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Rio de Janeiro / 2007 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA CULTURA IBERO-AMERICANA UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO Todos os direitos reservados à Universidade Castelo Branco - UCB Nenhuma parte deste material poderá ser reproduzida, armazenada ou transmitida de qualquer forma ou por quaisquer meios - eletrônico, mecânico, fotocópia ou gravação, sem autorização da Universidade Castelo Branco - UCB. U n3p Universidade Castelo Branco. Cultura Ibero-Americana. – Rio de Janeiro: UCB, 2007. 32 p. ISBN 978-85-86912-28-3 1. Ensino a Distância. I. Título. CDD – 371.39 Universidade Castelo Branco - UCB Avenida Santa Cruz, 1.631 Rio de Janeiro - RJ 21710-250 Tel. (21) 2406-7700 Fax (21) 2401-9696 www.castelobranco.br Responsáveis Pela Produção do Material InstrucionalResponsáveis Pela Produção do Material InstrucionalResponsáveis Pela Produção do Material InstrucionalResponsáveis Pela Produção do Material InstrucionalResponsáveis Pela Produção do Material Instrucional Coordenadora de Educação a DistânciaCoordenadora de Educação a DistânciaCoordenadora de Educação a DistânciaCoordenadora de Educação a DistânciaCoordenadora de Educação a Distância Prof.ª Ziléa Baptista Nespoli Coordenador do Curso de GraduaçãoCoordenador do Curso de GraduaçãoCoordenador do Curso de GraduaçãoCoordenador do Curso de GraduaçãoCoordenador do Curso de Graduação Denilson P. Matos - Letras ConteudistaConteudistaConteudistaConteudistaConteudista Cristiane Coelho Araujo da Silva Supervisor do Centro Editorial – CEDISupervisor do Centro Editorial – CEDISupervisor do Centro Editorial – CEDISupervisor do Centro Editorial – CEDISupervisor do Centro Editorial – CEDI Joselmo Botelho CULTURA IBERO-AMERICANA Apresentação Prezado(a) Aluno(a): É com grande satisfação que o(a) recebemos como integrante do corpo discente de nossos cursos de graduação, na certeza de estarmos contribuindo para sua formação acadêmica e, conseqüentemente, propiciando oportunidade para melhoria de seu desempenho profissional. Nossos funcionários e nosso corpo docente esperam retribuir a sua escolha, reafirmando o compromisso desta Instituição com a qualidade, por meio de uma estrutura aberta e criativa, centrada nos princípios de melhoria contínua. Esperamos que este instrucional seja-lhe de grande ajuda e contribua para ampliar o horizonte do seu conhecimento teórico e para o aperfeiçoamento da sua prática pedagógica. Seja bem-vindo(a)! Paulo Alcantara Gomes Reitor Orientações para o Auto-Estudo O presente instrucional está dividido em cinco unidades programáticas, cada uma com objetivos definidos e conteúdos selecionados criteriosamente pelos Professores Conteudistas para que os referidos objetivos sejam atingidos com êxito. Os conteúdos programáticos das unidades são apresentados sob a forma de leituras, tarefas e atividades complementares. As Unidades 1 e 2 correspondem aos conteúdos que serão avaliados em A1. Na A2 poderão ser objeto de avaliação os conteúdos das cinco unidades. Havendo a necessidade de uma avaliação extra (A3 ou A4), esta obrigatoriamente será composta por todo o conteúdo de todas as Unidades Programáticas. A carga horária do material instrucional para o auto-estudo que você está recebendo agora, juntamente com os horários destinados aos encontros com o Professor Orientador da disciplina, equivale a 30 horas-aula, que você administrará de acordo com a sua disponibilidade, respeitando-se, naturalmente, as datas dos encontros presenciais programados pelo Professor Orientador e as datas das avaliações do seu curso. Bons Estudos! Dicas para o Auto-Estudo 1 - Você terá total autonomia para escolher a melhor hora para estudar. Porém, seja disciplinado. Procure reservar sempre os mesmos horários para o estudo. 2 - Organize seu ambiente de estudo. Reserve todo o material necessário. Evite interrupções. 3 - Não deixe para estudar na última hora. 4 - Não acumule dúvidas. Anote-as e entre em contato com seu monitor. 5 - Não pule etapas. 6 - Faça todas as tarefas propostas. 7 - Não falte aos encontros presenciais. Eles são importantes para o melhor aproveitamento da disciplina. 8 - Não relegue a um segundo plano as atividades complementares e a auto-avaliação. 9 - Não hesite em começar de novo. CULTURA IBERO-AMERICANA SUMÁRIO Quadro-síntese do conteúdo programático............................................................................................................... 11 Contextualização da disciplina ................................................................................................................................... 12 UNIDAD I CULTURA (S) 1.1. Definiciones ........................................................................................................................................................ 13 1.2. Cultura Ibérica .................................................................................................................................................... 13 1.3. Cultura Iberoamericana ..................................................................................................................................... 13 1.4. Cultura Latinoamericana ................................................................................................................................... 13 1.5. Cultura Hispanoamericana ............................................................................................................................... 14 1.6. Culturas Precolombinas .................................................................................................................................... 14 UNIDAD II DATOS HISTÓRICOS 2.1. Las Invasiones .................................................................................................................................................... 16 2.2. Los Reyes Católicos .......................................................................................................................................... 16 2.3. Las Dinastías ....................................................................................................................................................... 16 2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra Civil Española ................................................................................. 17 2.5. El Descubrimiento de América ......................................................................................................................... 17 UNIDAD III DIFERENTES DISCURSOS SOBRE EL ENCUENTRO EUROPA-AMÉRICA 3.1. La Visión de los Conquistadores .................................................................................................................... 19 3.2. La Visión de los Conquistados ........................................................................................................................ 19 3.3. El Concepto de “Aculturación” ....................................................................................................................... 20 3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia de amor y traición ...................................................................... 20 UNIDAD IV ORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y LINGÜÍSTICA DE ESPAÑA Y AMÉRICA 4.1. Organización Territorial y Lingüística de España ......................................................................................... 21 4.2. Organización Territorial y Lingüística de América ....................................................................................... 22 4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua Española ...................................................................................22 4.4. ¿Español o Castellano? ...................................................................................................................................... 23 UNIDAD V GUÍA PARA INVESTIGACIÓN Y EJERCICIOS 5.1. Ejercicios para Asimilación y Reflexión .......................................................................................................... 24 5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos Culturales de los Países Hispánicos ...................................... 24 Glossário.......................................................................................................................................................................... 27 Gabarito........................................................................................................................................................................... 28 Referências bibliográficas............................................................................................................................................ 29 11 UNIDADES DO PROGRAMA OBJETIVOS Quadro-síntese do conteúdo programático 1. CULTURA (S) 1.1. Definiciones 1.2. Cultura Ibérica 1.3. Cultura Iberoamericana 1.4. Cultura Latinoamericana 1.5. Cultura Hispanoamericana 1.6. Culturas Precolombinas 2. DATOS HISTÓRICOS 2.1. Las Invasiones 2.2. Los Reyes Católicos 2.3. Las Dinastías 2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra Civil Española 2.5. El Descubrimiento de América 3. DIFERENTES DISCURSOS SOBRE EL ENCUENTRO EUROPA-AMÉRICA 3.1. La Visión de los Conquistadores 3.2. La Visión de los Conquistados 3.3. El Concepto de “Aculturación” 3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia de amor y traición 4. ORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y LINGÜÍSTICA DE ESPAÑA Y AMÉRICA 4.1. Organización Territorial y Lingüística de España 4.2. Organización Territorial y Lingüística de América 4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua Española 4.4. ¿Español o Castellano? 5. GUÍA DE INVESTIGACIÓN Y EJERCÍCIOS 5.1. Ejercicios para Asimilación y Reflexión 5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos Culturales de los Países Hispánicos • Apresentar o(s) conceito(s) de cultura. • Apresentar os principais conceitos relacionados ao contexto da cultura ibero-americana. • Fornecer informações essenciais sobre o processo histórico da Península Ibérica, com foco na Espanha. • Fornecer informações essenciais sobre a chegada dos espanhóis na América. • Apresentar os divergentes discursos sobre a colonização espanhola na América. • Estabelecer relação comparativa entre os discursos apresentados. • Apresentar o conceito de “aculturação” e sua aplicação ao contexto Europa-América. • Apresentar a atual organização territorial da Espanha e da América. • Fornecer informações sobre línguas e dialetos falados no território espanhol e na América Latina. • Fomentar reflexão sobre as questões culturais apresentadas nas 4 unidades. • Propor exercícios de assimilação dos conteúdos trabalhados. • Oferecer roteiro para investigação de aspectos históricos e culturais do mundo hispânico. 12 Contextualização da Disciplina Quando se analisa o processo de ensino-aprendizagem de uma língua estrangeira, a aquisição do código e das estruturas gramaticais e funcionais é, geralmente, o primeiro aspecto considerado. Entretanto, é preciso ressaltar que o conhecimento de uma língua estrangeira é muito mais abrangente. Implica, entre outras coisas, uma exposição contínua às manifestações culturais dos povos que falam a língua em questão. Aproximar-se de uma língua estrangeira consiste, então, em aproximar-se dos modos de vida dos seus falantes, de seus padrões comportamentais, de sua organização política, ou seja, de sua cultura geral. Como a formação cultural de um povo está intimamente relacionada à sua formação histórica e política, pode- se dizer que o estudo do processo histórico de uma sociedade ajuda a compreendê-la melhor, porque sua história costuma oferecer os fundamentos de sua cultura. Neste sentido, um curso de formação de professores de português e espanhol precisa fornecer ao estudante os instrumentais necessários para melhor compreender os universos culturais dos países ibero-americanos, uma vez que, além de compreendê-los, os futuros profissionais atuarão como investigadores e multiplicadores dos conhecimentos adquiridos. 13 UNIDAD I CULCULCULCULCULTURA(S)TURA(S)TURA(S)TURA(S)TURA(S) 1.1. Definiciones1.1. Definiciones1.1. Definiciones1.1. Definiciones1.1. Definiciones La palabra cultura abarca diversas acepciones. Tiene origen en el latín, con referencia a cultivo, pero su uso se ha aplicado a diferentes sentidos. Veamos algunas definiciones: a. Cultura: Conjunto de conocimientos adquiridos por una persona a través del estudio o del trato social (cultura erudita). 1.2. Cultura Ibérica1.2. Cultura Ibérica1.2. Cultura Ibérica1.2. Cultura Ibérica1.2. Cultura Ibérica El nombre del territorio “Península Ibérica” se justifica por cuestiones geográficas e históricas: – Península: Extensión de tierra rodeada de agua por casi todas las partes. – Iberos1 : Pueblos que habitaron la región de la península. Los países ibéricos – Portugal y España – tuvieron basicamente las mismas fuentes de cultura: la b. Cultura: Conjunto de actividades y modos de vida de una sociedad, como folklore, creencias y patrones comportamentales transmitidos colectivamente. c. Cultura: Desarrollo obtenido por un grupo social o nación, como resultado del esfuerzo colectivo de dicho grupo para progresar socialmente. organización estatal, administrativa y militar de Roma, la legislación, la religión, etc. Las lenguas de Portugal y España también tuvieron un origen común: el latín vulgar, llevado a la península por los romanos y asimilado durante su largo periodo de dominio en el territorio. Las dichas lenguas recibieron influencia de los árabes y otros pueblos que ocuparon el terri torio peninsular. 1.3. Cultura Iberoamericana1.3. Cultura Iberoamericana1.3. Cultura Iberoamericana1.3. Cultura Iberoamericana1.3. Cultura Iberoamericana El concepto de iberoamérica abarca, además de Portugal y España, a los países colonizados por dichos países en el continente americano, situados en norteamérica, centroamérica y sudamérica. Aunque, didácticamente, se utilice el concepto de cultura iberoamericana, sería más coherente hablar de culturas iberoamericanas, puesto que, aunque hayan recibido la lengua y la cultura de los colonizadores – Brasil, la lengua de Portugal y casi todos los otros la lengua de España – también recibieron influencia de otras fuentes y desarrollaron sus propias culturas. 1 Además de los iberos, otros pueblos habitaron la península, como los celtas, los púnicos, los fenicios, los griegos, los ligures y otros pueblos mal identificados. 1.4. Cultura Latinoamericana1.4. Cultura Latinoamericana1.4. Cultura Latinoamericana1.4. Cultura Latinoamericana1.4. Cultura Latinoamericana El concepto de latinoamérica es más amplio que el de iberoamérica, porque abarca el conjunto de países o territorios que fueron colonizados por países neolatinos en América. Además de España y Portugal – Países ibéricos – Francia colonizó Haiti, Guayana Francesa, Surinam, algunas islas de las Pequeñas Antillas y parte de Canadá. Por lo tanto, el concepto de cultura (s) latinoamericana (s) comprende también los países y territorios americanos de origen francés en América. 14 1.5. Cultura Hispanoamericana1.5. Cultura Hispanoamericana1.5. Cultura Hispanoamericana1.5. Cultura Hispanoamericana1.5. Cultura Hispanoamericana Se denominan hispanoamericanos los países que fueron colonizados por España en América. Además de la lengua de España, estos países recibieron muchos rasgos culturales de sus colonizadores. Como ocurre en relación a los conceptos de cultura iberoamericana y de cultura latinoamericana, el concepto de cultura hispanoamericana seríamejor caracterizado como una pluralidad de culturas, debido a las variaciones que se deben a muchos factores, incluso a la influencia de las culturas precolombinas. 1.6. Culturas Precolombinas1.6. Culturas Precolombinas1.6. Culturas Precolombinas1.6. Culturas Precolombinas1.6. Culturas Precolombinas Los pueblos primitivos, que habitaban América antes que llegaran los españoles, tenían su cultura propia: organización, jerarquía familiar y tribal, métodos de caza, de defensa, de cultivo, de construcción de viviendas, creencias y valores espirituales, además de sus manifestaciones artísticas como cantares, danzas, etc. Los Mayas Se estima que alrededor de los 700 a.C. los primeros mayas surgieron en la Península de Yucatán, ubicada entre América del Norte y América Central y fueron expandiéndose por una vasta región de centroamérica (Guatemala, Honduras, El Salvador y Nicaragua). A continuación hay algunas informaciones relevantes sobre la cultura de los mayas: • La sociedad se desarrollaba alrededor de centros urbanos autónomos relacionados a una unidad central. • La mayor autoridad de las provincias autónomas era el Halac Vinic, que gobernaba en nombre de un dios, y detenía las funciones religiosas, militares y políticas. • Los sacerdotes, muy valorados en la comunidad, tenían funciones de relieve, presidían los cultos religiosos y hacían ofrendas. Algunas incluían sacrificios humanos. • Abajo de los sacerdotes, en la formación de la pirámide social, se hallaban los siguientes grupos: los guerreros, responsables por mantener la paz y el orden; los artesanos y pequeños comerciantes, que se dedicaban a la producción de productos de uso cotidiano y religioso; los campesinos, responsables por la agricultura y otros trabajadores responsables por la construcción; y , finalmente, los esclavos, generalmente prisioneros de guerra o culpables por haber practicado algún crimen. • Las mujeres tenían un papel importante en la sociedad. Además de ayudar a los maridos en la agr icu l tura , t ambién se dedicaban a la hilandería. • La base de la economía fue el maíz, aunque también se producían otros alimentos en gran cantidad, como frijol, tomate, vainilla, pimientos, calabaza, cacao, tubérculos, orégano, etc. • Además de la agricultura, el pueblo practicaba la caza y la pesca. Con el cuero de los animales hacián sandalias y otros objetos. • Conocían las propiedades de las plantas para curar y evitar diversas enfermedades. • Tenían escrita con caracteres fonéticos (de sonidos) y simbólicos, la más avanzada de la era precolombina. • Eran grandes matemáticos y astrónomos y tenían un calendario bastante eficiente. • En el campo religioso, eran politeístas y creían que la función del ser humano en la tierra era venerar los dioses y que si los hombres no cumplisen dicha función, los dioses morrerían, lo que causaría la extinción de los seres humanos. • Se dedicaban a la realización de diversos rituales y ofrendas para alimentar a los dioses. • Creían que los dioses necesitaban sangre – energia vital y sagrada – por eso les ofrecían rituales de sacrificio humano, cuyas, víctimas eran esclavos, enemigos capturados o mujeres vírgenes. Los Aztecas Hasta el siglo XII de la era cristiana, la civilización azteca era solamente una pequeña tribu seminómade y guerrera que se autodenominaba mexica y se ubicaba en el noroeste de México. Posteriormente, el grupo rumbó para el sur y el imperio empezó a expandirse. A continuación hay algunas informaciones relevantes sobre la cultura de los aztecas: 15 • La ciudad era grande, pero cada grupo social tenía su espacio determinado. Comerciantes, campesinos, artesanos, nobles y sacerdotes vivían en territorios (especies de barrios) distintos. • La tierra era propiedad común y los labradores tenían el poder de un sitio solamente mientras trabajaban. • En el imperio había una buena red pública de instalaciones sanitarias, depósito de basura en sitios determinados y apropriados, y circulación de agua en las principales ciudades. • La agricultura fue la base de la economia. El maíz2 , la calabaza y el poroto fueron los cultivos más importantes. • El comercio también era una actividad muy extendida. Intercambiaban productos con pueblos de diferentes regiones. En el mercado de Tenochititlán, se cambiaban mercancías como legumbres, carnes y esclavos por semillas de cacao. • Tenían un tipo de escritura rudimentar que mezclaba caracteres fonéticos con simbólicos. Los manuscritos eran apuntados en códices, especie de libro. Estos libros eran muy importantes y se hallaban en las bibliotecas de los colegios de los nobles y de los palacios, que fueron destruidas con la llegada de los españoles. • En el campo religioso, los aztecas eran politeístas y su mayor divinidad era el rey sol, poderoso dios del sol y de la guerra. En homenaje a dicho dios el pueblo construyó la pirámide principal de Tenochititlán, la capital del imperio, donde periódicamente realizaban sacrificios humanos con prisioneros. • Creían que la ausencia de alabanzas y de ofrendas de sangre causaría la pérdida del poder y del calor del sol y que, como consecuencia, la vida en el planeta llegaría al fin. • Su templo mayor era un gran conjunto de pirámides y palacios con 250 mil metros cuadrados de area, donde tlatoani, la autoridad suprema, vivía junto a la élite religiosa. El templo fue destruido por los españoles que, en el mismo sitio, construyeron la Catedral Metropolitana. • Hubo dificultad en la evangelización de los aztecas, porque rechazaban la violencia conmetida con Cristo y se recusaban a rezar delante del crucifixo. Esto justifica la utilización posterior de la cruz sin Cristo. Los Incas Se cree que los incas llegaron al Valle de Cuzco alrededor de los años 1300. Su lengua era el quechua y su imperio se extendía por las actuales repúblicas de Colombia, Ecuador, Perú, norte de Chile, occidente de Bolivia y norte de Argentina. A continuación hay algunas informaciones relevantes sobre la cultura de los incas: • Había un buen nivel de organización social en el imperio, que se extendía por una superficie de más de un millón de kilómetros cuadrados y era dividido por casi 200 etnías. • El poder siempre quedaba con el más hábil y eficiente de los herederos, porque no existía el concepto de primogenitura para la sucesión en el poder. Esto justificaba la presencia intensa de luchas y asesinatos. • Entre los diversos grupos de la sociedad, los sacerdotes tenían gran relevancia, pero se dividían en diferentes categorías. • El principal sacerdote, el sumo sacerdote del sol, era siempre un pariente próximo del jefe inca. • La agricultura era la base de su economía, sobre todo el cultivo de maíz y de la patata. • La tierra era propiedad del Inca (emperador) y repartida entre sus súbditos. • Como no tenían escrita, transmitían cultura oralmente. • En el campo religioso, los incas eran politeístas y su principal dios, creador del cielo y de la tierra, era Viracocha, cultuado en el templo de Coriancha, en Cuzco. • Concebían que los elementos de la naturaleza, como piedras, ríos, montañas y algunos objetos específicos como templos y tumbas eran sagrados (panteísmo). • Utilizaban los oráculos y diversas formas de predecir el futuro. • Algunos estudiosos creen que la supuesta “facilidad” de dominación de los incas por parte de los españoles se justificaría porque los nativos creyeron que los hombres blancos representaban el retorno de uno de sus dioses Viracocha, por su apariencia y ropas distintas, además de sus animales desconocidos, como los caballos. 2 Robar maíz era un crimen punido con muerte así como también matar a un quetzal, el ave sagrada que fornecía plumas. UNIDAD II DDDDDAAAAATTTTTOS HISTÓRICOSOS HISTÓRICOSOS HISTÓRICOSOS HISTÓRICOSOS HISTÓRICOS La historia de la Península Ibérica está marcada por una serie de invasiones de diferentes pueblos, imposición y asimilación lingüística y cultural a lo largo del tiempo. Su estudio es esencial para la comprensión de la identidadcultural de los pueblos hispánicos y, para tanto, sugerimos la lectura de las obras 2.1. Las Invasiones2.1. Las Invasiones2.1. Las Invasiones2.1. Las Invasiones2.1. Las Invasiones Los Romanos - Desde fines del siglo III a.C. hasta comienzos del siglo V d.c. se produce el dominio de Roma en la Península. - De los pueblos primitivos1 sólo la lengua vascuense resistió a la colonización romana. - Los romanos imponen el latín vulgar. Las Invasiones Germánicas - Suevos, vándalos, alanos, godos y visigodos dominan la península desde el siglo V hasta el siglo VIII. - Las provincias pierden el contacto con Roma. - Los romances empiezan a desarrollarse. - Los conquistadores asimilan la lengua y la civilización latinas, aunque no abandonen sus antiguas costumbres. La Invasión Árabe (la Conquista) - La dominación árabe empieza en el año 711 e perdura por casi ocho siglos, hasta 1492. - Hay asimilación lingüística por parte de los conquistadores. - El pueblo hispano-godo que habitaba el territorio árabe y su lengua se llamaban mozárabes. - Los primeros textos producidos en la Península – las jarchas – están redactados en mozárabe. - Las huellas más relevantes de la cultura árabe en la Península son la filosofía clásica, la medicina, las matemáticas y la astronomía. - Como reacción a la ocupación y al dominio árabe , empieza La Reconquista en 718 y termina en 1492, con la tomada de Granada por los Reyes Católicos Isabel y Fernando. Se expulsan a los árabes y a los judíos de las tierras peninsulares. relacionadas a dicha historia, mencionadas en la bibliografía. A continuación registramos una síntesis de períodos y sucesos importantes en la historia de la península. 2.2. Los Reyes Católicos2.2. Los Reyes Católicos2.2. Los Reyes Católicos2.2. Los Reyes Católicos2.2. Los Reyes Católicos - En 1469 Isabel de Castilla y Fernando de Aragón contraen matrimonio y empieza el reinado de los Reyes Católicos. 1 Algunos de los pueblos primitivos de la península eran: celtas, ligures, iberos, vascos, fenicios, griegos, etc. - En el reinado de Fernando e Isabel ocurren algunos hechos que merecen destaque: la tomada de granada; la expusión de los judíos y árabes; la creación de la Inquisición, el Descubrimiento de América, entre otros. 2.3. Las Dinastías2.3. Las Dinastías2.3. Las Dinastías2.3. Las Dinastías2.3. Las Dinastías La Dinastía de los Habsburgos - Fernando de Arágon se muere en 1516 y la Corona Española recae sobre Carlos I de España. Empieza así la Dinastía de los Habsburgos. - En 1556 Carlos I abdica y en su lugar asume su hijo Felipe II y su hermano Fernando I. - El gobierno de Felipe II se caracteriza por la búsqueda de la supremacía de España en Europa. - Después de Felipe II, gobernaron Felipe III (1598 – 1621), Felipe IV (1621 – 1665) y Carlos II (1665 – 1700). 16 2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra2.4. De la Guerra Napoleónica a la Guerra Civil EspañolaCivil EspañolaCivil EspañolaCivil EspañolaCivil Española • La Guerra Napoleónica - En 1888 Napoleón Bonaparte empieza la guerra peninsular (para Francia) buscando tomar el poder de los Borbones. - Empieza la guerra de independencia (para España). - En 1813, con la ayuda inglesa, España vence a Napoleón. - El periodo se caracteriza por una profunda crisis en España, sobre todo porque muchas de sus colonias en América empezaban a reclamar su independencia. • La pérdida de las colonias - En 1898 España pierde sus últimas colonias de ultramar (Cuba, Puerto Rico y Filipinas). - La situación del país es tensa tanto en el nivel social como en el nivel económico. - En 1700 termina la Dinastía de los Habsburgos y empieza la guerra de sucesión española, en la que se envuelven Francia, Inglaterra y Austria. La Dinastía de los Borbones - En 1714 termina la guerra de sucesión y Francia impone Felipe V como Rey de España. Empieza la Dinastía de los Borbones. - El reinado de Felipe V se caracteriza por armoniosas relaciones exteriores, reformas y desarrollo interno. - Se realiza una profunda reorganización de la Nación, se reforma la agricultura y se introducen las últimas novedades en concepción urbana. - Se observa un gran progreso en el pensamento politico, cultural y en las ciencias2 . - Los intelectuales del país eran receptivos a los conceptos de la ilustración, a pesar de las resistencias internas relacionadas a la mentalidad tradicionalista y religiosa del país. 2 En este período, España empezó a formar arquitectos, ingenieros, geógrafos y naturalistas. - Hay levantamientos anarquistas en varias regiones y luchas en Barcelona entre 1909 y 1917. • La dictadura de Primo de Rivera - En 1923 el General Primo de Rivera obtiene el poder a través de un golpe de Estado. (13 de septiembre de 1923). - La dictadura de primo de Riviera puso fin a algunos problemas del país. Terminó la guerra en África y desarrolló gobiernos locales, además de presentar un programa de obras públicas. • La Guerra Civil Española3 - En 1936 empieza la guerra civil española, lucha entre nacionalistas y republicanos, en España. - En 1939 los nacionalistas vencen y la guerra termina. España pasa a ser gobernada por el General Franco. - Empieza el período conocido como Dictadura Franquista, que termina en 1975, con la muerte del General. 3 Para mejor comprensión de este período sugerimos la película “La Lengua de las Mariposas” y el documentario “Guerra de Guernica”. 2.5. El Descubrimiento de América2.5. El Descubrimiento de América2.5. El Descubrimiento de América2.5. El Descubrimiento de América2.5. El Descubrimiento de América La historia de los países hispanoamericanos es muy compleja. En verdad, son diversos países con realidades históricas y culturales distintas, que forman un calderón heterogéneo y no permiten una organización cronológica única. Aunque el estudio específico de la historia de los países hispanoamericanos sea una tarea propuesta entre los ejercicios de la unidad V, registramos a continuación algunas informaciones relacionadas a la llegada de los españoles al continente americano. El principal objetivo de los viajes ultramarinos era alcanzar a los países del oriente, conocidos como Indias, de donde los europeos importaban especias4. El transporte de las especias se hacía en caravanas a través del continente asiático, pero, ese camino quedó impedido, con la tomada de Constantinopla5 , por los turcos otomanos. Como consecuencia, se empezó a buscar otros caminos para las Indias. Cristóbal Colón ofreció su servicio a los Reyes Católicos y éstos le financiaron el viaje. En aquel tiempo ya se creía en la teoría de la redondez de la tierra, lo que posibilitaría la llegada al oriente navegando siempre en línea recta. Colón llegó a una isla del Caribe el 12 de octubre de 1492 y le dio el nombre de “Hispaniola”, conocida 17 18 actualmente como Santo Domingo. Después de regresar a España, hizo otros tres viajes, pero murió creyéndose que había alcanzado las Indias. E proceso de colonización empezó en seguida, con una sucesión de viajes al nuevo continente. En 1500 ocurrió el Descubrimiento de Brasil, por Pedro Álvares cabral. La ocupación y colonización de Brasil se dio en nombre de la Corona Portuguesa, diferentemente de las tierras conquistadas anteriormente en América. 4 Especias eran sustancias usadas como condimento, muy importantes en la cocina europea de la época. 5 Constantinopla era la capital del Imperio Romano de oriente y fue tomada por los turcos en 1453. Actualmente es la capital de Turquía y se llama Istambul. 19 UNIDAD III DIFERENTES DISCURSOS SOBRE ELDIFERENTES DISCURSOS SOBRE ELDIFERENTES DISCURSOS SOBRE ELDIFERENTES DISCURSOS SOBRE ELDIFERENTES DISCURSOS SOBRE EL ENCUENTRO EUROPENCUENTRO EUROPENCUENTRO EUROPENCUENTRO EUROPENCUENTRO EUROPAAAAA-----AMÉRICAAMÉRICAAMÉRICAAMÉRICAAMÉRICA 3.1. La Visión de los Conquistadores3.1. La Visión de los Conquistadores3.1.La Visión de los Conquistadores3.1. La Visión de los Conquistadores3.1. La Visión de los Conquistadores Entre 1492 y 1533 se consuman el Descubrimiento y la conquista del Nuevo Mundo. A partir de esta fecha, empieza a construirse lo que conocemos hoy como “la literatura de la conquista” , en la que tienen relieve especial las cartas y crónicas de las Indias. Los cronistas del periodo de la conquista son los responsables por sentar las bases de la cultura latinoamericana, no solamente en su dimensión literaria, sino también en su dimensión etnográfica, antropológica, histórica, lingüística y folclórica. Las crónicas se inician con el “Diario de Navegación”, de Cristóbal Colón (1451 – 1506) y sus “Cartas del Descubrimiento” , dirigidas a los Reyes Católicos. Estos documentos, además de constituir la base de otros escritos europeos sobre el tema, representan el tono del llamado “discurso oficial” sobre la conquista española en América. De acuerdo con dicho discurso, que expresa la visión de los conquistadores, la conquista representaría para el continente americano la posibilidad de salvación de las almas de los aborígenes, además de la posibilidad de desarrollo, a través del contacto con la cultura europea. La justificativa eclesiástica de la conquista se expresa en diversos escritos de los españoles y sus representantes. A continuación, transcribimos algunos fragmentos del “Diario de Navegación” , en los que se puede observar la expresión del discurso oficial, que sostiene el carácter únicamente religioso de la colonización: Miércoles 6 de marzo. – Sabido como el Almirante venía de las Indias, hoy vino tanta gente a verlo y a ver los indios de la ciudad de Lisboa, que era cosa de admiración, y las maravillas que todos hacían, dando gracias a nuestro Señor, y diciendo, que por la gran fe que los Reyes de Castilla tenían y deseo de servir a Dios, que su alta Majestad los daba todo esto. (p.179). Jueves 7 de marzo. – Hoy vino infinitísima gente a la carabela y muchos caballeros, y entre ellos los hacedores del Rey, y todos daban infinitísimas gracias a nuestro Señor por tanto bien y acrecentamiento de la cristiandad que nuestro Señor había dado a los Reyes de Castilla, el cual diz que apropiaban porque sus Altezas se trabajaban y ejercitaban en el acrecentamiento de la Religión de Cristo. (p.179) Sus Altezas desean más la salvación de esta gente porque sean cristianos, que todas las riquezas que de acá puedan salir, así que bien proveído va, y se deben de contentar cada uno que sus Altezas les mandan pagar para comer y otras cosas que necesarias vos fuesen. (p.187). 3.2. La Visión de los Conquistados3.2. La Visión de los Conquistados3.2. La Visión de los Conquistados3.2. La Visión de los Conquistados3.2. La Visión de los Conquistados El supuesto carácter eclesiástico de la conquista, defendido por los colonizadores en general, suscitó una polémica de bastante resonancia, que resultó en la construcción de un importante capítulo en la literatura de la conquista: el discurso de denuncia, según el cual la conquista tendría también, y principalmente, un carácter secular, profundamente determinado por el afán de lucros. El discurso de denuncia representa la visión de los conquistados y señala que la llegada de los españoles al nuevo continente resultó en la negación de la cultura autóctone, incluyendo sus ritos religiosos, modos de vida, lenguas, dialectos y otras expresiones culturales. El principal representante de esta literatura política, de denuncia en contra del abuso y la opresión padecidos por los aborígenes fue Fray Bartolomé de Las Casas (1474 – 1565), un español, misionero, cuya labor literaria fue marcada por la lucha a favor de los conquistados y de la justicia. Las casas fue editado, leído y divulgado por las potencias enemigas de España, que utilizaron principalmente las declaraciones de su obra “Brevísima Relación de la Destrucción de las Indias” para erigir la base de la “leyenda negra” sobre las atrocidades españolas en América. A continuación transcribimos algunos fragmentos de la obra mencionada que expresan crítica y rechazo en relación a la conducta de los colonizadores en América: La causa por la que han muerto y destruido tantas y tales y tan infinito número de ánimas los Cristianos, ha sido 20 3.3. El Concepto de “3.3. El Concepto de “3.3. El Concepto de “3.3. El Concepto de “3.3. El Concepto de “AculturaciónAculturaciónAculturaciónAculturaciónAculturación””””” Como observamos en el capítulo inicial, el concepto de cultura se refiere a la manera como los miembros de un grupo piensan y viven, a sus códigos sociales y manifestaciones artísticas propias. Sin embargo, cuando dos culturas se ponen en contacto, se produce un choque, porque se enfrentan dos diferentes aspectos de la vida de los pueblos en lucha y, consecuentemente, se establecen entre ellos relaciones que modifican a ambos. En el contacto entre dos culturas distintas es muy frecuente la relación asimétrica, puesto que las culturas no se enfrentan en condiciones de igualdad, porque la que tiene más fueza se impone a la otra. Ésta pierde su identidad tradicional e incorpora a su visión de mundo muchos elementos de la cultura de los vencedores. Este proceso se define como aculturación. Se utiliza el término “aculturación” para explicar procesos como el de la conquista de América, pues hubo una relación de vencedores y vencidos: la cultura europea se impuso a la indígena y modificó sus rasgos más característicos. solamente por tener por su fin último el oro y henchirse de riquezas en muy breves días y subir a estados muy altos y sin proporción de sus personas, conviene a saber, por la insaciable codicia y ambición que han tenido, que ha sido mayor que en el mundo ser pudo, por ser aquellas tierras tan felices y tan ricas, y las gentes tan humildes, tan pacientes y tan fáciles a sujetarlas, a las cuales no han tenido más respeto, ni de ellas han hecho más cuenta y estima (hablo como verdad, por lo que sé y he visto todo el dicho tiempo) no digo que de bestias, porque pluguiera a Dios que como a bestias las hubieran tratado 3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia3.4. Hernán Cortés y Malinche: una historia de amor y traiciónde amor y traiciónde amor y traiciónde amor y traiciónde amor y traición Entre los diversos relatos de la conquista española en América, vamos a relatar uno registrado en Suárez & Coaña (1994), que merece destaque porque se refiere al gran conquistador Hernán Cortés: La relación entre Hernán Cortés y Malinche es una historia de amor que tuvo una importante incidencia en Ia conquista de México. Cortés consiguió conquistar México con tan sólo quinientos hombres. Su habilidad consistió en aliarse con los tlaxcaltecas, furibundos enemigos de los aztecas. Estos últimos dominaban en 1515 todo el territorio mexicano. Malinche, hija de un príncipe nativo, fue regalada a Hernán Cortés después de Ia ocupación del Estado de Tabasco. Doña Marina, así llamada tras ser convertida al cristianismo, aprendió dócilmente el castellano y Ias costumbres españolas. Pronto, Cortés descubrió Ias cualidades de Malinche: era abierta, guapa, ingeniosa y culta. Conocía, además de su idioma, el náhuatl y el maya, lenguas que ignoraban los traductores españoles. Cortés le ofreció más libertad a cambio de fieles traducciones y, con el tiempo, Marina pasó a ser su colaboradora. Le enseñó todos los detalles sobre Ias costumbres y Ia religión de los pueblos mexicanos. La relación entre Ia india y el español se estrechaba cada día más. Malinche se entregó completamente a Cortés y a Ia empresa de Ia conquista. No sólo traducía; tenía, además, facilidad para discutir y convencer. No mostró debilidad en los momentos difíciles, sino una entereza y prudencia envidiables. Todos los hombres de Cortés llegaron a quererla y a admirarla. Marina y Cortés nunca pudieron contraermatrimonio, pues el español ya estaba casado. Sin embargo, tuvieron un hijo al que llamaron Martín. La participación histórica más relevante de Doña Marina fue probablemente en Ia conquista de Cholula. Cortés esperaba a Ias afueras de Ia ciudad para tomarla. Malinche fingió huir de los españoles y se refugió en casa de una vieja india. Consiguió averiguar los pormenores del ataque enemigo y logró salir de nuevo para informar a Cortés. Éste nunca podría haber entrado en Ia ciudad sin su ayuda. Los historiadores también coinciden en afirmar que el español nunca hubiera podido conquistar todo el territorio mexicano sin Ia traición de Malinche. La mayoría de los mexicanos tiene sentimientos divididos hacia Ia traidora, Recuerdan con rencor Ia deslealtad a su pueblo, pero elogian su valor e inteligencia. Esta relación de amor-odio ha elevado a Malinche a Ia categoría de mito y Ia ha convertido en protagonista de Ia historia del mestizaje mexicano. (p.22 – 23). y estimado, pero como y menos que estiércol de las plazas. (…) Y porque toda la gente que huir podía se encerraba en los montes y subía a las sierras… amaestraron lebreles, perros bravísimos, que en viendo un indio lo hacían pedazos en un credo… Estos perros hicieron grandes estragos y carnicerías. Y porque algunas vezes, raras y pocas, mataban los indios algunos cristianos con justa razón, hicieron ley entre sí, que por un cristiano que los indios matasen, habían los cristianos de matar cien indios. (p.31) 21 UNIDAD IV ORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y LINGÜÍSTICAORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y LINGÜÍSTICAORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y LINGÜÍSTICAORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y LINGÜÍSTICAORGANIZACIÓN TERRITORIAL Y LINGÜÍSTICA DE ESPDE ESPDE ESPDE ESPDE ESPAÑA Y AMÉRICAAÑA Y AMÉRICAAÑA Y AMÉRICAAÑA Y AMÉRICAAÑA Y AMÉRICA 4.1. Organización T4.1. Organización T4.1. Organización T4.1. Organización T4.1. Organización Territorial y Lingüística deerritorial y Lingüística deerritorial y Lingüística deerritorial y Lingüística deerritorial y Lingüística de EspañaEspañaEspañaEspañaEspaña Le Le Leyenda: Lenguas: 1- Castellano 2 - Gallego 3 - Catalán 4 - Vasco Variantes dialectales: 5- Bable 6 - Aragonés 7 - Extremeño 8 - Valencian 9 - Andaluz 10 - Balear 11 - Canario 22 4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua4.3. Informaciones Generales sobre la Lengua EspañolaEspañolaEspañolaEspañolaEspañola El español es una de las lenguas actuales de mayor proyección . Veamos a lgunos da tos interesantes: • Es la segunda lengua nativa más hablada del mundo (más de 332 millones de personas hablan español como primera lengua). • Sólo pierde en número de hablantes nativos para el chinés (mandarín). 4.2. Organización T4.2. Organización T4.2. Organización T4.2. Organización T4.2. Organización Territorial y Lingüística deerritorial y Lingüística deerritorial y Lingüística deerritorial y Lingüística deerritorial y Lingüística de AméricaAméricaAméricaAméricaAmérica • Hay más hablantes de español como lengua materna que de inglés, que cuenta con 322 millones de hablantes nativos. • Hay más hablantes de español fuera de España que dentro de la península ( el mayor número de hablantes se encuentra en las Américas). • Es el el idioma neolatino más difundido en el mundo. • Es la lengua oficial de 21 países (en Europa, en América y en África – Guinea Ecuatorial). 23 El español en España El español o castellano es la lengua oficial de todo el territorio español, pero existen areas lingüísticas bilingües, en las que, además del español también se habla otra lengua o dialecto (cf.mapa de España en 4.1). Entre las lenguas hispánicas, la única que no procede del latín es el vasco. El español en América Sin dejar de considerar las variaciones del español en América, es posible afirmar que existe una comunidad lingüística sólida que garantiza un determinado grado de unidad entre los millones de hablantes del español en América y en España. Como el estudio de las variaciones se propone en otra asignatura, nos limitaremos aquí a registrar algunas informaciones relacionadas al español en América, de manera sintética: 4.4. 4.4. 4.4. 4.4. 4.4. ¿Español o Castellano? Aunque algunos hablantes a menudo se propongan a presentar explicaciones que justifiquen supuestas diferencias entre español y castellano, tales diferencias no existen. Hay solamente una lengua: el español, que también se llama castellano, porque se originó en el Reino de Castilla. En lugar de elaborar una explicación histórica, optamos por citar el profesor doctor João Sedycias, que explica esta cuestión de manera muy sintética, en el artículo mencionado en la bibliografía: Na Espanha, a língua oficial, o espanhol, se originou numa região na parte norte da Península Ibérica chamada Castela (“terra dos castelos”). Por isso, até os nossos dias esse idioma é também conhecido como “castelhano.” Ainda hoje há certos países, como a Argentina, que preferem o termo “castelhano” à apelação “espanhol” para referir-se à língua oficial da Espanha. Foram, principalmente, os reis de Castela que, através de muitas batalhas, conseguiram expulsar os mouros que dominaram a Península Ibérica por quase oito séculos. Pouco a pouco, os nobres castelhanos foram alargando seus territórios, e quando terminou a reconquista – isto é, quando não havia mais domínios mouros em solo hispânico, os castelhanos já tinham conquistado o mais alto prestígio social, o que fez com que sua língua se impusesse a todos os demais habitantes da região que eventualmente viria a tornar-se o país que hoje conhecemos como Espanha. Assim como na Itália (com o italiano oficial) e na Alemanha (com o Hochdeutsch), existem na Espanha outras línguas faladas por muitas pessoas, com grande tradição cultural – o catalão, o basco, o galego – mas que não conquistaram a importância política, econômica, ou militar do castelhano. Na história da humanidade, a maioria das línguas nacionais se estabeleceram através “da espada” (i.e., conquistas militares) ou “da cesta” (i.e., influência econômica). (p.1) Es la lengua oficial de la mayoría de los países americanos. Se excluyen Brasil (colonizado por Portugal), Guayana (colonizada por Inglaterra), Suriname y Guayana Francesa (colonizados por Francia). Además del español, algunos países y regiones de América cuentan con la influencia de muchas lenguas indígenas, ya existentes antes del siglo XV, entre las cuales destacamos el náuatl y el quechua, relacionadas a importantes culturas continentales (azteca e incaica). El quechua, por ejemplo, está vivo en la actualidad y cuenta con millones de hablantes en Perú, en Ecuador, en Bolivia y otras regiones, en su mayoría bilingües. Lo mismo ocurre en relación al guaraní, hablado por 7 millones de personas en Paraguay, Brasil, Argentina, Bolivia y otras regiones, en las empieza a adquirir status de lengua oficial1 , al lado del español. 1 Durante la XXIII Reunión de Ministros de MERCOSUR Cultural, se propuso la futura incorporación de guaraní como tercera lengua oficial del bloque, al lado de español y del portugués. 24 7. Elige una de las comunidades autónomas de España o un país hispánico en América y busca algunas informaciones culturales relacionadas a los tópicos a continuación. Registra las informaciones en los espacios determinados en la hoja de la página siguiente: 1. A partir de las definiciones de cultura presentadas en la unidad I, elabora una definición con tus propias palabras: 2. Lee las informaciones sobre las culturas precolombinas y busca los elementos comunes entre las tres. 3. A partir de las informaciones históricas de la unidad II, elabora una línea del tiempo empezando por la llegada de los romanos en la Península hasta la expulsión de los árabes. 4. Agrega a la línea los datos relevantes sobre la cuestión lingüística en la península a lo largo del tiempo: 5. Elabora un párrafo comparativo entreel discurso oficial y el discurso de denuncia respecto a la conquista española en América: 6. Define aculturación con tus propias palabras: UNIDAD V GUÍA PGUÍA PGUÍA PGUÍA PGUÍA PARA INVESTIGAARA INVESTIGAARA INVESTIGAARA INVESTIGAARA INVESTIGACIÓN Y EJERCICIOSCIÓN Y EJERCICIOSCIÓN Y EJERCICIOSCIÓN Y EJERCICIOSCIÓN Y EJERCICIOS 5.1. Ejercicios para Asimilación y Reflexión5.1. Ejercicios para Asimilación y Reflexión5.1. Ejercicios para Asimilación y Reflexión5.1. Ejercicios para Asimilación y Reflexión5.1. Ejercicios para Asimilación y Reflexión 5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos5.2. Guía para Investigación sobre Aspectos Culturales de los Países HispánicosCulturales de los Países HispánicosCulturales de los Países HispánicosCulturales de los Países HispánicosCulturales de los Países Hispánicos 25 PAÍS / COMUNIDAD AUTÓNOMA:___________________________________________________ • Datos históricos: • Lengua (s): • Moneda: • Fiestas populares y otras manifestaciones folclóricas: • Atractivos turísticos: • Gastronomía: • Una personalidad: • Descripción de una costumbre típica: 26 Se você: 1) concluiu o estudo deste guia; 2) participou dos encontros; 3) fez contato com seu tutor; 4) realizou as atividades previstas; Então, você está preparado para as avaliações. Parabéns! 27 Glossário Aborígenes – habitantes primitivos, naturais de um país; nativos. Autóctone – natural, originário da região em que vive; nativo. Desarrolo – desenvolvimento. Huellas – marcas deixadas pelos passos de um pessoa, animal ou veículo. Em sentido figurado se utiliza para referir-se ao efeito de uma ação ou acontecimento. Oráculos – resposta que, em crença da antigüidade, os deuses davam às perguntas que lhes eram dirigidas. Politeístas – aquele que professa o politeísmo – forma e religião que admite a pluralidade de deuses. Suceso – em língua espanhola, tem sentido de “evento”, “acontecimento”. 28 Gabarito 1- Após ler as definições apresentadas na página 11, o aluno deverá elaborar uma definição para o conceito de cultura. 2- Alguns dos elementos comuns entre as três culturas são: - Eram politeístas. - Valorizavam a figura do sacerdote. - A agricultura tinha um lugar privilegiado, sobretudo o cultivo do milho (maíz). 3- A linha do tempo deve conter as seguintes datas e informações: - Séc. III a.C. – Chegada dos romanos. - Séc. V – Invasões germânicas. - 711 – Invasão árabe. - 1492 – Expulsão dos árabes e judeus (fim da Reconquista). 4- A cada tópico apresentado na linha do tempo, deve ser adicionada a situação lingüística decorrente, conforme registrado abaixo: - Séc. III a.C. – Chegada dos romanos – Imposição do latim aos povos conquistados. - Séc. V– Invasões bárbaras – Assimilação lingüística por parte dos conquistadores. - 711 – Invasão árabe – Assimilação lingüística por parte dos conquistadores. 5- A partir da leitura dos diferentes discursos, o aluno deverá elaborar um parágrafo comparativo livre. 6- A partir da leitura da definição de “aculturação”, o aluno deve definir o fenômeno, elaborando a resposta com suas próprias palavras. 7- Não há resposta única para esta questão, uma vez que a escolha da comunidade autônoma espanhola ou do país hispânico é livre. 29 Referências Bibliográficas CORTÁZAR, F. G. Historia de España. Madrid: Alianza Cien, 1994. GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. HENRIQUEZ UREÑA, P. Historia de la Cultura en la América Hispánica. México: Fondo de Cultura Económica, 1992. LÓPEZ, J. G. Historia de la Literatura Española. Barcelona: Ediciones Vicens Vives, 2003. RAMÍREZ, M. V. El Español de América II. Madrid: Arco / Libros, 1996. SEDYCIAS, J. Elucubrações sobre a História da Língua Espanhola. http://home.yawl.com.br/hp/sedycias/ historia2_17.htm. Acesso em 10 jan. 2007. SHIMOSE, P. Historia de la Literatura Latinoamericana. Madrid: Editorial Playor, 1993. SUÁREZ, M. ; COAÑA, M. P. Sobre Iberoamérica. Madrid: Ediciones SM, 1994. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7f/Mapa_Espanha_CC_AA.png. Acesso em 10 jan. 2007. http:// www.ihphotos.com.ar/interhabit/imagens/neutral/mapaamerica_2005.gif & imgreful. Acesso em 12 jan. 2007. CULTURA IBERO-AMERICANA CULTURA IBERO-AMERICANA CULTURA IBERO-AMERICANA
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