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J E I A lORClllClOi; *m< IMAGEN DE LA SMA. VIRGEN DE GUADALUPE (Copiada de fotografía directa de la original que se venera en su Santuario) ALBUM riK I.A C O R O N A C I Ó N ME LA j S ' u t r t . U i t r j j c n í » c ( ¡ ¡ N t i ì m U p e R E S E N A D E L S U C E S O M A S N O T A B L E ACAECIDO EN EL NUEVO MUNDO. N O T I C I A H I S T Ó R I C A D E L A M I L A G R O S A A P A R I C I Ó N V DEL SANTUARIO DE GUADALUPE, D E S D E I-.V P R I M E R A E R M I T A H A S T A L. \ D E D I C A C I Ó N D E I.A S U N T U O S A B A S I L I C A . C U L T O T R I B U T A D O A L A S A N T I S I M A V I R G E N DESDE ET -SIGLO XVI UA*'I \ NI.'ESTROS 8 Í » > . (Buta histórico íbescríptba be (Buabalupe £)tbalgo Para uso be los peregrinos v &e los Diajeros. EDICIÓN DE " E L T I E M P O " ADORNADA CON MÁS DE 2 0 0 ILUSTRACIONES. Con ¡a aprobación y bendición dei limo. Sr. Arzobispo de México. MEXICO Canil I M P R E N T A D E " E L , T I E M P O , " D E V I C T O R I A N O AGÜERO . Calle tic la itirca de Santo Domingo nfilí. i ~J}iblÍOtCCa l ."• <'r'i ' li 4 8 4 9 3 Los derechos de la propiedad literaria y artística de esta están asegurados conforme á la ley. , WN0O EMETIWQ V A L V E R O g y m m S < V I V J a f t t r g m fce (£n memoria be su Coronación, D E D I C A ESTE LIBRO n, D I A R I O C A T Ó L I C O D E M É X I C O . \2 fce O c t u b r e £>e $ 9 5 . t Carta del limo. Sr. Planearte al Sr. Agüeros. •tm.ítj c / . / • • / , • -/f , /a ^í?r / ¿¿fe C ¿ r r s e f " tf-Jf—tr./f / í ¿Z. <? f ¿¿f lSí! fí/t ^J t* ta t f es/ ^ s t t a s / r z A vüa 0¿tWe> C-'(/. urit.y a / á ¿a. ,-Vc. t f / t j j^e-f & ¡ y ; *z.-f -f ¿> — ct¿-¿*.t&>; y A¿t ' « « « o (1)¿4k! ^ctííp/ío.n. a ¿Z., a éá^ítr-ja. c y a síes /¿a ¿t /c-i c <V¿» ¿f-ttn ¿•/./rz&j ¿¿t C/trtjfiü-r/ít.a., ¿idn ¡ y /Vi J^/* Á . ^ n t r o b u c c í o n . ffi^&AROXTO, con el favor de Dios, será coronada la Virgen Santís ima de Guadalupe , pol- la le y la p iedad de un pueblo, que apenas nació aye r y y a se h a abrevado con las a m a r g a s a g u a s de todos los dolores y todos los desengaños; que en menos de un si- g lo ha sido a t r ibulado con todas las aflicciones, con que otros pueblos no han sido probados sino en el t ranscurso de muchos siglos. Llena está de lágr imas, peni tam- bién de enseñanzas, la escuela del dolor: no hay oración más in iensa ni más férvida, que la que se. l evan ta desde el p ro fundo y pavoroso abismo de la desolación. Al elevarlo hoy México, implorando el socorro de la Virgen Poderosa, levanta su rostro baf tado con las l ág r imas del dolor de su pasado y de los terrores de su porvenir . La Coronación de l a Santísima Virgen del Tepeyac , será el aero m á s solemne de su piedad y el más grandioso suceso en sus anales religiosos. La plegaria que la nación mexicana e levará á la Virgen Santísima al coronar la , será el suspiro inmenso de su ternura , que después de repercut i r en los cristales de sus lagos y en las crestas de sus montadas se irá d i fundiendo so- b r e las olas de ambos mares: el h imno interminable de su amor, que resonando de corazón en corazón sobre las generac iones futuras , l l ega rá hasta los lindes de la eternidad. 1 1 Como la católica es la tínica v e r d a d absoluta é inmutable sobre la tierra, hace solidarias, aun á t ravés de los siglos, á todas las generaciones que se iluminan á su luz y á su calor se vivifican: es ta solidaridad de los buenos en el t iempo es la que-se t r ans fo rmará en la eternidad, en la comu- nión de los santos. Sólo l a fe y la v i r tud son más fuer tes que la tumba y pueden sobrevivir á la muerte . El homenage de amor y de gratitud,- que al coronarla , va á t r ibutar á la Santísima Vir- 2 g e n la ac tua l g e n e r a c i ó n , lo r e n d i r á no por si sola, s ino en á n i m a d e t o d a s las g e n e r a c i o n e s d e las v a r i a s razas p o b l a d o r a s d e este suelo, q u e desde hace m á s d e t r e s siglos, la h a n preceda! . , en el r á p i d o cu r so de la v ida h u m a n a . . El , ese h a c i n a m i e n t o de g r a c i a s d e b e r á n mezc la rse las voces d e t o d a s las r a z a s benelicia- ,las: la de los indios, q u e s a c a d o s de las t in ieb las .le la ido la t r ía á la luz del E v a n g e l i o por la c lemencia de la Vi rgen San t í s ima , sólo como p o r u n p e r e n n e m i l a g r o de Ella p u e d e e x p l i c a r s e q u e l i avan . á t r a v é s d e t res siglos, e s c a p a d o con vida del h i e r r o del conqu i s t ado r , de l l á t i go de l e n c o m e n d e r o , de la c rue l e x p l o t a c i ó n del amo, y de las f r ías i n i q u i d a d e s y c r im ina l e s a t e n t a d o s con t ra ellos, del de spo t i smo v de la l ibe r t ad ; t a m b i é n se e s c u c h a r á el a c e n t o en ese coro de las razas criollas, q u e s in la especial p ro tecc ión d e t a n c o m p a s i v a Madre, y a h u b i e r a n p e r e c i d o a r r e - m o l i n a d a s p o r el triple, vé r t i go de s u s e r rores , d e sus pas iones y de sus odios; y t a m b i é n d e b e r á o í rse e n ese c o n c e n t o d e g r a t i t u d , la voz de los n u e v o s co lonos ex t r an j e ros , q u e solo a la miseri- cord ia de la V i rgen d e b e n no verse s e p u l t a d o s en és te n u e v o as i lo d e su l abo r io s idad y su pobre- za. p o r las o l e a d a s d e o t ra raza m á s a l t iva , m á s d u r a y m á s pode rosa q u e las suyas . 1 1 1 P a r a q u e con p l e n i t u d de concienc ia p u e d a la g e n e r a c i ó n ac tua l , por ella misma y en nom- bre do las " e n e r a c i o n e s q u e d u e r m e n ya el sueno .le la t u m b a , c o r o n a r á la San t í s ima \ i rgen d e G u a d a l u p e en señal ins igne d e su a g r a d e c i m i e n t o y r eve renc i a , necesi ta , e v o c a n d o sus recuerdos , c o n d e n s a r en su a m o r v c o m o en un pun to , lo q u e es y lo q u e f u é . Es t e es el ob je to m u c o d e nues t ro l ibro: c o n g l o m e r a r el p resen te con el pasado , p a r a q u e j u n t o s f o r m e n un solo pedes ta l a l m o n u m e n t o con q u e la nac ión toda desea e t e rn iza r las m a n i f e s t a c i o n e s d e su le y su a m o r a la V i rgen del T e p e y a c , á esa M a d r e b o n d a d o s a y t ierna, q u e q u i s o d e s c e n d e r del Cielo pa ra oír m á s d e cerca nues t ros r u e g o s y pa ra m á s p ron to a l iv ia r n u e s t r a s miser ias . IV Poco n u e v o con t i ene el l ibro q u e a h o r a pub l i camos . Es , m a s q u e una n u e v a apo log ía , una s inops is rea lzada de las más r o b u s t a s y c u l m i n a n t e s p r u e b a s q u e d e m u e s t r a n la v e r d a d del suce- so m i l a g r o s o v d e sus p o r t e n t o s a s consecuenc ias . E n cada u n o d e los d i s t in tos ó r d e n e s de crite- r ios lógicos , l iemos e leg ido la demos t r ac ión q u e h e m o s cre ído m á s c la ra y m á s conv incen t e : la n a r r a c i ó n a t r i b u i d a á Í>. Anton io Va le r i ano en el o rden h is tór ico; la c rónica de la iglesia d e la Coleg ia ta e n el m o n u m e n t a l : el sen t i r de los a c tua l e s p re l ados d e la Igles ia Mexicana en el t ra- d ic ional , y la historia del cu l to d e la San t í s ima V i rgen d e G u a d a l u p e , en el rel igioso. Al d i r i g i r s e al e n t e n d i m i e n t o no e n f r i a r á nues t ro l ibro el co razón , lo e n a r d e c e r á por el con- t ra r ió . puos~está cons t i t u ida nues t ra a l m a para q u e en ella se l l e n e la v o l u n t a d con lo q u e des- b o r d a d e la in te l igenc ia . Nues t r a e t e r n a b i e n a v e n t u r a , c re ía Dan te , se rá la c o m p r e n s i ó n p lena de la ve rdad , l lena d e a d m i r a c i ó n , y ésta n u e s t r a a d m i r a c i ó n r e b o s a n d o s i e m p r e «le a m o r . V D e las p r u e b a s h is tór icas , son las más p o d e r o s as las q u e m á s coe t áneas son del suceso q u e ref ieren . Se f u n d a e s t a r eg la d e b u e n cr i te r io en q u e el h i s t o r i ado r con t emporáneo , si bien p u e d e se r en lo q u e se ref iere á ap rec iac iones , m á s a p a s i o n a d o , p o r lo q u e respecta á los hechos e n a r r a - dos t i ene q u e e s t a r m e j o r i n fo rmado , y t iene q u e a j u s t a r s e m á s f ie lmente á la v e r d a d , p o r el te- mor f u n d a d o de q u e h a b r í a m u c h o s tes t igos c a p a c e s d e con t r adec i r l o en sus errores- y mal ic ias . D e las n a r r a c i o n e s , r i g u r o s a m e n t e h i s tó r i cas y a u t é n t i c a s d e la Aparic ión y Milagrosa Ima- g e n d e la San t í s ima Vi rgen d e G u a d a l u p e , una d e las m á s a n t i g u a s e s la p u b l i c a d a p o r el Br. D . Luis Lasso d é l a V e g a . Es t e respe tab le sacerdote , q u e e r a capel lán d e la E r m i t a d e Nuest ra Seño- ra d e G u a d a l u p e , tenía en su p o d e r una his tor ia m a n u s c r i t a en l e n g u a n á h u a t l , d e la Apar ic ión , y la pub l i có en esa m i s m a lengua cu el a l io (le 164$», con el ob je to d e c o n f i r m a r la q u e sobre el m i s m o m i l a g r o de la Apar ic ión hab í a p u b l i c a d o un af io a n t e s el P. 1>. Miguel S á n c h e z . De la a u t e n t i c i d a d de l m a n u s c r i t o p u b l i c a d o p o r el Br. D. L u i s Lasso de la Vega no p u e d e d u d a r s e , p o r q u e lo v ie ron y e x a m i n a r o n a n t e s d e su p u b l i c a c i ó n , los P P . Ba l tasar Gonzá lez y F ranc i s co do F l o r e n c i a , a m b o s de la C o m p a ñ í a de J e s ú s y e m i n e n t e s los d o s e n le t ras y v i r tudes . A u n q u e su publ icac ión se h izo en el afio de.1649, el m a n u s c r i t o d a t a b a d e s d e el s ig lo an t e r i o r y e r a coe táneo de l p o r t e n t o s o suceso á. q u e se refer ía . El Br. Lasso d e la V e g a a b o n ó la s i n c e r i d a d de su tes t imonio , g a s t a n d o su f o r t u n a en el cu l to d e la Sant í s ima V i rgen , y ded icándose al servi- cio y c u i d a d o de su e rmi t a . La n a r r a c i ó n del suceso c;uc f o r m a la p r imera pa r t e d e nues t ro l ibro , e s la m i s m a q u e el Br. Las so d e la V e g a pub l i có e n i d i o m a n a h u a t l el a n o de 1G4Í» y q u e pos t e r i o rmen te f u e t r a d u c i d a en l e n g u a cas te l l ana . H e m o s p re fe r id ' , á o t r a s h i s to r ias coe táneas , la del Br. Lasso d e la V e g a , por- q u e s i empre s e r án i n t a c h a b l e s los tes t igos que . c o m o éste, sellen sus a seve rac iones con el p r o p i o sacrif icio. VI La Iglesia , en c u m p l i m i e n t o d e su misión s u b l i m e y á v i r t ud de su po t e s t ad a l t í s ima , confir- ma ó d e s a p r u e b a t o d a s las p r á c t i c a s q u e . s e ref ieren a l cu l to y a fec tan a l sen t imien to c r i s t i ano d e las a l m a s p iadosas . Exp l í c i t a y e f icazmente la Ig les ia h a a p r o b a d o el cu l to t r i b u t a d o á la San t í s ima V i r g e n d e G u a d a l u p e c o m o a p a r e c i d a y mi lagrosa , al a p r o b a r el Oficio especia l d e su fes t iv idad, e n el cual se ensa lzan á e s te dob le respec to su g r a n d e z a y su mise r icord ia pa ra con noso t ros . L a a p r o b a c i ó n d e l a Ig les ia , q u e a u n q u e no e r i g e en v e r d a d d e f e l á c reenc ia en el mi lagro , sí le i m p r i m e el ú l t imo y m á s r e spe t ab l e sel lo de ce r t i dumbre , á e s a creencia q u e de a n t e m a n o es tá filosóficamente d e m o s t r a d a , p o r el múlt iple c r i te r io lógico de la h is tor ia , la t r ad ic ión , los mo- n u m e n t o s , y s o b r e todo, los hechos subs igu ien tes , los e fec tos p roduc idos , y q u e solo p u e d e n ex- p l ica rse por la p reex i s t enc ia de u n a causa suf ic ien te y a d e c u a d a . Sería u n a b s u r d o mons t ruoso y casi b las femo, q u e solo t r a t á n d o s e d e v e r d a d e s r e l ig iosas se ex ig ie sen d e m o s t r a c i o n e s ex- t r a o r d i n a r i a s y p r iv i l eg iadas , y se desechasen p o r débi les é insuficientes, t odos los d e m á s crite- rios q u e b a s t a n e n razón h u m a n a , p a r a d e m o s t r a r n o s todas las o t r a s v e r d a d e s del o r d e n n a t u r a l y mora l . L a a p r o b a c i ó n p o r la S a n t a Se:le d e l Oficio d e l a f e s t iv idad de la San t í s ima V i rgen d e Gua - da lupe , y la. historia de ! cu l to q u e se lia t r i b u t a d o á t a n exce lsa Seño ra desde su mi l ag rosa a p a - r ición has t a nues t ros días , figuran d i g n a m e n t e en las p á g i n a s do este libro, y allí cons tan , p a r a se l la r las c o m o con nema d e oro, las p a l a b r a s mismas , e m a n a d a s de la a u t o r i d a d m á s a l ta , m á s sab ia y m á s san ta q u e h a y en t r e los h o m b r e s y q u e sumisos h a n reconoc ido y a diez y n u e v e s ig los . V I I D e las d e m o s t r a c i o n e s h i s tór icas n i n g u n a es m á s un ive r sa l y sensible , q u e los m o n u m e n t o s . T o d o s los h o m b r e s y d u r a n t e siglos, pueden leer las g r a n d e s p á g i n a s d e ese e n o r m e l ib ro en pie- d r a - q u e cons t i t uye la h i s to r ia m o n u m e n t a l d e a l g ú n g r a n suceso. A la San t í s ima V i r g e n d e Gua - dalupe ac tua lmente se le t r ibuta culto a u n en los países más lejanos del nues t ro y los luga- res más desconocidos de nosotros: y dent ro los coniines de nuestro ampl ís imo terr i tor io,quizá 110 haya sitio habi tado, ciudad ó pueblo, aldea <í ranchería, donde no se levante una basílica ó capi- lla, donde no exista a lgún albir ó re tablo er igidos en honor de nuest ra Excelsa Pal runa. De l«4 monumentos que nuestro amor ha levantado en gloria suya, es el pr imero de todos, el templo er ig ido por su m a n d a t o mismo, en el sitio por E l l a elegido, donde se d ignó aparecer , y bajo cuyas augus ta s bóvedas se ha conservado y se gua rda rá , la Milagrosa Imagen que en prenda de sil ternura quiso de jarnos c u a n d o se d ignó hollar con sus divinas p lantas nuestro sue- lo. El Santuar io de Nuestra Señora de Guada lupe es el test igo en g r an i t o dé la le de todo un pue- blo agradec ido y creyente: la eg ida de la nación; el centinela invencible que la defiende: y como la plegaria petrificada para hacerse eterna, que a r ranca dé la t ierra hasta henderse en las nubes y llegar hasla el cielo. La historia de la Basílica de la Santísima Virgen del Tepey¡ie y de la Colegiata allí funda- da . será otro de los capí tulos de nuestro libro, ( ' t ro capítulo formará la crónica de las obras que aún se están concluyendo, para ampl ia r y embellecer el Santuar io de Nuestra Señora de Gua- dalupe: ese Coco inmortal de la piedad y esperanzas nacionales, ese h o g a r ínt imo y purís imo de la familia y patria mexicanas. Mientras estén en pie sus santos muros y s igan lanzándose á la al tura sus enhiestas torres, seguirá i rginéndose la independencia de nues t ra raza y estarán abier- tas á nuestras esperanzas crist ianas las puertas de oro de la e ternidad feliz. VIH La más grandiosa y verdadera historia, no es la escrita, que ha tenido que estrechar su cau- dalosa corriente al pasar por un solo cerebro y que impregnarse de las miserables pasiones hu- manas al tener qué tamizarse á t ravés de un solo corazón: sino la tradición, ese río impetuoso de verdad que corre sin diques, despeñándose libre de generación en generación, y estrellándose en sus avenidas contra las g randezas y pequeneces, contra las v i r tudes y debil idades de muchas al- mas y ile muchas épocas. La tradición, no es la historia muerta , escrita sobre pág inas inertes y sepultada en el libro: sino la historia viviente, escrita con caracteres an imados y sobre corazo- nes que laten. En nuestro pasado demás de tres siglos n inguna otra t radición hay más abundante , más cla- ra ni más lirme. que la relat iva á la Maravillosa Aparición y Milagrosa Imagen de la Santísima Virgen de Guadalupe . L o mismo han creído en el milagro, los hombres sabios y los rudos: los claustros de doctores que las asambleas de los ignorantes: impávidos guer re ros y t ímidas mon- jas: los ricos del s iglo y los miserables de la tierra. Desde el año 1531 110 lia fal tado ni se ha ro- lo un solo eslabón de esa preciosa tradición, de esa mística cadena, m á s valiosa que si fuera de oro v más fúlgida que si fuera de diamantes . Al coronarla hoy las esposas mexicanas , aclama- rán á la Santísima Virgen de Guada lupe con la misma ternura que nues t ras madres: y nuestras nietas la invocarán en sus días de quebranto , con la fe y las l ágr imas mismas con que en su do- lor la invocaran nuestras afínelas. Para qué n ingún eslabón falte á la cadena que a r rancando del siglo XVI s igue á t ravés de] XVI í v el XVIII hasla l l e g a r á nuestras manos, ¡intes.de espirar , es un deber de nuestro siglo engarzar en ella el eslabón que en tan venerable tradición le corresponde colocar, forjándolo con su piedad y con su té. Después d e j Cristianismo, la sola pa tern idad espiri tual , verdadera y d i - caz que existe, es la apostólica, la que los obispos por ordenación y t rasmisión divinas, e jercen sobre los rebaños de las a lmas apacen tadas por sus místicos báculos. La voz de los obispos, s í e s la verdadera voz de los pueblos. U n o de los capítulos (le nues t ro libro está exclusivamente dedicado á resumir lo que pien- san y sienten cada uno de los actuales l imos. Sres. Obispos de la República, con respecto á la Aparición y Milagrosa Imagen de Nuestra Señora de Guadalupe . Este monumento levantado con las sentencias espiri tuales de los Obispos mexicanos á quienes el cielo concediera la d icha de co- ronar á la Santísima Virgen, será en la amplia é in terminable vía do la devoción guada lupana . una de las co lumnas miliares que con más respeto verán nuestros pósteros. Vista desde léjos, á distancia de uno ó dos siglos, se verá como un enorme trozo de oro abr i l lantado. Ese capítulo, es un riquísimo mosaico formado con las piedras preciosas del espíritu: con las más blancas per las del pensamiento y los rubíes más encendidos de la piedad. IX Algunos otros asuntos, ínt imamente relacionados con el al t ísimo y principal objeto de este libro, l igaran también en sus páginas: porque hemos quer ido que en él encuent ren todos los q u e lo lean, además de las edificantes relaciones propias para encender y av iva r la piedad, ciertas nociones históricas que importa conocer, c ier tas noticias que es preciso queden cons ignadas aquí, para perpetuo test imonio del fervor y del esfuerzo de que en esta época ha dado pruebas el cre- yente pueblo mexicano. Así, po r ejemplo, nuestro pr imer capítulo concluye con una in teresante vida de J u a n Diego, y el segundo está todo entero dedicado á na r ra r la historia par t icu lar del pueblo de Guadalupe , en medio del cual se levanta la monumenta l Basílica. Allí se encont rará una cur iosa relación de los sucesos m á s notables acaecidos en ese lugar , t an to en el orden religioso como en el civil. Más ade lante se hal lará la historia fiel, minuciosa y completa de la ampliación y transfor- mación de la an t igua Colegiabi en la actual suntuosísima Basílica: se enumeran allí los pr imeros proyectos formulados, las dificultades vencidas, las obras ejecutadas, en .fin, hasta hacer do este t emplo un m o n u m e n t o de ar te y de belleza. F iguran , po r último, en este libro los datos biográficos de cuan tas personas merecen un re- cuerdo po r habe r contr ibuido con sus luces, sus fat igas y su constancia al coronamiento de una obra que es prenda segura y testimonio elocuentís imo del amor de México á la Santís ima Vir- gen de Guada lupe . X La voluntad humana , según F r a y Luis ríe Granada , es como una potencia neutra, que cuan- do el alma no está en tenebrec ida por el er ror ó cegada por las pasiones, se r ige dócil con el ti- món fie la recta razón. Ilustrar ésta, es el medio, pues, más eficaz, do bien mover aquel la . La coronación de la Santísima Virgen de Guada lupe , va á ser en el orden religioso y en es- te siglo, el suceso más importante y m á s t rascendenta l de nuestra historia pa t r ia . Ante tan gran- de y rendido homenaje , la Virgen Santísima, que es toda, amor y clemencia, v a á abr i rnos de pa r en pa r las puer tas de su misericordia. Este será, por tanto, el momento más propicio para que México, como nación, implore el socorro y a lcance la grac ia que m á s necesaria y apremian te le fuere. Ese es el único objeto de nuestra, publicación: poner ante los ojos de México, tres siglos de-bondades cont inuas por pa r t c .de la Santísima Virgen hacia el pueblo mexicano, para que lle- no de confianza el corazón de éste con la experiencia del pasado, sea más intensa la p legar ia que hoy eleve en las potentes a las de su fe firmísima y su esperanza inquebrantable . XI •Los hombres se rán juzgados, como individuos, en la otra vida, y en esa v ida inmortal reci- birán el premio ó cast igo eternos de sus acciones; pero como para los pueblos, en su calidad de seros colectivos, 110 Iwy juicio linal ni o t r a existencia, en ésta son premiados ó castigados: así . lo ensenan la Ib y la razón, y así lo t iene comprobado la exper ienc ia de los siglos. México, como nación, an tes que todo lo demás , dos cosas tiene que pedir: perdón por su pasado y paz para su porvenir . Esta será la plegaria, m á s propia de un pueblo-creyente, a r repent ido y desgraciado. La lisonja es engallo, desamor é injuria . La verdad es el solo lengua je d igno del verdadero amor. México es muy niño, ni 1111 siglo tiene de vida, y ya ha dado, sin embargo , du ran te su cor- la existencia, pasos de g igante , por el sendero de la maldad, y por los ásperos y tortuosos cami- nos del crimen. Los delitos de su pasado le están obs t ruyendo el porvenir , que solo volverá á abrírsele si lo ablanda con lágr imas de un sincero arrepent imiento . XII La independencia es un g r a n bien, y todos los pueblos pronuncian con dulcísima ternura los nombres de los héroes que se sacrificaron por darles patria. México pagó tan inest imable benefi- cio. dándole muerte á su l ibertador, á vir tud de una ley dic tada por el odio y que no pu<io l legar á conocimiento del por ella condenado, y en fuerza de una sentencia inicua en que lúe violada hasta la ar i tmética. Y no le bastó matar lo con tan espantosa iniquidad y tan g r a n d e afrenta , sino que selló después la losa de su sepulcro con el odio y con la infamia. Es te p r imer cr imen de México independiente, hizo gemir horror izada á la naturaleza. Después, a p é n a s nacido á l a vida propia, s iguiendo los pérfidos consejos de un enemigo ar- tero, estableció con las logias masónicas 1111 poder anónimo, oculto é irresponsable, que sembró los gé rmenes de todas las divisiones intestinas y las g u e r r a s fratr icidas, y c u y a pr imera m a n i - festación de su tenebrosa soberanía, fue la expulsión do los españoles, 110 la de los que con las a rmas habían combat ido la independencia , sino la de los pacíficos padres de las familias mexica- nas á las que dejó a r ru inadas y huérfanas . A ellos los a r ro ja en los postreros días de su anciani- dad . á u n ost racismo en que perecieron de dolor y de miseria , y á sus famil ias las condenó á 1111 luto e terno. Los t r emendas delitos de nuest ra infancia tenían que hacer horrorosos y más criminales aún los días de nuestra juventud . T e n i é n d o l a misma re l igión y la misma sangre , las mismas cos- tumbres y los mismos intereses, nos sentimos poseídos de repente po r una fur ia inexplicable y frenética, que nos arrojó á todos los horrores de una gue r r a civil l lena do saña é interminable, y que ago t ando nuest rasangre y nuestra energía , nos hizo la presa fácil de unos cuantos ambi- ciosos. I nd ignado el .Cielo de tanta maldad, permitió que un vecino tan injusto como poderoso, nos declarase por a r r e b a t á r n o s l a mitad de nuestro suelo, una gue r r a que por su iniquidad y c inismo hubiera escandal izado has ta á los pueblos bárbaros y á los siglos genti les. En vez de defender- nos con toda l a energía de nuestra rad ian te justicia y la indignación de nuestro derecho t an b ru t a lmen te ul t ra jado, deser tamos del frente del enemigo, para desgar ra rnos en su presencia las ent rañas , por quién sabe qué viles intereses y qué bas ta rdas pasiones! Más tarde, despees de m a r c h a r du ran te muchas , y m u y la rgas y tr ist ísimas jornadas , sobre charcas de sangre , montones de iniquidades é infectos pan tanos de podredumbre, l legamos á l a meta del delito, hicimos desbordar la copa del pecado, con una apostasía oficial, tan pavorosa como inexplicable. Se comprende "sin excusarla que la Alemania inflamada por el soplo casi in- fernal de Entero, a m e n a z a d a por la maza del Elector de Sajonia y l a espada de Gustavo Adolfo, y casi sofocada con los cordeles con que la e s t r angu laban á un t iempo tantos reyezuelos sensua- les v codiciosos, haya apostatado: también se comprende la apostasía de Ingla ter ra , a terrorizada an te la bá rba r a tiranía del monstruoso Enr ique Y11I y tan tenazmente martir izada por la c rue l ' perfidia de la perseguidora Isabel . Pero que á México, u n pueblo tan originaria, universal y s inceramente católico, se le h a y a depr imido en su conciencia religiosa, hasta hacerle tolerar l a apostasía oficial, consumada en su nombre é invocando para ella su felicidad, es un fenómeno a b s u r d o y monstruoso, que solo puede expl icarse como 1111 t remendo cast igo sobrenatural , como el terr ible cumplimiento de la amenaza santa: el abismo l lamará al abismo. Aunque el pueblo no haya apostatado, basta que no haya impedido esa apostasia de sus po- deres públ icos ,para que c a r g u e el reato y sufra el cast igo de tan espantoso y tan innecesario de- lito. Se aprox ima el momento propicio jw-ra implflSar y obtener el perdón de nues t ros pasados extravíos, y de pedir le á Dios por intercesión de la. Virgen Santísima, cuyo poder es tan g r a n d e como su bondad , de pedir le como David , que 110 se acuerde más de las ignorancias y delitos de nuest ra juventud . : XIII U n a vez reconci l iados con Dios, quedaremos reconciliados con nosotros mismos, y como prenda, de su reconciliación con El, nos concederá la paz, la santa y fecunda paz, que es el pri- mer fundamen to de todo orden social, y de la que m a n a n como de su fuente , la dicha de los individuos, la felicidad de las famil ias y la prosper idad de los pueblos. Pe rdón y paz, esla debe ser nues t r a p legar ia . En ella deben confundirse como en un h i m n o gigantesco, las voces de todas nuestras clases sociales, y todos debemos cooperar al acto tan p ro fundamen te piadoso como hondamente t rascendenta l de la coronación de la Santísima Vir- gen de Guadalupe , con todo el esfuerzo de nuestro poder y con todos los elementos que la Provi- dencia haya puesto en nues t ras manos, .para, el cumplimiento de nuestra mis ión sobre la t ierra . El libro que publ icamos es el pequeño g r a n o de arena con que cooperamos á obra t a n gran- de y tan meri toria . Jorna le ros del pensamiento , 110 poseemos por todo haber m á s que la pa labra escrita, y u n a rá faga de publ ic idad sobre la que la. hacemos cabalgar , para enviarla á los cua- tro vientos. Ofrecemos cuanto tenemos: como el de Seliiller. nuestro solo re ino es el del pen- samiento y nuestro ministro con alas la palabra . i fT 1b í3 tor ia b e l a flDílagiosa a p a r i c i ó n , s e g ú n el tcyto p u b l i c a b o e n 1 0 4 0 p o r l a s s o be la IDega. H e c c t o n e s bel n u e v o © f í c í o , c o n c e b í b o y a p r o b a b o p o r 5 . S . I c ó n £ 3 3 3 , e n q u e s e r e l a t a la t r a b i c í o n v c u l t o c i u a b a l u p a n o s . Diba be 3 u a n D i e t j o . H V E I T L A M A H V I C O L T I C A O M O N E X 1 T 1 1 N 1LHVK.AC T L A T U C A ; I K V A P 1L L 1 S A N T A M A R I A T O T L A C Ó N A N T Z I N G V A D A L V P E IÑ N1CAN H V E I A L T E P 6 - NA1IVAC MEXICO 1TOCAJÓCAK T£PE*ACAC. Mi£$>(Mr«tKu ra AISXICO:ra íi IrjraUs JihJ* JUy*. ¿'•di 1S49. P o r l a d a de l l i b ro p u b l i c a d o p o r L a s s o d e l a V e g a e n 1649, d e d o n d e e s t á l o m a d o el t e x t o . L a t r a d u c c i ó n d e l t i t u l o e s é s t a : La Gran Maravilla apartidó en el Cielo, la Gran Señora Sania María, Xueslra Amada Madre Guadalupe, aquí cerca la ciudad de México, su nombre Tcpe vacac, QUI se cuenta, se da razón, como nuevamente con gran milagro apareció la esclarecida Virgen Santa María Madre de Dios, Nues t ra Señora; allí en donde se dice Tepeyacac. 2. Pr imeramente apareció á un natural que se llamaba Juan Diego; y después apareció su di- vina imagen delante del primer obispo D. Fr . J u a n de Zumárraga; también se cuenta cuantos milagros ya lia liecho. Como á los diez aíios de comenzado á disponer del agua, del monte México, cuando ya se había puesto en quietud la- saeta y el escudo, cuando ya en todas partes había quietud como que ya comenzaba á brillar, ya se desbrochaba la fe y el conocimiento de Aquel por cuyo favor vivimos, que es el ver- dadero Dios. 3. En el año de 1531 á principio del mes de Diciembre sucedió que había un natural po- brecito que se l lamaba Juan Diego, según se di- ce, allá su casa era en Quahutítlan, y por las co- sas divinas que aún todavía todos pertenecían en Tlalilolco, sábado era por cierto m u y de mañana, 3 venía en seguimiento de las cosas divinas y tam- bién de su mandado, y habiendo llegado j u n t o al cerro llamado Tepcyacac, cuando iba amanecien- do, oyó que sobre el cerro cantaban como cuando muchos escogidos pájaros cantan, retumbaban sus voces, como que les daba correspondencia el ce- rro, en gran manera regocijaba, daba alegría su canto, excedía del todo al pá jaro cascabel y á los otros escogidos pájaros. 4. Se paró con refleja J u a n Diego y se dijo á sí mismo: ¿Por ventura es mi dicha lo que j 'a oigo? ¿Quizá solamente lo sueflo? ¿En dónde ya estoy? ¿Dónde me veo? ¿Por ventura ya es ahí donde dejaron dicho los ancianos nuestros ante- pasados, nuestros abuelos, la tierra florida, la tie- rra fructífera? ¿Por ventura ya es ahí el paraíso terrenal? 5. Hacia allí estaba mirando sobre el cerro, liáeia el oriente de donde salió el canto celestial: y habiendo cesado el canto, oyó cómo es llamado sobre el cerro y le dicen: Juan . J u a n Diego no se atreve á ir allá en donde es llamado, no se mue- ve, quizá con alguna cosa se pasmaba; empero mucho se alegró, se regocijó, fué subiendo el ce- rro doude fué llamado y cuando ya iba llegando, en la cumbre del cerro vió una señora que allí estaba parada, le llamó para que fuera con ella y habiendo llegado en su presencia en gran manera la vió con cuidado, de la suerte que excedía en mucho su hermosura , su vestuario como el sol ra- diante resplandecía y las piedras, y las cuevas, donde herían sus resplandores en el herirlo su luz era como el precioso oro, como el arco-iris daba visos la tierra, y los nopales v todas las de- más yerbecitas que allí se dan como yerba celes- tial, sus hojas parecían y sus espinas como el oro resplandecían en su presencia; hizo acatamiento, oyó sus voces, sus palabras que en sumo grado regocija como que lo halagaba, como que lo que- ría, le dijo: 6. Oye, xocoyote mío, Juan , ¿á dónde vas? Y él le respondió: Diosa mía, Señora mía, mi don- cella, allá voy á tu casa,.México-Tlatilulco, voy en seguimiento de las cosas divinas que nos en- señan nuestros padres. 7. Luego con ésto le cuenta, le hacesabedor de su divina voluntad y le dice: Sábete, esté muy ciertotu corazón, xocoyote mío, en que soy la en sumo grado siempre Virgen Santa Madre del ver- dadero Dios, por cuyo favor vivimos, el criador, el dueño del cielo y el dueño de la tierra. Deseo muchísimo que aquí me fabriquen 1111 templo pa- ra que en él muestre, dé á conocer y dé todo lo que es de mi amor, de mi misericordia, de mi so- corro y amparo que en verdad yo soy vuestra piadosa madre, á tí y á todas las demás gente? mis queridas que me llaman, que me buscan, que cu mí confían, allí les oiré su llanto, sus pala- bras, para que perfeccione y cure todas sus do- leticias, sus trabajos y sus miserias, y para que se verifique lo que intento, y mi misericordia; anda allá en el palacio obispal del Obispo de Mé- xico, y le dirás cómo yo te envío á que le hagas notorio, cómo mucho deseo que aquí me haga un templo y le contarás nniv bien todo lo que vistes y lo que oísteis, y este fijo tu corazón que mucho lo agradeceré y que le pagaré con la gloria y mucho merecerás con lo cual galardonaré tu can- sancio, tu trabajo, con que lias de ir á liacer dili- gencia acerca de lo que te envío; ya oísteis, mi xo- coyote mis palabras, anda haz toda tu diligencia. 8. Y luego con ésto delante de ella.se postró y le dijo: mi Diosa, mi Señora, ya me voy á dar cumplimiento á tu mandato. 9. Y luego se bajó para i r á dar cumplimien- to á lo que le fué encargado, cogió el camino que viene derecho á México. Habiendo llegado den- tro de la ciudad, luego fué derecho hacia el pala- cio obispal del señor Obispo que pr imeramente vino, cuyo nombre era D. F r . J u a n de Zumárra- ga, religioso (le San Fraucisco. Y habiendo lle- gado, luego hizo diligencia de ver al señor Obis- po, les rogó á sus criados que le den noticia de él, después de buen rato le vinieron á l lamar cuan- do ya avisado el señor Obispo que entrara, y ha- biendo entrado delante de él se hincó, y se pos- tró y luego con ésto le contó las palabras de la Reina del cielo, también le dijo todo lo que vió y lo que oyó, y habiendo oído todas sus palabras y su mandado cotno que no perfectamente se per- suadió, le dijo, le respondió: 10. H i j o mío, otra vez vendrás muy despa- cio, te oiré muy desde el origen, veré á lo que vi- nistes, tu voluntad, tu deseo. Se salió con mu- cha tristeza, porque 110 luego al punto se tuvo por verdadero su mandado. 11. Luego se volvió en este mismo día y se fué derecho sobre el cerro donde vió á la Reina del cielo que aun todavía allí, en donde primero la vió, le estaba aguardando, y habiéndola visto delante de ella se postró, se rindió eu el suelo, le dijo: Mi diosa, mi nobilísima persona, mi señora, mi xocoyota, mi doncella, fui allá en donde m e enviaste: aunque dificultosamente entré eu la lia- bitaeión del señor Obispo, lo vi al fin, delante de él puse tus palabras de la manera que me avisaste, me recibió con agrado y me oyó atentamente; pe- ro me respondió como que 110 lo tuvo por cierto, no lo cree, me dijo otra vez vendrás aún todavía con despacio, te oiré muy de raíz, veré á lo que viniste, lo que quieres, lo que deseas. Vi en él, según me respondió, qua le parece que el tem- plo que quieres que te hagan aquí, que quizá yo lo finjo, que quizá no es tu voluntad. Te ruego mucho, mi Diosa, mi Señora, mi hija, que en al- gunos de los caballeros que son conocidos, reve- renciados y atendidos dejes este empeño para que lleve tus palabras para que sean creídas. Cier- to es que soy un pobre, no soy digno de andar, 110 soy digno de estar allá en doude me envías, perdóname, mi xocoyota, no le de yo pesadum- bre á tu esclarecido corazón, 110 caiga yo en tu enojo. 12. Le respondió, la siempre esclarecida Vir- gen, y le dijo: óyeme, mi xocoyote, ten por cier- to que 110 están escasos mis siervos, mis embaja- dores en quienes dejar mis palabras para que verifiquen mi voluntad; pero importa que tu ha- bles por ello, con tu causaucio, en tus manos se lia de verificar, se ha de hacer mi deseo, mi vo- luntad; pero mucho te ruego, mi xocoyote, y te aviso con mucho cuidado, que otra vez haz de i r á ver mañana al Obispo y por luí próponle, dale á enteuder mi deseo, mi voluntad para que haga el templo que le pido; y otra vez díle cómo yo soy la siempre Virgen Santa María, la Madre de Dios quien allá te envía. Y Juan Diego le respondió, le dijo: Reina del cielo, mi Diosa, mi doncella, 110 aflija yo tu corazón, que con todo mi corazón iré á hacer verdaderas tus voccs, tus palabras; de ninguna manera las dejo por no querer ó porque tenga yo por penoso el camino, sino solamente porque quizá no seré oído y si acaso fuere oído quizá no seré creído; iré y seguiré tus palabras y mañana en la tarde al entrar el sol vendré á dar respuesta á tus palabras con lo que me respon- diere el señor Obispo, ya te dejo, mi xocoyota, mi doncella, mi Señora, mientras desca-sa. 13. Luego con ésto se fué á su casa á des- cansar. Y el día siguiente domingo por la maña- na salió de allá de su casa, vino derecho á Tlati- lulco siguiendo lo divino y la cuenla. Luego ya determinado á ver al señor Obispo y ya como á las diez que se acabó el oír la Misa y la cuenta, con ésto se salieron todos cuantos naturales ha- bían ido; pero J u a n Diego luego se fué al palacio obispal del señor Obispo y habiendo llegado, to- da su diligencia hizo para verlo, muy dificulto- samente otra vez le vió, á sus piés se hincó, lue- go al punto lloró, y se enterneció al contarle, al manifestarle las palabras de la Reina del ciclo pa- ra que quizá con eso fuera creída su encomienda y la voluntad de la esclarecidísima Virgen el que le hagan el templo en donde mentó, cu donde quiere. 14. l 'ero el señor Obispo muchas cosas le preguntó á Juan Diego para tener por cierto el su- ceso le preguntó: ¿dóude la vió? y ¿cómo es la se- ñora que vió? y él todo lo que vió le contó al se- ñor Obispo; pero aunque todo le declaró de la suerte que era con que muchísimo parecía que ella era la Purísima Virgen, la querida Madre de Nuestro Señor Jesucristo; pero no con eso se cer- tificó. Dijo: no solamente con sus palabras se lia de hacer, se h a de conseguir lo que pide. Es muy necesaria algttua señal para que se crea cómo ella propiamente es la Reiua del cielo, la que te envía. 15. Y habiéndolo oído Juan Diego, le dijo al señor Obispo: señor, mira cual h a d e s e r l a señal que le pides, que luego al puuto irc á pedírsela á la Reina del cielo quien me envió, y viendo el señor Obispo que se afirmaba, y que con nada se confundía ó se aturdía, le dijo: que se fuera, y les avisó á algunos cuantos criados suyos en quie- nes mucho confiaba, que le siguierau y que le es- piaran á dónde iba y á quiéu iba á ver ó á ha- blarle. Así, pues, se hizo, y J u a u Diego luego al punto cogió el camino real, y los que le seguían allí, en el puente del río que pasa j u u t o del ce- rro, le perdieron; aunque en todas partes le bus- caron en ninguna parte le hallaron. Así se vol- vieron, uo solamente se aburrieron sino que tam- bién con él se enojaron, se volvieron y con el se- ñor Obispo le pusieron más de lo que sucedió pa- ra que no le crea: le dijeron que solamente le en- gañaba y fingía lo que le venía á decir, que qui- zá lo soñó, y se concertaron y dijeron si otra vez viniere acá le cogerán y crudamente le castiga- rán para que otra vez no mienta. 16. El día siguiente, lunes, cuando había de llevar J u a n Diego alguna señal para que fuera creído, ya 110 volvió porque cuando llegó á su ca- sa, un su tío que con él estaba, llamado J u a n Ber- nardino estaba m u y malo de tabardillo; primero le fué á l lamar el médico, y primero procuró por - su salud; pero ya no era tiempo porque ya esta- ba muy malo; m u y de mañana le rogó su tío que le fuera á l lamar á uno de los padres allá en Tía- tilulco para que fuera áconfesarlo, porque estaba muy cierto que ya era tiempo de que muriera, que ya uo se había de levantar, que ya no había de saiiar. 17. Y el martes, muy de mañana, salió de su casa J u a n Diego para irá l lamar al p a d r e a Tlati lulco y cuaudo ya venía llegando j u u t o del cerro, til el camino que pasa al pié del dicho ce- rro luc ia el poniente por donde siempre pasaba, dijo: si voy derecho siu duda me verá la señora y me entretendrá para que le lleve la señal al se- ñor Obispo, dejémos primero nuestro cuidado, voy primero á llamar al padre, el pobre de mi tío ¿uo lo estará aguardando? 18. Luego con ésto rodeó el camino del ce- rro, por los baj íos y subió y fué á salir al otro lado liácia el oriente para llegar breve á México; pensaba que por donde rodeó 110 le podía ver la Reina del cielo, quien por todas par tes está mi- raudo, vió cómo de la cumbre del cerro bajó la señora de donde siempre le veía, le fué á a ta jar del lado del cerro, y le dijo: xocoyote mío, ¿á dónde vas? ¿liácia donde caminas? Y él se espan- tó, nó se sabe si por ventura con ésto se fastidió, se avergonzó ó si por ventura con ésto se admi- ró; delante de ella se postró, la saludó, le dijo: hija mía, 1111 xocoyota, Dios te guarde, Señora, ¿cómo amaneciste, por ventura sientes bueno tu purísimo cuerpo? mi Diosa, le daré pesadumbre á tu corazón; sábete, mi Virgen, que está muy ma- lo un tío mío, que es siervo tuyo, grave enferme- dad se puso en él, se apoderó de él, que sin duda con ella se morirá, voy de prisa á tu casa Méxi- co á l lamar á 11110 de los queridos de nuestro Dios, nuestros padres, para que vaya á confesar- le, despues de haber (lado cumplimiento á lo que voy, luego acá otra vez volveré para i r á llevar tu razón, mi Virgen, mi Señora, perdóname, sú- freme, hasta que haga mi mandado, que luego mañana acá vendré á dar. 19. Y habiendo oído la razón de Juan Die- go, la piadosa y purís ima Virgen le respondió: oye. ten por cierto, mi xocoyote, que yo te am- pararé, 110 U- asustes, no te apesadumbres, no se confunda tu Corazón, aunque seagraude enferme- dad como tú dices, ¿por ventura 110 estoy aquí, yo que soy tu madre? ¿por ventura no estás acogido debajo de mi amparo? ¿uo soy yo de tu misma ca- lidad? No te dé cuidado la enfermedad de tu tío, que ahora no morirá con ella, ten por cierto que ya sanó.¿Se te ofrece otra cosa? (Y luego en aquella misma liora sanó su tío, según después se supo.) 20. Y J u a n Diego habiendo oído las palabras de la Reina del cielo, muellísimo se alegró y se persuadió á ello y le rogó que otra vez le envia- ra á ver al señor Obispo para llevarle a lguna se- ñal para que crea lo ya referido. La Reina del cielo luego con ésto le mandó subir á la cumbre del cerro donde siempre la iba á ver y le dijo: su- be, mi xocoyote, á la cumbre del cerro, en donde me viste, allí verás muchas flores, córtalas y jún- talas, luego bájalas aquí en mi presencia. 21. Y J u a n Diego luego con ésto subió al cerro, y habiendo llegado á la cumbre se admiró al ver cómo estaban desbrochándose las diversas hermosas llores de Castilla que halló que 110 era tiempo que se dieran, porque entonces helaba mu- cho, se pasmó con su fragancia y olor. Luego co- menzó á cortarlas, las j u n t ó m u y bien y las en- volvió con su manta, luego con ésto se bajó y le t rajo á la Reina del ciclo todas las flores que fué á cortar. La que, habiéndolas visto, en sus purísi- mas manos las cogió luego otra vez, las volvió á echar cu su manta y le dijo: mi xocoyote, todas estas flores es la señal que 1c has de llevar al Obispo, en mi nombre le dirás que con ésto vea y reconozca mi voluntad y que haga lo que deseo y tú que eres mi embajador digno de confianza, te aviso con todo cuidado que solamente delante del Obispo has de tender tu manta, y le has de hacer notorio lo que llevas y le dirás cómo te avi- sé que subieras á la cumbre del cerro á que fue- ras á cortar flores. Le contarás también todo lo que viste, para que muevas al señor Obispo, a que luego procure el que se haga el templo que le pedí. 22. Y habiéndole avisado la Reiua del cielo vino en seguimiento del camino real que vieue derecho liácia México, vino contento porque se persuadió que había de salir con bien, vino cui- dando con esmero l o q u e en su maula traía; vino gloriándose con la fragancia de las hermosas llo- res: habiendo llegado al palacio del Obispo en- contró con su mayordomo y con otros criados su- yos. les rogó que le avisaran al Obispo cómo le quería ver; pero n inguno de ellos quiso, quizá porque era muy de mañana, ó porque ya le cono- cían los enfadaba, ó porque ya sabían cómo los otros compañeros de ellos íe habían perdido en el camino cuaudo le fueron siguiendo; por mucho tiempo se aguardó allí, estaba parado muy enco- gido para ver si acaso le llamaban, y habiendo visto que ya tardaba, luego se llegaron á él para ve r lo que traía, para certificarse acerca de lo que había dicho, y viendo J u a n Diego que ya 110 po- día ocultarles lo que t ra ía y que por ello le ha- bían de atormentar , le habían de rempujar , ó le habían de aporrear, para l ibrarse un tanto cuanto mostró que eran rosas, y habiendo visto que to- das eran rosas de Castilla muy olorosas y fresc?s y que no era su tiempo, entonces se admiraron y desearon coger unas cuantas: por tres veces se arrojaron á cogerlas; pero uo pudierou porque cuando iban á cogerlas ya TÍO eran rosas las que veían, s ino como pintadas ó como bordadas: lue- go con ésto se ponen á decir al señor Obispo lo que habían visto, y cómo le quería ver el indio que muchas veces ánles había venido y que rato había que allí estaba aguardándose. 23. El señor Obispo habiéndole oído luego vino en conocimiento que desde luego era la se- ñal para persuadirse á que es cierto lo que había dicho el indio. I,negó al puuto mandó que entrara para verle. Habiendo entrado en su presencia se postró (según siempre lo había hecho) y otra vez le contó por extenso todo lo que había visto, y atendido con admiración le dijo: señor ya hice lo que me mandaste, ya le fu i á decir á mi Diosa, la Reina del ciclo, la querida San ta María, Madre de Dios, cómo le pedías alguna señal para que creyeras que quería que le hicieras el ya mencio- nado templo. Así mismo le dije cómo di mi pala- bra que había de traerte a lguna señal para que creas lo que á mi cargo dejó, y oyó con gusto tu parecer y lo tuvo á bien, y ahora muy de mañana me avisó que otra vez viniera á verte y le pedí la señal según me había dicho que me había de dar y luego me envió á la cumbre del cerro en donde siempre la veía yo, á que fuese á cortar las flores que allá viera. Y habiéndolas cortado se las tra- je al pié del cerro en donde la había dejado, y las cogió en sus purís imas manos y otra vez en mi manta las echó para que á tí las trajera, aunque sabía yo m u y bien que no era lugar de llores la cumbre del cerro porque era lugar espinoso; de nopales, de cuevas y de mezquites: uo por eso me confundí ó dudé, cuando llegué á la cima del ce- rro vi que ya era jardin de flores en donde esta- ban j u n t a s todas cuantas fragantes flores se ha- llan en Castilla, las corté y se las t raje á la Rei- na del cielo y me dijo: que á tí mismo te las ha- bía de dar y ahora ya lo hago para que veas la señal que pides, para que se haga su voluntad y para que se vea que es verdad mi palabra, recí- belas. Y luego al punto extendió su manta blan- ca en donde traía las flores y habiéndose despa- rramado todas las rosas de Castilla, luego allí se apareció de repente la pur ís ima imagen de la es- clarecida Virgen Sania María, Madre de Dios, según y como la que ahora se guarda en su san- ta casa, en su templo que se nombra Guadalupe; y habiéndola visto el señor Obispo y todos los que allí estaban luego al punto se hincaron y la vieron con admiración, se entristecieron, se con- dolieron y quedaron fuera de sí, y el señor Obis- po con ternura y l lanto le pidió perdón porque no hizo luego su voluntad. Y parándose le desa- tó su manta del cuello á J u a n Diego en la que se estampó la Re iua del cielo. Y luego con éslo la llevó á su oratorio; y J u a n Diego se quedó por todoel día en casa del Obispo per haberlo dete- nido, y el día siguiente le dijo: mostrarás en dón- de quiere la Reina del cielo que le fabriquen su templo y habiéndolo mostrado avisó que quería llegarse á su casa á v e r á su tío Juan Bernardino, quien estaba muy malo cuando venía á l lamar á Tlat i lulco á uno de los padres para que lo fuera á confesar y de quien dijo la Reina del cielo que ya había sanado. 24. No le dejaron ir solo; sino que le llevaron á su casa y habiendo llegado vieron á su tío que ya estaba bueno, que ya nada le dolía; y él se admiró mucho cuando vió cómo llevaron á su so- br iuocou mucha cortesía y le preguntó que ¿por qué era tratado asi? que ¿por qué le reverencia- ban mucho? Y él le dijo cómo cuando de allá de su casa salió á l lamarle un confesor para que le confesara vió á la Reina del cielo allá en el cerro que l laman Tepeyacac y le envió á México á ver al señor Obispo para que le haga un templo. Y también le dijo que 110 tuviera pesadumbre de él, que ya estaba bueno su tío; con ésto ru«cho se alegró y le dijo que era verdad que en aquel en- tonces le había sanado, y que la había visto ni más ni ménos como él la había visto y que le ha- bía dicho cómo á él lo liabia enviado á México á ver al Obispo y que también cuando él fuera á verle, que le hiciera notorio todo lo que vió y có- mo milagrosamente le había sanado y que la Santís ima Imagen de la Purísima Virgen se lia de l lamar Santa María de Guadalupe. 25. Y luego con ésto trajeron á j u a n Ber- nardino á la presencia del señor Obispo á contar- le debajo de juramento todo lo que le aconteció, y á los dos (esto es, á J u a n Diego y á J u a n Ber- nardino) les hospedó en su casa unos cuantos dias, has ta que se fabricó el templo de la Reina del cielo en donde señaló J u a n Diego. Y el señor I L M U . S R . I ' U . J U A N D E Z U M Á R R A G A . Obispo mudó á la ca tedra l la sagrada imagen de la Reina del cielo que tenía en su oratorio pa ra q u e toda la gen te la viera. 26. T o d a la ciudad se alborotó pa ra v e r á su san t í s ima imagen; veiau como mi lagrosamente apareció y que n i n g u n o del mundo la h a b í a pill- es de color de t ierra , su ves tuar io es a tochomita- do, según parece cu el sombrío es como encarna- do y bordado con d iversas flores que por todas las ori l las están doradas; está pendiente de su g a r g a n t a con una ruedecita dorada que con u n a l inca n e g r a está guarnecida alrededor; en medio t iene una cruz, también de hac ia den t ro se des- cubre ot ro vestuario de algodón blanco con pun- tas como mel indre que l lega has ta las muíícqui- llas. El ves tuar io de encima es azul celeste que desde la cabeza viene has t a los piés, u n poco en medio t iene 1111 doblez, a l rededor está dorado, u n poco ancho es el filo dorado y por todas par tes t iene es t re l las doradas que todas son cuarenta y seis, y su san t í s ima cabeza liácia el lado derecho es tá incl inada; y en la cabeza sobre su vestuario t iene una dorada corona, con sus rayos y á s u s pies es tá la l u n a que es tán mi rando sus cue rnos liácia arr iba , m u y cu medio de ella es tá parada la P u r í s i m a Virgen y también , scgttu parece, m u y cu medio del sol q u e con sus r ayos la está ro- deando por todas par tes ; ciento son los dichos ra- yos, unos son g r a n d e s y otros chicos, doce de ellos son los q u e rodean su san t í s imo ros t ro y su s a n t í s i m a cabeza, por todos cu una y cu otra par- te t iene c incuenta y al fin de la orilla de la man- ta por alrededor con b lancas nubes es tá rodeado; esta d iviua imagen con todo lo refer ido es tá pa- rada sobre 1111 ánge l de medio cuerpo q u e como eu t r e nubes está metido, al acabar la ori l la del ves tuar io de encima de la Re iua del ciclo, hác ia tado en la rnauta de J u a n Diego: en la q u e mila- g r o s a m e n t e apareció la sagrada imagen de la Rei- n a del cielo era ayate , 1111 poco g r u e s o y bieu te- j ido, porque eu aquel entonces todos los na tura - les se cobi jaban con ayate : so l amen te los nobles, los caballeros y los cap i tanes de g u e r r a se adorna- ban con m a n t a s de algodon ó con m a n t a s de lana . 27. E l es t imado ayate en q u e apareció la Pu- r ís ima Vi rgen , n u e s t r a soberana Re ina , es de dos piezas, cocido con heb ra s de a lgodón, de al to lo de su san t í s ima imagen desde la p l an t a del pié has t a la coronil la t iene seis cuar tas , y una cuar- ta de muje r ; su san t í s imo rostro, es m u y hermo- so, sério y u n poco t r igueño; su precioso cuerpo, según está, es humi lde ; en el pecho t iene pues- tas las manos, el c into con que está amar rada es morado, s-.i pié solamente cu el lado derecho, un t an to cuanto, está asomando la pun ta , su zapato C A N Ó N I C O J U * X CcszXtdtz. Sus san t í s imos piés ga rbosamente está haciendo dobleces del u n o y del otro lado lo está agar rado el dicho ángel . El ves tuar io de és te es encarnado q u e con oro está pendiente de su cuello, sus a l a s con varias p l u m a s están hechas ó contp. testas, según parece, como que está m u y a legre de car- g a r á la R e i n a de los cielos. * E l texto de la an te r io r relación, como que- da dicho, es el q u e en l engua u a h u a t l publicó el Br. L u i s Las so de la Vega, Capel lán del Santua- rio de N u e s t r a Señora de Guada lupe en México el año de 1649, la cual se mandó t raduci r l i teral- mente y palabra á pa labra por el caballero Don Lorenzo Botur ini . De la copia autorizada ex i s t en te en el archi- vo del Cabildo de la Colegiata, se tomó lo publi- cado eu las páginas precedentes. N el Oficio n u e v a m e n t e concedido y aprobado por nues t ro San t í s imo Pa- | | | | | f dre el Sr . León X I I I , se re la ta la • p a T ' t radición y cul to guada lupanos , cu SiSÍC '"S t é rminos s iguientes : ü p a r a M a i t i n e s . S e g u n b o n o c t u r n o . L E C C I O N IV. E n el año mil qu in ien tos t re in ta y u n o de nues t r a redención, la Virgen Madre de Dios, se- gún consta por an t igua y cons tante t radición, se most ró visible al piadoso y rúst ico neófi to J u a n Diego en la colina del Tepcyac , de México, y ha- blándole car iñosamente le m a n d ó presen ta rse al Obispo, y que le notificase q u e al l í se le fabr icara un templo. Para indaga r i ngen iosamen te la ver- dad del mensa je , aplazó la respuesta J u a u deZt t - már raga , Obispo del lugar ; pero al v e r que el neó- fito, de nuevo conmovido por la s e g u n d a apari- ción y manda to de la Beatísima Vi rgen re i teraba su emba jada cou lágr imas y súplicas, le ordenó que cou empeño pidiera una señal por la que se mani fes tase la voluntad de la g ran Madre de Dios. L E C C I O N V. T o m a n d o el neófi to un camino más apar tado de la colina del Tepeyae , y d i r ig iéndose á Méxi- co para l l amar á un sacerdote , con obje to de q u e su tío, acomet ido de gravís ima enfermedad, 110 mur i e se siu los ú l t imos sacramentos , la Benigní - sima Virgen le sal ió al encuentro por tercera vez; afligido por la sa lud de su tío le consuela y arre- g lando en su t i lma he rmos í s imas rosas que re- c ientemente hab ían brotado, á pesar de la aspere- za de aquel l u g a r y del r igor del inv ierno , le or- dena l levarlas al Obispo. Obedece Diego el man- dato, en cuya t i lma al caer por el suelo las rosas en preseucia del Obispo, se vió maravi l losamente p in t ada la imagen de la San t í s ima Virgen, exac- t amen te en la misma forma eu q u e había mani- festado eu la colina cerca d é l a c iudad. Conmovi- dos los hab i t an tes por tan ex t r ao rd ina r io prodi- gio, procuran g u a r d a r cu idadosamente en la ca- pilla Episcopal la religiosa imagen, que poco des- pttes fué t ras ladada con solemne pompa á la ca- pilla q u e se le había edificado eu la colina de l Tepeyae , d i s t ingu iéndose por la s i n g u l a r vene- ración cou que la h on r a n todas las gen tes . L E C C I O N V I . Colocada despues en 1111 magníf ico templo que los Romanos Pontífices ennoblecieron, con- cediéndole para el esplendor del cul to d iv ino 1111 Cabi ldo colegial, és to a u m e n t ó sobremanera la piedad del pueblo mexicano hácia la Madre de Dios, y acuden á venerar la eu g ran n ú m e r o los pueblos, obrando el Señor por ella m u c h o s mila- gros. Por lo cual, el Arzobispo de México y los demás Obispos de aquel las regiones, de acuerdo con todas las órdenes, considerándola poderosí- s ima protectora eu las calamidades públ icas y pr ivadas , la e l igieron I ' a t rona pr incipal de toda la Nación Mexicana, y canónicamente elegida la declaró con au tor idad Apostólica Benedicto X I V concediendo q u e se rezara en su honor oficio y misa ba jo el t í tu lo de la B ienaven tu rada V i rgen de Guada lupe . Mas León X I I I , accediendo be- n ignamen te á las re i t e radas peticiones de los Pre- lados Mexicanos, concedió por decreto de la Sa- g r a d a Congregación de Ri tos que se rezara este novís imo oficio; y decretó que cou solemne pom- pa en su nombre y por su mandato, fuese deco- rada con corona de oro esta imagen de la Virgen, célebre por sus milagros y por el culto que se la t r ibuta S X ^ í - y * -V persona de Juan Diego, dice Conde * V j l £ r * > y Oquendo, liace papel tan principal en la Historia Guadalupana, que no puede haber lector que la mire con M R ! ! ^ indiferencia, y 110 desee que le den al- HKJ* , ? u l l a s senas de sugeto tan venturoso. Sa- «SSffi bido ya el modo de la aparición de la San- tísima Virgen, es necesario instruirse del origen, carácter y virtud de aquel á quien quiso aparecer- se. Fué natural del pueblo de Cuan tí lian, siete le- guas distaue de México, uno de los más numero- sos de este reino, al principio de la conquista: na- ció en el barrio de Tlayacác, de padres humildes, cuyos nombres se ignoran, indios de ba ja condi- ción de los Masehua/es, que son los de strvieio, y en su gentilidad llamóse Ctiaulitlactoalzin. Cua- renta y ocho años vivió sumido en las tinieblas de la gentilidad; pero estando destinado á ver la grande luz de la fe de Jesucristo que habia de ra- ya r algún día en estos horizontes, logró entonces recibir el santo bautismo en compañía de su mu- jer, de mano de alguno de los doce apóstoles fran- ciscanos, designados por Dios para la conversión de este nuevo mundo. Llamáronse Juan Diego y Maña Lucía. Con la gracia bautismal, se le debió entra- ñar de manera la devoción á la Madre de Dios, que con estar el pueblo de su domicilio llamado Tolpethie, distante del de Tlallelolco, que era el de su doctrina, por lo ménos más de dos leguas, madrugaba todos los sábados para oir la misa cantada de Nues t ra Señora y la explicación de la doctrina cristiana, que en ese día se hacía á los neófitos. Era Juan Diego de condición simple y sencilla, de aquellos con quicucs gusta Dios ha- blar, digno de oir música celestial, así como la oyeron los pastores de Belen en la noche del na- cimiento de Jesucristo Nuest ro Señor, y de que su Sant ís ima Madre, 110 sólo le hablase en diver- sas ocasiones, declarándole que convenía que él, y no otro, fuese su mensajero para el Obispo; si- no que le hablase y t ra tase con tanta dulzura y carino, que le llamaba su hijo muy amado, y re- galado pequeñito. según consta de los coloquios tenidos en las apariciones, que liau conservado las historias y cantares antiguos délos indios: lo que es argumento irrefragable del candor de su alma y pureza de conciencia. Es tradición que, poco despues de bautiza- dos ambos consortes, habiendo oído un sermón del venerable P. Fr. Toribio de Benaveute, á quien habían puesto los indios el nombre de Mo- to! inia ó el Pobre, en el cual, hablando de las excelencias de la virtud de la castidad, enseñó que esta cabía dentro del matrimonio, hicieron propósito de guardarla; y vivieron desde enton- ces en perpetua abstinencia de la carne, 'más co- mo hermanos, que como marido y mujer , y esta V E R D A D E R O R E T R A T . I D E J I A N D I F . C O , fama fué muy pública, afirmándolo así todos cuantos comunicaron familiarmente á estos dos casados, dice Tanco. Enviudó el año de 1529, dos antes de la apa- rición de la Sant ís ima Virgen, que le quería to davía más limpio, que lo que su f re la castidad conyugal; y desde el día en que se colocó la san- ta Imagen en su ermita, dejó su pueblo para siempre, y sus casas y t ierras á un tío suyo; y sus mismos paisanos le fabricaron de adobes 1111 aposentico pequeño, j u n t o al Santuario, en donde vivió honesta y recogidamente como ermitaño, con licencia del señor Obispo Zumárraga, ente- ramente consagrado al servicio y culto d é l a Vir- gen, y á la provisión y aseo de la casa del vica- ( W - ? t ò ( l v E S T E U / $ S E A P A R E C » N . S D. G V A M A T ' Í : A Í o \ | J N DO L L A'BDÍV , • -EN ESTA Í C L E S Í £ I ¿ F \ V . H A B I T A C I Ó N * D E J U A N D I E G O , A C T U A L M E N TE B A U T I S T E R I O . rio. Barría ésta, perfumaba la iglesia, rezaba de continuo, y conversaba familiarmente con la San- tísima Virgen, como un hijo con su madre, que por eso se llamaba Juan. E r a muy temeroso de Dios, de buena conciencia, y loables costumbres. Llamábanle el peregrino, porque siempre andaba solo; y sólo iba á la doctrina de Tlatelolco. E r a hombre ejemplar, y amigo de que todos viviesen bien. Ten ía largos ratos de oración y contempla- ción todos los días, en aquel modo que alcanzaba su capacidad, i luminada por aquel Dios que sabe ins t ru i r á los que le aman, ejercitándose en obras de mortificación, ayuno, disciplina,)' otrasde peni- tencia cristiana. E n vida tuvo tal opinión desan - udad,' que cuantos iban al Santuario á pedir algu- na merced á la Sant ís ima Virgen, le ponían por intercesor, y se encomendaban á sus oraciones, y no había padre ni madre de entre los indios, que 110 echase á sus hi jos y nietos está bendición: Dios os haga como ú Juan Diego: de manera que el gesto de su semblante era de hombre mortifi- cado y contrito; comulgaba, con licencia del obis- po, tres veces en la semana, y así se mantuvo 17 años, hasta que murió el de 1548, ó sea el 8 Acatl, como dice un analista indio, de 74 de edad; con que es visto haber nacido por el de 1474; murió en el mismo año el venerable Sr. Zumárraga, aun- que ' la muje r de aquel, María Lucía, había falle- cido el de 1529, y su tio Juan Bernardino en el de 1544, de ochenta y cuatro años, y los tres fue- ron sepultados en la ermita de la Virgen Santísima. Tiénese por cosa cierta entre los nt t . : rales , ha- berse aparecido á ambos consor- tes la Santís ima Virgen á la hora de su muerte, recibido sus espíri- tus, y couducídolos al trono de su Divino Hijo. Es to consta, dice Tanco, de la segunda tradición, es- crita por los naturales en su idio- ma, con letras de nuestro alfabeto. La tradición señala como la habitación de J-.iau Diego, el sitio ocupado actualmente por el bau- tisterio de la llamada Parroquia. Se cree que en la sacristía de es- ta iglesia existe inhumado su cuer- po, y ello se deduce por una ins- cripción en tabla que se encontró en la bodega de la referida Parro- quia, y que á la leira dice: I'n este ligar se apai eció N. S. de Guada- l-pe ó vn indio llamado IV" Diego'donde está en- te''° en esta iglesia. H é aquí 1111 facsímile de esa inscripción: I N S C R I P C I Ó N D E I .A S E P U L T U R A D E J U A N D I E G O . El Sr. Canónigo D. Manuel García Corail fué quien destinó la habitación de J u a n Diego, convertida en bodega, para bautisterio y ahí co- locó un retrato de tan bienaventurado varón. México, como es natural , fué don- de se grabaron las primeras imáge- KOgSi®) ' nes de la Santísima Virgen de Gua- dalupe, y aparecieron en la obra del S M j p i Br. Miguel Sánchez, intitulada: '"Imá- gen de la Virgen María Madre de Dios Guadalupe, milagrosamente aparecidaen la ciudad de México, celebrada en su historia con la profecía del capítulo 12 del Apocalipsis. Mé- xico jói/S" siendo este libro también, el pr imero-que to- cante á este asunto vio la luz pública. El grabado de es- ta página represen- ta l a Aparición ó el acto de adorar á la santa i m a g e n , el l imo. Sr. Don Fr . Juan de Zu márraga, y el de la siguiente es un tra,sunto~.de la imágen colocada en el a l tar de su ermi- ta . tradi- ción nos ha con- servado 1 a uoticia de que el in- térprete que intervenía e n la's conversaciones del l imo. Sr. Zuinárra- ga con J u a n Diego, pues este ignoraba la lengua castellana T . Á M I S A I»K I.A O B R A DF. I . y aquel la nahuat l ó mexicana, fué el canónigo Juan González, cuyo retrato figura en la página 22 de este libro. El benemérito cronista Fr . J u a n de Torque- mada nos ha dejado de este suje to , las noticias siguientes: " F u é este santo varón natural de Valencia de Mombuej ' , del obispado de Badajoz, hijo le- gítimo de J u a n González é Isabel García, honra- dos vecinos de aquel-pueblo y de buena vida. Pa- só á nuest ra América, m u y joven, eu solicitud, según parece, de un pariente suyo llamado R u i - González, que fué conquistador, en cuya casa es- tuvo a lgunos aííos después que vino de España, estudiando en México la latinidad; y después, oyendo el-derecho canónico de los primeros ca- tedráticos que hubo entre nosotros, inclinóse al éstado eclesiástico, y en él fué recibido con su- . 111a aceptación de los prelados de k Igle- sia, por ser uu jo- ven amabilísimo, de aspecto, condición y costumbres de un angel.Ordenólolias- ta el grado de diáco- no el primer obispo de Tlaxcala", D. Fr. Ju l ián Garcés, y de presbítero el de Mé- xico, D. Fr . Juan Zumárraga, el que viéndolo al cabo de algunos días en el pueblo de Ocuituco aprendiendo la len- gua de los indios, y que ya predicaba en ella, cobróle tan ta afición, que lo lle- vó á su casa y tuvo en su compañía has- ta que le procuró un c a n o n i c a t o eu su iglesia de México, el que sirvió mien- tras vivió el santo obispo y a l g u n o s años después. Mas u o h al lando en aquel B R . M I G U E L S Á N C H E Z . honroso estado el contento que su humilde espíritu deseaba, y con- siderando lo mucho que podía servir á Dios en la conversión de los indios, habiendo tanta falta co- mo entonces había de ministros, renunció el ca- nonicato, proponiéndose vivir pobre y apostólica- mente, sin recurso de n ingunas reutas ni hacien- da temporal. Viéndolo puesto en este estado de pobreza el virey D. Luis de Velasco el primero, rogóle mucho é importunóle, que tomase uu apo- sento en su palacio, apartado de toda couversa- ción, donde se estuviese recogido con- forme á su deseo, sin obligación d» de- cirle misa ni hacer a lguna cosa más de estarse eu su casa y compañía, y que él le proveería de lo necesario para comer y vestir. Aceptólo el bendito hombre para dar contento al virey; mas no pu- . diendo excusar, allí importunaciones de personas que se le encomendaban, y como su deseo era ayudar á los indios, al cabo de algúu tiempo despidióse del virey y ftiése á Xochimilco, y allí es- tuvo a lgunos -años ayudando á los re- ligiosos franciscanos en la doctrina de los naturales, como uno de los subdi- tos de aquel convento. Pero deseando aun más soledad que aquella (porque como entonces era Xochimilco ciudad populosa de indios, 110 dejaban de acu- dir españoles de México) ,pasóseáot ro pueblo de ménos bullicio j u n t o á la ciu- dad de Tetzcuco, llamado Huixolla, y con beneplácito del guardián recogióse en una ermita del apóstol Santiago, vi- sita de dicho convento, encargándose de confesar, predicar y: bautizar á los indios de aquella vecindad. Lo mismo hizo úl t imamente cu otra ermita de la Visitación de Nues t ra Señora, su je ta al convento de San Francisco de Méxi- N R R A , S R X . D E G U A D A L U P E . ( D E L A 0 1 ! R A DF L B K . M I G U E L S Á N C H E Z . ) co, donde perseveró muchos años y acabó el curso de su vida. Cuando comenzó es- mente entre las autoridades y tribunales, com° • ta vida eremítica y solitaria, f ué dejando las co- vireyes, arzobispos, obispos é inquisidores, mos- sillas y libros que tenía, repar t iéndoos par algu tráudosele todos aficionadísimos, particularmen- nos conventos de franciscanos y entre algunos te el arzobispo que fué de México, aunque murió religiosos part iculares amigos suyos. Quedóse en el P i rú eu el discurso de la visita que fué á con sola una sotana de buril grueso y un som- hacer á las audiencias de aquellos países, D. Alon- brero: su calzado eran unas sandalias de las que so de Bonilla, siendo inquisidor y deán de esta usan los indios, caminando á pié como los frailes santa iglesia. A este señor inquisidor respetaba franciscos. E r a muy ocupado en la leccióndelos el bendito J u a n González y le obedecía como si libros y en la oración y contemplación, y en esto fuera su prelado, y n inguna cosa hacia s in su pa- repartía el tiempo y en ayudar á los naturales en recer y licencia. Y así, después de haberla pedi- sus necesidades espirituales y á veces en las tem- do para cualquier cosa al prepio prelado, que era porales, sin recibir de ellos otra cosa sino sola la el arzobispo, y juntamente á su provisor, tam- comida, y era íiiuy poca, mal aderezada y como bién la pedía á su padre y señor el inquisidor, ellos se la querían dar, aunque para su condición E r a tan temeroso de su conciencia y sujeto á la bastaba por ser muy abstinente y penitente, y obediencia de sus mayores, habiendo renunciado más cuidaba de la abstinencia que de la comida, del todo la voluntad propia, que todos sus pape- Por el grande ejemplo de su vida santa, y doc- lejos (porque así parecieron á su muerte) eran trina, era muy querido y respetado de los indios, memoriales de las licencias que se le daban para y no menos lo fué délos españoles; siendo tenido las menudencias que él pedía. Siendo el rey F'e- por todos en común opinión de santo, especial- lipe I I informado de la calidad de su persona, y como habla renunciado el canonicato y se ocu- paba en doctrinar á los indios, fué muy edificado dello y envió una cédula muy honorífica y favo- rable, mandando al virey de Nueva España que con particular cuidado tuviese mucha cuenta con la persona del padre J u a n González, y le hiciese proveer de todo lo necesario á su mantenimiento y vestuario, y le diese todo favor para la obra de su doctrina en que se ocupaba. Llegado este gran siervo de Dios á la últ ima vejez, fué llevado del sobredicho señor inquisidor á su casa, donde tenía el regalo que su edad había menester: 110 dejaba de decir misa (que era todo su consuelo); y habiéndola comenzado á decir el día antes que « muriese, el 31 de Diciembre de 1589, 110 la acabó porque después del credo, le dió la enfermedad de la muerte y espiró á otro día, el 1" de Ene ro del año de 1590 á la una del día, tenieudo casi los noventa de edad. Al siguiente fué su cuerpo enterrado con la solemnidad con que pudiera serlo el mismo arzobispo, concurriendo el pueblo y t r ibunales de la ciudad; la cual toda recibió grande edificación y devoción en ver que los in- dios de la ermita de la Visitación, donde él solía estar, acudieron todos con las velas encendidas en sus manos á honrar el cuerpo de su m u y ama- do ministro. Fué sepultado su cuerpo en la igle- sia catedral de esta ciudad de México." II SI pueblo be ©uabalupe—Xo que fue antes p cu la época be la Conquista, bespnes be la aparición ^ en los siglos bie¿ p seis, bies p siete, bies v ocbo ? bie3 y nueve. E rmi t a s v templos—acontecimientos notables. O N razones más ó méuos fundadas, se liá discutido acerca de lo que en tiempos anteriores á la Con- quista de México, haya sido la hoy l lamada Vil la de Guadalupe Hidalgo, y en lengua mexicana Tepeyacac, degenerada por co- rrupción castellana en Tepeacac ó Tépeaquilla. Documentos de publicaciónreciente, puntualizan que fué este lugar un pue- blecillo de escaso número de habitantes, si bien es cierto que en determinadas épocas del año, y á causa de un teocalli que eñ la cumbre del Tepe- yac tenía eregido la diosa Tonantz in ó Ixpucht l i , como dicen los autores del viaje de Fr . Alon- so Ponce, alcanzaba notable aumento en su po- blación por los numerosos peregrinos que de todos sus alrededores y también de lejanas tie- rras acudían á t r ibutar sus cultos á la venera- ble deidad, y á sacrificar víctimas humanas en sus aras. Cuéntanos Bernal Díaz del Castillo que cuan- do Cortés sitiaba á México ordenó á Gonzalo de Sandoval "por tierra fuése á poner cerco á o t ra . calzada, que va á un pueblo que sé dice Tcpea- quilla," y es de suponerse que en él debe haber establecido sus reales. Consecuencia de ello sería la dispersión de todos" sus habi tantes y la des- trucción de sus inoradas. Después de la conquista, y á consecuencia de la predicación evangélica, el adoratorio y es- tá tua de la diosa fueron demolidos. Parece que no del todo era despreciable el si- tio de Tepeyacac y sus terrenos adyacentes, pues las actas del cabildo de México hablan de no po- cas solicitudes de los conquistadores, pidiendo so- lares y silios, en este lugar, para plantear huertas y labranzas. Estas mismas actas nos manifiestan la épo¡¿a en que, perdiendo el pueblo su pr imit ivo nombre indígena, se vulgarizó el de Guadalupe que hoy lleva. En el acta de Diciembre 3 de 1563 se usa por vez primera el nombre Guadalupe, y en to- das las anteriores el de Tépeaquilla, siendo am" bos referentes al mismo luga r . Altos designios de la Providencia hicieron de aquel sitio, pobre y humilde, el suelo más dis- tinguido, privilegiado y bendito de todo el Nue- vo Mundo; eligiéndolo para que su Divina Madre como habla renunciado el canonicato y se ocu- paba en doctrinar á los indios, fué muy edificado dello y envió una cédula muy honorífica y favo- rable, mandando al virey de Nueva España que con particular cuidado tuviese mucha cuenta con la persona del padre J u a n González, y le hiciese proveer de todo lo necesario á su mantenimiento y vestuario, y le diese todo favor para la obra de su doctrina en que se ocupaba. Llegado este gran siervo de Dios á la ult ima vejez, fué llevado del sobredicho señor inquisidor á su casa, donde tenía el regalo que su edad había menester: 110 dejaba de decir misa (que era todo su consuelo); y habiéndola comenzado á decir el día antes que « muriese, el 31 de Diciembre de 1589, 110 la acabó porque después del credo, le dió la enfermedad de la muerte y espiró á otro día, el 1" de Ene ro del año de 1590 á la una del día, tenieudo casi los noventa de edad. Al siguiente fué su cuerpo enterrado con la solemnidad con que pudiera serlo el mismo arzobispo, concurriendo el pueblo y t r ibunales de la ciudad; la cual toda recibió grande edificación y devoción en ver que los in- dios de la ermita de la Visitación, donde él solía estar, acudieron todos con las velas encendidas en sus manos á honrar el cuerpo de su m u y ama- do ministro. Fué sepultado su cuerpo en la igle- sia catedral de esta ciudad de México." II SI pueblo be ©uabalupe—Xo que fue antes y cu la época be la Conquista, bcspites be la aparición y en los siglos bie¿ y seis, bies y siete, bies v ocbo ? bie3 \> nueve. E rmi t a s v templos—acontecimientos notables. O N razones más ó uiénos fundadas, se lia discutido acerca de lo que en tiempos anteriores á la Con- quista de México, haya sido la hoy l lamada Vil la de Guadalupe Hidalgo, y en lengua mexicana Tepeyacac, degenerada por co- rrupción castellana en Tepeacac ó Tépeaquilla. Documentos de publicación reciente, puntualizan que fué este lugar un pue- blecillo de escaso número de habitantes, si bien es cierto que en determinadas épocas del año, y á causa de un teocalli que en la cumbre del Tepe- yac tenía eregido la diosa Tonantz in ó Ixpuclitl i , como dicen los autores del viaje de Fr . Alon- so Ponce, alcanzaba notable aumento en su po- blación por los numerosos peregrinos que de todos sus alrededores y también de lejanas tie- rras acudían á t r ibutar sus cultos á la venera- ble deidad, y á sacrificar víctimas humanas en sus aras. Cuéntanos Bernal Díaz del Castillo que cuan- do Cortés sitiaba á México ordenó á Gonzalo de Sandoval "por tierra fttése á poner cerco á o t ra . calzada, que va á un pueblo que sé dice Tcpea- quilla," y es de supouerse que en él debe haber establecido sus reales. Consecuencia de ello sería la dispersión de todos" sus habi tantes y la des- trucción de sus inoradas. Después de la conquista, y á consecuencia de la predicación evangélica, el adoratorio y es- tá tua de la diosa fueron demolidos. Parece que no del todo era despreciable el si- tio de Tepeyacac y sus terrenos adyacentes, pues las actas del cabildo de México hablan de no po- cas solicitudes de los conquistadores, pidiendo so- lares y sitios, en este lugar, para plantear huertas y labranzas. Estas mismas actas nos manifiestan la époi^a en que, perdiendo el pueblo su pr imit ivo nombre indígena, se vulgarizó el de Guadalupe que hoy lleva. En el acta de Diciembre 3 de 1563 se usa por vez primera el nombre Guadalupe, y en to- das las anteriores el de Tépeaquilla, siendo am" bos referentes al mismo luga r . Altos designios de la Providencia hicieron de aquel sitio, pobre y humilde, el suelo más dis- tinguido, privilegiado y bendito de todo el Nue- vo Mundo; eligiéndolo para que su Divina Madre , \ \ <JV=£ I'LIK H. V . Í E A U»S Ñ- ALBUM G U A D A L U P A N O . se nos mostrara como especial protectora, abrigo y amparo de nuestras almas. Acogiéndose á su prodigiosa imagen, prime- ro los indios y luego después los hi jos de Casti- lla, en las gercanías de su templo edificaron sus habitaciones, y fijaron sus moradas. E n 1575, según Cervantes Salazar en sus mero de habi tantes de Guadalupe, que según Ga- ge, ascendían en ese año á cerca de 5,000 vecinos. La topografía de Guadalupe ha impedido siempre sus aumentos: colocado su sitio al pié de lTepeyac , este montecillo estorba el que se ext ienda por el Norte; la proximidad del lago de Texcoco hácia el Oriente, máxime en los siglos Diálogos, Tepeaquil la era 'gran ciudad de in- XVI , X Vi l y X V I I I que en su crecimiento en dios:'5 en esa misma época el limo. Sr. D. Fr . Alonso de Montúfar pretendía, por las necesida- des del pueblo y del culto, fundar parroquia para españoles é indios; pues dos clérigos que tenía el santuar io lio bastaban para el servicio espiritual. Pretendióse también entonces, fundar allí mismo un monasterio; y si ambas cosas fracasa- ron fué á causa-de los informes del Virrey En- riquez. Has ta 1625 tenemos puntual noticia del nú- P L A N U DE G U A D A L U P E . ( A Ñ O 1 6 9 4 . ) la estación de lluvias, alcanzaba hasta el pié del Tepeyac, no le permitía ensancharse por ese rum- bo. La afluencia de los ríos de Tlaluepautla y los Remedios, aumentados con las vertientes de las montañas vecinas, por el Occidente, era cons- tante amago á los vecinos, impidiendo así el ex- tenderse la población por tal viento. Le quedaba tan sólo la par te Sur; mas como en este rumbo estaban ubicados los sitios de que atrás hablamos y eran huertas ó labranzas, la construcción de habitacio- nes, arreglo de calles y de- más, era difícil por el pre- cio de los terrenos. Un documento de princi- pios del siglo X V I I I n-os relata que la parte Sur de Guadalupe, á contar desde la hacienda de Santa Ana, "que en arrendamiento te- nía el capitán D. Blas Ló- pez de Aragón, era terreno feracísimo y gran produc- tor de trigo y de tan buena calidad que se es t ima por el mejor de estos alrededores, y los frutos de la huerta.. . . de gran sazón y gusto ." Reservándonos el ser mi- nuciosos en su oportuni- dad, anticiparemos la noti- cia de que ea los siglos X V I y X V I I , los templos de Nuestra Señora de
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