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Redação Compilatória - Princípios da contextualidade e da relevância

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Revisão de Literatura 
GOMES, L.V.N. Desenhismo. Santa Maria: Editora UFSM, 1996. 
 
p. 58 
DESENHO É CIRCUNSCRIÇÃO DE OBJETOS 
 
Um pintor preocupado com a representação de emoção através 
dos gestos, das poses e das expressões faciais de suas figuras, 
Poussin, em sua “teoria dos modos” acreditava que [...] “a 
pintura deve se um apelo à mente, não aos olhos” [...] 
 
p. 58 - 59 
Poussin formulou o que se tornou a base do ensino clássico nas 
academias de arte francesas. Seu nome sempre foi usado na 
Académie para dar suporte àqueles que acreditavam na 
importância superior do debuxo e do desenho [...] (os 
poussinistas), em oposição àqueles que achavam [...] que o 
estudo em claro-escuro e a aplicação da cor eram o aspectos 
principais [...] [os rubensistas]. 
 
p. 59 
[...] apesar de [...] De Piles ter tomado a posição dos 
rubensistas, a conotação que ele deu ao desenho nos permite 
compreender algo bem maior e mais importante para a área do 
Desenho do que o mero representar gráfico de uma idéia sobre 
uma superfície. Em seu livro Cours de Peinture par Principes [...] 
De Piles nos diz que o dessin é a circunscrição de objetos. 
 
 2 
[...] (i) circunscrever significa restringir a limites, marcar ou 
demarcar fronteiras; [...] (ii) a circunscrição significa uma figura 
ao redor de outra [...] 
A conotação de De Piles para o desenho [...] pode ser 
claramente associada a um dos cinco fundamentos básicos [...] 
do gestaltismo. Esse princípio “figura-fundo” diz [...] o seguinte: 
cada experiência perceptiva, ou figura, é um padrão 
discriminado contra um fundo. 
 
p. 59 - 60 
[...] na idéia de De Piles [...] qualquer tipo de desenho, seja ele 
projetado para ambientes, artefatos ou comunicações, não só 
representa o contexto da cultura material no qual está o 
desenhador inserido, mas também circunscreve uma vasta 
gama de valores culturais relacionados com as idéias e o 
comportamento do grupo de indivíduos para os quais o desenho 
se destina. 
 
p. 60 
A partir do século XVI [...] começaram a falar das “altas artes 
do desenho” (arquitetura, pintura e escultura) e das “baixas 
artes do desenho” [...] (os ofícios ligados à feitura e decoração 
de artefatos do cotidiano) [...] Esta divisão absurdamente 
elitista vai perdurar até o fim do século XIX [...] quando o 
movimento britânico Arts and Crafts [...] vai reagrupar as artes 
maiores e as menores do desenho. 
 
 3 
[...] emergirá uma nova filosofia para fundamentar os princípios 
educacionais em instituições de ensino das artes-do-desenho. 
 
[...] bem antes do movimento Arts and Crafts ser idealizado, a 
Escola de Desenho da Real Academia Inglesa vai ser fundada e 
ter como um dos seus primeiros diretores [...] um desenhador-
cientista. 
 
 
DESENHO É TECNOLOGIA 
 
Um dos expoentes do ideal da educação prática foi Jon Amos 
Komensky [...] mais conhecido entre nós por Comênio. Ele 
acreditava que o conhecimento bem dirigido e dividido poderia 
mudar o mundo. 
 
 [...] o maior objetivo de grande parte do trabalho de Comênio 
foi o de desenvolver a filosofia da educação. 
 
p. 61 
[...] podemos destacar o papel de Wilhelm Humboldt [...] 
ministro da Educação da Prússia [...] Entre as várias 
contribuições de Humboldt para a Cultura contemporânea da 
sociedade, podemos destacar duas. A primeira diz respeito à 
fundação da Universidade de Berlim [...] instituindo a 
cooperação permanentede ensino e pesquisa [...] 
 
 4 
p. 61 - 62 
A segunda [...] diz o seguinte: a estrutura de um idioma reflete 
a mentalidade dos que o falam e as diferença entre as línguas 
são diferenças de estrutura mental dos indivíduos. 
 
p. 62 
Entre 1660 e 1770 houve um impressionante progresso técnico 
e artístico na Europa e muito desse desenvolvimento se deve às 
iniciativas dos governos da França, da Prússia e da Áustria. [...] 
esse progresso refletiu-se na organização e filosofia de todo o 
sistema educacional. A Inglaterra [...] raramente investia ou 
gastava [...] “a negligência britânica para com a educação 
técnica foi tão grande que no século XIX as consequências vão 
ser duramente sentidas”. Em 1730, por exemplo, “foi impossível 
encontrar um engenheiro inglês para construir a ponte de 
Westminster. O trabalho foi recomendado a Charles Labelye [...] 
engenheiro suíço, formado na França [...]”. 
 
[...] em 1760, temos o início da Primeira Revolução Industrial 
[...] esse período é assim chamado porque um processo 
revolucionário estava acontecendo na Inglaterra onde os 
“homens de negócio estavam reorganizando os processos de 
produção, introduzindo fábricas e impondo novos meios de 
organização do trabalho”. Contudo, “não havia ainda nenhuma 
instituição que permitisse ministrar aulas para o conhecimento 
das artes (do desenho) navais, militares, mecânicas entre 
 
 5 
outras; [...] a formação de engenheiros era deixada à sua 
própria sorte”. 
 
p. 63 
Em 1851 [...] esse período parecia ter terminado. A Grande 
Exposição [...] mostrava os inventos e os produtos das novas 
tecnologias e indústrias da época. Não havia qualquer ramo 
industrial no qual a Grã-Bretanha não mostrasse envolvimento. 
 
Iniciava-se assim o período histórico denominado “Segunda 
Revolução Industrial” [...] caracterizado pelo progresso 
resultante do conhecimento sistemático das ciências aplicado à 
obtenção de novas matérias-primas, de novos materiais e de 
novos produtos industriais mas, sobretudo, da integração de 
diversas e diferentes instituições, laboratórios, indústrias e 
escolas politécnicas. 
 
[...] entre 1760 e 1860, a rica e forte base industrial inglesa [...] 
escondia a deficiência britânica nas questões de educação e 
investigação tecnológica. Um século depois do início da Primeira 
Revolução Industrial, “a Inglaterra era um dos países mais 
pobres da Europa”. E isto exigiu [...] mudanças na estrutura da 
educação britânica para as diversas e novas artes-do-desenho. 
 
 
 
 
 6 
p.65 
[...] Birbeck foi um dos indivíduos-chave para a fundação do 
Instituto de Mecânica de Londres [...] 
 
[...] os institutos de mecânica passaram a ser uma das poucas 
instituições de ensino gratuito onde artesãos poderiam aprender 
a debuxar. 
 
Só em 1837, é que a formação de profissionais do desenho [...] 
vai ter lugar em um outro tipo de instituição educacional: as 
Escolas de Desenho, especificamente voltadas para a indústria 
manufatureira. 
 
p. 66 
[...] como Macdonald nos diz, a escola normal de desenho 
londrina tinha uma “atmosfera patética” [...] 
 
p. 66 - 67 
“Nenhum entusiasmo foi demonstrado pelo público e o número 
de jovens alunos não passou de 17 nos sete primeiros meses de 
sua fundação.” 
 
p. 67 
E por causa das críticas e dos problemas de ordem 
administrativa e organizacional, a Câmara do Comércio Britânica 
[...] resolveu enviar, em 1837, à França e à Alemanha, um 
 
 7 
representante para conhecer as escolas técnicas, das artes-do-
desenho, lá existentes. 
 
As idéias de Dyce sobre o desenho eram muito respeitadas e, 
embora não fosse industrialistas, o seu trabalho de preparação 
de professores foi muito importante para a Educação do 
Desenho britânica. 
 
Como enviado do governo britânico ao continente, Dyce vai 
encontrar na França um país que possuía 80 escolas de arte 
reconhecidas e uma delas formava [...] os melhores 
desenhadores da Europa: a Académie des Beaux Arts de Lyon. A 
França não fazia distinção, pelo menos educacionalmente, entre 
as altas e as baixas artes do desenho. 
 
Dyce, contudo, vai ficar mesmo impressionado é com o sistema 
das escolas técnicas desenvolvidas na Alemanha. Para iniciar, os 
alemães tinham escolas primárias que ofereciam aulas de 
debuxo artístico, geométrico e de perspectiva. As crianças que 
queriam continuar os estudos em debuxo e seguir uma das 
carreiras do desenho podiam escolher em seguida uma das 30 
escolas técnicasexistentes. 
 
p.68 
Nessas escolas aprendiam francês, história, geografia, filosofia, 
química e continuavam desenvolvendo o debuxo. 
 
 8 
 
Os melhores estudantes eram então encaminhados a uma das 
três politécnicas existentes, onde [...] poderiam se formar em 
engenharia de minas, civil e florestal, em arquitetura ou em 
línguas estrangeiras. 
O desenho era resultante de um conjunto de informações e 
práticas científicas [...] passava a significar tecnologia: a base 
para as artes industriais. 
 
Dyce foi um desenhador preocupado com métodos, não com 
arte. Dyce dizia que não se poderia esperar que os trabalhos 
dos alunos fossem exemplos de arte ou bom gosto: “eles (os 
desenhos) são meros exercícios feitos... O objetivo é ensinar a 
arte de prepara desenhos para a manufatura”. 
 
A visão de Dyce era pragmática [...] considerava nesse tipo de 
ensino os métodos, teorias e técnicas que governam a aplicação 
prática e mecânica de princípios científicos a produtos 
industriais. [...] o conceito básico de Dyce de compreender o 
desenho como tecnologia, aproximando a arte à indústria, o faz 
um dos iluminados pioneiros da educação do desenho 
desenvolvida no século XX. 
 
 9 
MORALES, L. R. Los discursos contemporáneos del diseño. 
1996. 
 
p. 23 
Ante la crisis que cada vez se viene manifestando com mayor 
fuerza, tanto en la actividad proyectual como en la docencia del 
diseño, la reflexión teórica adquiere una importancia cada vez 
mayor. 
 
“[...] las energías de los diseñadores parecen haber sido 
progresivamente absorbidas por las actividades 
profesionales básicas [...] pareciera haber cada vez menos 
literatura de importancia sobre el diseño... El diseño 
industrial [...] está sufriendo la incertidumbre sobre su 
papel social y su futuro [...]” 
 
p. 24 
[...] Vitruvio en su obra Los diez libros de la Arquitectura, 
establecio que el trabajo del proyectista es el de crear una 
forma que atienda a tres aspectos: Utilitas [...] relacionado con 
el uso, Venustas [...] relacionado com la belleza y Firmitas, que 
se relaciona com los materiales y métodos de construcción que 
dan solidez y firmeza al ojeto. [...] estos aspectos han sido 
reconformados como Función, Expresión y Tecnología. 
 
 
 10 
A partir de las formulaciones del Bauhaus [...] fue importante 
reconocer [...] un cuarto aspecto: el comercial, que se refiere a 
la satisfacción de las expectativas de los usuarios y a los 
requisitos que la distribución de las mercancías impone al 
proyecto. 
 
“Ninguna teoría de la física que sólo trate de la física, 
explicará jamás a la física” 
 
Por discurso de diseño, entendemos todas aquellas 
manifestaciones de corte teórico-metodológico cuyo objeto es la 
profesión del diseño y qye buscan ordenarla dentro del cosmos 
de las actividades humanas. 
[...] partimos de un concepto global de diseño [...] no 
prestamos atención a las diversas manifestaciones profesionales 
o especializaciones, como son el diseño de productos, gráfico o 
textil [...] 
 
p. 25 
Actualmente, podemos identificar claramente tres discursos [...] 
Estos discursos conformam a un tipo de práctica y surgen desde 
un sistema axiológico, que lógicamente corresponde a un 
sistema de intereses, expectativas y aspiraciones sociales. Estos 
discursos, no siempre explicitan las condiciones en que se basan 
los objetivos que buscan. 
 
 
 11 
 
1. Funcionalismo-racionalismo 
Si bien este discurso es el que más fácilmente se identifica con 
el Movimiento Moderno, dista mucho -en ciertos aspectos- de 
los postulados formulados a principios del siglo XX. Se apoya en 
amplio desarollo de los métodos proyectuales [...] busca su 
justificación en un racionalismo, que le da una especial jerarquía 
a las condicionas funcionales y por tanto ergonómicas del 
proyecto. 
 
 [...] es el esquema funcional que marca la primacia del 
processo proyectual, centrán dose en la relación [...] 
usuario-objeto. 
 [...] esquema tecnológico [...] optimizar la relación 
producto-proceso de produción. 
 [...] esquema expresivo, considera que las condiciones 
esstéticas son un resultado natural de solucionar los 
requerimientos funcionales y productivos de los objetos. 
[...] soluciones basadas en una economía formal, de corte 
abstraccionista. 
 [...] esquema comercial, se apoya en una visión idealista 
que considera que las expectativas de los usuarios se 
sintetizan en la adquisición de objetos que resuelvan de 
manera “práctica” sus necesidades. 
 
 
 12 
[...] este discurso es la manifestación de un ideología 
tecnocrática [...] no se involucra en la problemática social 
derivada del diseño [...] se enfrenta a esta desde una cuidadosa 
distancia, usando ciertas frases-consigna que si bien presentan 
una ideia, no la desarollan. 
 
p. 26 
[...] considerando [...] al diseño como un intermedio entre el ser 
humano y el trabajo que desempeña un objeto. 
 
En el discurso funcionalista-racionalista, se evidencia la visión 
universalista del diseño (“todas las necesidades de los seres 
humanos son iguales”), presente desde el documento con el que 
Walter Groupius inició las actividades de la Bauhaus en Dessau, 
y en cual se institucionaliza ese sistema de valores. 
 
[...] en la actualidad se usan esas frases de manera aislada, 
como fragmentos de un gran discurso. La supervivencia de 
estas frases, se explica en parte por la inercia de las escuelas de 
diseño y también por la casi hegemónica práctica que se 
desprendió del Movimiento Moderno. 
 
El problema fundamental con este discurso, no está en el uso de 
la razión, sino en la supremacia de factores de eficiencia 
alejados de las aspiraciones de los seres humanos. 
 
 
 13 
[...] los objetos que resultan de este enfoque son de una 
precisión y fria belleza que [...] parece que cuando el ser 
humano entra en la imagen de esos productos, pierden su 
encanto... han sido sido proyectados con respecto a ideales 
abstractos de función y no conforme a realidades. 
 
[...] quedan por explorar facetas de la razón. Es en su 
reformulación donde podemos encontrar vertientes más 
apropriadas a las aspiraciones de la sociedad e los individuos. 
 
2. Posmodernismo 
Este discurso se presenta cmo opuesto al anterior. [...] no se 
define por sí mismo, sino por su oposición a los postulados del 
Movimiento Moderno. [...] crear no objetos, sino 
acontecimientos, que a su vez giran en torno a la necessidad de 
romper los codigos establecidos. 
 
[...] el humanismo liberal, que sustentaba el discurso social de 
la posguerra, sufrió fuertes críticas debido a los avances de las 
ciencias sociales en la crítica de los aspectos subyacentes de las 
ideologías [...] Uno de los efectos de estas críticas fue el 
surgimiento del Posmodernismo. 
 
 
 
 
 
 14 
p. 26 – 27 
[...] existe uma diferencia entre posmodernidad y 
posmodernismo. La primera es entendida como una época de la 
humanidad [...] 
 
p. 27 
[...] el posmodernismo se refiere a un “estilo”, que causó un 
cierto revuelo en el campo del diseño, en la década de 1980. 
 
Actualmente, podemos distinguir tres corrientes dentro del 
posmodernismo: 
 
1. [...] “lúdica” [...] actitud antiracionalista y antifuncionalista 
[...] no tiene por necessidad que encuadrarse dentro de los 
cánones geométricos del Movimiento Moderno. [...] sus 
productos no siempre llegron con éxito al mercado. [...] Sus 
obras [...] permanece, tan sólo en las páginas de las revistas 
de diseño. 
 
2. [...] “semiótica” [...] si bien se manifiesta también contra el 
racionalismo y el concepto de funcionalismo de los modernos, 
se distingue de la anterior en la utilización conciente de 
recursos formales derivados del análisis semiótico. 
El trabajo [...] es el resultado de un respeto por normas 
ergonómicas y un análisis de las características comunicativas 
de la forma. Los objetos [...] tienenuna mayor aceptación en el 
 
 15 
mercado y para muchos representan los mejores ejemplos de la 
avanzada contemporánea. 
 
3. [...] “revisionista” [...] utilización eclética de diversos motivos 
y detalles de estilos históricos. Da por resultado sillas com 
forma de columna clássica griega, uso intenso de tipografia 
“bauhaus” o edificios que mezclan en su fachado columnas o 
incluso “reproduciones” de ruinas. 
[...] esta corriente es una de las manifestaciones más claras de 
la crisis del diseño. La búsqueda en el pasado, de elementos 
que guien la actividad profesional se reduce a la copia [...] Su 
éxito en el mercado se ha reducido a piezas “de conversación”. 
 
[...] podemos señalar algunas características comunes a estas 
tres corrientes, lo que nos permite reunirlas dentro del llamado 
posmodernismo: 
 
p. 27 - 28 
 [...] esquema funcional, el posmodernismo se manifesta 
abiertamente contra la supremacia del concepto de función 
del Movimiento Moderno. [...] hay objetos antifuncionales 
[...] La investigación ergonómica praticamente no existe y 
la solución de los diseños se reduce a la utilizacións de 
medidas antripométricas básicas. 
 
 
 
 16 
p. 28 
 [...] lo que se refiere al esquema tecnológico, el 
posmodernismo adopta la actitud de que “los ingenieros 
resuelvan”. El costo no es una de las limitaciones que se ha 
impuesto esta exploración formal y se da un uso variado de 
materiales. 
 El esquema expressivo [...] es el que más se enfatiza en el 
posmodernismo. [...] la visión semiótica prevalece sobre la 
compositiva, al romper los cánones tradicionáles de 
proporción, simetria, etc. [...] existe una gran libertad de 
exploración formal a la que el Movimiento Moderno 
praticamente habia renunciado. 
 El esquema comercial, ha sido praticamente dejado de lado 
por los posmodernistas. [...] lo más importante es la 
expresión del diseñador, sin tomar en cuenta estudios 
mercadológicos o expectativas de usuarios. [...] las obras 
posmodernistas son de muy alto costo y reservadas para 
una elite, no sólo en términos económicos, sino tambiém 
culturales, debido a que en su origen se encuentra el 
proceso de desocialización y masificación de la cultura, que 
la redefine como práctica del ocio, ensalzando [...] la 
sanción contra el consumismo. 
 
En las obras de esta corriente podemos observar que muchas se 
alejan de objetivos sociales, que deben estar presentes en los 
 
 17 
proyectos de diseño. Factores como el respeto al medio 
ambiente o a las culturas locales están ausentes [...] 
[...] refuerzan el lado plástico de los objetos, mientras que el 
diseño pretende un equilíbrio entre este aspecto y los datos 
“fuertes” de la producción y los costos [...] 
[...] muchas de las obras posmodernistas se ven precozmente 
ancianas [...] resultado del carater efímero con que han sido 
revestidas. 
 
p. 28 - 29 
[...] la aportación del posmodernismo ha sido precisamente la 
actitud lúdica así como recordar que diseñar es explorar aún 
contra códigos establecidos. El rompimiento con la rígida 
geometria del Movimiento Moderno [...] abre las puertas a la 
liberación de la forma, permitiendo explorar las posibilidades de 
muchas de las tecnologías contemporáneas de producción. 
 
p. 29 
3. Pragmatismo 
Desde la caída del bloque socialista y la carencia de utopias, el 
diseño fue paulatinamente absorbido por otro agente ideologico: 
las empresas y instituciones que se han abocado a promover al 
diseño como factor de crecimiento económico y de la 
competitividad comercial. [...] centra su visión en el incremento 
de “valor” en los objetos. 
 
 
 18 
[...] considera que el styling es una posición que debe ser 
reconsiderada, después de haver sido menospreciada durante 
muitos años por aquellos que hacian “diseño de verdad”. [...] 
tanto el styling de los años 50, como sus herederos 
contemporáneos, reconocen en la innovación a la fuerza que 
imprime dinamismo al mercado y por lo tanto esta es la 
verdadera causa para que el diseño se integre a las empresas. 
El pragmatismo dentro del diseño cumpre un papel ligitimador, 
al fundamentar parcialmente el sentido técnico, económico o 
culturar de la producción de objetos. [...] impone la necessidad 
de recurrir a aspectos “objetivos” y por lo tanto mesurables. 
Esto es [...] el discurso del “Design Management”. 
 
Este discurso nace de uno de los hechos más importantes de los 
últimos años: la creciente conversión de todos los países a una 
economía de mercado [...] 
 
[...] el efecto del pragmatismo se percibe más por omissión qu 
por la propuesta de actitudes distintas. Su valor de 
encubrimiento radica en su capacidad para englobar a las dos 
corrientes anteriores: del Funcionalismo-Racionalismo toma la 
eficacia y del Posmodernismo su flexibilidad e impacto visual. 
 
 [...] aspecto funcional, el usuario se transforma en 
consumidor [...] con base en la relación costo-beneficio de 
 
 19 
los objetos. La optimización del proyecto se mide en 
términos de valores agregados. 
 El esquema tecnológico [...] convierte a los objetos en 
productos. Las limitaciones tecnológicas se vienem dadas 
por el tamaño del segmento del mercado y por la capacidad 
de compra del consumidor. 
 
p. 30 
 [...] esquema expresivo [...] retoma parte de la fraseologia 
del styling: “Lo feo no se vende” (R. Loewy) o bien “beauty 
for profit” [...] Las características expresivas del objeto, 
vienen señaladas por estudios mercadológicos y por los 
índices de venta. 
 [...] el esquema comercial es el más enfatizado. [...] la 
propuesta de diseño se transforma en oferta y las 
expectativas de los usuarios se transforma en oferta y las 
expectativas de los usuarios se miden con base en la 
motivación de compra. 
 
Al cambiar los sueños de los diseñadores por la objetividad de la 
competitividad [...] la corriente pragmática logra penetrar 
rápidamente en todos los ámbitos. 
 
Para los países en desarrollo, donde el diseño de productos aún 
no encuentra un lugar dentro de las industrias y el diseño 
gráfico se maneja como dibujo publicitario, este discurso provee 
 
 20 
herramientas que promuevem una mayor y más rápida inserción 
del diseño en el ámbito productivo, con el costo que implica 
dejar de lado la búsqueda de soluciones autóctonas, o bien más 
apropiadas a las condiciones locales, pues esta posición 
presenta como disyuntiva diseñar para mercados globales o 
para necesidades locales. 
 
[...] es innegable que este discurso situa el diseño dentro de 
realidades que muchas veces ha tratado de evadir. La faceta del 
diseño en tanto que herramienta del marketing, y motor de la 
necesaria innovación, es una realidad ineludible. 
 
No es recomendado dejar todos los esfuerzos de la sociedad a 
las fuerzas del mercado, pues estas no necesariamente buscan 
responder a muchos de los problemas mundiales. Las fuerzas 
del mercado, actuando por sí solas [...] pueden producir 
peligrosos efectos colaterales, pues sus intereses no 
concuerdam con los de la sociedad en general o con grupos 
específicos. 
 
[...] el diseño continua centrado en su preocupación por la 
Forma en sí, sin detenerse a pensar sobre el sentido de esta y la 
relación que guarda con respecto a la sociedad y la cultura. [...] 
existen diversos análisis que abordan estos aspectos, pero [...] 
han sido realizados tan solo desde la óptica de las ciencias 
 
 21 
sociales [...] son trabajos que quedan fuera de la esfera de la 
teoría del diseño. 
 
p. 31 
[...] los diseñadores damos por sentado que nuestra labor es de 
gran importancia para la sociedad. [...] hablamos de que somos 
parte importante en la generación de la cultura material, pero 
no hemos abocados a delimitar esta posición analizandola con 
detenimiento, esclareciendo sus detalles, el nível del impacto 
que en la cultura tiénen los esfuerzos del diseño, etc.[...] en los inicios del Bauhaus, el desarollo de esta herramientas 
de análisis social, iban detrás del avance de la tecnología y de 
las propuestas de las vanguardias culturales [...] en aquella 
época afirmaciones genéricas sobre el impacto del diseño en la 
sociedad eran facilmente aceptadas. Ahora sabemos que el 
proceso socioeconómico y cultural de la produción de objetos, 
no es lidereado por el diseño como lo fue en las primeras 
décadas del siglo XX. 
 
“[...] el diseño ocupa el lugar de un servicio programado 
desde fuera. Esta situación se corresponde con la 
ampliación del mercado del diseño y la reducción de su 
capacidad de totalización de los processos.” 
 
 
 22 
[...] falta integrar las visiones de las disciplinas de la sociedad y 
la cultura a la lógica del diseño, con el objeto de enriquecerla. 
[...] El diseño ha sido capaz de integrar los discursos de la 
mercadotecnia y la competitividad, pero ha dejado de lado el 
sentido de la profesión. [...] pues de continuar dependiendo de 
lo que otras disciplinas lleven a cabo, difícilmente se podrá 
llegar a la integración de los conocimiento para el diseño. 
 
 [...] falta un análisis estructural de los diversos modos que 
ha adquirido la práctica profesional. 
 
p. 31 -32 
[...] tal vez sea necesario comenzar por reconocer los límites de 
una teoría global del diseño, para iniciar el estudio de las 
particularidades. Esto parece ser más urgente para el caso del 
diseño gráfico. 
 
p. 32 
 [...] es necesario desarrollar una visión crítica sobre los 
factores que configuran la forma. 
 
[...] nuestros principios teóricos sobre los factores de la 
configuración formal [...] formulados por Vitruvio en el siglo I de 
nuestra era [...] han permanecido casi intocados. 
Ahora se nos impone la necesidad de llevar a cabo un análisis 
sobre las fuerzas culturales, ideológicas y tecnológicas que 
 
 23 
generan la Forma y de como esta se relaciona con los 
fenómenos del consumo. 
 
Hasta ahora, el consumo ha sido visto, por algunos sectores 
políticos, como un elemento nocivo [...] esta posición es 
insostenible en la actualidad. El diseño debe encarar este 
aspecto con seriedad y analizar su función [...] 
 
De no enfrentar esta tarea, continuaremos dejando la 
posibilidad de actuar en la sociedad a la libre “fuerza del 
mercado”, renunciando así a nuestro deber ético de ser 
concientes y responsables de nuestros diseños. 
 
 Analizar las relaciones del diseño con otras disciplinas 
relacionadas con la producción. 
 
[...] en el medio del diseño se ha repetido hasta el cansacio que 
la nuestra es una actividad interdisciplinaria, pero sin marcar 
límites o establecer parámetros de referencia. ¿Cómo se relacio-
na nuestra teoria de la forma con la visión de lós ingenieros? 
¿Cuál es la primacia real de lós estúdios mercadológicos? ¿ Có-
mo nos debemos relacionar con las ciências que estudian la cul-
tura? [...] 
 
 [...] nuestro medio ambiente se ha deteriorado y [...] este 
fenómeno se ha acelerado gradualmente [...] 
 
 24 
Parte importante de esta degradación se debe a lós procesos 
industriales relacionados de alguna manera con la producción de 
objetos y servicios. 
No es sufiente promocionar el “diseño verde”. [...] en necesario 
analizar las relaciones entre degradación ambiental y consumo, 
debemos preguntarnos si es posible pensar en el diseño susten-
tado como opción para el futuro. 
 
p. 33 
[...] una investigación sobre teoria del diseño debe ser abordada 
desde la comprehensión histórica del desarollo del diseño, para 
compreender nuestra situación atual y así, a partir de este pun-
to establecer guias que ayuden al objetivo final de un trabajo de 
esta naturaleza: dar sentido al diseño.

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