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Revisão de Literatura GOMES, L.V.N. Desenhismo. Santa Maria: Editora UFSM, 1996. p. 58 DESENHO É CIRCUNSCRIÇÃO DE OBJETOS Um pintor preocupado com a representação de emoção através dos gestos, das poses e das expressões faciais de suas figuras, Poussin, em sua “teoria dos modos” acreditava que [...] “a pintura deve se um apelo à mente, não aos olhos” [...] p. 58 - 59 Poussin formulou o que se tornou a base do ensino clássico nas academias de arte francesas. Seu nome sempre foi usado na Académie para dar suporte àqueles que acreditavam na importância superior do debuxo e do desenho [...] (os poussinistas), em oposição àqueles que achavam [...] que o estudo em claro-escuro e a aplicação da cor eram o aspectos principais [...] [os rubensistas]. p. 59 [...] apesar de [...] De Piles ter tomado a posição dos rubensistas, a conotação que ele deu ao desenho nos permite compreender algo bem maior e mais importante para a área do Desenho do que o mero representar gráfico de uma idéia sobre uma superfície. Em seu livro Cours de Peinture par Principes [...] De Piles nos diz que o dessin é a circunscrição de objetos. 2 [...] (i) circunscrever significa restringir a limites, marcar ou demarcar fronteiras; [...] (ii) a circunscrição significa uma figura ao redor de outra [...] A conotação de De Piles para o desenho [...] pode ser claramente associada a um dos cinco fundamentos básicos [...] do gestaltismo. Esse princípio “figura-fundo” diz [...] o seguinte: cada experiência perceptiva, ou figura, é um padrão discriminado contra um fundo. p. 59 - 60 [...] na idéia de De Piles [...] qualquer tipo de desenho, seja ele projetado para ambientes, artefatos ou comunicações, não só representa o contexto da cultura material no qual está o desenhador inserido, mas também circunscreve uma vasta gama de valores culturais relacionados com as idéias e o comportamento do grupo de indivíduos para os quais o desenho se destina. p. 60 A partir do século XVI [...] começaram a falar das “altas artes do desenho” (arquitetura, pintura e escultura) e das “baixas artes do desenho” [...] (os ofícios ligados à feitura e decoração de artefatos do cotidiano) [...] Esta divisão absurdamente elitista vai perdurar até o fim do século XIX [...] quando o movimento britânico Arts and Crafts [...] vai reagrupar as artes maiores e as menores do desenho. 3 [...] emergirá uma nova filosofia para fundamentar os princípios educacionais em instituições de ensino das artes-do-desenho. [...] bem antes do movimento Arts and Crafts ser idealizado, a Escola de Desenho da Real Academia Inglesa vai ser fundada e ter como um dos seus primeiros diretores [...] um desenhador- cientista. DESENHO É TECNOLOGIA Um dos expoentes do ideal da educação prática foi Jon Amos Komensky [...] mais conhecido entre nós por Comênio. Ele acreditava que o conhecimento bem dirigido e dividido poderia mudar o mundo. [...] o maior objetivo de grande parte do trabalho de Comênio foi o de desenvolver a filosofia da educação. p. 61 [...] podemos destacar o papel de Wilhelm Humboldt [...] ministro da Educação da Prússia [...] Entre as várias contribuições de Humboldt para a Cultura contemporânea da sociedade, podemos destacar duas. A primeira diz respeito à fundação da Universidade de Berlim [...] instituindo a cooperação permanentede ensino e pesquisa [...] 4 p. 61 - 62 A segunda [...] diz o seguinte: a estrutura de um idioma reflete a mentalidade dos que o falam e as diferença entre as línguas são diferenças de estrutura mental dos indivíduos. p. 62 Entre 1660 e 1770 houve um impressionante progresso técnico e artístico na Europa e muito desse desenvolvimento se deve às iniciativas dos governos da França, da Prússia e da Áustria. [...] esse progresso refletiu-se na organização e filosofia de todo o sistema educacional. A Inglaterra [...] raramente investia ou gastava [...] “a negligência britânica para com a educação técnica foi tão grande que no século XIX as consequências vão ser duramente sentidas”. Em 1730, por exemplo, “foi impossível encontrar um engenheiro inglês para construir a ponte de Westminster. O trabalho foi recomendado a Charles Labelye [...] engenheiro suíço, formado na França [...]”. [...] em 1760, temos o início da Primeira Revolução Industrial [...] esse período é assim chamado porque um processo revolucionário estava acontecendo na Inglaterra onde os “homens de negócio estavam reorganizando os processos de produção, introduzindo fábricas e impondo novos meios de organização do trabalho”. Contudo, “não havia ainda nenhuma instituição que permitisse ministrar aulas para o conhecimento das artes (do desenho) navais, militares, mecânicas entre 5 outras; [...] a formação de engenheiros era deixada à sua própria sorte”. p. 63 Em 1851 [...] esse período parecia ter terminado. A Grande Exposição [...] mostrava os inventos e os produtos das novas tecnologias e indústrias da época. Não havia qualquer ramo industrial no qual a Grã-Bretanha não mostrasse envolvimento. Iniciava-se assim o período histórico denominado “Segunda Revolução Industrial” [...] caracterizado pelo progresso resultante do conhecimento sistemático das ciências aplicado à obtenção de novas matérias-primas, de novos materiais e de novos produtos industriais mas, sobretudo, da integração de diversas e diferentes instituições, laboratórios, indústrias e escolas politécnicas. [...] entre 1760 e 1860, a rica e forte base industrial inglesa [...] escondia a deficiência britânica nas questões de educação e investigação tecnológica. Um século depois do início da Primeira Revolução Industrial, “a Inglaterra era um dos países mais pobres da Europa”. E isto exigiu [...] mudanças na estrutura da educação britânica para as diversas e novas artes-do-desenho. 6 p.65 [...] Birbeck foi um dos indivíduos-chave para a fundação do Instituto de Mecânica de Londres [...] [...] os institutos de mecânica passaram a ser uma das poucas instituições de ensino gratuito onde artesãos poderiam aprender a debuxar. Só em 1837, é que a formação de profissionais do desenho [...] vai ter lugar em um outro tipo de instituição educacional: as Escolas de Desenho, especificamente voltadas para a indústria manufatureira. p. 66 [...] como Macdonald nos diz, a escola normal de desenho londrina tinha uma “atmosfera patética” [...] p. 66 - 67 “Nenhum entusiasmo foi demonstrado pelo público e o número de jovens alunos não passou de 17 nos sete primeiros meses de sua fundação.” p. 67 E por causa das críticas e dos problemas de ordem administrativa e organizacional, a Câmara do Comércio Britânica [...] resolveu enviar, em 1837, à França e à Alemanha, um 7 representante para conhecer as escolas técnicas, das artes-do- desenho, lá existentes. As idéias de Dyce sobre o desenho eram muito respeitadas e, embora não fosse industrialistas, o seu trabalho de preparação de professores foi muito importante para a Educação do Desenho britânica. Como enviado do governo britânico ao continente, Dyce vai encontrar na França um país que possuía 80 escolas de arte reconhecidas e uma delas formava [...] os melhores desenhadores da Europa: a Académie des Beaux Arts de Lyon. A França não fazia distinção, pelo menos educacionalmente, entre as altas e as baixas artes do desenho. Dyce, contudo, vai ficar mesmo impressionado é com o sistema das escolas técnicas desenvolvidas na Alemanha. Para iniciar, os alemães tinham escolas primárias que ofereciam aulas de debuxo artístico, geométrico e de perspectiva. As crianças que queriam continuar os estudos em debuxo e seguir uma das carreiras do desenho podiam escolher em seguida uma das 30 escolas técnicasexistentes. p.68 Nessas escolas aprendiam francês, história, geografia, filosofia, química e continuavam desenvolvendo o debuxo. 8 Os melhores estudantes eram então encaminhados a uma das três politécnicas existentes, onde [...] poderiam se formar em engenharia de minas, civil e florestal, em arquitetura ou em línguas estrangeiras. O desenho era resultante de um conjunto de informações e práticas científicas [...] passava a significar tecnologia: a base para as artes industriais. Dyce foi um desenhador preocupado com métodos, não com arte. Dyce dizia que não se poderia esperar que os trabalhos dos alunos fossem exemplos de arte ou bom gosto: “eles (os desenhos) são meros exercícios feitos... O objetivo é ensinar a arte de prepara desenhos para a manufatura”. A visão de Dyce era pragmática [...] considerava nesse tipo de ensino os métodos, teorias e técnicas que governam a aplicação prática e mecânica de princípios científicos a produtos industriais. [...] o conceito básico de Dyce de compreender o desenho como tecnologia, aproximando a arte à indústria, o faz um dos iluminados pioneiros da educação do desenho desenvolvida no século XX. 9 MORALES, L. R. Los discursos contemporáneos del diseño. 1996. p. 23 Ante la crisis que cada vez se viene manifestando com mayor fuerza, tanto en la actividad proyectual como en la docencia del diseño, la reflexión teórica adquiere una importancia cada vez mayor. “[...] las energías de los diseñadores parecen haber sido progresivamente absorbidas por las actividades profesionales básicas [...] pareciera haber cada vez menos literatura de importancia sobre el diseño... El diseño industrial [...] está sufriendo la incertidumbre sobre su papel social y su futuro [...]” p. 24 [...] Vitruvio en su obra Los diez libros de la Arquitectura, establecio que el trabajo del proyectista es el de crear una forma que atienda a tres aspectos: Utilitas [...] relacionado con el uso, Venustas [...] relacionado com la belleza y Firmitas, que se relaciona com los materiales y métodos de construcción que dan solidez y firmeza al ojeto. [...] estos aspectos han sido reconformados como Función, Expresión y Tecnología. 10 A partir de las formulaciones del Bauhaus [...] fue importante reconocer [...] un cuarto aspecto: el comercial, que se refiere a la satisfacción de las expectativas de los usuarios y a los requisitos que la distribución de las mercancías impone al proyecto. “Ninguna teoría de la física que sólo trate de la física, explicará jamás a la física” Por discurso de diseño, entendemos todas aquellas manifestaciones de corte teórico-metodológico cuyo objeto es la profesión del diseño y qye buscan ordenarla dentro del cosmos de las actividades humanas. [...] partimos de un concepto global de diseño [...] no prestamos atención a las diversas manifestaciones profesionales o especializaciones, como son el diseño de productos, gráfico o textil [...] p. 25 Actualmente, podemos identificar claramente tres discursos [...] Estos discursos conformam a un tipo de práctica y surgen desde un sistema axiológico, que lógicamente corresponde a un sistema de intereses, expectativas y aspiraciones sociales. Estos discursos, no siempre explicitan las condiciones en que se basan los objetivos que buscan. 11 1. Funcionalismo-racionalismo Si bien este discurso es el que más fácilmente se identifica con el Movimiento Moderno, dista mucho -en ciertos aspectos- de los postulados formulados a principios del siglo XX. Se apoya en amplio desarollo de los métodos proyectuales [...] busca su justificación en un racionalismo, que le da una especial jerarquía a las condicionas funcionales y por tanto ergonómicas del proyecto. [...] es el esquema funcional que marca la primacia del processo proyectual, centrán dose en la relación [...] usuario-objeto. [...] esquema tecnológico [...] optimizar la relación producto-proceso de produción. [...] esquema expresivo, considera que las condiciones esstéticas son un resultado natural de solucionar los requerimientos funcionales y productivos de los objetos. [...] soluciones basadas en una economía formal, de corte abstraccionista. [...] esquema comercial, se apoya en una visión idealista que considera que las expectativas de los usuarios se sintetizan en la adquisición de objetos que resuelvan de manera “práctica” sus necesidades. 12 [...] este discurso es la manifestación de un ideología tecnocrática [...] no se involucra en la problemática social derivada del diseño [...] se enfrenta a esta desde una cuidadosa distancia, usando ciertas frases-consigna que si bien presentan una ideia, no la desarollan. p. 26 [...] considerando [...] al diseño como un intermedio entre el ser humano y el trabajo que desempeña un objeto. En el discurso funcionalista-racionalista, se evidencia la visión universalista del diseño (“todas las necesidades de los seres humanos son iguales”), presente desde el documento con el que Walter Groupius inició las actividades de la Bauhaus en Dessau, y en cual se institucionaliza ese sistema de valores. [...] en la actualidad se usan esas frases de manera aislada, como fragmentos de un gran discurso. La supervivencia de estas frases, se explica en parte por la inercia de las escuelas de diseño y también por la casi hegemónica práctica que se desprendió del Movimiento Moderno. El problema fundamental con este discurso, no está en el uso de la razión, sino en la supremacia de factores de eficiencia alejados de las aspiraciones de los seres humanos. 13 [...] los objetos que resultan de este enfoque son de una precisión y fria belleza que [...] parece que cuando el ser humano entra en la imagen de esos productos, pierden su encanto... han sido sido proyectados con respecto a ideales abstractos de función y no conforme a realidades. [...] quedan por explorar facetas de la razón. Es en su reformulación donde podemos encontrar vertientes más apropriadas a las aspiraciones de la sociedad e los individuos. 2. Posmodernismo Este discurso se presenta cmo opuesto al anterior. [...] no se define por sí mismo, sino por su oposición a los postulados del Movimiento Moderno. [...] crear no objetos, sino acontecimientos, que a su vez giran en torno a la necessidad de romper los codigos establecidos. [...] el humanismo liberal, que sustentaba el discurso social de la posguerra, sufrió fuertes críticas debido a los avances de las ciencias sociales en la crítica de los aspectos subyacentes de las ideologías [...] Uno de los efectos de estas críticas fue el surgimiento del Posmodernismo. 14 p. 26 – 27 [...] existe uma diferencia entre posmodernidad y posmodernismo. La primera es entendida como una época de la humanidad [...] p. 27 [...] el posmodernismo se refiere a un “estilo”, que causó un cierto revuelo en el campo del diseño, en la década de 1980. Actualmente, podemos distinguir tres corrientes dentro del posmodernismo: 1. [...] “lúdica” [...] actitud antiracionalista y antifuncionalista [...] no tiene por necessidad que encuadrarse dentro de los cánones geométricos del Movimiento Moderno. [...] sus productos no siempre llegron con éxito al mercado. [...] Sus obras [...] permanece, tan sólo en las páginas de las revistas de diseño. 2. [...] “semiótica” [...] si bien se manifiesta también contra el racionalismo y el concepto de funcionalismo de los modernos, se distingue de la anterior en la utilización conciente de recursos formales derivados del análisis semiótico. El trabajo [...] es el resultado de un respeto por normas ergonómicas y un análisis de las características comunicativas de la forma. Los objetos [...] tienenuna mayor aceptación en el 15 mercado y para muchos representan los mejores ejemplos de la avanzada contemporánea. 3. [...] “revisionista” [...] utilización eclética de diversos motivos y detalles de estilos históricos. Da por resultado sillas com forma de columna clássica griega, uso intenso de tipografia “bauhaus” o edificios que mezclan en su fachado columnas o incluso “reproduciones” de ruinas. [...] esta corriente es una de las manifestaciones más claras de la crisis del diseño. La búsqueda en el pasado, de elementos que guien la actividad profesional se reduce a la copia [...] Su éxito en el mercado se ha reducido a piezas “de conversación”. [...] podemos señalar algunas características comunes a estas tres corrientes, lo que nos permite reunirlas dentro del llamado posmodernismo: p. 27 - 28 [...] esquema funcional, el posmodernismo se manifesta abiertamente contra la supremacia del concepto de función del Movimiento Moderno. [...] hay objetos antifuncionales [...] La investigación ergonómica praticamente no existe y la solución de los diseños se reduce a la utilizacións de medidas antripométricas básicas. 16 p. 28 [...] lo que se refiere al esquema tecnológico, el posmodernismo adopta la actitud de que “los ingenieros resuelvan”. El costo no es una de las limitaciones que se ha impuesto esta exploración formal y se da un uso variado de materiales. El esquema expressivo [...] es el que más se enfatiza en el posmodernismo. [...] la visión semiótica prevalece sobre la compositiva, al romper los cánones tradicionáles de proporción, simetria, etc. [...] existe una gran libertad de exploración formal a la que el Movimiento Moderno praticamente habia renunciado. El esquema comercial, ha sido praticamente dejado de lado por los posmodernistas. [...] lo más importante es la expresión del diseñador, sin tomar en cuenta estudios mercadológicos o expectativas de usuarios. [...] las obras posmodernistas son de muy alto costo y reservadas para una elite, no sólo en términos económicos, sino tambiém culturales, debido a que en su origen se encuentra el proceso de desocialización y masificación de la cultura, que la redefine como práctica del ocio, ensalzando [...] la sanción contra el consumismo. En las obras de esta corriente podemos observar que muchas se alejan de objetivos sociales, que deben estar presentes en los 17 proyectos de diseño. Factores como el respeto al medio ambiente o a las culturas locales están ausentes [...] [...] refuerzan el lado plástico de los objetos, mientras que el diseño pretende un equilíbrio entre este aspecto y los datos “fuertes” de la producción y los costos [...] [...] muchas de las obras posmodernistas se ven precozmente ancianas [...] resultado del carater efímero con que han sido revestidas. p. 28 - 29 [...] la aportación del posmodernismo ha sido precisamente la actitud lúdica así como recordar que diseñar es explorar aún contra códigos establecidos. El rompimiento con la rígida geometria del Movimiento Moderno [...] abre las puertas a la liberación de la forma, permitiendo explorar las posibilidades de muchas de las tecnologías contemporáneas de producción. p. 29 3. Pragmatismo Desde la caída del bloque socialista y la carencia de utopias, el diseño fue paulatinamente absorbido por otro agente ideologico: las empresas y instituciones que se han abocado a promover al diseño como factor de crecimiento económico y de la competitividad comercial. [...] centra su visión en el incremento de “valor” en los objetos. 18 [...] considera que el styling es una posición que debe ser reconsiderada, después de haver sido menospreciada durante muitos años por aquellos que hacian “diseño de verdad”. [...] tanto el styling de los años 50, como sus herederos contemporáneos, reconocen en la innovación a la fuerza que imprime dinamismo al mercado y por lo tanto esta es la verdadera causa para que el diseño se integre a las empresas. El pragmatismo dentro del diseño cumpre un papel ligitimador, al fundamentar parcialmente el sentido técnico, económico o culturar de la producción de objetos. [...] impone la necessidad de recurrir a aspectos “objetivos” y por lo tanto mesurables. Esto es [...] el discurso del “Design Management”. Este discurso nace de uno de los hechos más importantes de los últimos años: la creciente conversión de todos los países a una economía de mercado [...] [...] el efecto del pragmatismo se percibe más por omissión qu por la propuesta de actitudes distintas. Su valor de encubrimiento radica en su capacidad para englobar a las dos corrientes anteriores: del Funcionalismo-Racionalismo toma la eficacia y del Posmodernismo su flexibilidad e impacto visual. [...] aspecto funcional, el usuario se transforma en consumidor [...] con base en la relación costo-beneficio de 19 los objetos. La optimización del proyecto se mide en términos de valores agregados. El esquema tecnológico [...] convierte a los objetos en productos. Las limitaciones tecnológicas se vienem dadas por el tamaño del segmento del mercado y por la capacidad de compra del consumidor. p. 30 [...] esquema expresivo [...] retoma parte de la fraseologia del styling: “Lo feo no se vende” (R. Loewy) o bien “beauty for profit” [...] Las características expresivas del objeto, vienen señaladas por estudios mercadológicos y por los índices de venta. [...] el esquema comercial es el más enfatizado. [...] la propuesta de diseño se transforma en oferta y las expectativas de los usuarios se transforma en oferta y las expectativas de los usuarios se miden con base en la motivación de compra. Al cambiar los sueños de los diseñadores por la objetividad de la competitividad [...] la corriente pragmática logra penetrar rápidamente en todos los ámbitos. Para los países en desarrollo, donde el diseño de productos aún no encuentra un lugar dentro de las industrias y el diseño gráfico se maneja como dibujo publicitario, este discurso provee 20 herramientas que promuevem una mayor y más rápida inserción del diseño en el ámbito productivo, con el costo que implica dejar de lado la búsqueda de soluciones autóctonas, o bien más apropiadas a las condiciones locales, pues esta posición presenta como disyuntiva diseñar para mercados globales o para necesidades locales. [...] es innegable que este discurso situa el diseño dentro de realidades que muchas veces ha tratado de evadir. La faceta del diseño en tanto que herramienta del marketing, y motor de la necesaria innovación, es una realidad ineludible. No es recomendado dejar todos los esfuerzos de la sociedad a las fuerzas del mercado, pues estas no necesariamente buscan responder a muchos de los problemas mundiales. Las fuerzas del mercado, actuando por sí solas [...] pueden producir peligrosos efectos colaterales, pues sus intereses no concuerdam con los de la sociedad en general o con grupos específicos. [...] el diseño continua centrado en su preocupación por la Forma en sí, sin detenerse a pensar sobre el sentido de esta y la relación que guarda con respecto a la sociedad y la cultura. [...] existen diversos análisis que abordan estos aspectos, pero [...] han sido realizados tan solo desde la óptica de las ciencias 21 sociales [...] son trabajos que quedan fuera de la esfera de la teoría del diseño. p. 31 [...] los diseñadores damos por sentado que nuestra labor es de gran importancia para la sociedad. [...] hablamos de que somos parte importante en la generación de la cultura material, pero no hemos abocados a delimitar esta posición analizandola con detenimiento, esclareciendo sus detalles, el nível del impacto que en la cultura tiénen los esfuerzos del diseño, etc.[...] en los inicios del Bauhaus, el desarollo de esta herramientas de análisis social, iban detrás del avance de la tecnología y de las propuestas de las vanguardias culturales [...] en aquella época afirmaciones genéricas sobre el impacto del diseño en la sociedad eran facilmente aceptadas. Ahora sabemos que el proceso socioeconómico y cultural de la produción de objetos, no es lidereado por el diseño como lo fue en las primeras décadas del siglo XX. “[...] el diseño ocupa el lugar de un servicio programado desde fuera. Esta situación se corresponde con la ampliación del mercado del diseño y la reducción de su capacidad de totalización de los processos.” 22 [...] falta integrar las visiones de las disciplinas de la sociedad y la cultura a la lógica del diseño, con el objeto de enriquecerla. [...] El diseño ha sido capaz de integrar los discursos de la mercadotecnia y la competitividad, pero ha dejado de lado el sentido de la profesión. [...] pues de continuar dependiendo de lo que otras disciplinas lleven a cabo, difícilmente se podrá llegar a la integración de los conocimiento para el diseño. [...] falta un análisis estructural de los diversos modos que ha adquirido la práctica profesional. p. 31 -32 [...] tal vez sea necesario comenzar por reconocer los límites de una teoría global del diseño, para iniciar el estudio de las particularidades. Esto parece ser más urgente para el caso del diseño gráfico. p. 32 [...] es necesario desarrollar una visión crítica sobre los factores que configuran la forma. [...] nuestros principios teóricos sobre los factores de la configuración formal [...] formulados por Vitruvio en el siglo I de nuestra era [...] han permanecido casi intocados. Ahora se nos impone la necesidad de llevar a cabo un análisis sobre las fuerzas culturales, ideológicas y tecnológicas que 23 generan la Forma y de como esta se relaciona con los fenómenos del consumo. Hasta ahora, el consumo ha sido visto, por algunos sectores políticos, como un elemento nocivo [...] esta posición es insostenible en la actualidad. El diseño debe encarar este aspecto con seriedad y analizar su función [...] De no enfrentar esta tarea, continuaremos dejando la posibilidad de actuar en la sociedad a la libre “fuerza del mercado”, renunciando así a nuestro deber ético de ser concientes y responsables de nuestros diseños. Analizar las relaciones del diseño con otras disciplinas relacionadas con la producción. [...] en el medio del diseño se ha repetido hasta el cansacio que la nuestra es una actividad interdisciplinaria, pero sin marcar límites o establecer parámetros de referencia. ¿Cómo se relacio- na nuestra teoria de la forma con la visión de lós ingenieros? ¿Cuál es la primacia real de lós estúdios mercadológicos? ¿ Có- mo nos debemos relacionar con las ciências que estudian la cul- tura? [...] [...] nuestro medio ambiente se ha deteriorado y [...] este fenómeno se ha acelerado gradualmente [...] 24 Parte importante de esta degradación se debe a lós procesos industriales relacionados de alguna manera con la producción de objetos y servicios. No es sufiente promocionar el “diseño verde”. [...] en necesario analizar las relaciones entre degradación ambiental y consumo, debemos preguntarnos si es posible pensar en el diseño susten- tado como opción para el futuro. p. 33 [...] una investigación sobre teoria del diseño debe ser abordada desde la comprehensión histórica del desarollo del diseño, para compreender nuestra situación atual y así, a partir de este pun- to establecer guias que ayuden al objetivo final de un trabajo de esta naturaleza: dar sentido al diseño.
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