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LE SU - Livro- Texto - Unidade I

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Autora: Profa. Claudia Bruno Galván
Colaboradores: Profa. Cielo Festino
Profa. Joana Ormundo
Prof. Jamilson José Alves da Silva
Língua Espanhola: 
Significado e Uso
Professora conteudista: Claudia Bruno Galván
Formação: licenciada em Letras/Espanhol, pela PUC/SP em 2002; com especialização em ensino de espanhol para 
brasileiros pela COGEAE-PUC/SP em 2002, e mestre em lingüística aplicada e estudos da linguagem pela PUC/SP em 2005. 
Cursos de formação complementar: (no Brasil) produção de material didático e tecnologia, lingüística de corpus e 
educação à distância; (na Espanha) atualização metodológica, cultural e literária.
Atuação profissional: vasta experiência como professora universitária de espanhol para fins específicos nos cursos de 
Hotelaria, Turismo, Comércio Exterior, Relações Internacionais e Secretariado e cursos instrumentais de leitura; professora 
universitária no curso de Letras - Espanhol, nas disciplinas de linguística e língua espanhola. Professora convidada no 
curso de Lato Sensu nas disciplinas estruturas textuais em português e espanhol (Linguística textual e gêneros) e Análise 
de aspectos pragmáticos e discursivos do espanhol. Ministrou módulos nos cursos de atualização de professores, pela 
Universidade de Santiago de Compostela, em convênio com a PUC/SP, e pela Secretaria da Educação do Estado de São 
Paulo. Atua como professora de espanhol como língua materna e literatura espanhola no colégio espanhol da cidade de 
São Paulo e como avaliadora de materiais didáticos para o ensino de espanhol como língua estrangeira. 
Produção bibliográfica: artigos, livros e apresentação de trabalhos na área de ensino de espanhol no Brasil, 
produção escrita, preparatório para o vestibular, metodologia, espanhol instrumental, livro didático, traduções e 
revisão de periódicos. 
Participação em bancas examinadoras: 
Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira (DELE), seleção de alunos para pós-graduação Lato Sensu em 
ensino de espanhol para brasileiros (COGEAE-PUC/SP), avaliação de proficiência oral em espanhol de alunos do curso 
de Turismo e Relações Internacionais (PUC/SP).
Supervisões e orientações: monografias do curso de Lato Sensu em Ensino de espanhol para brasileiros 
(COGEAE-PUC/SP) e Trabalho de conclusão de curso, graduação em licenciatura em língua espanhola (UNIP).
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou 
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem 
permissão escrita da Universidade Paulista.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
R182l Galván, Cláudia Bruno
Língua espanhola: significado e uso / Claudia Bruno Galván. - 
São Paulo: Editora Sol, 2012.
 
196 p., il.
Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e 
Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XVII, n. 2-027/12 , ISSN 1517-9230.
1. Língua espanhola. 2. Educação 3. Ensino I.Título.
CDU 801
Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Prof. Fábio Romeu de Carvalho
Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças
Profa. Melânia Dalla Torre
Vice-Reitora de Unidades Universitárias
Prof. Dr. Yugo Okida
Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Dra. Marília Ancona-Lopez
Vice-Reitora de Graduação
Unip Interativa – EaD
Profa. Elisabete Brihy 
Prof. Marcelo Souza
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Prof. Ivan Daliberto Frugoli
 Material Didático – EaD
 Comissão editorial: 
 Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
 Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
 Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
 Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
 Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
 Apoio:
 Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
 Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
 Projeto gráfico:
 Prof. Alexandre Ponzetto
 Revisão:
 Virgínia Bilatto
Contenido
Língua Espanhola: Significado e Uso
PRESENTACIóN .......................................................................................................................................................7
INTRODUCCIóN ......................................................................................................................................................7
Unidad I
1 VERBOS DE CAMBIO .........................................................................................................................................9
1.1 El verbo quedar ..................................................................................................................................... 14
1.2 El verbo echar ........................................................................................................................................ 16
2 PERíFRASIS VERBALES .................................................................................................................................. 43
2.1 Perífrasis de infinitivo ......................................................................................................................... 44
2.2 Perífrasis de gerundio ......................................................................................................................... 47
2.3 Perífrasis de participio pasado ........................................................................................................ 48
3 VERBOS PRONOMINALES............................................................................................................................. 59
4 SIGNIFICADOS DEL SE ................................................................................................................................... 62
4.1 Como sustituto de le/les .................................................................................................................... 62
4.2 Se reflexivo .............................................................................................................................................. 62
4.3 Se recíproco ............................................................................................................................................ 62
4.4 Se componente de un verbo pronominal ................................................................................... 63
4.5 Se de involuntariedad ........................................................................................................................ 64
4.6 Se indicador de pasiva refleja.......................................................................................................... 64
4.7 Se indicador de impersonalidad ..................................................................................................... 65
Unidad II 
5 VERBOS Y DISCURSO INDIRECTO: SIGNIFICADO Y USO ................................................................100
5.1 El pretérito imperfecto de indicativo: usos y valores ..........................................................100
5.2 El pretérito indefinido: usos y valores .......................................................................................101
5.3 El pretérito perfecto de indicativo: usos y valores ...............................................................101
5.4 El pretérito pluscuamperfecto de indicativo: usos y valores............................................102
5.5 El futuro imperfecto de indicativo: usos y valores ...............................................................102
5.6 El futuro perfecto de indicativo: usos y valores ....................................................................103
5.7 El condicional simple: usos y valores .........................................................................................103
5.8 El condicional compuesto: usos y valores ................................................................................104
5.9 El imperativo: usos y valores .........................................................................................................105
5.10 El presente del subjuntivo: usos y valores .............................................................................1065.11 El discurso indirecto ........................................................................................................................108
5.12 Práctica escrita: discurso indirecto ........................................................................................... 116
6 LA CONTEXTUALIzACIóN Y LA COHERENCIA .....................................................................................124
6.1 El orden de las palabras ...................................................................................................................158
6.2 Tema (soporte) y rema (aporte) ....................................................................................................159
6.2.1 Soporte y aporte .................................................................................................................................. 159
6.2.2 La pregunta inicial ............................................................................................................................... 160
6.2.3 Características ........................................................................................................................................161
7 FOCO ...................................................................................................................................................................162
8 TóPICO ...............................................................................................................................................................165
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PrESEntaCión
En la asignatura Lengua Española: Significado y Uso, procuraremos llevar al alumno a conocer y 
desarrollar estrategias de comprensión, interpretación y producción a partir del conocimiento de los 
verbos que presentan distintos significados, estructuras y funciones. Son los llamados verbos de cambio, 
además de ellos, el alumno conocerá algunos otros verbos que pueden tener distintos significados. Se 
estudiarán también los verbos pronominales y cómo el pronombre puede cambiar su significado. Se 
llevará al alumno a reflexionar sobre los distintos usos y significados del SE, los valores de los pronombres 
reflexivos y recíprocos y el discurso indirecto. Se desarrollará la competencia discursiva al analizar las 
características y practicar las transformaciones que se realizan al utilizar el discurso indirecto, o sea, al 
repetir o contar las palabras de otra persona.
A continuación, trataremos conceptos y significados relacionados con el orden de las palabras en la 
oración, focalización y topicalización, contenidos fundamentales para la producción de textos, escritos 
y orales, coherentes y cohesionados.
Se aprenderán los usos y significados de los pretéritos de indicativo, del imperativo, del condicional y 
del subjuntivo. El conocimiento y el dominio de sus distintos valores permitirá que el alumno perfeccione 
tanto su producción escrita como oral.
Se estudiará el orden de las palabras en español, los cambios semánticos que producen y la 
importancia de la contextualización. También cómo distribuir y realzar la información, estrategias de 
focalización y topicalización que permitirán perfeccionar la cohesión y la coherencia en la producción 
de textos escritos y orales.
Los contenidos trabajados en esta asignatura tienen por finalidad última ofrecerle al alumno medios 
para que, además de perfeccionar su formación, conozca los aspectos que es necesario considerar no 
sólo al preparar actividades para alumnos de español como lengua extranjera, sino también al elegir la 
metodología más adecuada en función de las dificultades que los alumnos lusoparlantes tienen en el 
momento de presentar y trabajar estos contenidos.
intrODUCCión
Estimado alumno,
desarrollar la competencia comunicativa de nuestros alumnos y prepararlos discursivamente 
para actuar en lengua extranjera, en nuestro caso la lengua española, es una tarea ardua y compleja. 
Debemos considerar los objetivos y necesidades que nuestros alumnos puedan tener sin olvidarnos de la 
idiosincrasia de la lengua. ¿Cómo trabajar contenidos que pueden tener distintos significados y matices 
de forma atractiva y eficiente? ¿Qué estrategias podemos usar para que nuestro alumno pueda, cada vez 
más, utilizar e interpretar una lengua extranjera, el español, como cualquier hispanohablante? ¿Cuáles 
son los retos que enfrentamos como profesores y, también, como aprendientes de una LE? ¿Cómo 
profundizar nuestros propios conocimientos para poder presentar los contenidos y proponer a nuestros 
alumnos actividades y tareas que consideren las dificultades y dudas de un hablante de portugués?
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Estos son algunos de los interrogantes que forman parte de nuestro día a día de profesores de 
lengua extranjera al proponer cursos, preparar clases, actividades, tareas, ejercicios y material didáctico.
Te invito a estudiar, conocer y reflexionar sobre estos temas, a profundizar tus conocimientos y 
prepararte, para que perfecciones cada vez más tu actividad docente.
Propongo que me acompañes en el estudio y que al final, a partir de los temas, reflexiones y lecturas, 
puedas retomar y responder a las preguntas de apartado sobre los desafíos que forman parte de nuestra 
práctica docente.
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Língua EspanhoLa: significado E uso
Unidad I
1 VErBOS DE CamBiO
Estimado alumno, vamos a estudiar determinados verbos que utilizamos para expresar cambios y 
matices. Estos cambios pueden ser momentáneos, duraderos, voluntarios, involuntarios etc.
La lengua española dispone de distintos procedimientos (léxicos, morfológicos y sintácticos) 
para expresar la noción del cambio (PORROCHE-BALLESTEROS, 1988). Llamamos verbos de cambio 
a los que indican que algo o alguien pasa de un estado a otro. En español tenemos los verbos 
ponerse, volverse, hacerse, convertirse y quedarse para expresar tales cambios. Veamos los tipos de 
cambio que indican.
Considérese el siguiente esquema para los verbos de cambio en construcciones copulativas:
 recuerda
Las construcciones copulativas poseen un verbo copulativo con un 
atributo.
Tabla 1
Ponerse + adjetivo o participio
Quedarse + adjetivo o participio
Volverse + adjetivo o sustantivo
Hacerse + adjetivo o sustantivo
Convertirse en + Sustantivo
El hecho de que los verbos ponerse, quedarse, volverse, hacerse, convertirse en, en construcción 
copulativa expresen la adquisición de una cualidad o un estado, por medio de un cambio sufrido por la 
persona o cosa a la que se refieren, permite caracterizarlos frente al resto de los verbos copulativos. Es 
posible, por lo tanto, dada la existencia de una característica común, estudiar el subsistema formado por 
los verbos de cambio sin hacer referencia al sistema más amplio de los verbos copulativos en el que se 
incluyen (PORROCHE-BALLESTEROS, 1988).
Pensando en nuestras prácticas como profesores de castellano en Brasil, considérense los siguientes 
ejemplos, extraídos de Eres-Fernández (2005). Los equivalentes en castellano de acuerdo a los cinco 
verbos del cuadro anterior son:
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Ele ficou vermelho.
Él se puso rojo.
A toalha era branca e ficou vermelha.
La toalla era blanca y se volvió roja.
Ele virou uma fera.
Él se volvió una fiera.
O sapo virou príncipe.
El sapo se convirtió en príncipe.
Ela virou atriz.
Ella se ha hecho actriz.
Ponerse: la expresión del cambio y el estado
Según Porroche-Ballesteros (1988, p.129-130), ponerse + adjetivo o participio se caracteriza por 
expresar cambio y estado. La sustancia semántica contenida en el adjetivo se considera, temporalmente, 
como una característica en relación con la cual el sujeto puede cambiar nuevamente. El sujeto, 
exactamente igual que en los casos en que se utiliza estar, se considera como variable en relación con la 
sustancia semántica contenida en el adjetivo.
Como la mayor parte de las construccionescopulativas que expresan cambio, ponerse + adjetivo 
(sin el pronombre se) puede aparecer como un complemento directo, mediante una transformación 
causativa que expresa la persona o cosa causante del estado en el que se encuentra el ente al que se 
atribuye el estado expresado por el adjetivo:
El vino lo pone alegre.
Su mirada la ponía nerviosa.
De acuerdo con Eres-Fernández (2005, p. 178), “con este verbo se indica que se ha producido un 
cambio temporal, pasajero y accidental”. El verbo ponerse admite sujeto e persona, adjetivos negativos, 
de colores, de indicación de estados psicológicos o físicos y adverbios:
Se puso nervioso.
Se ha puesto triste.
Se puso enferma.
Carmen se ha puesto bonita hoy.
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Língua EspanhoLa: significado E uso
Se ha puesto mejor.
Se puso muy tonto.
Se puso negro de rabia.
El cielo se puso gris.
Quedarse: la expresión del cambio, la duración y el estado
Según Porroche-Ballesteros (1988, p. 131), quedarse + adjetivo o participio, exactamente igual 
que la construcción ponerse + adjetivo, expresa cambio y estado, pero se caracteriza por indicar 
también la idea de duración o transcurso del estado. Esta característica del verbo quedar(se) en 
construcción copulativa que acabamos de mencionar explica que los verbos quedar(se) y ponerse 
no siempre sean intercambiables y que algunos adjetivos, cuya sustancia semántica no puede ser 
concebida como un estado momentáneo – por ejemplo los que expresan defectos físicos (ciego, 
sordo, cojo…) o estado civil (soltero, viudo…) – aparezcan con el verbo quedar(se), pero nunca con 
el verbo ponerse:
Después de la tormenta el cielo se quedó violeta durante toda la tarde.
*Después de la tormenta el cielo se puso violeta durante toda la tarde. (incorrecto).
Él se quedó viudo.
*Él se puso viudo. (incorrecto)
Él se quedó cojo.
*Él se puso cojo. (incorrecto)
De acuerdo con Eres-Fernández (2005, p. 179), este verbo, que sólo admite adjetivos y adverbios, 
nunca sustantivos -, pone énfasis en la terminación, en el estado resultante, es decir, en el final del 
cambio, y éste siempre tendrá carácter esencial, finalizado e involuntario. Cuando el sujeto es personal 
se pueden utilizar todos los adjetivos que indican deficiencias físicas: Después del accidente, se quedó 
cojo. Sin embargo, hay ocasiones en las que es obligatorio el uso de quedarse, aunque el cambio señale 
hacia un estado pasajero. Los ejemplos siguientes ayudarán a entender este aspecto:
Se ha quedado sordo con tanto ruido.
Se quedó ciego ante el peligro.
Otra peculiaridad de quedarse consiste en que se puede usar con adjetivos que indican estados 
anímicos, con carácter terminativo, más definitivo o duradero:
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Se quedó muy contento (más definitivo que Se puso muy contento).
Por fin, también puede ser empleado con sujeto no personal. En tal caso, su uso en español es muy 
frecuente y el énfasis se pone en el resultado y en el carácter duradero del cambio:
La luz ha quedado encendida.
La puerta se quedó abierta toda la noche.
Se usa sin pronombre, en general, cuando se usa con participio:
Eso ha quedado decidido.
Volverse: la expresión del cambio y la cualidad
De acuerdo con las observaciones de Porroche-Ballesteros (1988, p. 130), “Volverse + 
adjetivo” se caracteriza por expresar cambio y cualidad. Se considera, en este caso, la variación 
del sujeto respecto a la dimensión semántica representada por el adjetivo o sustantivo, pero, 
frente a lo que ocurre en el caso de ponerse + adjetivo, la dimensión semántica representada 
por el adjetivo no se considera como un estado en relación con el cual el sujeto puede cambiar 
nuevamente, sino como un rasgo distintivo que diferencia al ente de que se trata de otro de 
su misma especie.
El adjetivo en construcción con el verbo volverse, exactamente igual que cuando aparece con el 
verbo ser, conserva el significado que tiene cuando funciona como término adyacente del sustantivo 
(generalmente, el significado de cualidad).
Aunque con sustantivos se usa normalmente la construcción con convertirse en, volverse admite 
también sustantivos:
Ese chico se ha vuelto muy antipático.
Se volvió un hombre solitario.
Aún según la autora, “el verbo ponerse se construye 
sin pronombre reflexivo cuando forma parte de construcciones en las que hay un complemento 
directo:
Esta sustancia lo vuelve todo negro”.
Además, de acuerdo con Eres-Fernández (2005, p. 177), este verbo constituye una especie de lujo del 
español porque tiene los mismos matices y usos de convertirse en. La diferencia radica en que posee un 
carácter más coloquial. Su característica está en que indica cambio súbito, sorprendente e inesperado, 
motivo por el cual admite adjetivos, tanto positivos como negativos:
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Se volvió famoso (= de pronto, sin esperarlo)
Se ha vuelto pedante (=antes no lo era)
Se volvió rico (= le tocó la lotería)
Hacerse: voluntariedad y esfuerzo
El verbo hacerse en combinación con adjetivos y sustantivos expresa, en la mayoría de los casos, 
cambio; y no es capaz de expresar la idea de estado. Su significado, por lo tanto, está muy próximo al 
del verbo volverse en construcción copulativa. El hacerse se caracteriza frente a otros verbos de cambio 
por expresar voluntariedad y esfuerzo:
Él se ha hecho francés.
Él se ha hecho socialista.
Él se hizo presidente.
Mi hijo se ha hecho ingeniero (PORROCHE-BALLESTEROS, 1988, p. 134).
Hacerse es un verbo de uso muy frecuente en español. Cuando va acompañado de sujeto de 
persona, indica que el cambio se produce de manera gradual, es positivo y depende de la voluntad 
del sujeto. Al no admitir adjetivos que caracterizan aspectos negativos, matiza un proceso de 
superación ascendiente. Además, admite sustantivos que indican profesión y oficio con sentido 
positivo, hacia arriba. También se pueden emplear con adjetivos que indican nacionalidad o religión 
(ERES-FERNÁNDEz, 2005, p. 175).
Convertirse en
Según Porroche-Ballesteros (1988, p. 138), el significado de convertirse en, está muy próximo al de los 
verbos volverse y hacerse en construcción copulativa. Aparece normalmente seguido de un sustantivo, 
característica que lo diferencia del verbo volverse (que puede aparecer seguido de sustantivo, pero sin 
determinante):
Se ha convertido en la madre más joven de España.
En las pocas veces en que convertirse en se construye con un adjetivo, éste adopta el significado de 
clasificación, característico de los sustantivos:
Se ha convertido en ciego (= en un hombre ciego).
El rasgo semántico de voluntariedad y esfuerzo diferencia a los verbos convertirse en y hacerse 
cuando son intercambiables en una construcción copulativa:
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Se ha hecho el amo del pueblo (voluntariedad y esfuerzo).
Se ha convertido en el amo del pueblo (no existe forzosamente el significado de voluntariedad ni 
de esfuerzo).
Además, convertirse en se construye sin el pronombre reflexivo cuando el atributo se refiere a un 
complemento directo:
Marta convirtió su coche en un montón de chatarra.
Por último, según Eres-Fernández (2005, p. 176), este verbo exige, siempre, el uso de la 
preposición en y admite sujeto de persona o cosa. La presencia de un sujeto de persona indica 
que el cambio es azaroso, involuntario, repentino y sorprendente. Se trata de un verbo muy 
utilizado en la narrativa de cuentos infantiles y siempre exigirá sustantivos predeterminados por 
artículo.
1.1 El verbo quedar
Hay palabras que pueden tener distintos significados según el contexto en el que se usan, por 
ejemplo el verbo quedar. A seguir vamos a ver sus usos y significados.
Quedar en las citas:cuando queremos encontrarnos con alguien en un lugar y hora determinada. Por 
ejemplo: si queremos invitar a alguien para tomar un café y queremos definir lugar y hora.
¿Por qué no quedamos para tomar un café?
¿A qué hora quedamos?
¿Dónde quedamos?
Quedar como acordar: se usa como sinónimo del verbo acordar, de realizar un acuerdo. Por ejemplo:
Quedamos en que yo me ocupaba de las compras y tú de los niños.
¿No quedamos en que llegarías más temprano a casa?
Quedar como resultado de una acción o situación: para señalar la cualidad de un resultado puede ir 
acompañado de un adverbio. Por ejemplo:
Este proyecto te ha quedado perfecto.
Mi profesora ha quedado feliz con el resultado de nuestros exámenes.
Quedar como algo que sobra o se tiene en determinado momento. Por ejemplo:
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Língua EspanhoLa: significado E uso
A mi madre no le queda tiempo libre hace mucho tiempo.
Me queda poquísimo dinero para terminar el mes.
En la librería de mi hermana quedaron sólo 10 superventas sin vender.
Quedar para señalar tiempo: indican cuánto falta para terminar una acción o llegar a algún lugar. Por ejemplo:
Todavía quedan 15 minutos para que termine la clase de español.
Sólo quedan 100 kilómetros para llegar a Santos.
Eres-Fernández (2007) traduce el verbo quedar, a partir del portugués. Observa las correspondencias 
en español y el uso de algunos de los verbos de cambio que estudiamos anteriormente:
Ficar amigo:
Hacerse amigo (de alguien).
Ficar à vontade:
Estar/ponerse a gusto.
Ficar contente:
Ponerse/estar contento.
Ficar chateado:
Aburrirse, disgustarse, molestarse.
Ficar desapontado:
Quedar/quedarse decepcionado.
Ficar entediado:
Aburrirse/estar aburrido.
Ficar furioso.
Ponerse furioso:
Ficar famoso:
Hacerse famoso.
Ficar louco:
Volverse loco.
Ficar triste:
Ponerse triste.
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Ficar vermelho:
Ponerse rojo, colorado.
Ficar velho:
Hacerse mayor/envejecer.
1.2 El verbo echar
El verbo echar tiene muchos significados y usos diferentes que dependen de la palabra que lo 
acompañe. Observa algunos ejemplos:
•	 enviar	dando	impulso:	échame	la	pelota;
•	 regar:	por	favor,	no	te	olvides	de	echarle	agua	a	las	plantas;
•	 dejar	caer:	está	muy	nervioso,	ha	echado	el	agua	fuera	del	vaso;
•	 reprochar:	me	echó	en	cara	todo	lo	que	había	hecho	por	mí;
•	 expulsar,	despedir:	lo	echaron	a	la	calle	por	su	mala	conducta;
•	 dar,	proporcionar:	échale	agua	a	los	perros;
•	 derrochar:	echó	la	casa	por	la	ventana,	se	ha	quedado	sin	nada;
•	 emitir:	esa	chimenea	echa	mucho	humo;
•	 acostar:	después	de	almorzar	se	echa	unos	minutos	para	descansar;
•	 atizar:	a	maría	le	gusta	echar	leña	al	fuego,	siempre	atiza;
•	 condena:	le	echaron	muchos	años	de	cárcel	por	su	crimen;
•	 gastar	o	invertir	tiempo:	mi	jefe	echa	más	de	una	hora	para llegar al trabajo;
•	 ayudar:	maría	y	yo	somos	muy	amigas,	siempre	nos	echamos	una	mano;
•	 dejar	que	la	suerte	decida	algo:	echamos	cara	o	cruz	y	me	tocó	a	mí;
•	 estropear:	con	el	calor	las	frutas	se	echan	a	perder	muy	rápido;
•	 mover	alguna	parte	del	cuerpo:	echa	la	cabeza	a	un	lado,	no	me	dejas	ver	la	pantalla;
•	 mirar	rápidamente:	no	tuve	tiempo	de	leer	el	periódico,	sólo	le	eché	un	vistazo;
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Língua EspanhoLa: significado E uso
•	 indicar	lugar	o	dirección:	echa	por	la	izquierda	que	evitamos	el	tránsito;
•	 destruir:	echó	abajo	la	puerta.
Ahora que hemos estudiado los verbos de cambio, sus características y usos, te propongo algunos 
ejercicios para que practiques y verifiques si tienes alguna duda. Puedes retomar el contenido y 
profundizar tus conocimientos.
Ejemplo de aplicación
Realiza los siguientes ejercicios adaptados de Moreno, C.; Fernández, G. E. (2007):
1. Lee el fragmento que pertenece a la novela Madre del arroz, de Rani Manicka y complétalo con el 
verbo adecuado:
“¿Recuerdos? Sí, tengo recuerdos, pero son vagos y muy lejanos. Son como mariposas, esas diminutas 
porciones de polvo con las que el niño del tiempo ha estado jugando impulsionado por la curiosidad. 
Nadie osa decirle que no debe tocarlas porque entonces el polvo se desprende de sus alas y las mariposas 
________ borrosas y dejan de volar.”
A) se hacen.
B) llegan a ser.
C) se vuelven.
D) se convierten.
E) se hacen.
2. Lee el fragmento que pertenece a la novela Madre del arroz, de Rani Manicka y complétalo con el 
verbo adecuado:
“Guardo recuerdos de determinados acontecimientos que me parece que no pueden haber sucedido. 
Quizá lo soñé, pero mi memoria contiene una clara imagen de mi misma ______ un ovillo en el regazo 
de Mui Tsui y mamando de su pecho.”
A) quedan.
B) hacen.
C) se convierte.
D) se vuelve.
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E) hecha.
3. Lee el fragmento que pertenece a la novela Madre del arroz, de Rani Manicka y complétalo con el 
verbo adecuado:
“(…) A los quince años, nuestra madre renunció a su vida por nosotros y _______ esa renuncia en 
el derecho de vivir a través de nosotros. Canalizaba su intensa energía hacia nosotros, empujándonos, 
emulándonos hacia límites inalcanzables y queriendo para nosotros aquello que ella nunca había podido 
________.”
A) se hizo, convertirse.
B) convirtió, llegar a ser.
C) se volvió, hacerse.
D) quedó, convertirse.
E) volvió, llegar a ser.
4. Lee el fragmento que pertenece a la novela Madre del arroz, de Rani Manicka y complétalo con el 
verbo adecuado:
“(…) Con el paso de los años, nuestra madre _______ una mujer muy desgraciada, que no encontraba 
consuelo en nada y que, a su vez, poco a poco, fue _______ desgraciados a todos nosotros”.
A) se convirtió en, haciéndonos.
B) llegó a ser, volviéndonos.
C) se hizo, convirtiéndonos.
D) se volvió, llegando a hacernos.
E) quedó, haciéndonos.
5. Lee el fragmento que pertenece a la novela Madre del arroz, de Rani Manicka y complétalo con el 
verbo adecuado:
“(…) Yo tardaba tanto en saborear el cálido aroma de mi trozo de chocolate que este ______ medio 
derretido entre mis dedos, antes de que finalmente consintiera en terminar su vida como una suave 
pasta dentro de mi boca”
A) se hacía.
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B) se convertía.
C) quedaba.
D) se volvía.
E) hacía.
Realiza los siguientes ejercicios adaptados http://www.ver-taal.com:
6. Lee el fragmento y complétalo con el verbo adecuado:
Ayer vi a mi antiguo profesor de matemáticas Manuel Robles. Al principio no lo reconocí, porque ya 
no es joven, claro, y ________ calvo, pero tenía buena pinta. Hablamos un poco y él ________ muy 
contento porque le dije que yo también ________ profesor de matemáticas.
A) se puso, se convirtió, me volví.
B) se había convertido, se hizo, me había vuelto.
C) se convirtió, se volvió, me había convertido.
D) se ha quedado, se puso, me había hecho.
E) se había quedado, se hizo, me había convertido.
7. Completa con el verbo adecuado:
Cuando llueve yo ________ triste. No me gustan los cielos nublados, la niebla, la humedad.
A) me pongo.
B) me hago.
C) me convierto en.
D) había quedado.
E) me vuelvo.
8. Completa con el verbo adecuado:
Tengo que irme. Se está ________ tarde. Si llego tarde mi madre ________ muy nerviosa.
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A) poniendo, se pone.
B) haciendo, se hace.
C) haciendo, se pone.
D) poniendo, se convierte en.
E) haciendo, se vuelve.
9. Completa con el verbo adecuado:
Cuando lo conocí Juan era completamente diferente, muy alegre, hombre divertido. Pero al ________ 
rico cambió y ________ serio.
A) volverse, se puso.
B) hacerse, se quedó.
C) volverse, se volvió.
D) hacerse,se convirtió.
E) hacerse, se volvió.
10. Completa con el verbo adecuado:
Al ________ viejo uno también ________ más crítico.
A) hacerse, se vuelve.
B) ponerse, se vuelve.
C) quedarse, se hizo.
D) ponerse, se hizo.
E) quedarse, se convierte.
11. Completa con el verbo adecuado:
Entonces ________ muy serio y dijo: ¿Hasta cuándo va a seguir esto? ¿Este odio? ¿Esta animosidad?
A) se hizo.
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B) se convirtió.
C) se puso.
D) se echó.
E) quedó.
12. Lee el fragmento y complétalo con el verbo adecuado:
Tuvo una juventud difícil. Se casó a los diecisiete años y ________ embarazada. A los veinte años 
dejó a su marido y entró en la universidad. A los 27 terminó la carrera y ________médica. A los 30 años 
________ tetrapléjica a consecuencia de la caída de una escalera.
A) se puso, se quedó, se hizo.
B) quedó, se hizo, se convirtió.
C) quedó, se puso, se hizo.
D) quedó, se hizo, se quedó.
E) se hizo, se quedó, se convirtió.
13. Lee el fragmento y complétalo con el verbo adecuado:
Orlando Bloom ________ famoso por su papel de Legolas, uno de los protagonistas de El Señor 
de los Anillos. El éxito de la película fue tal que su nombre ________ popular rápidamente y Bloom 
________ una de las nuevas estrellas de Hollywood.
A) se hizo, se hizo, se convirtió.
B) se hizo, se puso, se hizo.
C) se convirtió, se hizo, se puso.
D) se quedó, se puso, se hizo.
E) se convirtió, se hizo, se convirtió.
14. Lee el fragmento y complétalo con el verbo adecuado:
En los años 80 ________de moda el abrigo de visón. Por eso se importó el visón americano que es 
más grande y fuerte. Cuando pasó la moda, los criadores soltaron todos los animales que al cabo de unos 
pocos años ________ la especie más frecuente en aquellas zonas.
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A) se hizo, se convirtieron.
B) se quedó, se hicieron.
C) se puso, llegaron a ser.
D) se quedó, llegaron a ser.
E) se puso, se hicieron.
15. Lee el fragmento y complétalo con el verbo adecuado:
A la muerte de Alfonso de Este en 1505, Lucrecia Borgia ________ duquesa de Ferrara, y unos años 
más tarde, con sólo 32 años, cambió sus hábitos y costumbres, ________solitaria y retraída, se apartó 
de la gente y vivió así hasta 1519.
A) se convirtió, se hizo.
B) se hizo, se puso.
C) se volvió, se hizo.
D) se volvió, se quedó.
E) se convirtió, se volvió.
16. Lee el fragmento y complétalo con el verbo adecuado:
“Rasputín nació en 1869 en la región de Tobolsk en Rusia. Se casó en 1901 con Praskovia Feodorovna. 
Cuando ésta ________ embarazada por tercera vez Rasputín ________peregrino y estuvo dos años 
viajando por Rusia y la Tierra Santa. Por aquel entonces ________muy extravagante. Pretendía darse la 
apariencia de Jesús y de curandero mediante el rezo. Por eso la zarina le llamó en 1905 al palacio de los 
zares porque su hijo único ________ muy enfermo. Rasputín curó milagrosamente al hijo que padecía 
hemofilia y de esta manera ________ el médico personal de los Romanov.
Con el transcurso de los años ________ el consejero de la dinastía o por lo menos de la zarina. Eso 
explica que fuera odiado por muchos cortesanos y nobles y en 1916 fue asesinado por el Príncipe Félix 
Yusupov y el primo del zar.”
A) se quedó, se hizo, se volvió, se había puesto, se convirtió en, llegó a ser.
B) se quedó, se volvió, se hizo, se había convertido, se convirtió en, llegó a ser.
C) se hizo, se quedó, se volvió, se había puesto, se hizo, se convirtió en.
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D) se puso, se hizo, se volvió, se había puesto, se hizo, se convirtió en.
E) se puso, se quedó, se hizo, se había convertido, se quedó, llegó a ser.
Respuestas
Recuerda las características de los verbos de cambio:
•	 Quedarse: idea de duración o transcurso de estado, énfasis en el final del cambio, cambio 
involuntario.
•	 Ponerse: cambio temporal, pasajero y accidental.
•	 Volverse: rasgo distintivo, cambio súbito, inesperado y sorprendente. Uso más coloquial frente al 
convertirse.
•	 Hacerse: cambio positivo, implica en voluntariedad y esfuerzo.
•	 Convertirse: cambio repentino, involuntario y sorprendente.
1 – La alternativa correcta es:
C) se vuelven.
2 – La alternativa incorrecta es:
E) hecha.
3 – La alternativa correcta es:
B) convirtió, llegar a ser.
4 – La alternativa correcta es:
A) se convirtió en, haciéndonos.
5 – La alternativa correcta es:
C) quedaba.
6 – La alternativa correcta es:
D) se ha quedado, se puso, me había hecho.
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7 – La alternativa correcta es:
A) me pongo.
8 – La alternativa correcta es:
C) haciendo, se pone.
9 – La alternativa correcta es:
E) hacerse, se volvió.
10 – La alternativa correcta es:
A) hacerse, se vuelve.
11 – La alternativa correcta es:
C) se puso.
12 – La alternativa correcta es:
D) quedó, se hizo, se quedó.
13 – La alternativa correcta es:
A) se hizo, se hizo, se convirtió.
14 – La alternativa correcta es:
C) se puso, llegaron a ser.
15 – La alternativa correcta es:
E) se convirtió, se volvió.
16 – La alternativa correcta es:
A) se quedó, se hizo, se volvió, se había puesto, se convirtió en, llegó a ser.
Ahora te propongo que leas el artículo de Paulo Antonio Pinheiro Correa. Trata de las variaciones 
en las construcciones de cambio de estado en la lengua española analizadas desde el portugués. A 
continuación puedes realizar los ejercicios propuestos, éstos te ayudarán a organizar la información más 
relevante, a reflexionar y a profundizar tus conocimientos.
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Variación aspectual y sintáctica en las construcciones de cambio de estado en 
español: una mirada desde el portugués
Paulo Antonio Pinheiro Correa
Resumen
La expresión del cambio involuntario de estado físico y psíquico en español presenta dos 
realizaciones sintácticas posibles (atributivas y verbales inacusativas). La descomposición 
de eventos complejos, dentro del marco teórico de la Semántica Léxica, muestra que cada 
construcción sintáctica está vinculada a una aspectualidad distinta, característica que 
descuella en una comparación con el portugués brasileño.
Palabras clave: Español; Semántica léxica; Aspecto.
1 Introducción
Este trabajo tiene por objetivo comparar y analizar las dos realizaciones posibles de 
la expresión de cambio de estado físico y psíquico en español, que se da por medio de la 
construcción atributiva y la verbal inacusativa. Ambas son capaces de hacer referencia a 
la transición en cuestión pero se diferencian tanto en la estructura como en la noción 
semántica que vehiculan. El ejemplo (1) a continuación muestra una construcción atributiva 
y en (2) se demuestra una construcción verbal inacusativa:
(1) Ana ha quedado enferma.
(2) Ana se enfermó.
Sintácticamente, la construcción atributiva (1) se caracteriza por tener un adjetivo como 
núcleo del predicado, y aquel caracteriza el sujeto por medio de una pseudocópula que va 
a aportar información sobre la forma como se ha dado el evento. La construcción verbal 
inacusativa (2), a su vez, se diferencia sintácticamente de la anterior por tener un verbo en 
el núcleo del predicado.
Así, se puede decir que una de las grandes diferencias entre las dos construcciones es 
que una es verbal y la otra, adjetiva.
En términos semánticos, ambas construcciones aluden al mismo evento (convertirse en 
enferma) pero en cada una de ellas el evento se interpreta de manera distinta. Esto se debe 
a que cada una de las construcciones aporta informaciones semánticas diferentes sobre 
ese cambio de estado. Dicha transición puedeentenderse bien como un cambio puntual, 
bien como el hecho de alcanzar un estado físico/psíquico distinto del original. La primera 
interpretación, como se demostrará, está asociada a la construcción verbal inacusativa y la 
segunda, a la construcción atributiva.
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Así, en este trabajo se demuestra, con base a la teoría de descomposición semántica de 
predicados, basada en Pustejovsky y a través de tests sintácticos, que una construcción alude 
al cambio en sí y la otra, al resultado. Esta diferencia de forma de representar lingüísticamente 
el evento de cambio es responsable por la vehiculación de distintos aspectos léxicos entre 
las dos construcciones.
La argumentación está organizada de la siguiente manera: en la sección (1) se presenta 
la noción de aspecto y se discuten algunas implicaciones de esa noción para el presente 
análisis. La sección (2) se dedica a discutir los aspectos sintácticos de una y otra construcción 
bajo estudio. En (3) se comenta la estructura de esas construcciones desde el punto de vista 
del portugués brasileño (PB). En la sección (4) se discuten las propiedades semánticas que 
caracterizan y diferencian las construcciones verbales inacusativas de las atributivas y en 
(5) se presenta la conclusión.
2 Sobre la noción de aspecto
El aspecto es una categoría léxica ligada a la vehiculación de información que propician 
los ítems léxicos sobre la manera como se da el evento en el que están insertados dichos 
ítems. El fenómeno está definido de la siguiente manera por De Miguel1:
El término ‘aspecto’ se ha usado normalmente para aludir a la 
información (o al conjunto de informaciones) que un predicado 
proporciona sobre la manera en que se desarrolla o distribuye un 
evento en el tiempo.
Así, la información sobre la manera cómo se da un evento que tiene lugar en el tiempo 
se obtiene por medio de la combinación de los distintos ítems léxicos que concurren en la 
construcción. Además, hace falta establecer de inmediato la diferencia entre las categorías 
de aspecto y tiempo, dos nociones que, como señala De Miguel, se encuentran ‘en estrecha 
relación’. En una primera aproximación, se puede decir que en tanto que el tiempo está 
vinculado a la idea del cuando del evento, el aspecto está más bien asociado al la información 
del cómo se da dicho evento.
La autora citada recuerda una de las principales distinciones entre las dos categorías: 
el tiempo es una categoría deíctica, lo que equivale a decir que tiene el poder de situar el 
cuando del desarrollo de dado evento siempre en relación con una categoría exterior, que 
puede ser: (i) el momento del enunciado o (ii) el tiempo en que tiene lugar otro evento 
aludido en el discurso.
El primer caso se puede ejemplificar con el uso del pretérito indefinido: al decir que 
Juan se comió todo el turrón, se puede inmediatamente situar el tiempo del evento de 
1 DE MIGUEL, E. El aspecto léxico. En: I. BOSQUE; V. DEMONTE: Gramática descriptiva de la lengua española. Madrid: Espasa 
Calpe, 1999, p. 2980.
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comer el turrón en el pasado; sin embargo también las categorías pasado, presente y futuro 
son deícticas, una vez que para que puedan tener sentido, tienen que estar ancladas en 
determinado punto que no es fijo, cambiará, en este caso, según el momento en que se diga 
dicho enunciado. Así, se puede entender que el evento es pasado porque esa noción cobra 
sentido al estar anclada al momento de la enunciación.
Con respecto al segundo caso, la categoría exterior contra la que se interpreta el cuando 
de determinado evento puede ser el tiempo en que tiene lugar otro evento mencionado en 
el discurso. Este es el caso, por ejemplo, del tiempo verbal pretérito pluscuamperfecto. Al 
decir uno: Juan se había comido todo el turrón al llegar al parque, el tiempo en el que tiene 
lugar el evento de comerse todo el turrón esta vez se encuentra anclado no en el momento 
en que tiene lugar el enunciado, sino que sólo puede interpretarse con base al otro evento 
aludido en el discurso, que es el de llegar al parque, para el cual resulta anterior.
Así, el tiempo no puede definirse de manera inherente o absoluta con respecto a los 
eventos. Siempre se entienden o calculan en relación con categorías exteriores al evento 
aludido en sí. Como comenta Carrasco Gutiérrez2:
Los tiempos verbales nos permiten hacer afirmaciones acerca de 
los eventos denotados por el verbo que son válidas respecto de un 
intervalo determinado. Con el pretérito imperfecto, por ejemplo, 
afirmamos que cierta situación se estaba dando en un momento 
anterior al del habla. Su prosecución más allá de este momento, la 
duración precisa de dicha situación, es una información que no se nos 
proporciona gramaticalmente.
No es así con el aspecto. El aspecto, a su vez, marca el tiempo como una ‘propiedad 
inherente al propio evento’, o sea, cómo se da el evento en el tiempo. La forma como se 
da cada evento puede aprehenderse por medio de un conjunto de elementos que aportan 
los siguientes tipos de información: si el evento tuvo un final o no, si progresaba hacia 
una culminación o no, si se dio de manera repetida o continuada, si ocurrió de manera 
instantánea o si se desarrolló como un proceso, o aun si lo importante fue enfocar algunos 
de los momentos de dicho proceso, como su inicio o su final. Ese tipo de información es 
independiente del momento en que se da el enunciado y resulta intrínseco al evento.
No hay un consenso sobre todos los aspectos posibles de vehicularse en las construcciones 
de las lenguas. Los ejemplos que se comentan a continuación tratan únicamente de ofrecer 
un panorama breve de la cuestión y de servir de introducción a la sección siguiente.
Algunos de los aspectos que pueden presentar las construcciones y que se comentarán 
brevemente aquí son el iterativo, el progresivo, el puntual, el permansivo, el incoativo 
2 CARRASCO GUTIERREz, A. El tiempo verbal y la sintaxis oracional. La consecutio temporum. En: BOSQUE, I.; DEMONTE, V. 
(eds.): Gramática descriptiva de la lengua española. Madrid: Espasa Calpe, 1999, pp. 3072-3073.
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y el terminativo, que, respectivamente, propician la interpretación grosso modo de un 
evento que se repite, que progresa, que se ha dado una sola vez, que se ha dado una vez 
y continúa realizándose, que empieza o que termina, como se verá con más detalle a 
continuación.
Así, si cierta construcción tiene aspecto iterativo, significa que alude a un evento que se 
da repetidas veces en dado lapso temporal. Por otro lado, si ese evento está caracterizado 
por el aspecto progresivo, significa que en lugar de darse repetidas veces en determinado 
lapso temporal, ese evento se ha dado una sola vez, pero cuyo desarrollo se prolonga en el 
tiempo. Esa sería la diferencia. Por ejemplo, entre:
(3) Yo jugaba mucho a la pelota en mi infancia.
(4) Yo trabajaba mucho en aquella fábrica en mi juventud.
Nótese que aunque el tiempo verbal es el mismo, las construcciones tienen aspectos 
distintos. En tanto que en (3) jugar a la pelota era más bien una acción que se daba de 
manera reiterada, en (4), a pesar del mismo tiempo verbal, se hace referencia a un evento 
que se daba de manera continua y, así, vehicula el aspecto progresivo. Esto se debe a 
que el evento de jugar a la pelota tiene una semántica más bien episódica, ya que es 
delimitado y podría suceder en episodios espaciados aunque fuera a lo largo de toda 
la infancia. El evento de trabajar en cierto lugar, a su vez, debido al conocimiento de 
mundo, se entiende que suele prolongarse por meses o años y por eso es intrínsecamente 
durativo.
Otras nociones aspectuales que puede vehicular una construcción pueden darse, por 
ejemplo,por medio de perífrasis. Las perífrasis sirven, por ejemplo, para determinar si un 
evento se da de manera gradual o no, como en el par de ejemplos a continuación:
(5) Vengo trabajando en eso, ya
(6) Trabajé en eso, ya
En tanto que en (5) el evento está caracterizado como progresivo, debido a la idea de 
desarrollo gradual que le aporta el uso de la perífrasis, en (6) el mismo evento se entiende 
más bien como puntual, diferencia que conlleva la idea de actos de habla distintos: en 
(5) puede representar un enunciado en el cual el hablante quiere hacer saber que ya está 
dedicándose al referido trabajo hace algún tiempo. En (6) un enunciado posible sería el de 
que el hablante quiere hacer saber que no se trata de un tema ajeno a su conocimiento, una 
vez que ya había tenido contacto con aquel asunto con anterioridad, aunque ese contacto 
pueda haber sido breve o esporádico.
Del mismo modo, cierta construcción puede tener un carácter más o menos permanente 
frente a otra, como se puede ver en el contraste entre (7) y (8):
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(7) ¿Qué te tengo dicho yo?
(8) ¿Qué te he dicho yo?
(7) representa una construcción de aspecto inequívocamente permansivo (hay que notar 
la confusión que pueden provocar esas dos construcciones en los hablantes de portugués), 
pues la perífrasis asigna al evento una permanencia más pronunciada, ya que la simple 
alusión al evento hace que este se actualice. La construcción (8) también tiene carácter 
permansivo, pero no está dado por una construcción específica.
Las perífrasis también permiten enfocar distintos momentos de un evento complejo, lo 
que establece la diferencia entre construcciones de aspecto incoativo y terminativo:
(9) En cierto momento del debate, echó a llorar sin motivo aparente.
(10) En cierto momento del debate, lloró sin motivo aparente.
(11) -¿Está el señor Contreras?
 — Está llegando.
(12) – ¿Está el señor Contreras?
 — Acaba de llegar.
Ambas construcciones (9) y (10) aluden a un mismo evento, el de que alguien lloró en 
cierto momento del debate. Sin embargo, la forma como están representadas permiten 
distinguir que en la construcción (9), a diferencia de (10), el hablante decide enfocar 
únicamente el momento inicial del evento de llorar, por medio de la perífrasis echar a. Al 
evento de llorar en (10), a su vez, se le asigna el aspecto puntual, debido a la forma como 
está representada en la construcción, como un evento uniforme, sin alusión a su inicio o 
término. La comparación entre (11) y (12) demuestra como una perífrasis puede asignar 
también un aspecto terminativo a determinado evento. La gramaticalidad de (11) demuestra 
que el evento de llegar tiene un desarrollo el tiempo.
En este caso, el gerundio facilita la interpretación del evento como progresivo. Por otro 
lado, en (12), la materialización lingüística del evento enfoca su término, aunque se sabe 
que éste se ha desarrollado en el tiempo.
En otras palabras, es la combinación de las informaciones aportadas por el tiempo verbal 
y el aspecto de la construcción que son responsables por un entendimiento más preciso 
sobre el cuándo y el cómo se desarrolla cierto evento y a esta discusión se retornará en la 
sección (3), cuando se discute la diferencia aspectual entre las construcciones atributivas y 
verbales inacusativas.
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En la sección siguiente se discute la diferencia estructural que presentan las construcciones 
bajo estudio.
3 Sintaxis: estructuras competentes
El español presenta por lo menos dos estructuras que se toman por base en el momento 
de representar lingüísticamente un cambio de estado – sea físico o psíquico – que le sucede 
a determinada entidad.
En términos de cambio de estado psíquico, por ejemplo, las dos construcciones son 
competentes:
(13a) María se puso muy enojada.
(14) María se enojó.
El cambio de estado psíquico normalmente se produce como efecto de un causante 
indirecto que puede estar representado en la sentencia o no:
(13b) María se enojó/se puso enojada con la respuesta.
En este caso, el causante es el sintagma preposicional la respuesta y su estatus de 
causante indirecto se puede inferir por el hecho de que no siempre viene manifestado en la 
construcción. La diferencia entre las dos construcciones, en términos estructurales, estriba 
en que (13a) es una construcción atributiva y (14) es una construcción verbal inacusativa.
La construcción atributiva se caracteriza por un predicado compuesto por un verbo 
pseudocopulativo y un adjetivo predicativo, con la función sintáctica de atributo. Se trata, 
por lo tanto de una construcción no verbal, cuyo núcleo del predicado es el atributo, que 
va a caracterizar el sujeto. Nótese que si el atributo viene ligado al sujeto por medio de una 
cópula, no hay noción de cambio de estado:
(15) María está nerviosa.
En este caso, se entiende una asociación del sujeto a determinado estado cuya noción 
aporta el atributo. Sin embargo, no hay ninguna alusión al hecho de haber habido un 
cambio en esa característica psíquica que se entiende asociada al sujeto. Con el uso de la 
pseudocópula ponerse, sin embargo, la construcción cobra dinamicidad, una vez que pasa 
a aludir a un evento que ha trascurrido en el tiempo (no importa la duración del lapso, que 
pudo haber sido ínfina) y ha desembocado en ese estado.
Nótese que no es sólo con el verbo pseudocopulativo ponerse que se puede obtener 
una construcción atributiva en español. El verbo pseudocopulativo es el relleno de una 
posición en esa estructura. Es un hecho conocido que el español tiene una buena cantidad 
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de verbos pseudocopulativos que entran en construcciones atributivas, como lo comentan, 
entre otros: Porroche Ballesteros, Morimoto y Pavón Lucero y Eres Fernández.
Entre esos verbos se encuentran, además de ponerse: quedar(se), volverse, hacerse, 
convertirse en y resultar, entre otros. Lo que determina el empleo de una pseudocópula 
y no otra en una construcción atributiva es un criterio aspectual vinculado a las distintas 
maneras como puede realizarse un evento, como se dijo en la sección anterior. Al observar 
los problemas de adquisición que enfrentan los aprendices brasileños de español, comenta 
Eres Fernández citando a Pizoquero y Silva:
El origen de tales problemas radica, posiblemente en el hecho 
de que ‘en español no existe un solo verbo capaz de expresar las 
transformaciones que sufre el sujeto, al paso que, en portugués, en 
algunos casos, un único verbo expresa varios procesos de cambio’
Eres Fernández se refiere a la pseudocópula ‘ficar’, que caracteriza las construcciones de 
cambio de estado del portugués, y – si se analiza desde el punto de vista del español – funciona 
como un comodín capaz de dar cuenta de la vehiculación de los más diversos aspectos que 
caracterizan el como de la realización de determinado cambio. Frente a lo dicho, la elección de 
la pseudocópula más adecuada a la noción aspectual de determinado cambio en español resulta 
un problema para los aprendices brasileños, ya que la pseudocópula-comodín del PB ‘ficar’ es un 
elemento posiblemente subespecificado para los diferentes aspectos pasibles de vehicularse en 
la construcción atributiva del español. Como muestra Eres Fernández, la pseudocópula ‘ficar’ del 
PB parece dar cuenta de variados matices aspectuales de las referidas construcciones atributivas, 
para las cuales el español selecciona distintos verbos pseudocopulativos, según la necesidad de 
expresar con precisión características como puntualidad o revertibilidad del evento etc.
La construcción en (14), aquí repetida, es, a su vez, un ejemplo de construcción verbal 
inacusativa.
(14) María se enojó.
Esta es la típicaconstrucción de cambio de estado del español. Se clasifica como verbal 
frente a la no-verbal (la atributiva) por el hecho de que enojarse es inequívocamente un 
verbo, en tanto que enojada es un adjetivo o, cuando mucho un participio. Igualmente, 
esa construcción se considera inacusativa porque el sujeto es su objeto nocional, es decir: 
mientras que, sintácticamente, María es sujeto de la oración, semánticamente, puede 
considerarse el objeto del verbo, una vez que no hay agente o causador explícito en esa 
construcción.
Lo que se encuentra es un causador indirecto de aparición facultativa en la sentencia, 
lo que es característico de los adjuntos y no de los argumentos o complementos. A María le 
sucede un cambio de estado anímico involuntario del que no tiene control, motivado por un 
evento exterior que, sin embargo, no es el causante directo del evento de cambio.
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4 Algunas diferencias estructurales entre el español y el PB
Al efectuar una comparación entre las construcciones atributivas y verbales inacusativas 
entre español y PB, salen a luz algunas constataciones:
a) las construcciones atributivas son las que se emplean más frecuentemente en 
la expresión del cambio de estado en PB. Un análisis del corpus sociolingüístico 
Amostra Censo ha llevado a los siguientes resultados: la construcción más empleada 
en el PB de Río de Janeiro para la expresión del cambio de estado psíquico es la 
atributiva, que aparece en el 70% de los datos, contra el 30% de la construcción 
verbal inacusativa;
b) las construcciones atributivas del PB y del español se diferencian entre sí en cuanto a 
dos criterios:
— los verbos pseudo-copulativos son más numerosos en español que en PB y,
— las construcciones atributivas del PB carecen del clítico se, mientras que, en 
su mayoría, las construcciones atributivas del español presentan dicho clítico. 
En términos generales, el uso del clítico se entiende como una marca del 
español frente al portugués por la cantidad de clíticos de objeto de aquella, 
mientras que el PB, en su estadio actual, en muchos casos prescinde de dichos 
elementos16;
c) las construcciones verbales inacusativas son más numerosas en español que en PB 
y tienen como característica (aunque hay excepciones) el empleo del clítico, lo que 
diferencia la estructura de esas construcciones entre el PB y el español:
Español: construcciones inacusativas
(16a) Se apagó la luz
(17a) Se volcó el coche
(18a) Se hundió el buque
PB: construcciones correspondientes
(16b) A luz __ apagou
(17b) O carro __ capotou
(18b) O barco __ afundou
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Presentada la diferencia estructural entre las construcciones atributivas y las verbales 
inacusativas, se discute, en la sección siguiente las implicaciones para la interpretación de 
una y otra construcciones.
5 Semántica: distintas aspectualidades
Como se ha mostrado brevemente, a distintas construcciones en español corresponden 
distintos aspectos, cuyo significado va más allá de la información referente al tiempo en 
que se ha dado el evento aludido por la construcción.
Lo mismo se puede decir de la diferencia entre la representación del cambio de estado, 
que se manifiesta en español por medio de las construcciones inacusativas o atributivas. 
Se trata de dos maneras distintas de representar, en la materialidad lingüística, el cambio 
de estado. Obsérvese abajo, la forma como el cambio de estado viene representado en la 
construcción atributiva:
(19) Me puse enferma con todo eso (cambio de estado físico)
(20) Casi me volví loco (cambio de estado psíquico)
Aquí, el cambio está entendido en (19) como el hecho de ponerse enfermo el sujeto 
como resultado de algún proceso y en (20), como el hecho de volverse loco como resultado 
de otro evento exterior. Eso significa que los sujetos dejan su estado anímico anterior/inicial 
para DEVENIR (o pasar a estar) enferma/sorprendido.
De acuerdo con De Miguel y Fernández Lagunilla (de ahora en adelante, M&FL), los cambios 
de estado que conciernen a este trabajo pueden definirse, dentro de una idea de descomposición 
semántica de predicados (en una lectura de la propuesta de Vendler), como logros compuestos. 
Un logro se distingue de los demás tipos de eventos (estados, actividades y realizaciones) por 
el hecho de expresar un evento dinámico (como las actividades y realizaciones, y lo que lo 
diferencia de los estados) que progresa y cambia (lo que lo diferencia de las realizaciones) y que 
desemboca o culmina en un estado resultante (lo que lo diferencia de las actividades). Las autoras 
desarrollan, además, las ideas de Pustejovsky, de descomposición de predicados compuestos, 
cuya argumentación defiende que los eventos complejos sólo se conciben en la cognición 
como una sucesión de eventos sencillos. Esto caracteriza las transiciones de este estudio. Dicha 
descomposición es una teoría que pretende aclarar el modo como se conciben los eventos que 
se caracterizan por ser transiciones o cambios, una vez que estos no son uniformes; progresan 
en el tiempo y desembocan en una situación distinta de la inicial. Como afirma Conti Jiménez, 
con respecto al trabajo de Pustejovsky, asumido por M&FL, “(…) la estructura eventiva tiene una 
microestructura o estructura subeventiva; esto es, algunos eventos (los eventos complejos, como 
veremos) son descomponibles en unidades menores o subeventos”.
Así, la construcción de cambio de estado está caracterizada por M&FL como un 
logro compuesto porque dicho evento está, en realidad, compuesto de distintos eventos 
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sencillos agrupados en una sucesión temporal. Para las autoras mencionadas, los cambios 
en cuestión se descomponen lógicamente en tres fases o subeventos distintos: la fase 
inicial, en la que no se ha dado todavía el cambio, y el ente o entidad que lo vendrá a 
sufrir está asociado al estado físico/psíquico anterior; la fase intermedia, donde se da 
la transición crucial de estado del ente/entidad y la fase final, que concierne al nuevo 
estado que va a caracterizar al ente/entidad afectado luego de que la transición esté 
concluida.
Como afirma De Miguel:
Según se mencionó antes, un estado se diferencia de un evento 
dinámico porque mientras el primero se da de forma homogénea 
en cada uno de los momentos del período de tiempo por el que se 
extiende, un evento dinámico, puesto que progresa y cambia, está 
compuesto por diferentes fases; de las distintas fases que componen 
un evento dinámico, el hablante puede decidir enfocar la fase inicial, 
la fase media o la fase final (…)
Así, en el caso de las construcciones atributivas, defendemos que la representación 
lingüística del cambio de estado hace mención – aunque no exclusivamente – al 
estado alcanzado por el sujeto luego de terminada la transición o cambio de estado. Si 
tienen razón Pustejovsky y De Miguel y puede considerarse que un evento de cambio 
se caracteriza por la existencia de tres fases o momentos, la diferencia entre las dos 
construcciones bajo estudio se refiere a distintos retratos que hacen del cambio, según 
el momento que enfoquen.
Con la construcción atributiva, defendemos que la lengua hace un enfoque en el 
resultado, o ‘saca una foto’ del estado resultante del cambio, en que el ente ha alcanzado 
un nuevo estado que pasa a caracterizarlo, física o psicológicamente.
Por otro lado, es posible (para seguir usando la metáfora de la fotografía) que la 
representación lingüística se ocupe de ‘fotografiar’ la segunda fase, o el momento de 
la transición o cambio de un estado a otro, antes, por lo tanto, de que el ente haya 
alcanzado el estado final. Se trata de la focalización del mismo proceso de cambio, 
ya no del resultado, y que puede realizarseindependientemente de la expresión 
lingüística del estado resultante, como parece ser el caso de las construcciones 
verbales inacusativas.
El evento de cambio representado en las construcciones verbales inacusativas se 
caracteriza precisamente por ser uniforme: su representación no se ocupa de aludir a la 
tercera fase, la del estado resultante alcanzado. La uniformidad es característica de los 
eventos sencillos, de acuerdo a la idea de descomposición semántica de predicados. Así, 
dentro de esta visión, el cambio de estado puede representarse en la lengua, como un 
evento sencillo o complejo.
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En otras palabras, dicho cambio, aunque es siempre el mismo, está dotado de distintas 
fases y puede representarse de manera metonímica por medio de la alusión a una sola de 
sus fases. Estos hallazgos pueden esquematizarse de la siguiente manera:
(21) Construcción verbal inacusativa, foco en el proceso: aspecto incoativo
Construcción atributiva, foco en el resultado: aspecto resultativo
Mientras que la construcción verbal no parece hacer referencia al estado resultante, la 
construcción atributiva hace mención a los dos momentos, el del proceso y el del estado 
resultante, aunque sólo ‘fotografia’ uno. Esto se puede afirmar con base a los tests sintácticos 
que se demuestran a continuación, basados en Vanhoe y De Miguel: con complementos 
delimitadores (diagnostica si el predicado contiene en sí un subevento ingresivo):
(22a) Ana se enfadó en dos minutos
(22b) Ana se puso nerviosa en dos minutos
(22c) * Ana quedó sorprendida en dos minutos
El juicio de gramaticalidad de dichas construcciones demuestra que en tanto que las 
construcción verbal inacusativa y una de las atributivas (la de pseudocópula ponerse) 
aceptan un complemento delimitador, la aceptabilidad de la construcción atributiva con 
quedar(se) es seriamente perjudicada. Esto demuestra que incluso entre las construcciones 
atributivas cada pseudocópula remite a un aspecto léxico distinto.
Con complementos temporales puntuales (diagnostica si el predicado de cambio tiene 
un punto culminante):
(23a) Ana se enfadó en aquel exacto instante
(23b) Ana se puso nerviosa en aquel exacto instante
(23c) Ana quedó sorprendida en aquel exacto instante
La fase o subevento (2) parece estar incorporado en los dos tipos de construcción y 
entre las construcciones atributivas no hubo diferencia, lo que hace suponer que esta fase 
está presente en los tres ejemplos duraderos (diagnostica si el proceso de cambio puede 
extenderse en el tiempo o si es de hecho, puntual):
(24a) *3 Ana se enfadó durante un largo rato
3 Como es práctica corriente en la literatura lingüística, el asterisco indica agramaticalidad.
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(24b) * Ana se puso nerviosa durante un largo rato
(24c) Ana quedó sorprendida durante un largo rato
Como se preveía, la construcción verbal inacusativa es incompatible con complementos 
duraderos, que aluden a la duración del proceso de cambio, una vez que los predicados 
verbales inacusativos vehiculan el aspecto incoativo, es decir, aluden al evento puntual 
de cambio. Curiosamente, no todas construcciones atributivas se comportan igual con 
respecto a este tipo de complemento: el carácter puntual intrínseco de ponerse hace que la 
construcción (24b) sea incompatible con el aspecto durativo, aunque caracterice un cambio 
que desemboca en un estado resultante y vehicule aspecto resultativo.
Únicamente el ejemplo con la pseudocópula quedar(se) es compatible con el 
complemento durativo, que viene a caracterizar el estado resultante, lo que demuestra 
la enorme variabilidad de aspectos léxicos de las construcciones de cambio de estado en 
español. En otras palabras, como las pseudocópulas del español son altamente especificadas 
para el aspecto léxico, las construcciones atributivas no siempre van a permitir que al estado 
resultante se asocie un carácter de duración o permanencia. Eso supone la existencia de 
una variedad más amplia de pseudocópulas que las que exhibe el portugués, ya que, por 
ejemplo, habrá construcciones que aluden al evento resultante asociándolo a la duración 
(con quedar[se]), otras asociarán el aspecto resultativo a la puntualidad (con ponerse), otras 
a un cambio no-puntual (con resultar).
Con respecto al cambio de estado físico, al someter al mismo test los predicados marearse 
(verbal inacusativo) y quedar enferma (atributivo) se nota que el primero no admite el 
complemento duradero (c). Allí tendría que sustituirse por la perífrasis estuvo mareada durante 
un largo rato, lo que demuestra una incompatibilidad con el aspecto resultativo, en tanto que el 
último no acepta complemento delimitador, donde tendría que sustituirse por la construcción 
verbal se enfermó en dos minutos, lo que demuestra incompatibilidad con el aspecto incoativo.
En suma, lo que se puede aprender con los referidos tests es lo siguiente: se pueden 
trazar algunas líneas generales sobre la aspectualidad involucrada en cada una de las 
construcciones, pero ésta es un concepto que va más allá de dichas líneas generales y 
tiene que ser medida construcción por construcción pues está ligada intrínsecamente 
a la semántica composicional (De Miguel, Marín Gálvez), lo que significa decir que la 
aspectualidad y demás características interpretativas de dicha construcción deriva de la 
suma del significado de todos los elementos que la componen, y, en lo que respeta a este 
análisis, las características aspectuales de las distintas construcciones atributivas van a 
variar según la pseudocópula insertada en la construcción.
6 Conclusiones
A través de este análisis se propuso clasificar las construcciones de cambio de estado del 
español en dos tipos: las verbales inacusativas y las atributivas. En términos estructurales, la 
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característica común entre las dos (y que descuella en una comparación con el PB) es que ambas 
construcciones suelen presentar el clítico en español. La diferencia estructural más marcada entre 
las dos es que en la construcción inacusativa el predicado está compuesto de un verbo en tanto 
que en la construcción atributiva el núcleo del predicado es un adjetivo, que caracteriza el sujeto 
por medio de una pseudocópula. También, a diferencia del PB, las construcciones atributivas del 
español presentan una variedad más grande de posibilidades de empleo de pseudocópulas, que 
resultan más especificadas para el aspecto particular que se quiere vehicular.
En términos aspectuales se ha tratado de demostrar que construcciones inacusativas y 
atributivas no se comportan igualmente, sino que vehiculan aspectos léxicos distintos. Las 
construcciones inacusativas, por medio de tests sintácticos se revelan incapaces de hacer 
mención al estado resultante (debido a su incompatibilidad con complementos de aspecto 
durativo), en tanto que en el caso de las construcciones atributivas, contrariamente a lo 
que se espera, estas no presentan un comportamiento aspectual uniforme. Éstas hacen 
referencia al estado resultante, una vez que usan el adjetivo, y también al proceso de cambio, 
una vez que aceptan complementos puntuales, pero su compatibilidad con complementos 
delimitadores y durativos varía según la pseudocópula empleada, lo que ciertamente 
demanda más investigación.
También se propuso que la diferencia sintáctica corresponde a una elección de una 
de dos formas de plasmar lingüísticamente el evento de cambio de estado. En tanto que 
la construcción inacusativa plasma el cambio de estado como un evento puntual sin 
despliegues temporales, la construcción atributiva lo plasma en su tercera fase, como 
presentada en la teoría de la descomposición semántica depredicados, cuando ya es posible 
asociar el sujeto al nuevo estado resultante, alcanzado después de terminado el cambio. 
Propusimos asimismo, que esta representación también hace referencia a la segunda fase, o 
la del cambio en sí, información aportada por la pseudocópula en pasado.
Finalmente, la elección por considerar este fenómeno del español desde el punto de vista 
del portugués es que la descripción cobra un matiz crítico, porque se puede aprender mucho 
más del español si se lo compara al portugués, ya que desde una perspectiva comparada, 
dichos procesos se hacen mucho más visibles.
Fuente: <http://www.uff.br/cadernosdeletrasuff/41/artigo8.pdf>. Acceso en: 17 ene. 2012.
Ejemplo de aplicación
Realiza los siguientes ejercicios:
1. Según el autor, el objetivo del trabajo era:
A) analizar las estructuras que expresan cambios en un momento determinado por el hablante.
B) comparar estructuras en un momento determinado por el oyente.
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C) analizar y comparar verbos pronominales como quedarse, hacerse y convertirse.
D) comparar y analizar estructuras atributivas.
E) comparar y analizar, en español y en portugués, estructuras que expresan cambios físicos y 
psíquicos.
2. La característica sintáctica de la oración atributiva es tener en el predicado:
A) un verbo copulativo y un adjetivo.
B) un verbo predicativo y un adjetivo.
C) un verbo copulativo y un complemento predicativo.
D) un verbo predicativo y un complemento predicativo.
E) un verbo compuesto.
3. La característica sintáctica de la oración inacusativa es tener en el núcleo del predicado:
A) un adjetivo.
B) un verbo compuesto.
C) un verbo no copulativo.
D) un atributo.
E) un sustantivo.
4. La construcción inacusativa se refiere:
A) al resultado del cambio de estado.
B) al cambio de estado en sí.
C) al inicio de un proceso de cambio.
D) el momento final exacto de un cambio de estado.
E) al desarrollo de un estado.
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5. La construcción atributiva se refiere:
A) a un cambio puntual.
B) a un momento específico y puntual.
C) al complemento directo del verbo copulativo.
D) al resultado de un cambio físico o psíquico.
E) a un hecho en sí.
6. Según el autor, el aspecto indica cómo ocurre el evento en el tiempo. Señala la información que 
NO lo indica:
A) el momento de la enunciación, o sea, el momento en que el hablante cuenta el evento.
B) si el evento terminó o no.
C) si el evento se repite o es continuado.
D) si es instantáneo o un proceso.
E) si progresa hacia su culminación.
7. El aspecto iterativo se refiere a un evento que:
A) progresa.
B) ocurre una única vez.
C) se repite.
D) que ocurre una vez y continúa realizándose.
E) empieza.
8. El aspecto progresivo se refiere a un evento que:
A) ocurre una única vez.
B) que ocurre una vez y continúa realizándose.
C) empieza
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D) termina.
E) progresa.
9. El aspecto puntual se refiere a un evento que:
A) progresa.
B) ocurre una única vez.
C) progresa.
D) empieza.
E) termina.
10. El aspecto permansivo se refiere a un evento que:
A) ocurre una única vez.
B) termina.
C) empieza.
D) que ocurre una vez y continúa realizándose.
E) progresa.
11. El aspecto incoativo se refiere a un evento que:
A) ocurre una única vez.
B) progresa.
C) termina.
D) que ocurre una vez y continúa realizándose.
E) empieza.
12. El aspecto terminativo se refiere a un evento que:
A) termina.
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B) progresa.
C) ocurre una única vez.
D) que ocurre una vez y continúa realizándose.
E) empieza.
13. Otra construcción que, según el texto, puede indicar nociones aspectuales es:
A) la voz pasiva.
B) la voz activa.
C) la perífrasis.
D) el infinitivo.
E) las construcciones pronominales con SE.
14. Señala la alternativa incorrecta:
A) Con la construcción atributiva la lengua enfoca el resultado, el estado resultante del cambio, 
física o psicológicamente.
B) La construcción verbal inacusativa es compatible con complementos duraderos, los que se 
refieren a la duración del proceso de cambio.
C) Con la construcción verbal inacusativas la lengua enfoca el proceso de cambio, no del resultado.
D) Con la construcción verbal inacusativa no se alude al estado resultante alcanzado.
E) La aspectualidad de cada construcción (atributivas o inacusativas) deriva de la suma del 
significado de todos los elementos que la componen.
Respuestas
1 – La alternativa correcta es:
E) Este trabajo tiene por objetivo comparar y analizar las dos realizaciones posibles de la expresión 
de cambio de estado físico y psíquico en español, que se da por medio de la construcción atributiva y 
la verbal inacusativa.
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2 – La alternativa incorrecta es:
A) Sintácticamente, la construcción atributiva se caracteriza por tener un adjetivo como núcleo 
del predicado, él aporta información sobre la forma como se ha dado el evento. Es una construcción 
adjetiva.
3 – La alternativa correcta es:
C) Sintácticamente, la construcción inacusativa se caracteriza por tener un verbo en el núcleo del 
predicado. Es una construcción verbal.
4 – La alternativa correcta es:
B) La construcción verbal inacusativa se refiere a la transición de estado que puede entenderse como 
un cambio puntual, un cambio en sí.
5 – La alternativa correcta es:
D) La construcción atributiva se refiere al hecho de alcanzar un estado físico/psíquico distinto del 
original, el resultado.
6 – La alternativa correcta es:
A) El aspecto marca cómo se produce el evento en el tiempo. La forma como ocurre cada evento 
puede comprenderse por medio de un conjunto de elementos que aportan los siguientes tipos de 
información: si el evento tuvo un final o no, si progresaba hacia una culminación o no, si se dio 
de manera repetida o continuada, si ocurrió de manera instantánea o si se desarrolló como un 
proceso, o aun si lo importante fue enfocar algunos de los momentos de dicho proceso, como su 
inicio o su final. Ese tipo de información es independiente del momento del enunciado y resulta 
intrínseco al evento.
7 – La alternativa correcta es:
C) El aspecto iterativo propicia la interpretación de un evento que se repite, se da repetidas veces en 
un lapso de tiempo dado.
8 – La alternativa correcta es:
E) El aspecto progresivo propicia la interpretación de un evento que progresa, ese evento se ha dado 
una sola vez, pero cuyo desarrollo se prolonga en el tiempo.
9 – La alternativa correcta es:
B) El aspecto el puntual propicia la interpretación de un evento que se ha dado una única vez.
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10 – La alternativa correcta es:
D) El aspecto permansivo propicia la interpretación de un evento que se ha dado una sola vez y sigue 
realizándose.
11 – La alternativa correcta es:
E) El aspecto incoativo propicia la interpretación de un evento que empieza.
12 – La alternativa correcta es:
A) El aspecto terminativo propicia la interpretación de un evento que termina.
13 – La alternativa correcta es:
C) Nociones aspectuales del evento pueden vehicularse mediante una perífrasis.
14 – La alternativa correcta es:
B) Al contrario, la construcción verbal inacusativa es incompatible con complementos duraderos 
pues vehiculan el aspecto incoativo, es decir, aluden al evento puntual de cambio.
2 PErífraSiS VErBaLES
Como lo hemos visto en el artículo que acabas de leer, nociones aspectuales que puede vehicular 
una construcción pueden darse por

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