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Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo

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SEGEN
INSTRUMENTOS DE
MENOR POTENCIAL OFENSIVO
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
Secretaria Nacional de Segurança Pública
Diretoria de Ensino e Pesquisa
Coordenação Geral de Ensino
Núcleo Pedagógico
Coordenação de Ensino a Distância
Reformulador
Mainar Feitosa da Silva Rocha
Revisão de Conteúdo
Felipe Oppenheimer Torres
Gustavo Henrique Lins Barreto
Revisão Pedagógica
Ardmon dos Santos Barbosa
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
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Cíntia Costa Macedo
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Danrley Maurício Vieira
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Marielly Agatha Machado
Design Gráfico
Aline Lima Ramalho
Maria Isabel G. Hernández
Sofia Zluhan de Amorim
Sonia Trois
Victor Liborio Barbosa
Linguagem e Memória
Cleusa Iracema Pereira Raimundo
Graziele Nack
Victor Rocha Freire Silva
Programação
Jonas Batista
Marco Aurélio Ludwig Moraes
Renan Pinho Assi
Salésio Eduardo Assi
Audiovisual
Luiz Felipe Moreira Silva Oliveira
Rafael Poletto Dutra
Rodrigo Humaita Witte
Todo el contenido del Curso Instrumentos de Menor Potencial 
Ofensivo de la Secretaria de Gestão e Ensino em Segurança 
Pública (SEGEN), Secretaria Nacional de Políticas Sobre 
Drogas (SENAD), Ministerio de Justicia y Seguridad Pública del 
Gobierno Federal - 2020, está licenciado bajo la Licencia Pública 
Creative Commons Atribución-No Comercial-Sin Derivación 4.0 
Internacional.
Para ver una copia de esta licencia, ingresa a:
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR
BY NC ND
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR
Resumen
PRESENTACIÓN DEL CURSO ..............................................................................7
MÓDULO 1 – CONCEPTOS Y ASPECTOS LEGALES: CONTEXTO GENERAL ......8
Presentación .................................................................................................................9
Objetivos dEL módulo ........................................................................................................................... 9
EstruCtura dEL módulo ......................................................................................................................... 9
Clase 1 – Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo: Conceptos 
Fundamentales ............................................................................................................10
Contextualizando... ............................................................................................................................. 10
Concepto de instrumentos de menor potencial ............................................................................... 10
Armas, municiones y equipos de menor potencial ofensivo .......................................................... 13
Técnicas de menor potencial ofensivo ............................................................................................. 18
RefleXIONAndo sobre La “no letalidad” ......................................................................... 19
Los instrumentos de menor potencial ofensivo se conocen popularmente como “armas no 
letales”, lo que propone a su usuario y a los destinatarios de sus efectos un resultado no letal. 
Pero para lograr el resultado de “no letal”, ¿qué hay que hacer? ¿Quién garantiza la no letalidad 
de estos instrumentos? ...................................................................................................................... 19
Clase 2 – Aspectos Legales sobre el Uso de Instrumentos de Menor Potencial 
Ofensivo .......................................................................................................................21
Contextualizando... ............................................................................................................................. 21
Uso legal dE Los instrumentos Y conduCta DESVIADA ................................................................... 21
LA legislaCIÓN .................................................................................................................................... 28
Referencias ..................................................................................................................32
MÓDULO 2 – ASPERSORES DE SOLUCIÓN LACRIMÓGENA ............................34
Presentación ...............................................................................................................35
Objetivos dEL módulo ......................................................................................................................... 35
Estructura del módulo ........................................................................................................................ 35
Clase 1 – Conociendo los Aspersores de Solución Lacrimógena ......................36
Contextualizando... ............................................................................................................................ 36
¿Qué es un aspersor de solución lacrimógena? .............................................................................. 36
Estructura mecánica y química del instrumento .............................................................................. 36
Categorías de aspersores ................................................................................................................. 37
Clase 2 – Aspectos Básicos de los Agentes Químicos Lacrimógenos OC y CS .40
Contextualizando... ............................................................................................................................. 40
¿Qué son los agentes lacrimógenos? ................................................................................................ 40
Efectos y descontaminación de los agentes lacrimógenos ............................................................ 41
Proceso de descontaminación .......................................................................................................... 43
Clase 3 – Empleo Técnico y Táctico de Aspersores Lacrimógenos ...................47
Contextualizando... ............................................................................................................................. 47
Los principios del uso diferenciado de la fuerza .............................................................................. 47
Pero ¿cuándo debo usar los aspersores? ......................................................................................... 49
Aspersores de empleo individual ....................................................................................................... 50
Aspersores de empleo colectivo ........................................................................................................ 56
Clase 4 – Aspersores de Solución Lacrimógena en Espuma, Gel y Chorro 
Líquido Dirigido: un Enfoque Distinto .....................................................................58
Contextualizando... ............................................................................................................................ 58
El Concepto Multi-ambiente ............................................................................................................... 58
Los aspersores de espuma y gel de solución lacrimógena ............................................................ 59
Aspersores de chorro líquido dirigidos.............................................................................................. 65
Los aspersores lacrimógenos y su aplicación en la escena del consumo de drogas ................... 66
Referencias ..................................................................................................................69MÓDULO 3 – ARMA DE INCAPACITACIÓN NEUROMUSCULAR .......................70
Presentación ..............................................................................................................71
OBJETIVOS DEL MÓDULO ................................................................................................................. 71
Estructura del módulo ........................................................................................................................ 71
Clase 1 – Definición y Principales Efectos de las Armas INM ............................72
Contextualizando... ............................................................................................................................ 72
Definición ............................................................................................................................................ 72
Efectos principales ............................................................................................................................ 75
Clase 2 – Estructura Básica y Alcance .................................................................78
Contextualizando... ............................................................................................................................. 78
INM: Principio de no letalidad ........................................................................................................... 78
Estructura ............................................................................................................................................ 79
Alcance de los electrodos .................................................................................................................. 82
Clase 3 – Aplicación y Nociones de Práctica ..........................................................85
Contextualização... ............................................................................................................................ 85
Identificando la amenaza .................................................................................................................. 85
Aplicación ........................................................................................................................................... 88
Modos básicos de incapacitación neuromuscular .......................................................................... 90
Precaución después del uso del arma de INM ................................................................................ 94
El arma de INM y la inflamabilidad ................................................................................................... 95
Clase 4 – Entrenamiento para Armas de INM ........................................................98
Contextualizando... ............................................................................................................................ 98
El entrenamiento ................................................................................................................................ 98
El equipo de instrucción ..................................................................................................................... 99
Para formar el equipo de instrucción, se requieren algunos requisitos previos a fin de asegurar 
que el proceso de práctica sea tan eficaz como el estudio teórico. Por lo tanto, primero debes 
conocer los requisitos básicos del instructor: .................................................................................. 99
Referencias ............................................................................................................... 102
MÓDULO 4 – MUNICIONES DE IMPACTO CONTROLADO ..............................104
Presentación ........................................................................................................... 105
OBJETIVOS DEL MÓDULO ............................................................................................................... 105
Estrutura del módulo ........................................................................................................................ 105
Clase 1 – Municiones de Impacto Controlado: Contextualización y 
Características ........................................................................................................ 106
Contextualizando... ........................................................................................................................... 106
El entrenamiento y la capacitación del profesional de la Seguridad Pública ..............................106
Estructura básica de la munición de impacto controlado .............................................................109
Clase 2 – El Uso de Municiones de Impacto Controlado: Técnicas de Menor 
Potencial Ofensivo ................................................................................................. 114
Contextualizando... .......................................................................................................................... 114
Aplicación segura ............................................................................................................................. 114
Modelos de munición de impacto controlado en el calibre 12 .....................................................117
Modelos de munición de impacto controlado en calibres de 37 mm, 38,1 mm y 40 mm .........120
Referencias ............................................................................................................... 123
MÓDULO 5 – GRANADAS DE MANO PARA APLICACIÓN POLICIAL ..............125
Presentación ........................................................................................................... 126
Objetivos DEL MÓDULO .................................................................................................................... 126
Estructura del módulo ...................................................................................................................... 126
Clase 1 – Granadas de Mano para Aplicación Policial .................................... 127
Contextualizando... .......................................................................................................................... 127
Primeras impresiones: delimitación según el caso .......................................................................127
Clase 2 – Granadas Explosivas ............................................................................. 129
Contextualizando... .......................................................................................................................... 129
Estructura Básica ............................................................................................................................. 129
Tipos de granadas explosivas y sus objetivos .............................................................................131
Procedimiento para el uso de granadas explosivas .....................................................................137
Directrices básicas de entrenamiento .................................................................................................... 140
Clase 3 – Granadas de Emisión ............................................................................ 142
Contextualizando... .......................................................................................................................... 142
Estructura básica ............................................................................................................................. 142
Tiempo de retardo y tiempo de transmisión ...................................................................................144
Tipos de granadas de emisión y sus objetivos ...............................................................................144
Referencias ...............................................................................................................149
Presentación del Curso
Bienvenido al curso Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo.
 
Este curso abarca los aspectos jurídicos que regulan el uso 
de los instrumentos con menor potencial ofensivo. Además, 
la intención es proporcionar al agente de seguridad una visión 
más completa sobre el uso correcto de los instrumentos de 
menor potencial ofensivo en su práctica diaria. 
 
Este curso tiene como objetivo promover entre los 
profesionales de seguridad pública, el estudio teórico y técnico 
de las tecnologías de menor potencial ofensivo disponibles 
que implementarán los agentes, teniendo acceso a los 
contenidos que permitirán identificar, manejar y aplicar cada 
uno de los instrumentos con un potencial menos ofensivo de 
acuerdo con la Matriz Currículo Nacional, las directrices de 
Derechos Humanos, las macropolíticas de seguridad pública y 
los protocolos de seguridad disponibles. 
 
¡Te deseamos un excelente estudio! 
 
Equipo del curso.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General8 • Módulo 1
CONCEPTOS Y 
ASPECTOS LEGALES: 
CONTEXTO GENERAL
MÓDULO 1
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General9 • Módulo 1
Presentación
En este primer módulo, comprenderás el concepto y las técnicas 
de utilización de los instrumentos menos ofensivos para 
entender cómo preservar vidas y minimizar daños a la integridad 
física de las personas durante su acción. Relativos al tema, a 
lo largo del curso presentaremos también algunos puntos de 
la legislación y de la Ordenanza interministerial Nº 4.226/10, 
que son importantes para tu formación como profesional de 
seguridad pública, así también como las leyes que podrán 
aplicarse cuando haya un uso indebido de estos instrumentos. 
Esperamos que al finalizar el curso, hayas comprendido la 
importancia de estas tácticas como medios alternativos al 
uso de la fuerza, buscando la “no letalidad” a través de los 
conocimientos teóricos y la formación práctica.
OBJETIVOS DEL MÓDULO
Conceptualizar los instrumentos de menor potencial ofensivo, 
los tipos más utilizados y definir las técnicas de menor 
potencial ofensivo. Además, esperamos que conozcas 
los puntos principales de la legislación sobre el uso de los 
instrumentos para reflejar la cuestión de lo “no letal”.
ESTRUCTURA DEL MÓDULO
• Clase 1 – Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo: 
Conceptos Fundamentales.
• Clase 2 – Aspectos Legales sobre el Uso de Instrumentos 
de Menor Potencial Ofensivo.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General10 • Módulo 1
CONTEXTUALIZANDO...
¿Has oído hablar de los instrumentos de menor potencial 
ofensivo (IMPOs)? Este término puede causar varias dudas, 
principalmente por la necesidad de comprender la diferencia 
entre los IMPOs y otros instrumentos ya disponibles durante 
la actuación de un profesional de la seguridad pública. Por 
lo tanto, durante esta clase, presentaremos información que 
busca facilitar la adecuación de lo que son los instrumentos 
menos ofensivos, los tipos y técnicas, así como la legislación 
que rodea el uso de estos instrumentos. Este estudio 
es importante para tu capacitación, ya que el contenido 
presentado promueve y amplía las opciones de enfoque 
durante las acciones, apuntando a técnicas menos dañinas 
para los sujetos involucrados. 
CONCEPTO DE INSTRUMENTOS DE 
MENOR POTENCIAL 
Según la Ordenanza interministerial Nº 4.226/10 (BRASIL, 
2011), los IMPOs son un conjunto de armas, municiones y 
equipos desarrollados con el propósito de preservar vidas 
y minimizar los daños a la integridad de las personas. Son 
características del uso de los IMPOs en las acciones de 
intervención de los agentes:
• Reducir los efectos secundarios de la acción.
• Promover una intervención menos onerosa.
Esta ordenanza tiene por objeto establecer directrices sobre 
el uso de la fuerza por los agentes de seguridad pública, para 
orientar y normalizar los procedimientos de actuación a los 
principios internacionales sobre el uso de la fuerza.
Clase 1 – Instrumentos de Menor Potencial 
Ofensivo: Conceptos Fundamentales
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General11 • Módulo 1
“ “Según la Directiva Nº 8 de la Ordenanza interministerial 4.226/10, de 31 de diciembre de 2010, todo agente de seguridad pública que, por su función, pueda verse involucrado en situaciones de uso de la fuerza, debe llevar consigo al menos dos (2) instrumentos de menor potencial ofensivo y el equipo de protección necesario para la acción concreta, independientemente de que 
lleve o no un arma de fuego (BRASIL, 2011).
Cuando la Ordenanza Interministerial nº 4.226/10 recomienda 
que el agente de seguridad pública lleve al menos dos 
instrumentos de menor potencial ofensivo, puede preguntar 
si esto incluye el clásico recurso de intervención: el bastón 
de policía. Según las investigaciones sobre armas no letales, 
el bastón de policía se reconoce como “un arma no letal 
contundente”. Por lo tanto, ¿podemos considerarlo un IMPO?
De hecho, la obligación de llevar consigo instrumentos de 
menor potencial ofensivo no se refiere al bastón de policía, 
sino a objetos de tecnología moderna, capaces de reducir los 
efectos secundarios nocivos cuando se utilizan correctamente.
Figura 1: Instrumentos de menor potencial ofensivo.
Fuente: labSEAD-UFSC (2019).
≠
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General12 • Módulo 1

En la Práctica
Imagina que durante tu trabajo te enfrentas a una situación 
de conflicto, das la orden de contener y pacificar la situación, 
pero encuentras resistencia activa de uno de los involucrados. 
Considerando que hiciste un intento de contención mediante el 
uso de la fuerza de baja intensidad, tus alternativas son ahora, 
el uso de una porra de policía y un arma de incapacitación 
neuromuscular. En este caso, considerando el uso de la 
fuerza legítima y proporcional, ¿cuál es tu decisión sobre cuál 
instrumento debes elegir y cómo lo usarías?
En el caso de la situación hipotética anterior, si eliges la porra 
de policía, podrás detener la acción conflictiva, sin embargo, si 
no eres extremadamente precavido, puedes causar un efecto 
secundario muy perjudicial: una porra de policía puede generar 
una energía de aproximadamente 150 kg o más. El uso de esta 
fuerza en un miembro del cuerpo humano puede causar un 
efecto extremadamente grave. Por otra parte, si el profesional 
elige el arma de la incapacitación neuromuscular, detendrá 
el conflicto y difícilmente causará un efecto secundario 
perjudicial, como en el ejemplo de la porra de policía.
Los elementos que componen los IMPOs se dividen 
en diferentes categorías dentro de su tipología, y 
sus usos se indican según las especificidades de 
cada situación de intervención. Usando el ejemplo 
de las armas de menor potencial ofensivo: tenemos 
el arma de incapacitación neuromuscular. Aunque 
este instrumento se considera un arma, la elección y 
el uso de cada una debe obedecer a las necesidades 
específicas de la situación.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General13 • Módulo 1
Estos instrumentos alternativos y auxiliares para el momento 
de la acción policial son el resultado del desarrollo de 
tecnologías más eficaces, que proporcionan al servidor público 
alternativas tácticas más seguras, con el objetivo de preservar 
la integridad física y la vida del agresor, así como de los 
agentes del Estado.
ARMAS, MUNICIONES Y EQUIPOS DE 
MENOR POTENCIAL OFENSIVO 
Todos los tipos de armas, municiones y equipos enmarcados 
como instrumentos de menor potencial ofensivo tienen por 
objeto contener, debilitar o incapacitar temporalmente a la 
persona involucrada en la acción.
 
Puede interpretarse como una limitación de la expansión 
individual o colectiva; no continuar una determinada 
acción; impedir que continúe, controlar la amenaza, 
etc. Esta contención puede hacerse de varias maneras, 
desde el uso de esposas hasta incluso el uso de una 
verbalización, la instalación de rejas que delimiten una 
zona restringida o la formación de un “cordón humano”. 
 
 
 
Significatomar o perder la energía física o la 
salud; debilitarse. Los instrumentos considerados 
debilitantes se basan principalmente en la 
incomodidad o la inquietud, reduciendo la capacidad 
agresiva del individuo. Ejemplos de instrumentos y 
técnicas debilitantes son: la munición de impacto 
controlado (munición elastómera), los aspersores 
lacrimógenos (inquietantes).
CONTENER
DEBILITAR
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General14 • Módulo 1
INCAPACITAR
Puede entenderse como una incapacidad, una invalidez. 
Un instrumento con un potencial incapacitador menos 
ofensivo es aquel que actúa directamente sobre el sistema 
nervioso, provocando reacciones involuntarias del 
organismo que hacen que la persona pierda la posibilidad 
de controlar sus actos, como el arma de la incapacitación 
neuromuscular. Así pues, incluso si hay dolor o molestias 
en el uso de estos instrumentos, la persona expuesta no 
tiene elección entre continuar actuando o cesar la acción.
Así pues, la elección del instrumento dependerá de la 
situación conflictiva y del efecto deseado de esa intervención. 
En un ejemplo práctico: si sólo se quieres limitar o contener 
una determinada acción, el uso de instrumentos que son 
debilitantes no logrará su objetivo. Del mismo modo, sí es 
necesario disipar la acción de un grupo, el uso de aspersores 
colectivos será mucho más eficaz que el uso de un 
instrumento de incapacitación. A continuación, se presentan 
ejemplos y características de armas, municiones y equipo de 
menor potencial ofensivo.
Armas de Menor Potencial Ofensivo
Entre las armas diseñadas y/o empleadas para un efecto menos 
perjudicial, tenemos el arma de incapacitación neuromuscular.
El arma de incapacitación neuromuscular tiene un sistema 
que permite al operador obtener una ventaja táctica sobre el 
agresor, paralizándolo completamente, evitando una acción de 
ataque o de escape, creando así una “ventana de oportunidad” 
para realizar la inmovilización.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General15 • Módulo 1
Figura 2: Arma de incapacitación neuromuscular. Fuente: Rocha (2019).
Tanto las armas de incapacitación neuromuscular como los 
aspersores de solución lacrimógena actúan para incapacitar y 
debilitar a los sujetos involucrados en la acción conflictiva.
Munición de menor potencial ofensivo
Son municiones específicamente diseñadas y empleadas 
para contener, debilitar o incapacitar temporalmente a las 
personas, preservando vidas y minimizando los daños a la 
integridad de los involucrados.
Hay algunos tipos de munición de menor potencial ofensivo, 
estos son: proyectiles lacrimógenos, munición de impacto 
controlado (munición elastómera) y cartuchos de armas de 
incapacitación neuromuscular.
Los proyectiles lacrimógenos también se conocen como 
granadas lacrimógenas. Como los aspersores que emiten gas 
lacrimógeno, los proyectiles actúan como una herramienta 
para debilitar a los grupos durante la acción policial.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General16 • Módulo 1
Figura 3: Proyectil de emisión de gas lacrimógeno. Fuente: Rocha (2019).
Figura 4: Munición de impacto controlada. Fuente: Rocha (2019).
La munición de impacto controlado (balas de goma) lleva ese 
nombre porque tiene una capacidad energética mucho menor 
en comparación con la munición letal y, por lo tanto, permite un 
efecto de menor gravedad en la persona afectada.
Normalmente, la munición de impacto controlado y los 
proyectiles lacrimógenos actúan por debilitación. Sin 
embargo, aunque ambos son instrumentos debilitantes, la 
especificidad de la situación debe tenerse en cuenta durante 
la toma de decisiones para elegir el mejor instrumento, dada 
la necesidad de intervención.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General17 • Módulo 1
Equipo de menor potencial ofensivo 
Todos los artefactos que realizan la restricción, la debilitación 
o la incapacitación temporal de la persona, con excepción de 
las armas y municiones, son el equipo de menor potencial 
ofensivo. Tenemos el ejemplo de las redes de captura y la 
plataforma de emisión de sonido (cuando se utiliza en la 
función de “comunicación”).
Figura 5: Red de 
captura. Fuente: 
Rocha (2019).
Es importante señalar que existe una diferencia entre el 
equipo de menor potencial ofensivo y el equipo de protección. 
De conformidad con la Ordenanza Nº 4.226/10, el equipo 
de protección tiene por objeto reducir los riesgos para la 
integridad física o la vida de los agentes de seguridad pública. 
Así, tenemos como ejemplo los equipos de protección 
personal (EPI) y los equipos de protección colectiva (EPC), 
como cascos, rodilleras y vehículos blindados.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General18 • Módulo 1
Saber más

Para definir si un instrumento se ajusta al grupo de armas o 
municiones, se adopta la clasificación utilizada en la Ordenanza 
Nº 118 - COLOG, 4 de octubre de 2019. 
 
Profundice en este tema accediendo al link de la legislación: 
http://www.dfpc.eb.mil.br/phocadownload/Portarias_EB_
COLOG/Portarian118.pdf
Todos los instrumentos presentados se utilizan como 
alternativa en las acciones de seguridad pública, ya que tienen 
un efecto menos perjudicial para los sujetos implicados. 
Por consiguiente, el examen de las especificidades de cada 
instrumento facilita la adopción de decisiones en el momento 
de su acción, y todas las opciones que intervienen durante 
el uso de los IMPO están directamente relacionadas con el 
concepto de técnicas de menor potencial ofensivo.
TÉCNICAS DE MENOR POTENCIAL 
OFENSIVO
Según la Ordenanza interministerial Nº 4.226/10, definimos 
las técnicas de menor potencial ofensivo, como el conjunto 
de procedimientos utilizados en las intervenciones que exigen 
el uso de la fuerza, mediante el empleo de instrumentos de 
menor potencial ofensivo, con la intención de preservar vidas y 
reducir al mínimo los daños a la integridad de las personas.
En otras palabras, el proceso de decidir qué instrumentos 
tienen el menor potencial ofensivo (cuáles usar y cuándo 
usarlos) y cómo se harán las intervenciones, es lo que 
resume una técnica con el menor potencial ofensivo. Estos 
procedimientos se explorarán junto con el estudio de los 
instrumentos menos ofensivos a lo largo del curso.
http://www.dfpc.eb.mil.br/phocadownload/Portarias_EB_COLOG/Portarian118.pdf
http://www.dfpc.eb.mil.br/phocadownload/Portarias_EB_COLOG/Portarian118.pdf
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General19 • Módulo 1
Figura 6: Pelotón de choque. Fuente: Shutterstock (2019).
Es importante recordar que las técnicas de menor potencial 
ofensivo no son las técnicas de manos libres, utilizadas 
como defensa personal (control de brazos y manos). Tanto 
las técnicas de menor potencial ofensivo como las técnicas 
de manos libres tienen efectos secundarios mínimos y son 
intervenciones menos serias. Aún así, la técnica de menor 
potencial ofensivo requiere necesariamente el uso de un IMPO.
REFLEXIONANDO SOBRE LA 
“NO LETALIDAD”
Los instrumentos de menor potencial ofensivo se conocen 
popularmente como “armas no letales”, lo que propone a su usuario 
y a los destinatarios de sus efectos un resultado no letal. Pero para 
lograr el resultado de “no letal”, ¿qué hay que hacer? ¿Quién garantiza 
la no letalidad de estos instrumentos?
De hecho, los instrumentos de menor potencial ofensivo no 
garantizan por sí mismos su “no letalidad”, lo que pone de relieve la 
importancia de la capacitación y la madurez profesional para el uso 
correcto de los instrumentos, porque a pesar de que Los IMPO se 
fabrican con el objetivo de reducir al máximo el evento dañoso con 
resultado de muerte, este objetivo sólo se alcanzará si el profesional 
que opera el instrumento está previamente entrenado para ello.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General20 • Módulo 1
La “no moralidad” debe ser el objetivo alcanzado 
por el profesional de la seguridad pública, y saber 
utilizar correctamente un instrumento de menor 
potencial ofensivosólo es posible mediante una 
formación teórica y práctica eficaz.
Comprender que todo el debate hasta ahora ha girado en 
torno a la profesionalidad y la ética de los agentes en relación 
con el uso de los instrumentos, así como las posturas y los 
valores indispensables para su desempeño. Así pues, el uso 
correcto de los IMPO será la suma de estos valores al estudio 
teórico, con técnicas e instrucciones y práctica adquirida 
mediante una formación específica.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General21 • Módulo 1
Clase 2 – Aspectos Legales sobre el Uso de 
Instrumentos de Menor Potencial Ofensivo 
CONTEXTUALIZANDO...
Conocer lo que dice la legislación y los documentos que 
tratan del uso de la fuerza y el tratamiento del ser humano 
permite fundamentar la acción con más seguridad, ayudados 
por las leyes que rigen el uso de los instrumentos de menor 
potencial ofensivo. Por lo tanto, en esta clase, hablaremos de 
la conducta desviada y sus consecuencias. También haremos 
algunas notas sobre la Declaración Universal de Derechos 
Humanos, antes de entrar en el estudio de las leyes de interés 
relevante en lo que se refiere al empleo de los IMPOs.
USO LEGAL DE LOS INSTRUMENTOS Y 
CONDUCTA DESVIADA
Un aspecto muy importante para el uso correcto y legal de 
las técnicas e instrumentos presentados es la reducción del 
sufrimiento de las personas a las que se les acerca. El uso de 
los IMPOs sigue las directivas internacionales y nacionales 
sobre el uso de la fuerza y las armas de fuego: 
El Código de 
conducta para 
los funcionarios 
encargados de 
hacer cumplir la 
ley
Los Principios 
Básicos del Uso 
de la Fuerza y 
las Armas de 
Fuego
Las Directivas 
para el uso de la 
fuerza aplicadas 
en el Brasil*
* Ordenanza 
interministerial nº 
4.226 del 31 de 
octubre de 2010
(Ministerio de Justicia 
y Secretaría de 
Derechos Humanos).
Figura 7: Directivas sobre el uso de 
la fuerza y las armas de fuego.
Fuente: labSEAD-UFSC (2019).
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General22 • Módulo 1
Por consiguiente, todas las directivas legales y las pautas 
que se refieren al uso de técnicas de menor potencial 
promueven el enfoque correcto de los usos de los IMPO. 
Esta preocupación se justifica por la necesidad de examinar 
y reflejar las consecuencias del uso inapropiado de los IMPO 
por parte de los agentes. 
En este sentido, la conducta desviada se define 
como el uso de instrumentos con el menor 
potencial ofensivo por parte del agente de 
seguridad pública, que causa un sufrimiento 
innecesario a quienes están bajo su control.
Cada vez que se hace un uso incorrecto de los IMPO, los 
organismos nacionales e internacionales terminan por cuestionar 
su eficiencia y eficacia, y se desacredita a la corporación, al propio 
policía, así como la validez del uso de tales tecnologías. 
Solicitudes de 
prohibición del uso 
de los IMPO por parte 
de organizaciones 
sociales e 
institucionales
Preguntas de 
los organismos 
de derechos 
humanos
Prohibición del uso 
de instrumentos para 
todos los agentes de 
la sociedad debido 
a la conducta de un 
solo profesional
Condena penal e 
incluso pérdida 
de la función del 
servidor que hace 
un uso indebido 
del instrumento
Degradación de 
la imagen de los 
organismos de 
Seguridad Pública 
en todo el país
Consecuencias del 
uso inapropiado 
de los IMPO
Figura 8: 
Consecuencias del 
uso inapropiado de 
los IMPOs. 
Fuente: labSEAD-
UFSC (2019).
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General23 • Módulo 1
Asignando un ejemplo práctico de uso inapropiado de 
técnicas e instrumentos de menor potencial ofensivo, 
¿Imaginas la situación en que un profesional utiliza el agente 
químico lacrimógeno en un detenido que está dominado, 
dentro del compartimento de conducción de detenidos del 
vehículo? Algunas situaciones de uso indebido como ésta 
ya han dado lugar a intentos de prohibir el uso de armas de 
incapacitación neuromuscular, por ejemplo, obstaculizando 
la posibilidad de que los profesionales de seguridad pública 
utilicen este instrumento.
Iniciamos este debate sobre la conducta desviada para facilitar 
la comprensión de los aspectos jurídicos presentados más 
adelante, principalmente para comprender cómo progresó 
la legislación hasta la creación de la Ley de Tortura y la Ley 
de abuso de autoridad. Presentaremos a continuación las 
principales normas internacionales que tratan del tema antes 
de comenzar a discutir la legislación nacional.
La Declaración Universal de los Derechos 
Humanos y la Convención Contra la Tortura 
La Declaración Universal de Derechos Humanos (DUDH) es 
el principal documento estándar de las leyes y directivas 
relativas al tratamiento humano, reconocido en todo el mundo. 
Creado y proclamado por la Asamblea General de las Naciones 
Unidas en 1948, el documento proporciona normas y directivas 
comunes para todos los pueblos y naciones y establece, 
principalmente, la protección universal de los derechos 
Estas desviaciones de conducta figuran entre los 
principales responsables de la falta de disponibilidad 
de instrumentos de menor potencial ofensivo para 
los agentes de seguridad pública, pero su utilización 
es de extrema importancia para la actividad de 
seguridad pública, ya que permite una acción menos 
perjudicial para la persona detenida o dominada.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General24 • Módulo 1
humanos. Desde su adopción por las Naciones Unidas (ONU), 
cada instrumento de derechos humanos que se ha redactado 
se ha basado en las disposiciones de la DUDH.
El artículo 5 de la Declaración Universal de Derechos 
Humanos, considerando el respeto y la dignidad 
del ser humano, prohíbe “el sometimiento de toda 
persona a la tortura o a penas o tratos crueles, 
inhumanos o degradantes” (ONU, 2009. p. 6).
Además, la Asamblea General de las Naciones Unidas celebró 
en 1984 la Convención contra la Tortura y Otros Tratos o Penas 
Crueles, Inhumanos o Degradantes para conceptualizar y 
establecer acuerdos sobre la prohibición de la tortura.
Según el artículo 1 de la Convención, la tortura es cualquier acto 
violento que cause sufrimiento físico o mental. Los dolores o 
sufrimientos que sean consecuencia, inherente o derivada de 
sanciones legítimas no se considerarán tortura.
TORTURA
Figura 9: 
Identificación 
internacional de 
actos de tortura. 
Fuente: labSEAD-
UFSC (2019).
Obtener 
información o 
confesión de la 
persona o de un 
tercero
Intimidar o 
coaccionar a la 
persona o a un 
tercero
Cuando ese dolor 
o sufrimiento sea 
impuesto por un 
funcionario público o 
por otra persona que 
actúe en el ejercicio 
de funciones 
públicas
Castigarla por 
un acto que 
ella/ él o un 
tercero haya 
cometido
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General25 • Módulo 1
Sanción es el 
término que se 
utiliza para referirse 
a la aplicación de 
leyes, medidas o 
penas que tienen 
por objeto castigar 
una determinada 
desobediencia, 
infracción o 
violación cometida.
Según el mismo documento, la tortura se considera una ofensa 
a la dignidad humana y se entenderá como una negación de los 
propósitos de la Carta de las Naciones Unidas, así como una 
violación de los derechos y libertades fundamentales establecidos 
en la Declaración Universal de Derechos Humanos.
El artículo 1 deja claro que la resolución no tiene por objeto impedir 
que se apliquen sanciones legítimas y legales o que se deje de 
utilizar la fuerza necesaria para cumplir la ley. La preocupación 
de este documento radica en la aplicación justa y necesaria de 
las acciones, evitando el dolor y el sufrimiento innecesarios al ser 
humano. En el mismo artículo se aclara que ningún documento 
internacional o legislación nacional debe verse perjudicado por 
esta definición de la tortura. Los instrumentos internacionales 
tienen sus directivas centradas en los Estados y, según el 
instrumento, esto puede ser obligatorio o servir únicamente de 
orientación para elaborar el documento constitucional del país.Por lo tanto, la persona que comete un delito estará sujeta a 
las leyes del país en que vive, por lo que es importante conocer 
las normas internacionales, pero es necesario comprender, 
principalmente las normas nacionales, porque son las que 
servirán de base para juzgar la conducta del agente de la policía.
Comprender la actitud de la comunidad internacional permite 
comprender la relación directa entre la adquisición de los 
instrumentos de uso diferenciado de la fuerza con la aplicación 
adecuada, cumpliendo su propósito original.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General26 • Módulo 1
La Convención contra la Tortura y Otros Tratos o 
Penas Crueles, Inhumanos o Degradantes, exige 
que cada Estado incorpore la capacitación de todos 
los funcionarios encargados de hacer cumplir 
la ley, civiles o militares y otros funcionarios 
públicos o personas sometidas a detención o 
prisión, instrumentos de educación e información 
relativos a la prohibición de la tortura. También 
debería incluir la prohibición de la tortura en las 
normas o instrucciones que establecen los deberes y 
responsabilidades de las personas.
La reducción y limitación de los recursos letales se aborda 
en el documento de los Principios Básicos del Uso de la 
Fuerza y las Armas de Fuego (PBUFAF). En el segundo artículo 
del documento, el PBUFAF establece que los gobiernos y 
otros organismos encargados de hacer cumplir la ley, son 
responsables de desarrollar diversos medios de intervención, 
además de promover la formación y la calificación de los 
profesionales encargados de hacer cumplir la ley, fomentando 
el uso diferenciado de la fuerza y las armas de fuego.
Haciendo hincapié en el debate: el hecho de que 
sea posible llevar los IMPOs, representa, por 
consiguiente, reducir la necesidad de utilizar 
instrumentos letales como: el arma de fuego. 
Esta arma termina convirtiéndose en un segundo 
recurso posible de uso, tan pronto como el agente 
se da cuenta de que los intentos de verbalización 
han fracasado, siempre con el objetivo de limitar la 
necesidad de medios que puedan causar la muerte 
y/o lesiones corporales. 
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General27 • Módulo 1
Se dispone además que el Estado realizará investigaciones 
rápidas e imparciales en los casos de sospecha de tortura 
en el territorio bajo su jurisdicción, y que no tendrá en cuenta 
ninguna prueba y/o confesión basada en declaraciones 
obtenidas bajo tortura.
Podríamos citar aquí otros numerosos instrumentos 
internacionales que nos darían motivos jurídicos para defender 
el uso de instrumentos con un potencial menos ofensivo. 
Sin embargo, todos ellos se mantendrían firmes en ratificar 
la preocupación por la vida y la integridad física de todas las 
personas por parte de los estados.
Así pues, a través de los contenidos estudiados en este 
módulo, esperamos que reflexiones como profesional y 
que optes siempre por el uso de la forma correcta de los 
instrumentos de menor potencial ofensivo, a fin de eliminar 
cualquier ofensa a los dictados de la Convención contra la 
Tortura y los artículos establecidos en la Declaración Universal 
de Derechos Humanos.
Saber más

Otro instrumento internacional que debes considerar es el 
Código de Conducta para los funcionarios encargados de 
hacer cumplir la ley. En el artículo 5, el documento establece 
la prohibición absoluta de la tortura o cualquier otro acto que 
pueda constituir un castigo, trato cruel, inhumano o degradante, 
así como de alegar órdenes superiores o circunstancias 
excepcionales para justificar cualquier acto en ese sentido. 
 
Ingresa al enlace de la legislación actualizada: 
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_criminal/
CAOCri_ControleExtAtivPol/C%C3%B3digo%20de%20
Conduta%20para%20os%20Funcion%C3%A1rios%20
Respons%C3%A1veis%20pela%20Aplica%C3%A7%C3%A3o%20
da%20Lei_2.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_criminal/CAOCri_ControleExtAtivPol/C%C3%B3digo%20de%20Conduta%20para%20os%20Funcion%C3%A1rios%20Respons%C3%A1veis%20pela%20Aplica%C3%A7%C3%A3o%20da%20Lei_2.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_criminal/CAOCri_ControleExtAtivPol/C%C3%B3digo%20de%20Conduta%20para%20os%20Funcion%C3%A1rios%20Respons%C3%A1veis%20pela%20Aplica%C3%A7%C3%A3o%20da%20Lei_2.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_criminal/CAOCri_ControleExtAtivPol/C%C3%B3digo%20de%20Conduta%20para%20os%20Funcion%C3%A1rios%20Respons%C3%A1veis%20pela%20Aplica%C3%A7%C3%A3o%20da%20Lei_2.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_criminal/CAOCri_ControleExtAtivPol/C%C3%B3digo%20de%20Conduta%20para%20os%20Funcion%C3%A1rios%20Respons%C3%A1veis%20pela%20Aplica%C3%A7%C3%A3o%20da%20Lei_2.pdf
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_criminal/CAOCri_ControleExtAtivPol/C%C3%B3digo%20de%20Conduta%20para%20os%20Funcion%C3%A1rios%20Respons%C3%A1veis%20pela%20Aplica%C3%A7%C3%A3o%20da%20Lei_2.pdf
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General28 • Módulo 1
LA LEGISLACIÓN
En este punto, vamos a volver a la lectura de la Ordenanza 
Interministerial nº 4.226 y presentaremos tres leyes indispensables 
para tu estudio.
ORDENANZA INTERMINISTERIAL N.º 4.226 (2010) 
Procedimientos para el uso de la fuerza y de instrumentos 
de menor potencial ofensivo.
Esta norma fue publicada en 2010, y ganó prominencia en 
nuestro estudio porque es la directiva federal más específica 
y completa sobre los procedimientos para el uso de la fuerza 
y de los instrumentos de menor potencial ofensivo.
En este documento tienes a disposición un glosario de 
términos y conceptos utilizados en el ejercicio de la función 
y los procedimientos de las actividades de seguridad, 
además de 25 directivas que orientan para una intervención 
menos onerosa de los profesionales de seguridad pública.
1
2LEY N.º 13.060 (2014) 
Instrumentos con un potencial menos ofensivo.
Esta ley regula el uso de los instrumentos de menor 
potencial ofensivo por parte de los agentes de seguridad 
pública en todo el territorio nacional. También propone 
normas generales que deben ser observadas por los 
agentes y organismos de seguridad pública para el uso de 
instrumentos de menor potencial ofensivo y solo cuando 
sea necesario el uso de armas de fuego.
Aunque se trate de una ley dedicada únicamente a legislar 
las normas para el uso de los IMPOs, es un documento breve, 
con tan sólo 8 artículos, lo que dificulta la consecución del 
propósito de su propia gama. Además, en el documento 
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General29 • Módulo 1
se utilizan dos términos como referencia para los IMPOs, 
alternando entre “instrumentos no letales” e “instrumentos 
de menor potencial ofensivo”.
Por ello, la Ordenanza interministerial Nº 4.226/10 es la 
más específica en términos y conceptos, y aborda también 
con mayor precisión el uso de la fuerza y el uso de los 
IMPOs, convirtiéndose en el documento básico de nuestros 
estudios sobre las directivas para el uso de la fuerza.
 
3LEY N.º 13.869 (2019) 
Prevé el abuso de autoridad.
Esta Ley tipifica los delitos de abuso de autoridad cometidos por 
un agente público, sea o no servidor, que en el ejercicio de sus 
funciones o con el pretexto de ejercerlas, abusa del poder que se 
le atribuye. Según su texto, el abuso de autoridad se entiende, 
entre otras circunstancias, como un ataque a la seguridad física 
del individuo. Se aplica a cualquier ocupante de un puesto, 
trabajo o función pública de carácter civil o militar, aunque esté 
ejerciendo la actividad temporalmente y sin remuneración.
Por lo tanto, al utilizar indebidamente un instrumento 
de menor potencial ofensivo de tal manera que se ponga 
en peligro la integridad física de cualquier persona, se 
considerará que el profesional de seguridad pública cometió 
un abuso de autoridad y estará sujeto a una sanción 
administrativa, civil y penal.
4LEY N.º 9.455 (1997)
Define los crímenes de tortura. 
La Ley 9.455/97 define los delitos de tortura. El documento 
sigue la misma definición que en la Resolución dela 
Convención contra la Tortura y Otros Tratos o Penas 
Crueles, Inhumanos o Degradantes.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General30 • Módulo 1
También considera como delito de tortura someter a 
alguien bajo su custodia, poder o autoridad a un intenso 
sufrimiento físico o mental para aplicarle un castigo 
personal o medidas preventivas.
Dicha ley establece como sanción para tales delitos: la 
prisión, la pérdida del cargo, función o empleo público y 
la prohibición de ejercerlos por el doble del tiempo de la 
pena aplicada, y también establece un aumento de la pena 
cuando el delito es cometido por un agente público o contra 
un niño, adolescente, mujer embarazada, discapacitado 
o mayor de 60 (sesenta) años. Por último, deja claro que 
el crimen de tortura es inasequible e insuperable para la 
libertad o amnistía.
 
Figura 10: Leyes y directivas nacionales sobre el uso de instrumentos de 
menor potencial ofensivo. Fuente: labSEAD-UFSC (2019).
Al analizar la legislación aquí presentada, debes haber 
entendido que, siguiendo una tendencia internacional, Brasil 
adopta una postura de intolerancia al uso abusivo de la 
autoridad otorgada a los agentes del orden público.
Así pues, cuando se considera la adquisición de instrumentos 
de menor potencial ofensivo, podemos recordar algunos 
episodios de abuso de autoridad, tortura o actos similares, y 
poner en duda el temor a la repetición de esos episodios por 
parte de las autoridades responsables de la adquisición de 
esos instrumentos, así como por parte de la sociedad y de 
los organismos nacionales e internacionales, como vimos 
anteriormente. Debido a esto, los instrumentos generalmente 
terminan no siendo adquiridos.
Los principales argumentos de los administradores para que no se 
produzcan esas adquisiciones son su elevado costo y la necesidad 
de una capacitación constante y específica para su utilización.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General31 • Módulo 1
Pero es necesario aclarar a los gestores públicos que el valor 
aplicado en las tecnologías de menor potencial ofensivo debe 
ser visto como una inversión a medio y largo plazo, ya que 
promueven la reducción del gasto en ellas:
• Procedimientos legales contra el Estado.
• Sistema de salud, como en la recuperación de las víctimas.
• Seguridad social, como la reducción de las pensiones de 
invalidez causadas por la violencia.
Desde esta perspectiva, la aplicación de un programa de 
capacitación en instrumentos de menor potencial ofensivo 
no sería considerada inviable por los administradores de 
recursos públicos.
Te invitamos a reflexionar sobre si los conocimientos 
adquiridos en este módulo fueron suficientes para dejarte 
seguro con relación a una posible situación de uso de IMPOs 
en tu vida cotidiana, sin causar daños no deseados. La no 
letalidad está directamente vinculada a esta autorreflexión y al 
cambio de mentalidad de los profesionales de seguridad sobre 
la necesidad de utilizar la fuerza.
Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General32 • Módulo 1
Referencias
BRASIL. Lei n.º 9.455, de 7 de abril de 1997. Lei da Tortura. 
Define os crimes de tortura e dá outras providências. Brasília, 
DF: Presidência da República, 1997. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9455.htm. Acesso em: 31 
out. 2019.
BRASIL. Lei n.º 13.060, de 22 de dezembro de 2014. Disciplina 
o uso dos instrumentos de menor potencial ofensivo pelos 
agentes de segurança pública, em todo o território nacional. 
Brasília, DF: Presidência da República, 2014. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/
l13060.htm. Acesso em: 31 out. 2019.
BRASIL. Lei n. 13.869, de 5 de setembro de 2019. Brasília, DF: 
Presidência da República, 2019. Disponível em: http://www.
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13869.htm. 
Acesso em: 21 fev. 2020. 
BRASIL. Ministério da Justiça. Portaria Interministerial 
4.226/10, de 31 de dezembro de 2010. Estabelece Diretrizes 
sobre o Uso da Força pelos Agentes de Segurança Pública. 
Brasília, DF: Ministério da Justiça, 3 de jan. 2011. Disponível 
em: https://normas.gov.br/materia/-/asset_publisher/
NebW5rLVWyej/content/id/34637403. Acesso em: 20 set. 2019.
BRASIL. Ministério Público Federal. Princípios básicos sobre o 
uso da força e armas de fogo pelos funcionários responsáveis 
pela aplicação da lei. Brasília, DF, 7 de setembro de 1990. 
Disponível em: http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/atuacao-e-conteudos-
de-apoio/legislacao/segurancapublica/principios_basicos_
arma_fogo_funcionarios_1990.pdf. Acesso em: 31 out. 2019. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9455.htm
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Conceptos y Aspectos Legales: Contexto General33 • Módulo 1
ORGANIZAÇÃO GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). 
Declaração Universal dos Direitos Humanos. Rio de Janeiro, 
2009 [Paris. 10 dez. 1948]. Disponível em: 
https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/
DUDH.pdf. Acesso em: 30 out. 2019.
ORGANIZAÇÃO GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). 
Convenção Contra a Tortura e Outras Penas ou 
Tratamentos Cruéis, Desumanos ou Degradantes. 10 dez. 
1984. Disponível em: https://acnudh.org/load/2011/06/
CONVEN%C3%87%C3%83O-CONTRA-A-TORTURA-E-OUTRAS-
PENAS-OU-TRATAMENTOS.pdf. Acesso em: 30 out. 2019.
ROCHA, M. F. da S. [Acervo de imagens]. Brasília, DF, 2019.
SHUTTERSTOCK. [S.l.], 2019. Disponível em: https://www.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Laboratório 
da Secretaria de Educação a Distância (labSEAD-UFSC). 
Florianópolis, 2019. Disponível em: http://lab.sead.ufsc.br/. 
Acesso em: 9 out. 2019.  
https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf
https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf
https://acnudh.org/load/2011/06/CONVEN%C3%87%C3%83O-CONTRA-A-TORTURA-E-OUTRAS-PENAS-OU-TRATAMENTOS.pdf
https://acnudh.org/load/2011/06/CONVEN%C3%87%C3%83O-CONTRA-A-TORTURA-E-OUTRAS-PENAS-OU-TRATAMENTOS.pdf
https://acnudh.org/load/2011/06/CONVEN%C3%87%C3%83O-CONTRA-A-TORTURA-E-OUTRAS-PENAS-OU-TRATAMENTOS.pdf
https://www.shutterstock.com/pt/
https://www.shutterstock.com/pt/
http://lab.sead.ufsc.br/
Aspersores de solución lacrimógena34 • Módulo 2
ASPERSORES 
DE SOLUCIÓN 
LACRIMÓGENA
MÓDULO 2
Aspersores de solución lacrimógena35 • Módulo 2
Presentación
A partir de este módulo, conocerás los Aspersores de solución 
lacrimógena y sus especificidades. El objetivo es aportar un 
enfoque simple y puntual sobre el uso de este recurso en 
acciones de seguridad pública. El objeto de nuestro aprendizaje 
en este módulo está considerado como uno de los principales 
instrumentos de menor potencial ofensivo empleados en la vida 
cotidiana del profesional de seguridad pública: el aspersor de 
solución lacrimógena. Este instrumento ha sido utilizado a gran 
escala por los agentes de seguridad pública debido a su tamaño 
práctico, su bajo costo de adquisición y porque es un excelente 
vector con el menor potencial ofensivo en las acciones 
operativas de seguridad pública. A continuación, vamos juntos a 
comprender un poco el universo de los aspersores.
OBJETIVOS DEL MÓDULOEl objetivo de este módulo es identificar las principales 
categorías de aspersores de solución lacrimógena, sus 
principales agentes químicos lacrimógenos, sus características 
técnicas y físicas y las especificidades de seguridad, así 
como contextualizar los productos dentro de los principios 
del uso diferenciado de la fuerza y comprender tácticamente 
el momento en que los profesionales de la seguridad 
podrán utilizarlos y la forma correcta de llevar a cabo los 
procedimientos de descontaminación.
ESTRUCTURA DEL MÓDULO
• Clase 1 – Conociendo los Aspersores de Solución 
Lacrimógena.
• Clase 2 – Aspectos básicos de los Agentes Químicos 
Lacrimógenos OC y CS. 
• Clase 3 – Empleo Técnico y Táctico de Aspersores 
Lacrimógenos.
• Clase 4 – Aspersores de Solución Lacrimógena en Espuma, 
Gel y Chorro Líquido Dirigido: un Enfoque Distinto.
Aspersores de solución lacrimógena36 • Módulo 2
El propulsor es un 
material que puede 
utilizarse para mover 
un objeto aplicando 
una fuerza.
CONTEXTUALIZANDO... 
Los aspersores, son instrumentos de menor potencial 
ofensivo (IMPOs) que se consideran no letales y son 
utilizados por los profesionales de seguridad pública para 
contener a uno o más agresores. En esta clase identificarás 
el concepto y las principales características físicas y 
químicas de estos materiales, destacando la importancia de 
la manipulación instruida, ya que su uso puede causar daños 
indeseables al agresor o agresores. 
¿QUÉ ES UN ASPERSOR DE SOLUCIÓN 
LACRIMÓGENA? 
El aspersor de solución de lacrimógena es un IMPO en 
forma de cilindro de aluminio presurizado que contiene un 
agente químico lacrimógeno - Oleoresina Capsicum (OC) y 
ortoclorobenzalmalonitrilo (CS) - que, mediante la acción de un 
gas propulsor, lo expulsa al ambiente externo.
Estos instrumentos tienen por objeto debilitar temporalmente 
al agresor o agresores mediante la acción irritante sobre las 
membranas mucosas (nariz, boca y especialmente los ojos) 
causada por su agente químico lacrimógeno.
ESTRUCTURA MECÁNICA Y QUÍMICA 
DEL INSTRUMENTO
Los aspersores lacrimógenos se presentan generalmente como 
recipientes de aluminio de forma cilíndrica. A continuación, 
te presentaremos los mecanismos que se encuentran en la 
estructura física de un aspersor.
Clase 1 – Conociendo los Aspersores de 
Solución Lacrimógena 
Aspersores de solución lacrimógena37 • Módulo 2
Como observamos en la figura anterior, podemos destacar en 
su estructura química el propulsor y la solución lacrimógena 
que provocan los efectos irritantes al entrar en contacto con 
la piel humana. 
Así, podemos conceptualizar la solución lacrimógena como 
una sustancia homogénea (regular), con principio activo 
lacrimógeno, que puede presentarse en estado líquido y en 
estado de espuma o gel. El propulsor se caracteriza por ser 
un gas presurizado en equilibrio con la solución lacrimógena, 
que tiene la función de provocar la salida de esta solución al 
medio ambiente exterior.
CATEGORÍAS DE ASPERSORES 
Los aspersores lacrimógenos se producen en diferentes 
tamaños y con diferentes capacidades de contenido. Se pueden 
encontrar aspersores lacrimógenos con capacidades que van 
desde 65 g a 900 g.
Actuador o botón de 
accionamiento: 
Responsable de la 
operación a través de la 
acción del operador para 
ejercer presión haciendo 
que la solución salpique.
Tubo de pesca: 
Una especie de manguera que 
hace la succión/recogida de la 
solución, permitiendo la acción 
del dispersor.
Cuerpo:
Contenedor que contiene 
el agente y su respectivo 
propulsor.
Dispersor:
Es la abertura que permite la 
salida de la solución lacrimógena. 
En los aspersores de aerosol, 
provoca la dispersión cónica de la 
sustancia (similar a los aerosoles 
desodorantes). En los aspersores 
de espuma o solución en gel se 
crea un chorro dirigido.
Solución Lacrimógena
Gas Propulsor
Figura 1: Estructura 
mecánica de un 
aspersor. 
Fuente: Colección 
del reformulador, 
adaptado por labSEAD-
UFSC (2019).
Aspersores de solución lacrimógena38 • Módulo 2
Frente a esta variedad de tamaños puede preguntarse: 
¿cuál sería el tamaño de aspersor ideal para satisfacer las 
necesidades de mi actividad profesional?
Esta es la pregunta de muchos gestores públicos cuando 
planifican la compra de aspersores de solución lacrimógena. 
La gran variedad de este instrumento en los catálogos de los 
fabricantes hace que la tarea sea aún más difícil. Por otra parte, 
considerando las capacidades de contenido, las instituciones de 
seguridad pública, a través de un proceso de errores y aciertos, 
llegaron a la conclusión de que, sobre las variedades existentes, 
sólo dos categorías satisfacen con excelencia sus necesidades 
operacionales (en términos de capacidades de contenido): los 
aspersores de empleo individual y los de empleo colectivo. 
A continuación, veremos cada uno con más detalle.
Aspersores de empleo individual 
Clasificados según su capacidad de contenido, los 
pulverizadores individuales son los que producen chorros con un 
alcance medio de 1,5 metros, envasados en recipientes de 125 
gramos de peso neto de producto activo.
Tienen aproximadamente 150 milímetros de largo y 45 
milímetros de diámetro y pueden tener una sutil variación, 
dependiendo del fabricante. Por esta razón, los instrumentos 
aspersores para uso individual son adecuados para el tamaño 
más discreto y pueden utilizarse en la cintura cubierta por una 
chaqueta, así como en el uso ostensivo.
El aspersor de empleo individual permite aproximadamente 
Figura 2: Aspersor 
de empleo 
individual. Fuente: 
Rocha (2019).
Aspersores de solución lacrimógena39 • Módulo 2
25 chorros de 0,5 segundos, y debe emplearse contra un solo 
agresor de manos libres o un pequeño grupo de dos agresores. 
Aspersores de empleo colectivo 
Clasificados según su capacidad de contenido, los aspersores 
de uso colectivo son los que producen chorros con un alcance 
medio de 5 metros, envasados en recipientes que van de 350 a 
450 gramos de peso neto de producto activo.
Tienen dimensiones aproximadas entre 262 milímetros de 
longitud y 66 milímetros de diámetro, y pueden tener una 
sutil variación, dependiendo del fabricante. Debido a que son 
considerablemente más grandes en tamaño, en comparación 
con los aspersores para uso individual, no permiten que el 
transporte sea disimulado, siendo conducido ostensiblemente. 
Este tipo de aspersores son los preferidos por los organismos 
de orden público.
Permite aproximadamente 15 salpicaduras de 0,5 segundos, 
Figura 3: Aspersor de 
empleo colectivo. 
Fuente: Rocha (2019).
siendo destinadas a ser empleadas contra grupos de 
agresores. Su aplicación está contraindicada para su uso en 
un solo individuo, porque su presión y la cantidad de agente 
lacrimógeno que se rocía puede causar daños indeseables, 
como el desplazamiento de la retina y el ardor en la piel debido 
a su concentración. 
Aspersores de solución lacrimógena40 • Módulo 2
CONTEXTUALIZANDO...
Es muy importante que conozcas los principales agentes 
lacrimógenos utilizados en los aspersores, antes de entrar en 
el conocimiento específico del uso técnico y táctico de este 
tipo de instrumento. Por lo tanto, en esta clase aprenderás 
las preguntas básicas sobre los agentes químicos Oleoresina 
Capsicum (OC) y ortoclorobenzalmalonitrilo (CS).
¿QUÉ SON LOS AGENTES LACRIMÓGENOS?
Los productos químicos lacrimógenos son sustancias 
químicas que causan efectos ligeros y temporales y pueden 
provocar quemaduras en la piel y las membranas mucosas, 
así como el lagrimeo y una ligera sensación de asfixia y otros 
efectos en el cuerpo humano. Los agentes químicos utilizados 
en los aspersores de fabricación nacional son la oleorresina 
capsicum (OC), conocida técnicamente como lacrimógeno de 
pimienta, y el ortoclorobenzalmalonitrilo (CS).
Veamos lo que dice el Decreto No. 2.977 del 1 de marzo de 
1999 sobre los agentes químicos lacrimógenos.
El Decreto No. 2.977 del 1 de marzo de 1999, que establece 
la ConvenciónInternacional sobre la Prohibición del 
Desarrollo, la Producción, el Almacenamiento y el 
Empleo de Armas Químicas y sobre la Destrucción de 
las Armas Químicas Existentes en el Mundo, caracteriza 
a los agentes químicos lacrimógenos como agentes de 
represión de perturbaciones y los define como cualquier 
sustancia química que no esté relacionada en una 
directiva y que cause rápidamente irritación sensorial 
o efectos incapacitantes físicos, desapareciendo en 
un corto período, después de que la exposición del 
individuo a los agentes quimicos haya terminado. 
Clase 2 – Aspectos Básicos de los Agentes 
Químicos Lacrimógenos OC y CS 
Aspersores de solución lacrimógena41 • Módulo 2
Para entender mejor el concepto de estos dos agentes, hemos 
preparado una descripción detallada de cada uno de ellos.
Oleoresin Capsicum: 
agente lacrimógeno de pimienta 
Según el Folleto de Instrucción de Tecnologías Menos Letales 
del Ejército Brasileño (EB70-CI-11.415) (2017, p. 2-3), el OC es 
el componente activo que se extrae de las plantas del género 
Capsicum, conocidas popularmente como pimientos. Su forma 
sólida puede incapacitar a un ser humano hasta 40 minutos, 
produciendo la sensación de ardor en las áreas expuestas así 
como dificultad para respirar. Es eficaz contra los animales y 
las personas alteradas por sustancias psicoactivas y no exige 
disposiciones particulares para la descontaminación de los 
entornos, la ropa y los accesorios. 
Ortoclorobenzalmalononitril: 
agente lacrimógeno CS
El agente lacrimógeno CS es un químico sintético presentado 
en forma de micropartículas sólidas, la solución lacrimógena. 
Se clasifica como un agente irritante, de lagrimeo y causador 
de estornudos. El efecto comienza de 3 a 10 segundos 
después del contacto inicial y causa lagrimeo intenso, 
estornudos, irritación de la piel, las mucosas y el sistema 
respiratorio. No tiene ningún efecto en los animales y puede 
no ser eficaz contra las personas alcohólicas o drogadictas. 
Causa contaminación en la ropa y en los materiales 
absorbentes. Normalmente después de 10 minutos los efectos 
de la acción del CS desaparecen.
EFECTOS Y DESCONTAMINACIÓN DE LOS 
AGENTES LACRIMÓGENOS
Es importante destacar que los IMPOs no sustituyen a las 
armas convencionales, sino que sólo confieren la capacidad 
de ser utilizadas de manera selectiva, pudiendo apoyar 
estratégicamente el uso de armas letales cuando sea 
necesario. El objetivo principal es debilitar físicamente al 
agresor o agresores e inmovilizarlos. 
Aspersores de solución lacrimógena42 • Módulo 2
También es importante destacar que los agentes químicos 
lacrimógenos, cuando son utilizados por el profesional de 
seguridad pública, provocan en el agresor sentimientos de 
desorientación, ansiedad, miedo y pánico. En este contexto, 
es necesario conocer los impactos fisiológicos que sufrirá el 
agresor al ser golpeado por la sustancia, así como las formas 
de descontaminación poco después de su contención, que 
reducirán los efectos causados.
Efectos fisiológicos
En cuanto a los efectos fisiológicos causados por los agentes 
químicos, también conocidos como efectos lacrimógenos, 
podemos destacar los siguientes impactos: fuerte sensación de 
ardor en los ojos, acompañada de lagrimeo intenso, sofocación, 
dificultad para respirar y constricción del pecho; cierre 
involuntario de los ojos, sensación de ardor en la piel, secreción 
nasal y mareos o vértigo. Las concentraciones elevadas pueden 
causar náuseas, vómitos y, dependiendo de ciertos factores, 
pueden incluso provocar la muerte. Sus efectos fisiológicos son 
bastante peculiares, y podemos conocer algunos de ellos en la 
siguiente figura.
Ojos
lagrimeo, quemazón y
cierre involuntario; 
permanecerán en rojo hasta 
una hora.
Tórax
sistema respiratorio 
superior y tos fuerte e 
irrefrenable.
Nariz 
nariz roja, irritación.
Boca 
secreción 
acelerada de 
saliva.
Piel
quemaduras, eritemas, 
quemaduras de primer y 
segundo grado.
Garganta
hinchazón de la 
membrana mucosa de 
la garganta; restringe 
las vías respiratorias, 
causando jadeos y asfixia 
incontrolable.
Figura 4: Efectos 
fisiológicos causados 
por los agentes 
químicos. Fuente: 
labSEAD-UFSC 
(2019).
Aspersores de solución lacrimógena43 • Módulo 2
Como vimos en la figura anterior, hay varias reacciones 
causadas por la acción del contacto del cuerpo del individuo 
con la sustancia. Para entenderlos mejor, destacamos 
algunos puntos específicos:
• Ardor: son dolores intensos en la región afectada por la 
sustancia. Suele parecerse a una sensación de quemadura y 
afectan a zonas como la piel, las membranas mucosas y los ojos.
• Lagrimeo y contracción involuntaria de los párpados: 
cuando el agente químico lagrimal entra en contacto con los 
ojos, las glándulas lagrimales producen un exceso de fluidos, 
en un intento de lubricar y limpiar el globo ocular, así como 
una intensa sensación de dolor, conjuntivitis (inflamación 
de la membrana que cubre los párpados) y blefaroespasmo 
(contracciones involuntarias de los párpados).
• Tos, estornudos y rinorrea: es una respuesta natural del 
cuerpo a cualquier tipo de irritación de las vías respiratorias. 
En el contacto con el agente, el cuerpo comprende la posible 
presencia de cuerpos extraños y actúa en un intento de 
eliminar el efecto irritante y evitar el daño. 
• Efectos dermatológicos: en contacto con la piel, la sustancia 
puede causar eritema, es decir, enrojecimiento de la piel 
causado por la vasodilatación capilar, siendo un signo típico 
de inflamación. En algunos casos, puede evolucionar en 
quemaduras de primer y segundo grado. Así, la conducción del 
agresor a los órganos de asistencia médica será inmediata.
PROCESO DE DESCONTAMINACIÓN
En los casos en que el agente de seguridad pública decida 
utilizar el aspersor lacrimógeno como el más apropiado, debe 
ser consciente de que en caso de que se produzcan efectos 
graves de la sustancia en el agresor o agresores, éstos deben 
ser llevados a los organismos de atención médica. Además de 
este procedimiento, el oficial de seguridad tendrá que tomar 
medidas para minimizar los efectos en el cuerpo del agresor, 
como se ejemplifica a continuación.
Aspersores de solución lacrimógena44 • Módulo 2
1
2
Retira al individuo 
contaminando de la zona de 
aplicación manteniéndolo 
sentado y en calma.
Evita frotar la zona 
contaminada, porque el 
acto de frotar no ayudará 
a eliminar el exceso del 
agente, sólo lo afectará.
CÓMO ACTUAR EN CASO DE CONTAMINACIÓN 
POR AGENTE LACRIMÓGENO
Aspersores de solución lacrimógena45 • Módulo 2
3
4
5
Pon la persona 
en contra la 
dirección del 
viento.
Mantiene la cara de la 
persona contaminada 
hacia arriba, guiándola 
para que inhale 
normalmente por la boca 
y exhale por la nariz.
Oriente a la persona 
infectada para que 
no se frote los ojos, 
manteniéndolos abiertos 
al aire y eliminando el 
exceso del agente.
Aspersores de solución lacrimógena46 • Módulo 2
Hasta ahora, conocemos las propiedades de los dos agentes 
químicos utilizados por los profesionales de seguridad pública 
en el territorio nacional: el lacrimógeno de la pimienta OC y 
CS. La composición de estos agentes químicos puede causar 
fuertes reacciones al entrar en contacto con la piel del agresor 
o agresores. Por lo tanto, es necesario seguir un proceso de 
descontaminación después de sus aplicaciones.
Figura 5: Proceso de descontaminación del agente químico. 
Fuente: labSEAD-UFSC (2019).
6
7
Oriéntelo a que se 
lave con agua fría, 
limpia, corriente y en 
abundancia.
En caso de 
contaminación aguda 
de la piel, lava la zona 
con una solución de 
bicarbonato de sodio.
SOLUÇÃO DE 
BICARBONATO
DE SÓDIO A 10%
Aspersores de solución lacrimógena47 • Módulo 2
Clase 3 – Empleo Técnico y Táctico de 
Aspersores Lacrimógenos 
CONTEXTUALIZANDO...
Los aspersores lacrimógenos deben utilizarse como una 
de las alternativas menos potencialmente ofensivas para 
impedir que el agresor o losagresores tomen medidas 
antisociales. Para su utilización, el profesional de seguridad 
pública debe orientarse periódicamente en las instrucciones 
técnicas del producto a utilizar, así como conocer los efectos y 
reacciones fisiológicas provocadas por el agente lacrimógeno, 
los procesos de descontaminación, las técnicas de uso y 
contención e inmovilización de un agresor, conociendo las 
consecuencias legales en cuanto al uso abusivo o erróneo. Así, 
en esta clase abordaremos las formas correctas de uso de los 
aspersores de soluciones lacrimógenas bajo los principios del 
uso diferenciado de la fuerza y sus consecuencias.
LOS PRINCIPIOS DEL USO DIFERENCIADO 
DE LA FUERZA
Según la Ordenanza interministerial Nº 4.226/10, los 
profesionales de seguridad pública utilizarán el aspersor de 
conformidad con los principios del uso diferenciado de la 
fuerza, seleccionando, de manera adecuada, el instrumento 
que cause el menor daño posible al agresor. Por lo tanto, 
podemos destacar estos principios de la siguiente manera: 
 
 
 
 
 
 
Aspersores de solución lacrimógena48 • Módulo 2
Principios 
del uso 
diferenciado 
de la fuerza





Legalidad
Los agentes de seguridad 
pública sólo pueden utilizar la 
fuerza para lograr un objetivo 
legal y dentro de los estrictos 
límites de la ley.
Conveniencia
Es posible que no se emplee 
la fuerza cuando, según el 
contexto, pueda causar un daño 
de mayor relevancia que los 
objetivos jurídicos previstos.
Moderación
El uso de la fuerza por parte de 
los agentes de seguridad pública 
debe ser moderado siempre que 
sea posible, así como proporcional, 
siempre con el objetivo de reducir 
el uso de la fuerza.
Necessidad
Sólo se puede emplear un cierto 
nivel de fuerza cuando los niveles 
más bajos de intensidad no son 
suficientes para alcanzar los 
objetivos legales previstos.
Proporcionalidad
El nivel de fuerza utilizado 
debe ser siempre compatible 
con la gravedad de la amenaza 
que representa la acción del 
adversario y con los objetivos 
que persigue el agente de 
seguridad pública.
Figura 6: Principios 
del uso diferenciado 
de la fuerza. 
Fuente: labSEAD-
UFSC (2019).
Como se ve en la imagen de arriba, hay fundamentos que dirigen 
el uso de la fuerza en las acciones del agente de seguridad 
pública. Así, si el agresor ofrece una resistencia física activa (sin 
agresión letal), puede ser el objetivo del aspersor de solución 
lacrimógena. Sin embargo, según los objetivos que se persigan 
en el suceso, el instrumento puede utilizarse en caso de 
resistencia pasiva por parte del sospechoso.
Aspersores de solución lacrimógena49 • Módulo 2
PERO ¿CUÁNDO DEBO USAR LOS 
ASPERSORES?
Se autoriza el uso de los IMPOs después de que se hayan 
agotado todos los medios de persuasión empleados por el 
profesional de seguridad pública. Por lo tanto, su aplicación 
debe ser bien evaluada por el oficial de seguridad para no 
desviarse del propósito del instrumento.
Siempre que sea posible, se debe utilizar la 
verbalización con el agresor antes de utilizar el 
aspersor lacrimógeno, respetando los criterios 
técnicos y tácticos de uso.
El instrumento está destinado a las personas que 
inevitablemente, encajan en la conducta de resistencia física 
activa; es decir, individuos que, además de no responder a 
las órdenes verbales del profesional de seguridad pública, 
se comportan de manera agresiva, poniendo en riesgo la 
integridad física de los demás o el propio servidor.
Figura 7: 
Verbalización y 
evaluación del 
profesional de 
seguridad pública. 
Fuente: labSEAD-
UFSC (2019).
Aspersores de solución lacrimógena50 • Módulo 2
Por regla general, en un primer enfoque, los aspersores no 
se aplican a los consumidores de drogas si simplemente 
demuestran una resistencia física pasiva y no activa a las 
determinaciones del profesional de seguridad pública. 
Sin embargo, cabe destacar que, tras un enfoque verbal y la 
evaluación de cada tipo de suceso, el aspersor puede utilizarse, 
incluso contra los consumidores de sustancias psicoactivas.
Después de analizar el uso del instrumento, el operador 
profesional debe conocer los procedimientos para aplicar el 
instrumento en el agresor o agresores. Entonces sabremos los 
procedimientos para cada especificación de los aspersores.
ASPERSORES DE EMPLEO INDIVIDUAL
En el caso de los aspersores individuales, el operador debe 
mantener una distancia de aproximadamente 1,5 metros 
entre el aspersor y el agresor. Si el profesional de seguridad 
pública coloca el instrumento a una distancia más corta 
que la indicada por el fabricante, puede causar daños a 
la integridad física del agresor, ya que cuanto más cerca 
de la fuente de emisión del agente lacrimógeno, mayor es 
su concentración y mayor es la presión del rociado sobre 
los ojos, potenciando así sus efectos. Destacamos a 
continuación una aplicación paso a paso del aspersor. 
PASO 1
• Dirige el aspersor a la cara del agresor y presiona el 
actuador con el dedo índice durante un período de 0,5 a 
1 segundo. De esta manera, tendrás una mejor dirección 
del aspersor y su mango estará totalmente cerrado en el 
cuerpo del aspersor. El pulgar puede usarse para presionar 
el actuador.
Aspersores de solución lacrimógena51 • Módulo 2
 PASO 2:
• Debes recordar que la distancia de uso de 1,5 metros es 
entre el aspersor y el agresor, no del cuerpo del operador al 
agresor. Respeta fielmente la distancia de aplicación. Si el 
operador coloca el aspersor a una distancia más corta de lo 
recomendado, puedes perderlo ante el agresor o incluso ser 
agarrado por él. Si el instrumento se coloca a una distancia 
mayor de la indicada, probablemente no tendrá ningún efecto. 
• Utiliza siempre el instrumento a favor del viento, en 
relación con el agresor. Si no estás en la posición correcta, 
verbaliza con el agresor y trata de ajustarlo a la posición 
ideal para que pueda recibir el aspersor. Si no identificas 
correctamente la dirección del viento, puedes ser el objetivo 
del propio aspersor.
Figura 9: Posición 
entre el aspersor y 
el agresor. 
Fuente: Rocha 
(2019,) adaptado 
por labSEAD-UFSC 
(2019).
Figura 8: 
Dirección del 
aspersor. Fuente: 
Rocha (2019), 
adaptado por 
labSEAD-UFSC 
(2019).
Aspersores de solución lacrimógena52 • Módulo 2
Otro punto importante es evitar la aplicación de aspersores 
con dispersión cónica en ambientes confinados (cerrados). 
Recuerda buscar asistencia médica inmediata cuando notes 
una reacción fisiológica adversa o extraña como resultado del 
uso del aspersor. Mientras no se preste asistencia médica, lave 
la zona afectada del agresor o agresores con agua corriente y 
manténgala en un lugar ventilado y aireado.
Como vimos anteriormente, el aspersor debe ser presionado con 
el dedo índice, ya que de esta manera el mango permanecerá 
cerrado en el cuerpo del material, asegurando una mayor 
precisión y contacto con el instrumento. En vista de esto, 
imagina una situación en la que un agresor baja la cabeza 
para protegerse de la acción y necesitas contenerlo. ¿Cómo 
manejarías el aspersor?
Cuando el instrumento necesita ser rotado para una aplicación 
debajo, es decir, en una situación en la que el agresor inclina 
la cabeza para protegerse, puedes girar el aspersor hasta 
180º, teniendo un mayor rango de movimiento. En este punto, 
presionar el aspersor individual con el pulgar no es incorrecto, 
pero ten en cuenta que rotarlo para una aplicación desde abajo 
no te dará el mismo rango de movimiento que presionarlo con 
el dedo índice, limitándolo a 90º.
Aquí puedes ver que su agarre no estará totalmente cerrado, 
siendo un punto de vulnerabilidad, en caso de que el agresor 
intente quitárselo de la mano, por lo que es muy importante 
que entienda la dinámica de la utilización del material 
en diferentes situaciones. Para una mejor comprensión, 
hemos separado dos videos sobre el uso de los giros en dos 
funciones, ver el primero de ellos en el enlace:
https://www.youtube.com/watch?v=M8EFdY5QAF8

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