininger considera que la diversidad y univer-
salidad de los cuidados culturales tienen una gran
importancia y que al interactuar con las personas
de diferentes culturas se puede obtener informa-
ción que permita al profesional de salud orientar la
atención y los cuidados de enfermería adecuados a
la cultura que cada individuo necesita. En uno de
sus supuestos señala que enfermería es un fenóme-
no transcultural, en donde los enfermeros/as inte-
raccionan con los pacientes y los grupos, y se
requiere que los enfermeros/as identifiquen y
empleen datos culturales enfermeros/as - paciente
y sistema, para que los cuidados se deriven en gran
parte de la cultura de cada individuo. (Marriner,
1994).
De la misma forma Piñones en 1992, concluye
en su estudio en una comunidad urbano marginada
de Nuevo León, México, que independientemente
de que la comunidad cuente con servicios oficiales
de salud, continúa con el uso de la medicina tradi-
cional, siendo esta la primera alternativa de solu-
ción que eligen al ver afectada su salud con los pri-
meros síntomas de cualquier tipo de enfermedad.
Asi mismo en Hermosillo Sonora en 1996, se
realizó un estudio en la unidad de medicina fami-
liar No. 37, en una comunidad urbana, sobre la
aceptación y uso de la herbolaria en medicina
familiar, encontrándose que el 92% de los usuarios
aceptan utilizar plantas medicinales, de igual
forma pero en un 100% lo hace el personal de
salud, el 83% de los médicos refiere aceptarla y un
75% contesto que la utiliza.(Taddei y Santillana
1999). 
En el año de 1993 se llevó a cabo un encuentro
en la Cd. De Chihuahua, del 7 al 11 de septiembre,
convocada por el Instituto Nacional de
Antropología e Historia (INAH), con la participa-
ción y apoyo del instituto Nacional Indigenista
(INI), y la Universidad Autónoma de Chihuahua
entre otras, dentro de la temática principal se abor-
daron temas como: Medicina tradicional e historia,
medicina tradicional y el uso de los recurso natura-
les, enfermedades tradicionales en la conceptuali-
zación regional entre otras. 
En el caso de Lagarriga Attias en su conferen-
cia las enfermedades tradicionales regionales, hace
hincapié, con respecto a que en México la concep-
ción de las enfermedades tradicionales parten de
principios universales y que han perdurado con el
paso de los siglos (Lagarriga en Ortiz,1999). 
Oramas y Rodríguez (1999, p.39-46) refieren
que en Australia el 80% de las personas infectadas
por el VIH han recurrido a algunas de las formas
de tratamiento alternativo, en donde incluyen enfo-
ques nutricionales, acupuntura, homeopatía, ejerci-
cios, dieta macrobiótica, meditación, calor, hielo,
música y productos mentolados, además de emple-
ar la aromaterapia con aceites esenciales y extrac-
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tos de flores y hierbas aromáticas incluyendo en
algunos casos, minerales aromáticos; también
practican el reiki, que es una forma de masaje que
se basa en la filosofía sobre la energía natural, la
homeopatía y el gigong que emplea actividad físi-
ca y meditación.
Utilizan también vitaminas extraídas de plantas
medicinales como el ajo y la hipericina (un extrac-
to de la planta Mosto de San Juan); otros trata-
mientos utilizando los tejidos de algunos mamífe-
ros y en el cartílago de tiburón; el Lentinus edodes
mycelia, un producto obtenido de los hongos
Shiitaki, hacen una combinación con todo ello para
utilizarla como alternativo complementario en el
VIH/SIDA. Argumentan que los productos natura-
les empleados en el objetivo de mejorar los males
que aquejan al hombre le han acompañado en el
transcurso de los siglos coincidiendo en esto ulti-
mo con Lagarriga en 1975, 1999 y Piñones
en1992. 
En la 56ª asamblea mundial de salud el 31 de
marzo del 2003, se hace mención de la importancia
del uso de la medicina tradicional para tratar o pre-
venir dolencias y enfermedades crónicas y para
mejorar la calidad de vida, incluyendo para tratar y
cuidar pacientes con enfermedades potencialmente
mortales como el paludismo y el SIDA. Señala que
hasta el 75% de las personas con VIH/SIDA utili-
zaban la medicina tradicional sola o combinada
con otras medicinas, para diversos síntomas y afec-
ciones.
De la misma forma en el Documento de
Estrategia de la OMS sobre medicina tradicional
2002-2005 menciona: “En una reunión en
Kampala celebrada en junio del 2000, y patroci-
nando por el ONUSIDA se acordó que la medicina
tradicional está en un sentido real llevando la carga
de la atención clínica de la epidemia del SIDA en
África. Los ministerios y las agencias internacio-
nales han pasado por alto esta tendencia”. ONUSI-
DA es partidario de colaborar con los practicantes
de la medicina tradicional en la prevención del
SIDA y la OMS dice que la medicina tradicional
está incrustada en un amplio sistema de ceencias y
sigue siendo una parte integral e importante en la
vida de las personas en el mundo. 
También refieren que La atención en África
Subsahariana, la mayoría de los africanos que
viven con VIH/SIDA utilizan medicinas tradicio-
nales con base de hierbas para obtener una cura
sintomática y tratar las infecciones oportunistas.
Además señala que “un estudio reciente ha demos-
trado que el 78% de las personas que padecen
VIH/SIDA en EEUU utiliza alguna forma de
medicina tradicional”. Considera que muchas
poblaciones de países en vías de desarrollo utilizan
la medicina tradicional, y que las poblaciones de
países desarrollados por lo menos una vez la han
utilizado, considera que es necesario que la medi-
cina tradicional esté disponible mucho más en los
países más pobre.
Además considerando la posibilidad de aumen-
tar la cooperación entre los proveedores de la
medicina tradicional y los trabajadores sanitarios
comunitarios, enfatizando los problemas sanitarios
prioritarios como el VIH/SIDA. Sin dejar a un lado
lo relevante de tomar en cuanta que también exis-
ten riesgos de interacciones medicamentosas. Ha
sido demostrado que algunos fitofármacos modifi-
can las concentraciones plasmáticas y el efecto de
drogas antirretrovirales por ejemplo la Hypericum
Perforatum disminuye las concentraciones de
Indinavir entre un 20 % y 50 %; Lentinus edodes
incrementa la acción de las drogas retrovirales.
(OMS 2000-2005).
Rachel King colaborador del programa conjun-
to de las naciones unidas sobre el VIH/SIDA
(2002), considera que a medida que la pandemia de
VIH/SIDA continua devastando al mundo es nece-
sario buscar, examinar, adaptar y adoptar estrate-
gias para combatirla. Refiere que las técnicas de
los curanderos tradicionales están entre las estrate-
gias que deben ser investigadas más a fondo para
ver la posibilidad de adoptarlas. 
El uso de las plantas medicinales se ha extendi-
do por todo el mundo, generando en los investiga-
dores de salud inquietud por conocer mas a fondo
la evidencia científica de su efectividad en el
VIH/SIDA, muestra de ello es dentro de la homeo-
patía la investigación realizada por Moral Parras,
medico homeópata, quien llevó a cabo un estudio y
seguimiento clínico y analítico de enfermos de
VIH a los que se les proporcionó un preparado
nutricional junto con tratamiento homeopático.Sus
conclusiones fueron que se puede inducir a una
recuperación con el complemento de principios
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nutricionales y la homeopatía específica (medici-
na-naturista.net).
También existen diversas fuentes de informa-
ción en Internet como el de medlineplus, que brin-
da información sobre hierbas medicinales ,suple-
mentos, terapias complementarias y alternativas,
también la página de todosida-hierbas entre otras
,donde se puede encontrar una gran variedad de
plantas medicinales, esta es una más de la eviden-
cias de que el uso de los recursos naturales y la
medicina tradicional es vigente y tangible, cómo
también lo refiere Piñones (1992) en su estudio de
persistencia de la medicina tradicional en una
comunidad urbana.
Es motivarte encontrar trabajos que evidencian
el interés por enfermeros(as) por conocer como
funciona la medicina tradicional, como es el caso
de Quédrago (2003), quien en su estudio “expe-
riencias de un enfermero con la medicina tradicio-
nal” señala que los curanderos pueden coordinarse
y prestar servicio a la administración y a la medi-
cina moderna, orientando a la ejecución de los pro-
gramas (index-Enfermeria), coincidiendo con lo
señalado por Leininger cundo afirma que la diver-
sidad de los cuidados culturales, se basa en la con-
vicción de que las personas de culturas diferentes
pueden ofrecer información y orientar para recibir
la clase de cuidados que desean o necesitan de los
demás.
El estudio de las plantas medicinales en México:
En todo el mundo existen diversas instituciones
académicas y de investigación que se dedican a
realizar estudios científicos sobre plantas medici-
nales, en México sobresalen estudios realizados en
la Universidad Nacional Autónoma de México, el
Instituto politécnico Nacional, La Universidad
Autónoma de Chapingo, la Universidad Autónoma
metropolitana, el Instituto Nacional de la Nutrición
y el Instituto Mexicano del Seguro Social (IMSS)
quien actualmente cuenta con una coordinación de
investigación en salud,área que realiza investiga-
ciones sobre las propiedades medicinales de las
plantas a cargo del Dr. Xavier Lozoya, en la divi-
sión de investigación biomédica, que lleva el her-
bario medicinal de Seguro Social. 
El IMSS tiene una amplia trayectoria en la
investigación de la medicina tradicional, tal expe-
riencia data de 1975 donde en sus inicios se dieron
a la tares de identificar y capacitar a parteras empí-
ricas y a la búsqueda e identificación de los presta-
dores tradicionales de salud en las áreas margina-
das a través de los IMSS- COPLAMAR actual-
mente llamados IMSS-SOLIDARIDAD y coordi-
nados por el entonces llamado IMEPLAM dirigido
por dos distinguidos investigadores el Dr. Lozoya
y el Dr Zolla. Y en el ya desaparecido Instituto
Nacional Indigenista (INI)
Existen también algunas fundaciones que
reportan sus experiencias con el uso de medicinas
complementarias o alternativas, tal es el caso de la
fundación anti-SIDA de San Francisco que a través
de un boletín en octubre de 1997, menciona lo
siguiente, “Desde el principio de la epidemia del
SIDA, las personas VIH positivas han empleado
diferentes componentes de la medicina comple-
mentaria alternativa como lo es la medicina China,
que ha resultado consistente como una de las
modalidades alternativas más populares” (Jeslie,
H. 1997).
La UNESCO promueve tomar en cuenta las cul-
turas de las poblaciones de que se trate por los pro-
gramas de lucha contra el VIH/SIDA, Con un enfo-
que socioantropológico para combatir y prevenir la
enfermedad en función de los recursos culturales de
las poblaciones afectadas, considerando la gran
importancia las diferentes concepciones del cuerpo
y de la enfermedad, las creencias correspondientes,
las practicas tradicionales de salud y el uso de las
plantas medicinales. (UNESCO.org, 2004) 
Actualmente el maestro Erick Estrada Lugo
con una vasta experiencia en la etnobotánica es el
encargado del departamento de atención comunita-
ria en la Universidad Autónoma de Chapingo,
desarrolla el programa de servicios tradicionales
de salud con la utilización de recursos naturales
como tratamiento en diversos padecimientos.
(http://www.jornada.unam.mx/1998/06/29/cien
panorama.html 2005).
Cabe señalar que durante la búsqueda de biblio-
grafía, no fue posible encontrar suficientes fuentes
en relación al tema, son pocas las aportadas por
Enfermeria, en su mayoría surgen de estudios
antropológicos, Médicos y otros de la Antropología
Medica, así como de la etnobotánica, se encontra-
ron una gran variedad de artículos, que al revisar
sus fuentes de información y contenido no resulta-
ron significativos pero si poco confiables. 
Por lo anterior es importante que el personal de
enfermería haga observaciones sistemáticas al res-
pecto, tomando en cuenta la cultura del cuidado
basado en la enfermería transcultural considerando
y respetando los patrones y estilos de vida de las
PVVS y su decisión de utilizar recursos naturales
como tratamiento alternativo o complementario
para resolver sus problemas de salud y mejorar su
calidad de vida, por lo que las enfermeras/os no
pueden permanecer indiferentes ante esta realidad.
METODOLOGÍA
Estudio de tipo cualitativo descriptivo, a través
de la investigación acción participativa, aplicando
el método etnográfico, para alcanzar los objetivos
de estudio y peculiaridades específicas del mode-
lo teórico. El universo fue de 1263 PVVS, casos
registrados en Tampico Tamaulipas para la
Jurisdicción Sanitaria II (CONASIDA-2002), de
las cuales 180 integran el grupo de autoapoyo del
Frente Nacional de Personas Afectadas por el
Virus del Sida (FRENPAVIH-2004). El muestreo
fue por conveniencia, considerando además la opi-
nión de los médicos tratantes, debido a lo primor-
dial de sus discernimientos con respecto al tema,
seleccionados al azar, con el antecedente de haber
atendido a PVVS. 
Con la finalidad de obtener una visión total de
los sujetos, se consideró realizar historias de vida,
con el fin de identificar a profundidad como se fue
dando el proceso de la enfermedad y conocer a
detalle aspectos relevantes de su entorno social. Se
realiza observación participante registrándose
notas en diario de campo sobre el entorno y actitud
ante la enfermedad, así mismo se realizan entrevis-
tas incidentales. Se realizan grabaciones en cinta y
video, además de fotografía, con previo consenti-
miento.
Para realizar el análisis primeramente se reali-
za la transcripción de las entrevistas y se cotejan
con los informantes, considerando el proceso de
análisis como un proceso cíclico y una actividad
reflexiva, donde el proceso analítico debe ser
amplio y sistemático pero no rígido, y donde la
fragmentación de los datos y la división de los mis-
mos en unidades significativas mantiene una unión
con el total. (Coffey & Atkinson, 2003).
RESULTADOS
Las PVVS aducen haber utilizado los recursos
vegetales, argumentando recurrir a ellos porque
desde su perspectiva se sienten bien cuando los
consumen, consideran que mejora su estado de
salud o previenen algunas enfermedades, además
de que esto forma parte de sus costumbres y cultu-
ra. Cabe señalar que no por sus valores culturales
dejan de acudir a la Medicina Científica u Oficial
ya que las personas entrevistadas hacen uso de
ambas medicinas realizando una combinación de
ellas utilizando los recursos naturales según su
necesidad desde su perspectiva. 
Se lograron identificar 39 diferentes recursos
vegetales como plantas medicinales, frutos y ver-
duras, usados como alternativa o complemento de
tratamiento por los PVVS para prevenir o tratar
diferentes tipos de padecimientos, no fueron men-
cionados en especifico algunos recursos minerales
o animales para el tratamiento ya que se inclinan
más hacia las plantas medicinales, los sujetos argu-
mentaron consumirlos porque con ellos se sienten
mejor en su estado general y que disminuyen el
decaimiento, las nauseas y el vómito.
Los recursos naturales los adquieren en la loca-
lidaden algunos expendios como hierbearías o
tiendas naturistas así como en sus propios jardines
y se los recomiendan personas del grupo social-
familiar y del grupo de autoapoyo al cual pertene-
cen. Responden que su familia específicamente la
Mamá, acostumbra algunas prácticas tradicionales
de salud realizándola con la misma familia, y que
vecinos y amigos les han recomendado diversos
recursos terapéuticos naturales para tratar las
enfermedad oportunistas o algún malestar que se
les presenta. (VER CUADRO)
Los médicos participantes emitieron sus opi-
niones en donde consideran que el uso de los recur-
sos naturales como alternativa o complemento de
tratamiento en el VIH, no es científico y con sus
respuestas concretas refieren desconocer de plan-
tas medicinales o medicina alternativa. 
DISCUSIÓN
En el presente estudio se plantearon 3 objetivos
generales y 2 específicos para determinar cuáles
son los recursos naturales utilizados como trata-
miento alternativo o complementario por las
PVVS que acuden a un grupo de autoapoyo y la
efectividad desde su perspectiva, en Tampico
Tamaulipas, México, y un tercer objetivo que per-
76 • Cultura de los Cuidados
1er. Semestre 2009 • Año XIII - N.° 25
mitió indagar la opinión de los médicos con rela-
ción a este tema. La muestra recayó en 14 infor-
mantes (PVVS) con los cuales se realizaron entre-
vistas conversacionales incidentales y 4 entrevistas
a profundidad, habiéndose elegido dos de estas
últimas como informantes clave.
Los resultados arrojados señalan que los PVVS
de Tampico, pertenecientes al grupo conocen y
hacen uso de la medicina complementaria o
Alternativa de acuerdo a su perspectiva, evidencia-
do a través de 39 recursos naturales en su totalidad
vegetales entre los que se encuentra 64% (25) a
plantas medicinales, el 23% (9) a frutos y 13% (5)
a verduras. Utilizándola para resolver 39 afeccio-
nes de las cuales 18% (7) son para purificar la san-
gra según lo refieren, 15% (6) para prevenir o tra-
tar la diarrea, 20.5% (8) sumando las que usan para
la gripa, tos y garganta, el resto de los recursos
mencionados a porcentajes menores al 4% para
cada una, siendo en un 5% (2%) las señaladas para
SIDA.
Confirmándolo con lo que señala el líder del
grupo de autoapoyo, quien refiere que la mayoría
de las personas del grupo utilizan algún recurso
alternativo o complementario, indistintamente de
que lleven un tratamiento antirretroviral o no, estos
han sido recursos vegetales, yoga, temazcal, sien-
do este último una alternativa o complemento que
no se ha encontrado reportada en los estudios revi-
sados hasta el momento. (ANEXO: No. 12 y 13)
Es evidente que en este grupo la cultura está
presente en sus costumbres y creencias de salud,
que determinan el uso de los recursos naturales
como tratamiento alternativo o complementario en
el VIH/SIDA, ya que en ellos persiste la cultura de
la Medicina Tradicional derivada de sus valores y
las formas de vida del entorno social al que perte-
necen, que les permite tener su propia cosmovisión
y favorecer esta acción, confirmándose así el
supuesto de estudio.
Es de relevancia destacar que los resultados
coinciden totalmente o quizá superan a lo señalado
por la OMS en 1984, que confirma este hecho
reportando que entre el 70 y 90% de las enferme-
dades no son tratadas solo por los sistemas con-
vencionales de salud. (OMS). Además de lo referi-
do en un estudio reciente, que demuestra que el
78% de los pacientes que padecen de VIH/SIDA
en EE.UU., utilizan alguna forma de medicina tra-
dicional o complementaria alternativa, para obte-
ner cura sintomática y tratar las infecciones opor-
tunistas. También señala que en los países en vías
de desarrollo hasta el 80% de su población utiliza
la herbolaria alguna otra alternativa. (OMS 2002 al
2005).
De igual forma Oramas y Rodríguez (1999),
refieren que en Australia el 80% de las personas
infectadas por el VIH han recurrido a alguna forma
de tratamiento alternativo empleando aceites esen-
ciales, hierbas aromáticas y extractos de flores,
haciendo referencia de que los productos emplea-
dos con el objeto de mejorar los males que aquejan
al hombre, lo han acompañado en el transcurso de
los siglos, señalado en esto también por Lagarriga
(1975, 1999) y Piñones (1992). 
En el documento sobre estrategias de la medi-
cina tradicional 2002 al 2005 de la OMS, hace
referencia que la atención en África subsahariana,
la mayoría de los africanos que viven con el
VIH/SIDA utilizan medicinas tradicionales con
base de hierbas para obtener una cura sintomática.
Considerando el listado de recursos vegetales que
nos reportan los PVVS de Tampico, nos indica
como en ellos persiste la cultura del uso de la
medicina tradicional a través de los recursos natu-
rales, influenciada por su cosmovisión.
Los resultados del presente trabajo supera a lo
argumentado por la OMS (2002) y Oramas (1999),
que señalan que el 80% de las PVVS hacen uso del
la medicina complementaria o alternativa, demos-
trando con ello la importancia de tomar en cuenta
las diferentes culturas y convicciones de salud y la
enfermedad, así como los modelos de conducta de
Cultura de los Cuidados • 77
1er. Semestre 2009 • Año XIII - N.° 25
los individuos, con el propósito de llevar a cabo
una práctica de atención de enfermería específica
de la cultura como lo señala Leininger. 
Asi mismo ella centra en el análisis de su estu-
dio que los patrones y estilos de vida, tienen
influencia en las decisiones de las personas, esta
teoría ayuda a la enfermera a descubrir y docu-
mentar el mundo del paciente y utilizando su punto
de vista émico. (Leininger en enfermería 21.com
2003). 
También Piñones (1992) señala la importancia
de que la Medicina Tradicional actualmente esté
resurgiendo paralela al uso de la medicina científi-
ca y que esto puede estar ligada a las condiciones
sociales y económicas. Argumenta que el uso de la
herbolaria presenta una respuesta social y cultural
que la comunidad hace ante la realidad de su pro-
blemática de salud y que independientemente de
que esta cuente con servicios oficiales de salud,
continúan con el uso de la Medicina Tradicional,
siendo esta la primera alternativa que elige al ver
afectada su salud con los primeros síntomas de
cualquier tipo de enfermedad.
Con respecto a la opinión de los médicos sobre
el que las PVVS utilicen recursos naturales como
alternativa o complemento en el tratamiento del
VIH/SIDA, el 60% (8 médicos) están de acuerdo
con su uso y el 40% no lo aceptan. Esto hace evi-
dente el desconocimiento de lo señalado por la 56ª
asamblea de salud en marzo del 2003, donde se
hace mención de la importancia que el uso de la
medicina tradicional tiene en las enfermedades
cónicas, para mejorar la calidad de vida, incluyen-
do la enfermedad del VIH/SIDA. 
Así también no se retoman las estrategias y
recomendaciones de la OMS para 2002 al 2005,
donde se considera que los patrones de creencias y
el uso de la medicina tradicional y el uso de la her-
bolaria es parte integral e importante en la vida de
las personas, haciendo énfasis al mencionar que
Un elemento relevante a tener en cuenta en este
campo lo constituye el riesgo de interacciones
medicamentosas y que ha sido demostrado que
algunos fitofármacos modifican las concentracio-
nes plasmáticas y el efecto de drogas antirretrovi-
rales como por ejemplo Hypericum Perforatum
disminuye las concentraciones de Indinavir entre
un 20% y 50%; Lentinus edodes incrementa la
acción de las drogas retrovirales. 
Es importante mencionar que los resultados
obtenidos del personal médico en este estudio tam-
poco concuerdan con lo señalado por Taddei y
Santillana (1999), ya que ellos en un trabajo cuan-
titativo de “Aceptación y uso de la herbolaria en
medicina familiar” en la CD. De Hermosillo
Sonora, México, obtuvieron que el 83% de los
médicos aceptan la herbolaria y que además el
75% de ellos reconocen hacer uso de ella. 
En menor medida se acerca con lo señalado por
Lagarriga (1999), Rachel King(2002), Quedrago
(2003), y ni con la UNESCO(2004), pues todos
ellos mencionan lo relevante del respeto a la diver-
sidad cultural con el propósito de desarrollar una
base de conocimientos científicos y humanísticos
que permitan una práctica de atención sanitaria
especifica de la cultura y/o universal como lo seña-
la Leininger.
CONCLUSIONES
Con base a testimonios es evidente que en este
grupo la cultura está presente en sus costumbres y
creencias de salud, que determinan el uso de los
recursos naturales en el VIH/SIDA, ya que en ellos
persiste la cultura de la Medicina Tradicional deri-
vada de sus valores y la forma de vida del entorno
social al que pertenecen, que les permite tener su
propia cosmovisión favoreciendo esta acción. La
cosmovisión del individuo es determinante para la
salud, nutrida por la cultura como base fundamen-
tal de sus costumbres, creencias y tradiciones, que
en conjunto con la experiencia previa del grupo
social que les rodea, determina el concepto de
salud-enfermedad desde su perspectiva.
Leininger con su modelo de enfermería trans-
cultural, nos sugiere que se deben considerar las
diferentes culturas respecto a las convicciones de
la salud y la enfermedad, que permita una práctica
de la atención sanitaria específica, ya que los
patrones y estilos de vida tienen influencia en las
decisiones de las personas, además considera de
gran importancia los punto de vista émicos, la
esencia interna del ser, y sugiere que al combinar
estos con el conocimiento profesional, se podrán
adoptar acciones y decisiones coherentes a la cos-
movisión.
78 • Cultura de los Cuidados
1er. Semestre 2009 • Año XIII - N.° 25
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CUADRO
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