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Língua Espanhola: Gramática e Aplicação

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Autora: Profa. Sandra Regina Moreira
Colaboradores: Profa. Cielo Festino
 Profa. Joana Ormundo
 Prof. Jamilson José Alves da Silva
Língua Espanhola: 
Gramática e Aplicação
Professora conteudista: Sandra Regina Moreira
Me llamo Sandra Regina Moreira, soy brasileña – de São Paulo – y desde que empecé el curso de Letras por 
la Universidade de São Paulo he desarrollado una profunda pasión por la lengua española y por sus literaturas, 
especialmente. Esa pasión me llevó a hacer el Mestrado sobre el Quijote, obra mayor de Miguel Cervantes y de las 
literaturas en Lengua Española. Paralelamente al Mestrado, empecé a trabajar como profesora de lengua española en 
los cursos Español en el Campus ofrecidos por el Departamento de Letras Modernas de la USP y luego pasé a trabajar 
con cursos regulares en el Colégio Bandeirantes, en el año 2000. Un año más tarde tuve la oportunidad de trabajar 
con el español en cursos superiores, en la UNIFIEO, Osasco. Durante ese tiempo, participé en varios congresos sobre 
la enseñanza de la lengua española y de sus literaturas, especialmente el Congresso de Hispanistas. En 2005, movida 
por mi pasión por la cultura hispánica, fui a España a hacer un curso de Doctorado llamado “El Quijote y la novela 
moderna” en la Universidad de Valladolid. Viví durante un año en España – península – y después me cambié a las Islas 
Canarias, donde me establecí y donde nació mi hija. En 2008, de regreso a Brasil, pasé a actuar como docente en el 
Colégio Visconde de Porto Seguro y en See Saw Panamby Bilingual School. Actualmente sigo en See Saw y estoy hace 
dos años en la Escola Experimental Pueridomus.
Además de mi práctica como docente e investigadora – actualmente estoy preparando un proyecto para un nuevo 
doctorado en el área de Educación ‑, desarrollo paralelamente trabajos con traducción y producción de materiales 
didácticos para la Revista Newsweek – Newsweek Education Program ‑, y ahora también junto a EaD – UNIP.
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou 
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem 
permissão escrita da Universidade Paulista.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
M527 Moreira, Sandra Regina
Língua Espanhola: Gramática e Aplicação. / Sandra Regina Moreira. – 
São Paulo: Editora Sol, 2016.
136 p., il.
Nota: este volume está publicado nos Cadernos de Estudos e 
Pesquisas da UNIP, Série Didática, ano XXII, 2‑052/16, ISSN 1517‑9230
1. Língua espanhola 2. Gramática 3. Aplicação I. Título
CDU 806
XIX
Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Prof. Fábio Romeu de Carvalho
Vice-Reitor de Planejamento, Administração e Finanças
Profa. Melânia Dalla Torre
Vice-Reitora de Unidades Universitárias
Prof. Dr. Yugo Okida
Vice-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Profa. Dra. Marília Ancona‑Lopez
Vice-Reitora de Graduação
Unip Interativa – EaD
Profa. Elisabete Brihy 
Prof. Marcelo Souza
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Prof. Ivan Daliberto Frugoli
 Material Didático – EaD
 Comissão editorial: 
 Dra. Angélica L. Carlini (UNIP)
 Dr. Cid Santos Gesteira (UFBA)
 Dra. Divane Alves da Silva (UNIP)
 Dr. Ivan Dias da Motta (CESUMAR)
 Dra. Kátia Mosorov Alonso (UFMT)
 Dra. Valéria de Carvalho (UNIP)
 Apoio:
 Profa. Cláudia Regina Baptista – EaD
 Profa. Betisa Malaman – Comissão de Qualificação e Avaliação de Cursos
 Projeto gráfico:
 Prof. Alexandre Ponzetto
 Revisão:
 Virgínia Bilatto
 Cristina Fraracio
Sumário
Língua Espanhola: Gramática e Aplicação
PRESENTACIÓN .......................................................................................................................................................9
INTRODUCCIÓN ................................................................................................................................................... 10
Unidade I
1 ACENTUACIÓN .................................................................................................................................................. 11
1.1 Reglas básicas ........................................................................................................................................ 11
1.1.1 Palabras agudas ........................................................................................................................................11
1.1.2 Palabras llanas o graves ........................................................................................................................11
1.1.3 Palabras esdrújulas ..................................................................................................................................11
1.1.4 Palabras sobresdrújulas ........................................................................................................................ 12
1.2 Reglas especiales .................................................................................................................................. 12
1.2.1 Palabras monosílabas ............................................................................................................................ 12
1.2.2 Aún y solo .................................................................................................................................................. 13
1.2.3 Pronombres interrogativos o exclamativos .................................................................................. 14
2 EL SUSTANTIVO, EL ADJETIVO Y EL POSESIVO ...................................................................................... 17
2.1 El sustantivo: género, número y grado ....................................................................................... 17
2.1.1 Masculino ................................................................................................................................................... 17
2.1.2 Femenino .................................................................................................................................................... 17
2.1.3 Formación del plural .............................................................................................................................. 19
2.2 El adjetivo: flexiones genéricas y numéricas ............................................................................ 21
2.2.1 Adjetivos variables .................................................................................................................................. 22
2.2.2 Adjetivos invariables .............................................................................................................................. 23
2.2.3 Número ....................................................................................................................................................... 23
2.2.4 La posición del adjetivo ........................................................................................................................ 23
2.2.5 Los grados del adjetivo ......................................................................................................................... 26
2.3 Los posesivos .......................................................................................................................................... 29
2.3.1 Los adjetivos posesivos ......................................................................................................................... 29
2.3.2 Los pronombres posesivos ................................................................................................................... 30
3 PRONOMBRES DEMOSTRATIVOS, PERSONALES E INDEFINIDOS ................................................. 32
3.1 Los demostrativos ................................................................................................................................ 32
3.2 Los pronombres personales ..............................................................................................................36
3.2.1 Pronombres tónicos ............................................................................................................................... 36
3.2.2 Pronombres átonos ................................................................................................................................ 38
3.2.3 Colocación pronominal ........................................................................................................................ 42
3.2.4 El valor reflexivo ...................................................................................................................................... 45
3.3 Los indefinidos ....................................................................................................................................... 45
4 LOS RELATIVOS E INTERROGATIVOS ........................................................................................................ 50
4.1 Qué + sustantivo .................................................................................................................................. 51
4.2 Cuál + de + sustantivo / pronombre ............................................................................................ 51
4.3 Qué / cuál + verbo ............................................................................................................................... 51
4.4 Cuánto + verbo ..................................................................................................................................... 52
4.5 Cuánto + sustantivo (también como exclamación) ............................................................... 52
Unidade II
5 EL VERBO Y EL ADVERBIO ............................................................................................................................ 57
5.1 El verbo ..................................................................................................................................................... 57
5.1.1 Tiempos verbales de la lengua española ....................................................................................... 58
5.2 El adverbio y la locución adverbial ............................................................................................... 86
6 LA PREPOSICIÓN .............................................................................................................................................. 90
6.1 Ausencia ................................................................................................................................................... 90
6.2 Características / material .................................................................................................................. 91
6.3 Causa o finalidad .................................................................................................................................. 91
6.4 Contenido o ingredientes ................................................................................................................. 91
6.5 Lugar .......................................................................................................................................................... 91
6.6 Instrumento ............................................................................................................................................ 92
6.7 Medio de transporte............................................................................................................................ 92
6.8 Modo o manera ..................................................................................................................................... 92
6.9 Nacionalidad / Procedencia / Origen ............................................................................................ 92
6.10 Presencia ................................................................................................................................................ 92
6.11 Punto de vista ...................................................................................................................................... 93
6.12 Tiempo .................................................................................................................................................... 93
6.13 Compañía .............................................................................................................................................. 94
7 INTERJECCIÓN, CONJUNCIÓN Y ORACIONES CONDICIONALES .................................................100
7.1 La interjección .....................................................................................................................................100
7.2 La conjunción y las locuciones conjuntivas ............................................................................103
7.2.1 Las conjunciones coordinantes .......................................................................................................103
7.2.2 Las conjunciones subordinantes .....................................................................................................104
7.3 Oraciones condicionales y tiempos verbales usados ...........................................................110
7.3.1 Si + verbo en el Indicativo + verbo en el Indicativo .............................................................. 110
7.3.2 Si + Presente de Indicativo + Imperativo ....................................................................................111
7.3.3 Si + Imperfecto de Subjuntivo + Pretérito Imperfecto de Indicativo ..............................111
7.3.4 Si + Pretérito Pluscuamperfecto de Subjuntivo + Pret. Imperfecto de Indicativo ...............111
7.3.5 Si + verbo en el Subjuntivo + Condicional simple o compuesto .......................................111
7.3.6 Si + Pretérito Pluscuamperfecto de Subjuntivo + Pretérito Pluscuamperfecto 
de Subjuntivo .....................................................................................................................................................111
7.3.7 Las oraciones condicionales ..............................................................................................................111
8 ASPECTOS NOMINALES ...............................................................................................................................114
8.1 La concordancia nominal ................................................................................................................114
8.2 Divergencias lexicas entre portugues y español ....................................................................116
8.2.1 El uso de los pronombres personales ............................................................................................ 116
8.2.2 Heterogenéricos .................................................................................................................................... 117
8.2.3 Homónimos de géneros diferentes................................................................................................117
8.2.4 Heterotónicos ......................................................................................................................................... 118
8.2.5 Heterosemánticos ................................................................................................................................. 118
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PRESENTACIÓN
Para el estudio de la gramática de la lengua española, es decir, del conocimiento de su estructura, 
podemos identificar cinco niveles de estudios: la Estilística, la Fonología, la Morfología, la Sintaxis y la 
Semántica. El primer nivel estudia el estilo de la expresión lingüística en general y los aspectos afectivos 
que involucran y caracterizan el “lenguaje emotivo”, que se sobrepone a los hechos de la lengua.
El segundo, va a encargarse del estudio de los sonidos de la lengua y su función en el sistema de 
comunicación. El tercero, va a estudiar la estructura de las palabras y sus componentes internos. Elcuarto, estudia las combinaciones y relaciones entre las palabras y las oraciones, o sea, se ocupa en 
estudiar cómo coordinar y unir las palabras para formar las oraciones y expresar conceptos. El último es 
el que se ocupa del estudio del sentido de las palabras y de los enunciados, es decir, del significado de 
los signos lingüísticos y de sus combinaciones, desde un punto de vista sincrónico o diacrónico.
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INTRODUCCIÓN
En nuestra asignatura de Lengua Española: Gramática y Aplicación, vas a conocer y aprender a 
utilizar las principales estructuras en nivel intermedio, principalmente en lo que se refiere a la Sintaxis 
de la lengua, a través de la lectura y comprensión de textos escritos.
Se trata de reflexionar en torno al nivel sintáctico de la lengua española con todas las herramientas 
teóricas actuales, pero sin olvidar, de ningún modo, que esa reflexión debe ir encaminada a dotarte de 
unos instrumentos que te permitan: por un lado, emprender con perspectivas de éxito el análisis, la 
descripción y el comentario de cualquier tipo de discurso (oral o escrito) del español; por otro, producir 
enunciados correctos (orales o escritos) de la más diversa complejidad.
Cuando uno piensa sobre un curso de gramática, normalmente trae varios prejuicios, entre los cuales 
la creencia de que dicho curso debe ser entendido como el momento en el que el estudiante tiene que 
sentarse a conocer y dedicarse a memorizar un sinfín de reglas de sintaxis; sin embargo, ¿de qué nos 
sirve memorizar reglas de gramática y listas de vocabulario si no vemos en ello una aplicación real? Cada 
regla tiene sentido cuando a partir de su estudio podemos producir discursos coherentes, adecuados y 
de suficiente nivel lingüístico.
Por otro lado, un estudiante de una lengua extranjera en un curso superior también necesita que la 
lengua sea un importante y efectivo instrumento que le permita, en la lectura o en la interacción oral, 
ser capaz de profundizar más allá de la mera literalidad e indagar en todas las connotaciones que revela 
el texto, más allá de la superficie. La lengua nos sirve como poderosa herramienta de aprendizaje y de 
socialización.
Además, ese conocimiento debe contribuir a que el estudiante, de manera progresiva, vaya siendo 
capaz de elaborar discursos, tanto orales como escritos, correctos, complejos cuando sea necesario, 
originales, ordenados...
Al final del curso, esperamos que seas capaz de entender lo que leas y también que logres expresarte 
con la debida corrección, coherencia y elegancia en nivel intermedio.
Hablando ahora más específicamente de nuestro curso, elaboramos este material dividiéndolo en 
tres grandes unidades: en la primera, estudiaremos las reglas de acentuación básicas, los sustantivos 
(género, número y grado), el adjetivo (flexiones genéricas y numéricas), los pronombres posesivos, 
demostrativos, personales, indefinidos, relativos e interrogativos / exclamativos; en la segunda unidad, 
vamos a estudiar los verbos (tiempos del indicativo, subjuntivo e imperativo de los verbos regulares e 
irregulares más frecuentes), adverbios y locuciones adverbiales, las preposiciones y las interjecciones; 
por último, en la unidad 3, estudiaremos primeramente las conjunciones y las locuciones conjuntivas 
juntamente con las oraciones condicionales y tiempos verbales usados; ya en la última parte veremos la 
concordancia nominal y un breve estudio comparativo entre la lengua portuguesa y la lengua española.
Esperamos que este sea un trabajo muy efectivo y – ¿por qué no? – interesante y divertido. Sin dar 
más vueltas, pasamos a la primera unidad.
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LÍNGUA ESPANHOLA: GRAMÁTICA E APLICAÇÃO
Unidade I
1 ACENTUACIÓN
1.1 Reglas básicas
En las palabras polisílabas (que tienen más de una sílaba) hay una sílaba que pronunciamos de 
manera más fuerte que las demás. A esta sílaba la llamamos de silaba tónica o acentuada. Es la sílaba 
que lleva el acento.
En lengua española tenemos básicamente cuatro reglas generales de acentuación y algunas reglas 
especiales:
1.1.1 Palabras agudas
Son aquellas que tienen el acento en la última sílaba y se acentúan si terminan en vocal, n o s. Por 
ejemplo:
Después de comer melón sentada en el sofá, se tomó un café y se fue a trabajar.
1.1.2 Palabras llanas o graves
Son aquellas que llevan el acento en la penúltima sílaba y se acentúan si no terminan en vocal, n 
o s. Por ejemplo:
Es un joven débil, no tiene fuerza para nada, ni para ayudarme a cortar el césped.
1.1.3 Palabras esdrújulas
Son aquellas que llevan el acento en la antepenúltima sílaba. Todas las esdrújulas son acentuadas. 
Por ejemplo:
Todos los miércoles tendré exámenes que hacer durante un mes.
Ya intenté todos los tipos de regímenes y ninguno me resulta.
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1.1.4 Palabras sobresdrújulas
Son palabras que llevan el acento en la antepenúltima sílaba. En el caso de estas palabras, normalmente 
serán construcciones pronominales. Observa los ejemplos:
Mira qué vestido más bonito.
Bueno, si te gusta tanto, cómpratelo.
Nota que tenemos un verbo y dos pronombres junto a él, de forma que la tónica cae en la 
antepenúltima sílaba. Así como las esdrújulas, todas las sobresdrújulas son acentuadas.
Vamos a probar las reglas de acentuación con una actividad. El objetivo es acentuar o no las palabras 
de recuadro según las reglas que acabamos de ver. Observa las palabras abajo:
Cuadro 1
Agudas Llanas
Cafe Insistir Cesped Caliz
Iglu Papel Album Torax
Mani Leccion Tiza Facil
Ademas Asi coche Hoja
Para resolver esta actividad, es necesario tener en cuenta que estamos tratando de dos tipos distintos 
de palabras, según la sílaba tónica. Así, tenemos palabras agudas a un lado y palabras llanas al otro. 
Pasada esa primera etapa, es el momento de recordar las reglas de acentuación de esos tipos de palabras: 
las agudas se acentúan cuando terminan en vocal, n o s; las llanas, al contrario, se acentúan cuando 
terminan en consonante que no sea n o s. De esa forma, serás capaz de llegar a la siguiente conclusión:
Agudas: café, iglú, maní, además, así y lección llevan acento; insistir y papel no se acentúan porque 
terminan en consonantes R y L.
Graves: césped, álbum, cáliz, tórax y fácil son acentuadas; tiza, coche y hoja no llevan acento ya que 
terminan en consonantes.
1.2 Reglas especiales
1.2.1 Palabras monosílabas
Son las que tienen una sílaba y, en general, no llevan tilde, como por ejemplo:
La fe no da a nadie protección si no se esfuerza.
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LÍNGUA ESPANHOLA: GRAMÁTICA E APLICAÇÃO
Aunque los monosílabos normalmente no son acentuados, hay veces en que es necesario hacerlo 
para distinguirlos de palabras homónimas, o sea, monosílabos idénticos que tienen significado o 
una función diferente. Ese acento se llama tilde diacrítica o diferencial. Te damos abajo algunos 
ejemplos:
Cuadro 2
dé verbo dar Quiero que me lo dé. de preposición Mi bota es de cuero.
él pronombre sujeto Vivo con él. el artículo masculino Ese es el profesor.
más adverbio No puedo comer más. mas conjunción Solo, mas no triste.
mí Pronombre complemento ¿Un regalo para mí? mi posesivo Mi gorro es de lana.
sé verbo ser / saber No sé de qué hablas. se pronombre personal Se olvidó el libro.
té sustantivo Me gusta el té negro. te pronombre ¿Te duele algo?
tú pronombre ¿Y tú qué piensas? tu posesivo Esta es tu silla.
sí pronombre adverbio de afirmación Solo piensa en sí. si
conjunción
nota musical Si no estudias repites
sí adverbio de afirmación Sí, muchas gracias. si nota musical Do, re, mi, fa, sol, la, si...
1.2.2 Aún y solo
Cuadro 3
Aún adverbio
(todavía)
Sigo esperando pues aún no ha 
llegado.
Aun conjunciónHa llovido mucho aun en 
pleno invierno.
Sólo adverbio Trabaja sólo hasta las cuatro. Solo Adjetivo Ese es un hombre muy solo.
Mi padre trabaja solo en casa. Mi hermano se quedó solo.
Antes de seguir adelante, vamos a tratar de practicar un poco las reglas del acento diacrítico, 
que suelen presentar dudas y dificultades. Observa las frases abajo; ningún monosílabo en 
destaque está acentuado. Vamos a pensar en la función que tiene cada uno para elegir entre 
acentuarlos o no:
Esta carta es para mi.
En esta frase, la partícula mi funciona como pronombre personal de complemento y debe ser 
acentuada: Esta carta es para mí.
Mi carta es la mejor.
En este contexto, mi es un pronombre posesivo de primera persona – YO – y por eso no lleva acento: 
Mi carta es la mejor.
No quiero que vayas tu solo.
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Aquí, el monosílabo tu tiene función de pronombre personal sujeto – como YO, NOSOTROS, etc. – y 
por eso lleva acento: No quiero que vayas tú solo.
Es probable que vayas a tu casa pronto.
Aquí, al contrario de la frase anterior, tu no ejerce la función de pronombre sujeto, sino de pronombre 
posesivo de segunda persona e incluso podría ir al plural si el sustantivo fuera casas – tus casas: Es 
probable que vayas a tu casa pronto.
El es muy trabajador.
En este caso, el es pronombre personal sujeto y, por lo tanto, debe ser acentuado: Él es muy trabajador.
El hombre más trabajador del lugar era mi padre.
Ya en esta frase, el no funciona como un pronombre personal sujeto; como está acompañando 
un sustantivo masculino, ejerce la función de artículo y debe concordar en género y número con el 
sustantivo y no lleva acento: El hombre más trabajador del lugar era mi padre.
Volvió en si, tras la caída.
La partícula si tiene varios significados; en este caso, su función es de pronombre personal de 
complemento, y por eso debe ser acentuada: Volvió en sí, tras la caída.
Ella dijo que si inmediatamente.
En esta frase, si tiene la función de adverbio de afirmación, contrario de no. Cuando tiene ese 
significado, debe ser acentuado: Ella dijo que sí inmediatamente.
¿Ha quedado más claro, con los ejemplo dados? Pues, adelante: vamos a seguir con otras reglas 
también importantes.
1.2.3 Pronombres interrogativos o exclamativos
Utilizamos el acento en las oraciones interrogativas. Es decir, llevan tilde los pronombres 
interrogativos o exclamativos para diferenciarlos de los pronombres relativos:
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Cuadro 4
Cómo
Pronombres 
interrogativos /
exclamativos
¡Cómo has crecido!
cuál/es ¿Cuál música prefieres?
cuándo ¿Cuándo viajas?
Cuánto/s
cuánta/s
¡Cuánto trabajo tenéis!
¿Cuántas hermanas tienes?
Dónde ¿Dónde quieres cenar?
Qué ¿Qué quiere señora?
quién/es ¡Quién lo hubiera dicho!
Figura 1 – Gaturro arte
En este cuadrito de Gaturro vemos la acentuación del qué en el último cuadro, primero como 
interrogativo – qué hacer para conquistarte – y luego como exclamativo – ¡Qué cuadro patético! En 
ambos casos, debemos acentuar los pronombres.
 Para saber más
NIK. Gaturro. Disponible en: <http://www.gaturro.com/>. Acceso en: 30 
jul 2011.
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Ejemplo de aplicación
¿Por qué no practicamos un poco ahora, aprovechando una actividad que salió en el vestibular de 
2010 de la Universidade Federal da Bahia? ¡Adelante! Para realizar la actividad debes, primeramente, 
observar la viñeta abajo, publicada en el periódico español El País:
Figura 2: ¿Qué tiene la gripe H1N1 para causar tanto pánico?
Con relación al texto, podemos decir que:
a) “Qué”, por ser un pronombre interrogativo, es obligatoriamente acentuado.
b) “Uno” es un artículo indefinido.
c) “nueva” es un pronombre indefinido.
d) “ha caído” está conjugado en el pretérito indefinido del indicativo.
e) “crisis” es un sustantivo plural.
Muy bien, vamos a tratar de reflexionar un poco para responder de forma correcta. La alternativa a 
dice que la partícula “Qué” ejerce la función de pronombre interrogativo y por eso debe llevar acento; pues 
eso es cierto: siempre acentuamos los pronombres interrogativos. Así que ya sabemos cuál es la respuesta 
correcta. De todas formas, vamos a analizar las demás alternativas para entender por qué no sirven. La 
letra b es incorrecta pues “Uno” en el contexto en que aparece es numeral y no artículo indefinido; la c 
es incorrecta pues “nueva” es un adjetivo y no pronombre indefinido; en la letra d el problema es que “ha 
caído” está conjugado en el pretérito perfecto del indicativo y no en el indefinido – que sería cayó; por 
último, en la letra e, “crisis” es un sustantivo que sólo tiene una forma – la crisis, las crisis – y como está 
acompañado del artículo la, podemos saber que está empelado en su forma singular.
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LÍNGUA ESPANHOLA: GRAMÁTICA E APLICAÇÃO
Entendido esto, pasamos adelante y ahora vas a estudiar el sustantivo y sus posibilidades de género, 
número y grado.
2 EL SUSTANTIVO, EL ADJETIVO Y EL POSESIVO
2.1 El sustantivo: género, número y grado
En la lengua española el sustantivo o nombre es variable en género y número. Como en portugués 
tenemos el género femenino y masculino.
2.1.1 Masculino
Son generalmente masculinos los nombres terminados en –o, como por ejemplo:
el amigo, el hijo, el auto
También son masculinos los nombres terminados en –or, como por ejemplo:
el profesor, el calor, el amor
Sin embargo, hay palabras terminadas en –o que son del género femenino, como el sustantivo 
mano, por ejemplo.
 Recuerda
Las palabras terminadas en –aje siempre son masculinas en español; en 
portugués, las palabras equivalentes son siempre femeninas:
Ejemplos: el equipaje, el garaje, el paisaje etc.
2.1.2 Femenino
Son generalmente femeninos los nombres terminados en –a:
la hermana, la mesa, la casa
Para la formación del femenino normalmente tienes que cambiar los nombres terminados en ‑o 
por ‑a y a los nombres terminados en consonante debes añadir también una ‑a. Mira los ejemplos que 
siguen:
el tío / la tía, el amigo / la amiga, el profesor / la profesora, el doctor / la doctora
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Ejemplo de aplicación
¿Qué tal si practicamos un poco? Pues mira las palabras abajo:
el español – la camarera – el juez – el campeón
Lo que vamos a hacer es escribir, para cada palabra, su masculino o femenino que corresponda, 
según lo que acabas de aprender. ¿Lo intentamos? Pues muy bien:
Español es una palabra masculina. Para formar el femenino debes incorporar la vocal –a unida a la 
última consonante y así tendrás:
el español – la española
Camarera es una palabra femenina y para encontrar el masculino debes, como en el portugués, 
cambiar la –a final por una –o:
la camarera – el camarero
Con la palabra juez debes hacer lo mismo que con español, o sea, agregar una –a:
el juez – la jueza
Con la última palabra – campeón – debes seguir la misma regla que has empleado con la palabra 
español:
el campeón – la campeona
Otra actividad interesante que te va a ayudar a usar los sustantivos de forma correcta es la que 
tienes abajo: en lugar de palabras, debes pasar al femenino las frases completas, teniendo cuidado con 
las palabras que no cambian de género. Obsérvalas con atención y vamos a ver cómo quedan:
El chico joven tiene dos buenos amigos.
El señor tiene un perro blanco.
Los profesores son simpáticos y extrovertidos.
Para la resolución de esta actividad debes primero tener en cuenta que:
•	 el número cardinal dos no tiene forma femenina, al contrario del portugués;
•	 adjetivos terminados en –e no cambian el género – alegre;
•	 algunos sustantivos nocambian el género, o sea, son común de dos géneros – joven.
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Muy bien: con todo esto en mente, vamos a ver cómo quedan las frases:
El chico joven tiene dos buenos amigos. – La chica joven tiene dos buenas amigas.
En esta oración las únicas palabras que no sufren cambios son el verbo tiene, el sustantivo joven y 
el número dos.
El señor tiene un perro blanco. – La señora tiene una perra blanca.
En este caso, todas las palabras pueden pasar al femenino, con excepción del verbo, que nunca 
presenta cambio de género.
Los profesores son simpáticos y extrovertidos. – Las profesoras son simpáticas y extrovertidas.
En esta última oración, el verbo ser – son – y el conector y son los únicos que no presentan cambios 
de géneros; todas las demás palabras pasan al femenino normalmente.
2.1.3 Formación del plural
El plural en lengua española sigue básicamente tres reglas bastante fáciles para su formación:
•	 A los nombres terminados en vocal, debes añadir -s, como en los ejemplos:
el libro / los libros – el chico / los chicos
•	 A los nombres terminados en consonante o en -y tendrás que añadir -es, como puedes ver abajo:
la pared / las paredes – el amor / los amores
el rey / los reyes – el buey / los bueyes
 Recuerda
A los nombres terminados en -z, debes retirar esta última letra y en su lugar poner 
-ces, como en los ejemplos:
la nuez / las nueces
Eso ocurre siempre porque, según las reglas de ortografía, no debemos escribir –z 
antes de las vocales –e o –i.
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Entendido esto, vamos a practicarlo un poco: lee las frases abajo y enseguida intenta pasarlas a 
plural. No es algo complicado, pero te podemos ayudar:
Esta silla es vieja y anticuada.
El chico es hijo de Carlos y Maite.
Tu hijo es alto y muy bonito.
El juez da el veredicto final.
La vecina de Juan es bastante joven.
En esta actividad, valen las mismas reglas de la actividad anterior, sobre masculino y femenino, 
o sea:
•	 los verbos deben pasar a la forma plural correspondiente (es – son); da – dan);
•	 los pronombres y artículos deben concordar en número (esta – estas; tu – tus; mi – mis; el – los; 
la–las);
•	 algunas palabras no sufren cambios de número (muy, y, de).
Con estas pistas es más fácil llegar a la solución. Vamos a ellas:
Estas sillas son viejas y anticuadas.
Los chicos son hijos de Carlos y Maite.
Tus hijos son altos y muy bonitos.
Los jueces dan los veredictos finales.
Las vecinas de Juan son bastante jóvenes.
Con excepción de las palabras que comentamos anteriormente, las demás siguen las reglas que 
aprendiste.
Antes de terminar de estudiar los sustantivos, vale la pena mencionar que también pueden 
designar distintas clases de palabras, no solamente personas, animales y cosas, como puedes ver 
en el cuadro:
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Cuadro 5
El sustantivo designa a:
Acciones El desorden, la cantoría, etc.
Número La quincena, el millar, etc.
Objetos El cuaderno, la silla, etc.
Relación El novio, el compañero, etc.
Sentimientos La tristeza, la felicidad, etc.
Situaciones / propiedades La creencia, la reflexión, etc.
Tiempo El año, el amanecer, etc.
2.2 El adjetivo: flexiones genéricas y numéricas
Figura 3 – Gaturro cole
La función del adjetivo es determinar una cualidad del sustantivo. En la viñeta de Gaturro, aparecen varios 
adjetivos relacionados a un texto suyo: “horrible”, “espantoso”, “tétrico”, “atroz”, impresentable”, “torpe”...
Los adjetivos no tienen género ni número propios, pues concuerdan con los del sustantivo que 
acompañan. Así que, de manera general, siguen las mismas reglas de la formación del femenino y 
del plural que los sustantivos, como has podido ver en las actividades que hemos realizado con los 
sustantivos. Para reforzarlo, mira los ejemplos abajo:
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Es un chico muy guapo, divertido y simpático.
Es una chica muy guapa, divertida y simpática.
Sin embargo, algunos adjetivos son invariables, como por ejemplo:
Ese estudiante es perseverante. / Esa estudiante es perseverante.
 Es un señor muy amable. / Es una señora muy amable.
Los adjetivos pueden aparecer delante o detrás del sustantivo que califican. De esa forma, el adjetivo 
va a calificar de formas diferentes los sustantivos. Observa los ejemplos abajo:
Me gusta el vino tinto. – no me gusta cualquier tipo de vino, sino el tinto.
Mi novio es un chico guapo y alto – no es de otra forma.
Dependiendo del lugar en que aparece, el adjetivo también puede cambiar el sentido del sustantivo. 
Observa los ejemplos que siguen:
Ya llegará el santo día que termine la facultad. (un día muy esperado)
Doce de octubre también es un día santo. (día de conmemoración religiosa)
Mira, esa era mi antigua casa. (dónde vivía anteriormente)
Ahora vivo en una casa muy antigua. (una casa con muchos años)
En cuanto al género, los adjetivos se clasifican en variables o invariables:
2.2.1 Adjetivos variables
Son aquellos que tradicionalmente cambian su terminación. En general, siguen las siguientes normas:
Terminados en –o, cambian para –a:
malo / mala
A los terminados en –an, ‑ón, ‑or y los de nacionalidad que terminan en consonante, debemos 
agregar –a:
encantador / encantadora – chileno / chilena – japonés / japonesa
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A los terminados en vocal acentuada, debes agregarles –es:
hindú / hindúes – iraquí / iraquíes
2.2.2 Adjetivos invariables
Son los que tienen una única forma, como:
azul – marrón – verde – alegre – breve – común – policial, etc.
2.2.3 Número
En cuanto al número, los adjetivos concuerdan con los sustantivos, según lo que ya hemos visto:
Tengo algunos amigos muy buenos.
La mujer tiene puras faldas viejas.
2.2.4 La posición del adjetivo
Con relación al lugar en que aparecen es importante notar que asumen valores distintos. Así, observa:
Los adjetivos diferenciativos que más se usan son los de color, cualidad física, ideología, nacionalidad, 
política y religión. Por ejemplo:
Una blusa gris.
Una chica alta.
Una actitud humanista.
Un puro cubano.
Un partido de centro izquierda.
Un templo budista.
Cuando el adjetivo viene precedido de un adverbio este debe aparecer, necesariamente, detrás del 
sustantivo que acompaña, por ejemplo:
Una película realmente asustadora.
Una persona verdaderamente leal.
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Los adjetivos determinativos aparecen antes de los sustantivos y llevan implícita la idea de cantidad 
o número (demostrativos, indefinidos, numerales y posesivos), por ejemplo:
Aquél es el coche de mi hermano mayor...
Tiene algunos problemas de salud.
Es un coche de cuatro puertas.
Esta carta es de mi madre.
Por razones estilísticas, a veces, algunos adjetivos diferenciativos preceden al sustantivo que le corresponde 
y el adjetivo, entonces, adquiere un valor subjetivo, o también por intenciones poéticas. Por ejemplo:
Aquellas fueron las ansiadas vacaciones que tuvo Román, después de años de trabajo.
La dulce miel de sus besos le instigaba los más ardientes deseos.
Al combinar adjetivos descriptivos o diferenciativos, ellos generalmente van detrás del sustantivo y 
en orden de tamaño, del más corto hacia el más largo. Por ejemplo:
Fue un accidente atroz, inesperado e indescriptible.
Algunos adjetivos cambian de sentido si se usan delante o detrás del sustantivo. Por ejemplo:
Ese es un pobre hombre, me da pena (tiene poco valor o ambición).
Ese es un hombre pobre, me da pena (tiene poco dinero).Algunos adjetivos, delante de ciertas clases de palabras, pierden la vocal final o incluso la última 
sílaba. Es lo que llamamos de apócope. Mira abajo algunos ejemplos:
 Mi padre es un hombre bueno.
 Mi padre es un buen hombre.
 Este es un mal ejemplo.
 Este es un ejemplo muy malo.
Los adjetivos bueno y malo pierden la –o final delante de sustantivos masculinos en el singular.
Es un gran trabajo
Es un trabajo grande
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Es una gran mujer.
Es una mujer grande.
El jefe hizo grandes esfuerzos para realizar el proyecto.
Nota que en estos dos ejemplos los adjetivos cambian su forma, o sea, pierden la sílaba final delante 
de sustantivos masculinos o femeninos en el singular y también cambian el sentido del sustantivo: una 
gran mujer no es lo mismo que una mujer grande.
Ejemplo de aplicación
Este es un tema que normalmente es complicado, así que vamos a practicarlo. Abajo tienes tres 
frases para completar según las reglas de apócope de adjetivos. Léelas atentamente:
I. Tuve un … día.
II. Yo, sin embargo, tuve un … día.
III. El chico no es ….
La alternativa que mejor las completa es:
a) mal / bueno / malo
b) malo / bueno / mal
c) mal / buen / malo
d) malo / buen / malo
e) mal / buen / mal
Para llegar a la respuesta adecuada, una buena forma es analizar caso a caso. En la primera oración, el 
adjetivo malo antecede el sustantivo masculino singular día; en ese caso, según lo que has visto, el adjetivo 
debe perder la ‑o final, sufriendo apócope y de esa forma llegamos a mal día. En la oración II ocurre la misma 
cosa con el adjetivo bueno, que antecede el mismo sustantivo día, y así tenemos buen día. Hasta ahora, las 
únicas alternativas posibles son la c y la e. Analizando ahora la última oración, vemos que el adjetivo malo 
se refiere al sustantivo masculino singular chico; sin embargo, el adjetivo no antecede el sustantivo y por esa 
razón no debe perder la –o final. De esa forma, llegamos a la forma es malo y a la alternativa c.
Vamos a realizar ahora una actividad de completar frases con el adjetivo grande/grandes. Otra vez, debes 
tener en cuenta las reglas de la apócope de adjetivos y, principalmente, poner bastante atención acerca del lugar 
que los adjetivos ocupan, o sea, ver si aparecen antes o después del sustantivo al que se refieren. ¡Adelante!
I. Este chico tiene un (gran / grande) interés en aprender todo lo que le explicamos.
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II. Tiene una (gran / grande) fuerza de voluntad.
III. Era un hombre de (gran / grandes) ideales y de ambiciosos proyectos.
IV. Me ha hecho un favor muy (gran / grande).
En el ítem a, el adjetivo grande antecede el sustantivo interés, singular. De esa forma, debemos 
apocoparlo: un gran interés.
En la letra b, el adjetivo antecede el sustantivo femenino singular fuerza; otra vez debe sufrir 
apócope: una gran fuerza.
En la letra c, lo que vemos es que grande antecede el sustantivo ideales, que está en el plural. Al 
contrario de los casos anteriores, no hay apócope porque el sustantivo no está en singular: grandes ideales.
En la última frase, grande se refiere a favor, sin embargo, aparece después del sustantivo y por eso 
tampoco pierde la última sílaba: favor muy grande.
Entendido esto, pasamos a los grados del adjetivo.
2.2.5 Los grados del adjetivo
Figura 4 – Gaturro comparación
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Los adjetivos tienen tres grados de comparación: igualdad, superioridad y de inferioridad. En la 
historieta de Gaturro, vemos algunos comparativos de superioridad: más...que.
El de igualdad expresa comparación entre persona o cosas iguales. Por ejemplo:
María es tan lista como Helena. / José es tan alto como Juan. (igualdad)
Mi mesilla de noche es igual que la tuya. (igualdad)
Los de superioridad y de inferioridad expresan comparación entre cosas o personas distintas. Por 
ejemplo:
Este viaje es menos largo que el otro. (inferioridad)
Este armario es más pequeño que aquél. (superioridad)
Aquella alumna es más grande que la otra. (superioridad)
Mi tarjeta telefónica menos grande que la tuya. (inferioridad)
 Observación
Acuérdate que en español más grande y más pequeño se utilizan para 
referirse a proporciones físicas. Las formas mayor y menor se utilizan para 
referirse a la edad.
Algunos adjetivos no admiten el grado comparativo pues ya son en sí mismos comparativos. Es el 
caso de:
mejor – peor – menor – mayor – superior – inferior
De esa forma, nunca puedes decir:
* Ana es más mejor que su primo.
Lo correcto es:
Ana es mejor que su primo.
Vamos ahora a practicar un poco las comparaciones, a partir de los pares que te damos:
Brad Pitt – Mister Bean (belleza – comparativo de superioridad)
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Bueno, para escribir una comparación entre los dos actores, tienes que pensar en el aspecto a 
ser comparado – la belleza – y también en el grado que debes usar – superioridad en este caso. Es 
importantísimo NO agregar la preposición de en la comparación; al contrario del portugués, en español 
no se usa esa partícula en las comparaciones. Volviendo a nuestra actividad, una buena frase según esas 
indicaciones es:
Brad Pitt es más bello / más guapo / más bonito que Mister Bean.
Vamos ahora a otra comparación:
Brad Pitt – Mister Bean (belleza – comparativo de inferioridad)
Para estos elementos, una buena opción es:
Mister Bean es menos guapo que Brad Pitt.
Por último, vamos a intentar escribir una estructura de igualdad. ¿Será posible hacerlo con los 
elementos anteriores? Míralos otra vez:
Brad Pitt – Mister Bean (belleza – comparativo de igualdad)
Mister Bean es tan guapo como Brad Pitt.
Construir una comparación afirmativa no es imposible desde el punto de vista estructural, pero 
pensando en el sentido de la frase… ¡parece más complicado! Sería más fácil compararlos usando una 
estructura negativa, como:
Brad Pitt no es tan divertido como Mister Bean.
Mister Bean no es tan guapo como Brad Pitt.
¿Lo tienes más claro?
Además de los grados de comparación, el adjetivo también puede presentar el grado superlativo, 
que expresa la condición más alta de la escala. Observa los ejemplos que siguen:
Mi casa es la mejor.
Yo soy la mayor de las hermanas.
La comida está riquísima.
Ese hombre es buenísimo.
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En el cuadro a continuación tienes algunos superlativos, que en su forma culta, derivan del latín:
Cuadro 6
Adjetivo Superlativo
alto Altísimo
amable Amabilísimo
amigo Amicísimo
cruel Crudelísimo
gorda Gordísima
nuevo Nuevísimo
pobre Paupérrimo
sabio Sapientísimo
simple Simplísimo
2.3 Los posesivos
La función de los posesivos es determinar la posesión del nombre o sustantivo. Poseen dos formas 
distintas, las formas adjetivales (que son átonas y anteceden el sustantivo) y las formas pronominales 
(que son tónicas y sustituyen los sustantivos).
2.3.1 Los adjetivos posesivos
Los adjetivos posesivos (o forma adjetival) se colocan siempre delante del sustantivo, como puedes 
observar en los ejemplos abajo:
Ese es mi coche.
¿Cuáles son tus amigas?
Su casa es la roja.
Observa ahora los adjetivos posesivos, clasificados según la persona a la que se refieren:
Cuadro 7
Persona Adjetivo (sing. / pl. – masc. / fem.)
Yo mi – mis
Tú tu – tus
Él / Ella / Usted su – sus
Nosotros nuestro – nuestros / nuestra – nuestras
Vosotros vuestro – vuestros / vuestra – vuestras
Ellos / Ellas / Ustedes su – sus
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 Recuerda
Comopuedes notar, los únicos adjetivos posesivos que ofrecen cambio 
de género son los relativos a la 1ª y a la 2ª personas del plural (nosotros/as y 
vosotros/as). Los demás solo pueden cambiar de número, o sea, de singular 
a plural.
2.3.2 Los pronombres posesivos
Los pronombres posesivos (o forma pronominal y adjetival) pueden tener la función de pronombre 
o adjetivo, o sea, pueden aparecer detrás del sustantivo o sustituirlo. Observa algunos ejemplos abajo:
¿Esta bolsa es tuya? No, la mía es aquella roja.
Tu coche es verde claro, el mío es azul oscuro.
Los míos son muy cariñosos. (se refiere a la familia)
Lo mío es enseñar el idioma español. (se refiere a mi especialidad)
Figura 5 – Modelo topo
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En este cuadro de Maitena, por ejemplo, “el mío” se refiere a “el chico que conocí anoche”. El humor 
está en la comparación entre los dos chicos: uno, se parece a un top model; el otro, se parece a un 
modelo topo (“toupeira” en portugués).
Abajo tienes un cuadro completo con los pronombres posesivos:
Cuadro 8
Persona Pronombres
Yo mío, mía, míos, mías
Tú tuyo, tuya, tuyo, tuyas
Él / Ella / Usted suyo, suya, suyos, suyas
Nosotros nuestro, nuestra, nuestros, nuestras
Vosotros Vuestro, vuestra, vuestros, vuestras
Ellos / Ellas / Ustedes suyo, suya, suyos, suyas
 Observación
Para que haya mayor entendimiento en el contexto, los posesivos de la 
tercera persona (su, sus, suyo, suyos, suya, suyos) se suelen sustituir por de 
+ el pronombre personal (de él / ella, de ellos / ellas, de usted / ustedes), así 
se puede evitar ambigüedades. Observa los ejemplos:
Profesora: ¿De quién es este libro, Juana, es tuyo?
Juana: No es de ella (refiriéndose a Laura).
Laura: ¡Ah sí, profe, es mío!
Vamos a practicar un poco esa estructura de posesivos, una vez que en portugués no tenemos 
formas diferentes para distinguir el adjetivo posesivo del pronombre. Abajo te damos una frase breve 
con un adjetivo posesivo. Lo que vamos a hacer es transformar la frase de forma a sustituir el adjetivo 
por el posesivo correspondiente. Primero, mira el ejemplo abajo:
Esta es mi casa: Esta casa es mía. / Esta es la mía.
Para hacer el cambio, debemos separar el adjetivo el sustantivo, de forma a poder utilizar el 
pronombre en su lugar; después, para la segunda frase, hay que agregar el artículo correspondiente 
antes del pronombre. Intentamos con esta frase:
Estas son tus zapatillas.
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Haciendo la primera alteración, quedamos con la frase Estas zapatillas son tuyas; quitando el 
sustantivo zapatillas y agregando el artículo femenino plural las, llegamos a: Estas son las tuyas. Claro 
que una oración como esta necesita que el objeto del cual se habla esté claro en la conversación. Vamos 
a probar con otro ejemplo:
Esta es su falda.
Haciendo los mismos cambios que en el ejemplo anterior, debes llegar a:
Esta falda es la suya. / Esta es la suya. 
Todavía podrás practicar más con los ejercicios específicos del tema.
3 PRONOMBRES DEMOSTRATIVOS, PERSONALES E INDEFINIDOS
3.1 Los demostrativos
Los demostrativos son elementos que se usan para indicar la relación entre el objeto y/o la persona 
a que se refieren en un diálogo. Pueden aparecer delante o detrás del sustantivo, como verás en las 
consideraciones después del cuadro. Diferente del portugués, sus formas masculinas plurales terminan 
en ‑os y no en ‑es.
Cuadro 9
Demostrativos
Masculino Femenino
Singular este, ese, aquel esta, esa, aquella
Plural estos, esos, aquellos estas, esas aquellas
 Recuerda
Las formas neutras son: esto, eso y aquello. Recuerda que estas formas 
no cambian de género ni de número. Ejemplo:
¿Qué es eso en el suelo?
Son mis juguetes.
Podemos hacer las siguientes consideraciones sobre los demostrativos:
Se establece una relación de proximidad entre los hablantes y / o el objeto, de este modo, este y sus 
variantes señalan algo o alguien muy próximo; ese y los demás indican algo más o menos cercano y 
aquel y sus variantes indican algo lejano. Observa la sistematización abajo:
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Cuadro 10
Aquí – Acá:
Este Esta
Estos Estas
Ahí:
Ese Esa
Esos Esas
Allí – Allá
Aquel Aquella
Aquellos Aquellas
“Esta estrella”
“Esa estrella”
“Aquela estrella”
En el ejemplo siguiente puedes notar que María y Juan están en la puerta de la casa (esta), luego 
hablan de una que está al frente, es decir, un poco más lejos (esa) y al final señalan una más lejana 
(aquella):
María: Mira Juan, esta mi casa nueva, todavía la están pintando, pero, ¿vamos a entrar?
Juan: Sí, tiene razón ¡Es preciosa!
María: ¿No te animas a comprar una casa acá en la villa?
Juan: Bueno, no sé bien, mirándolas todas, me atrae bastante esa de adelante.
María: Ah, fue la que me gustó también, pero las únicas que aún están a la venta son aquellas del 
final de la cuadra.
Cuando el sustantivo va precedido de un artículo, el demostrativo se puede colocar detrás, para 
dar énfasis. En este ejemplo puedes notar que los dos profesores están hablando de unos chicos ya 
conocidos anteriormente, sin embargo, no se quiere repetir toda la historia, entonces, se sustituye por 
esos (los afamados, ya conocidos chicos). Por ejemplo:
Profesor 1: No me acuerdo bien de quiénes me hablas.
Profesor 2: Los chicos esos. Ya te había hablado de ellos.
Profesor 1: ¿Cuáles, los que estaban conversando durante la prueba?
Profesor 2: Sí, esos eran.
También señalan, como vimos anteriormente, a personas y/o cosas en el tiempo. Mira el ejemplo a 
continuación, en el que los dos señores se acuerdan de sus experiencias anteriores, de sus recuerdos:
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Señor: ¿En qué estás pensando mujer?
Señora: En aquellos años… ¿Te acuerdas cuándo íbamos a bailar todos los domingos por las tardes?
Señor: Sí, mi vieja, buenos tiempos aquellos…
Los demostrativos neutros, esto, eso y aquello, hacen referencia a algo que se dijo anteriormente 
(siempre dentro del contexto) o a algo que se dice después. Por ejemplo:
“Usted, señorita no ha estudiado para la prueba” ¡Eso fue lo que me dijo el profe!
¿Para qué quieres tanto esto, si sabes que no te hará más feliz?
Ejemplo de aplicación
Veamos ahora un poco de práctica con los demostrativos. Abajo ponemos dos frases y debes elegir 
la única alternativa que los completa. Léelas todas para poder responder correctamente:
Actividad I
A. ¿Puedo ver... cinturones?
B. ¿Prefiere... o... más oscuro?
a) esos / aquello / esto
b) esos / aquello / este
c) esos / aquel / este
d) eses / aquello / esto
e) eses / aquel / este
Para la resolución de este test, es necesario que recuerdes las formas de los demostrativos 
masculinos (este, ese, aquel) y también que el plural se hace en –os (estos / esos / aquellos). De 
la forma como el diálogo está estructurado, parece ser indiferente la proximidad del hablante con 
relación al objeto, o sea, no debes preocuparte con ese detalle. Con eso en mente, vamos a analizar 
cada alternativa:
a) Incorrecta, pues esos cinturones está bien empleado, pero aquello y esto son neutrales y no 
pueden acompañar sustantivos masculinos.
b) Incorrecta también, pues aunque esos cinturones y este estén correctos, aquello es neutral.
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c) Correcta, pues todas las formas están adecuadas y concuerdan con el sustantivo cinturones.
d) Incorrecta, pues la forma eses no existe y aquello y esto son neutrales.
e) Incorrecta, pues eses no existe; aquel y este están correctos pues se refieren a sustantivos 
masculinos en el singular, según estáindicado por el adjetivo oscuro.
Pasamos al siguiente test:
Actividad II
A. ¿Puedo ver... guantes?
B. ¿Qué precio tiene... pantalón del escaparate?
C. ¿Prefiere... otro o el azul más claro?
a) eses / aquel / este
b) esos / aquello / esto
c) eses / aquello / esto
d) esos / aquel / este
e) esos / aquel / esto
En esta actividad tampoco es necesario elegir entre demostrativos que indican más cercanía o más 
lejanía. Vamos a analizar las alternativas:
a) Incorrecta, pues la forma eses, como ya hemos visto, no existe; las formas aquel y este están bien 
empleadas.
b) Incorrecta, pues aquello y esto son neutrales y en ambos casos debemos usar una forma que 
concuerde con sustantivos masculinos; la forma esos está bien.
c) Incorrecta, pues eses no existe y aquello y esto son neutrales.
d) Correcta, pues todas las formas están adecuadas: esos guantes, aquel pantalón y este otro.
e) Incorrecta, pues aunque esos guantes y aquel pantalón estén bien, esto es neutral.
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3.2 Los pronombres personales
3.2.1 Pronombres tónicos
Cuadro 11
Pronombres personales – tónicos
Singular
1ª persona Yo
2ª persona tú / vos
3ª persona él / ella / usted
Plural
1ª persona nosotros / nosotras
2ª persona vosotros / vosotras
3ª persona ellos / ellas / ustedes
Debes, en primer lugar, saber la equivalencia de estos pronombres a los pronombres y tratamientos 
(formal o informal) del portugués. De este modo:
Cuadro 12
Tratamiento informal (equivalencia)
Español Portugués
tú / vos Você
ustedes / vosotros vocês
Cuadro 13
Tratamiento formal (equivalencia)
Español Portugués
Usted senhor / senhora
ustedes senhores / senhoras
Para referirse a la segunda persona del singular, de manera informal utilizamos el pronombre tú. Sin 
embargo, es importante señalar que los pronombres en español marcan diferencia, cuando por ejemplo, 
hablamos entre tres personas y luego me refiero a la tercera persona que está junto. Por eso, al referirnos 
a la segunda persona se evita decir el pronombre, diciendo apenas el verbo conjugado correctamente 
para esta persona. Por ejemplo en la siguiente situación:
Ramón y Rubén se encuentran con Juan…
Ramón: ¡Hola, Juan! ¿Cómo estás?
Juan: Ahí andamos, Ramón. Y tú ¿qué tal?
Rubén: Bien.
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En algunos países como Argentina, Uruguay y Colombia se utiliza el vos, para referirse a la segunda 
persona del singular. Lo que hace con que la conjugación de algunos verbos se modifique. Como en el 
ejemplo:
¿Qué quieres tú? No pareces contento.
¿Qué querés vos? No parecés contento.
 Figura 6 – Mafalda yo‑yo
 Para saber más
QUINO. Toda Mafalda. Buenos Aires: Ediciones de la Flor, 2000.
En plural, en la mayoría de los países hispanohablantes se utiliza ustedes tanto en un contexto 
formal como informal, o sea, equivale tanto a senhores/senhoras como a vocês en portugués:
Oye, chicas, ¿ dónde pretenden estudiar ustedes?
En Perú, seguramente.
Ya en España se distingue el uso de vosotros, informal, del de ustedes, formal:
Chicas, ¿dónde pretendéis estudiar vosotras?
En Perú, seguramente.
¿Son ustedes los señores Pérez?
No, nosotros somos los López.
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3.2.2 Pronombres átonos
Cuadro 14
Pronombres personales – átonos
Personas Objeto directo Objeto indirecto Reflexivo
Singular
1ª me me me
2ª te te te
3ª lo / (le) / la le (se) se
Plural
1ª nos nos nos
2ª os os os
3ª los / (les) / las les (se) se
La utilización del objeto directo e indirecto en lengua española es uno de los puntos importantes en 
el que el aprendiz de español debe poner bastante atención. Siempre que vamos a sustituir un nombre 
por un pronombre, utilizamos la tabla de pronombres átonos que tienes arriba. Vamos a ver algunas 
consideraciones:
Los pronombres de las terceras personas del singular y del plural lo, la, los, las preceden a la forma 
personal del verbo, es decir, del verbo conjugado y se utilizan como objeto directo:
Cuadro 15
Objeto directo (femenino singular)
Ejemplo Análisis
¿Amas a esa chica?
No, no la amo.
chica = sustantivo singular femenino
la = objeto directo (la chica)
Objeto directo (femenino plural)
Ejemplo Análisis
¿Amas a tus hijas?
Sí las amo mucho.
hijas = sustantivo plural femenino
las = objeto directo (las hijas)
Cuadro 16
Objeto directo (masculino singular)
Ejemplo Análisis
¿Compro pan ahora o más tarde?
Mejor lo compras ahora.
Pan = sustantivo singular masculino
lo = objeto directo (el pan)
Objeto directo (masculino plural)
Ejemplo Análisis
¿Vas a dejar tus libros ahí en la mesa?
No, los voy a dejar allá en el suelo.
libros = sustantivo plural masculino
los = objeto directo (la chica)
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Ejemplo de aplicación
¿Practicamos un poco antes de seguir? Entonces, vamos a completar las frases abajo con el pronombre 
de objeto directo – lo, la, los, las – adecuado. Recuerda que debes elegir entre masculino o femenino y 
singular o plural:
I. ¿Dónde está Andrés? No ______ veo.
II. ¿Dónde están las cucharas? No _______ veo.
III. ¿Dónde están tus amigos? No ______ veo.
IV. ¿Dónde está Julia? No _______ veo.
En la frase I, el pronombre debe sustituir Andrés, nombre masculino singular y por eso debes usar LO. 
En la II, el pronombre que sustituye cuchara, nombre femenino singular, es LA. En frase III, el pronombre 
adecuado es LOS, pues se refiere a tus amigos, nombre masculino plural. Por último, debes usar LA para 
sustituir Julia, nombre femenino singular.
Los pronombres me, te, nos y os preceden a la forma personal del verbo y se utilizan como objeto 
directo e indirecto:
Cuadro 17
Objeto directo e indirecto (masculino singular y plural)
Ejemplo Análisis
Juan: ¿Puedes prestarme tu libro?
Ramón: Sí, te lo presto.
Juan presta algo = objeto directo (el libro)
A alguien = objeto indirecto (a Ramón)
libro = nombre (sustantivo singular masculino)
te = objeto indirecto
lo = objeto directo
Cuadro 18
Objeto directo e indirecto (femenino singular y plural)
Ejemplo Análisis
Anita: ¿Me regalas tus muñecas?
Juanita: En tu cumpleaños te las regalo.
Juanita regala algo = objeto directo (las muñecas)
A alguien = objeto indirecto (a Anita)
muñecas = nombre (sustantivo plural 
femenino)
te = objeto indirecto
las = objeto directo
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Ahora observa en un cuadro de Mafalda otro ejemplo de uso de objeto directo e indirecto:
Figura 7 – Mafalda, por qué no tengo que hacerlo
En el segundo cuadro, en la respuesta de la madre “Porque te lo ordeno yo...”, te indica a ti y lo se 
refiere a alguna orden dada anteriormente a Mafalda; nosotros no sabemos lo que es, pero Mafalda sí 
lo sabe y por eso discute con su madre.
Ejemplo de aplicación
Vamos a practicar un poco el uso de dos pronombres de complemento –directo e indirecto – en 
frases. Para eso, realizaremos las actividades I y II:
Actividad I
Marca la alternativa en la que se usan los pronombres de complemento adecuados:
Carlos siempre me dice que soy inteligente.
a) Carlos siempre me le dice.
b) Carlos siempre te lo dice.
c) Carlos siempre nos la dice.
d) Carlos siempre os le dice.
e) Carlos siempre me lo dice.
Para resolver este test, primero debes entender lo que dice la frase: Carlos siempre me dice que soy 
inteligente. En este caso el sujeto es Carlos quien dice algo – que soy inteligente (complemento directo) 
– a alguien – yo (complemento indirecto). En ese caso, ¿cuál es el pronombre que sustituye que soy 
inteligente? Bueno, que soy inteligente equivale a eso o algo o incluso lo mismo: Carlos siempre me dice 
eso / algo/ Carlos siempre me dice lo mismo. Para todas posibilidades, debemos utilizar el pronombre de 
complemento directo LO. Con relación al complemento indirecto, este ya aparece expreso en la oración 
– me. Por lo tanto, la forma correcta es:
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Carlos siempre me lo dice.
Y la alternativa correcta es la letra e.
Actividad II
Marca la alternativa en la que se usan los pronombres de complemento adecuados:
Nosotros queremos comprar un vestido para ti.
a) Nosotros queremos comprárnoslo.
b) Nosotros queremos comprártelo.
c) Nosotros queremos compráoslos.
d) Nosotros queremos comprárnoslos.
e) Nosotros queremos comprártele.
Empezamos, otra vez, identificando cada elemento de la oración: Nosotros queremos 
comprar un vestido para ti. El sujeto expreso es nosotros, quien desea comprar algo – un vestido 
(complemento directo) – para alguien – para ti (complemento indirecto). El pronombre que 
sustituye un vestido, objeto masculino singular, es LO; con relación al complemento indirecto, el 
pronombre átono de objeto indirecto que sustituye para ti es te. Así, podemos decir que Nosotros 
queremos comprarte algo – Nosotros queremos comprártelo. De esa forma llegamos a la frase 
de la letra b.
Los pronombres le, les preceden a la forma personal del verbo y se utilizan como objeto 
indirecto. Cuando se usa antes de lo, la, los y las debe convertirse en se, por cuestiones 
fonéticas:
Cuadro 18
Objeto directo e indirecto
Ejemplo Análisis
Juan: ¿Vas a prestar tu casa para la fiesta?
Ramón: No, no se la presto a nadie.
Ramón “presta” algo = objeto directo (la casa)
A alguien = objeto indirecto (a nadie)
casa = nombre (sustantivo singular femenino)
se = objeto indirecto le (sustituye a nadie)
la = objeto directo
En este caso Ramón no podría decir: No le la presto a 
nadie, por eso utilizó el se.
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Ejemplo de aplicación
Ahora, vamos a practicar con un test adaptado del diploma de español internacional – DELE:
I.
– ¿Qué me has comprado por mi cumpleaños?
– No seas impaciente. Ya __________ verás.
a) los
b) lo
c) se
d) la
e) te
En este caso, la respuesta se refiere a regalo, que se puede entender a partir del contexto – cumpleaños. Como 
no se sabe lo que es exactamente que será regalado, el pronombre de objeto directo adecuado debe referirse a 
regalo, o sea, debe sustituir un sustantivo masculino singular. De esa forma, la única opción posible es la letra b.
3.2.3 Colocación pronominal
Las formas átonas de los pronombres van normalmente antes de un verbo cuando este aparece 
conjugado:
Figura 8 – Maitena pronombres
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Es lo que se puede leer en “me hago”, “me voy”, “me caso” y “te llamo”. En portugués, se 
considera esa colocación incorrecta según la norma culta, aunque el uso lo permita en contextos 
coloquiales.
Cuando el pronombre acompaña formas verbales como el infinitivo, el gerundio y el 
imperativo afirmativo, debe ser colocado delante del verbo y va unido a él, formando una sola 
palabra. Por ejemplo:
¿Préstame tu bolígrafo? (verbo prestar está en imperativo)
Sírvase, por favor, antes que se enfríe la comida. (verbo servir en imperativo)
El joven está preparándose para la competición. (verbo preparar está en gerundio) o:
El joven se está preparando para la competición. (antes de los dos verbos de la locución 
verbal)
¡Estoy esperándote hace casi una hora! (verbo esperar en gerundio) o:
¡Te estoy esperando hace casi una hora! (antes de los dos verbos de la locución)
Como puedes observar en los dos últimos ejemplos, cuando no tenemos a un único verbo, sino a 
una locución verbal (dos verbos trabajando juntos, formando un solo sentido), nunca podemos poner el 
pronombre en el medio de la locución; en estos casos, el pronombre puede aparecer antes de los dos o 
al final de la locución, unido al último verbo.
La utilización del objeto directo e indirecto en una misma oración sigue la siguiente orden: primero 
el objeto indirecto y después el objeto directo, como en el ejemplo:
Anita: ¿Préstame tu bolígrafo?
Juanita: No, no te lo presto.
Anita: ¿Nos entregaron las notas?
Juanita: No se las entregaron a nadie.
El orden de los elementos en la oración (sujeto + verbo + objeto directo + objeto indirecto) se altera 
frecuentemente en español, cuando se quiere enfatizar cualquiera de ellos. Tanto el objeto directo como 
el objeto indirecto pueden encabezar la oración y, en este caso, en español, se pide la presencia de un 
pronombre átono, que tiene un carácter redundante del punto de vista semántico, pero no lo es del 
punto de vista sintáctico. Por ejemplo:
¡Las empanadas las hizo mi abuelita Yola! (Mi abuelita hizo las empanadas)
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A la profe le pedimos ayuda. (Pedimos ayuda a la profesora)
En estos dos ejemplos, tenemos una redundancia en el sentido (las empanadas las hizo...), 
una vez que el pronombre las se refiere a las empanadas. La misma cosa pasa en la segunda 
oración: le se refiere a la profe. Sin embargo, sintácticamente esa duplicación de objeto es 
necesaria.
Ejemplo de aplicación
Vamos a probar ahora con otro test del diploma de español internacional DELE, sobre los pronombres 
de complemento. Léelo con atención:
– ¿__________ mandaste a Vega todos los libros?
– Sí, no te preocupes.
a) Lo
b) La
c) Le
d) Los
e) Se
En este test, lo primero que debes hacer para llegar a la respuesta correcta es identificar la 
función que el pronombre que falta tiene en la oración. Si pensamos en la frase como está, o sea, 
sin incorporar nada más, tenemos: ¿Mandaste a Vega todos los libros? El sujeto del verbo es tú 
(mandaste), el objeto directo (algo) es todos los libros y el objeto indirecto (a alguien) es a Vega. 
La oración presenta todos sus elementos y entonces nos preguntamos: ¿cuál será el pronombre 
que debemos agregar? Según lo que acabas de ver, se duplica el objeto directo cuando la oración 
empieza por el:
*¿Todos los libros los mandaste a Vega?
Si la oración estuviese organizada de esa forma, la respuesta sería la letra c; sin embargo, 
no podemos duplicar el pronombre de objeto directo, pues la oración no empieza por él. Así 
que las alternativas a y b tampoco sirven, pues todas ofrecen objetos directos. Llegamos así a 
la única respuesta posible: la alternativa c y la forma LE. En este test, aparece una estructura 
muy común en español que es la anticipación del objeto indirecto, que de esa forma aparece 
duplicado:
¿Le mandaste a Vega todos los productos?
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La alternativa e también presenta un pronombre de objeto indirecto – SE ‑, sin embargo, esa forma 
se usa únicamente cuando el pronombre le antecede los pronombre lo, la, los o las. Así que podemos 
concluir que la respuesta correcta es la letra c.
3.2.4 El valor reflexivo
En la tercera persona del singular y del plural las formas del pronombre reflexivo coinciden con las 
formas de los pronombres átonos me, te, nos, os, menos en la tercera persona del singular y del plural 
se, si y consigo. Sin embargo, debemos señalar que en el lenguaje coloquial (o también para dar un 
mejor entendimiento al discurso) la forma consigo casi no se usa, como en los ejemplos a continuación:
Ramón: ¿Vas a ir a la fiesta conmigo o con Juan?
Anita: Prefiero ir con él.
(En este caso difícilmente escucharíamos a Anita decir consigo en el lugar de con él.)
Los pronombres reflexivos (reflexivos propios) también se colocan siempre delante de las 
formas personales de verbos que impliquen una acción que realizamoscon uno mismo. Por 
ejemplo:
Ramón: ¿A qué hora te levantas Juanita?
Juanita: Me levanto todos los días a las seis de la mañana. Me baño, me peino y me arreglo para 
ir a trabajar…
Juan: ¿A qué hora se levanta Juanita?
Ramón: La chica se levanta todos los días a las seis de la mañana. Se baña, se peina y se arregla 
para ir a trabajar…
También se utiliza el reflexivo propio para expresar una acción mutua entre dos personas, como en 
los ejemplos:
Luego de leer la carta Ramón y Juanita se pusieron a llorar.
Anita y Juan todos los días se ponen a pelear por los juguetes.
3.3 Los indefinidos
Los indefinidos son palabras que muestran imprecisión y pueden tener la función de adjetivos, 
adverbios o pronombres. Para una mejor comprensión, tienes a continuación una división en indefinidos 
invariables y variables.
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Cuadro 19
Variables
En género y número Solo en número
alguno / a / os / as Bastante
cierto / a / os / as Bastantes
demasiado / a / os / as Cualquiera
mucho / a / os / as Cualesquiera
ninguno / a / os / as Tal
otro / a / os / as Tales
poco / a / os / as
tanto / a / os / as
todo / a / os / as
uno / a / os / as
varios / as
Cuadro 20
Indefinidos Invariables
algo
alguien
cada
más
menos
nada
nadie
Los pronombres Indefinidos expresan nociones de cantidad, diversidad, igualdad, cualidad, 
distribución, etc., de forma vaga, poco precisa. Sustituyen a una persona o cosa no concreta o cuya 
determinación no interesa a los interlocutores.
Observa el cuadro de Maitena abajo y la forma como se usa el indefinido algo:
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Figura 9 – Maitena indefinido
En este caso, algo es justamente lo que no se sabe y sobre lo que se hacen varias suposiciones.
Observa ahora otros ejemplos de indefinidos:
Hay muchos chicos en esta clase, será difícil enseñar.
¿Has visto a algún alumno en la biblioteca? No, no he visto a ninguno.
A continuación tienes otras consideraciones en cuanto al uso de los Indefinidos:
Alguien y nadie se utilizan exclusivamente para personas. Como en el ejemplo:
Alumna 1: ¿Había alguien en clase el viernes antes del festivo?
Alumna 2: Cuando llegué a la clase no había nadie, pero, después estábamos en siete personas.
Bastante se suele utilizar para indicar lo suficiente, es decir, menos que mucho. Por ejemplo:
Ernesto: ¿Cómo te fue en el examen de estadística?
Pepe: Bastante bien. Ya no tengo que preocuparme con esa asignatura.
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(lo suficientemente bien para aprobar la asignatura)
Los indefinidos que sufren apócope siguen reglas distintas:
Cualquiera pierde la –a final delante de sustantivos masculinos o femeninos en singular. Por ejemplo:
Agente: ¿Qué asiento prefiere, señor, pasillo o ventanilla?
Turista: Cualquiera. (cualquier asiento)
Este año quiero viajar a cualquier parte. (no cualquiera)
Alguno y ninguno pierden la –o final delante de sustantivos masculinos en el singular:
Algún día voy a viajar a Machu Pichu. (no alguno)
Hoy no quiero tener ningún problema; ¡estoy muerta! (no ninguno)
Ejemplo de aplicación
¿Vamos a practicar un poco los indefinidos? ¡Pues adelante! Observa cada test abajo para completarlos 
de forma adecuada:
Actividad I
– Pero… ¿no hay ___________ despacho vacío?
– Mira a ver en el segundo piso.
a) ningún
b) ninguno
c) nadie
d) algo
e) alguno
Vamos a analizar las opciones: en la alternativa a tenemos la forma apocopada de ninguno – ningún. 
Esa forma, junto al sustantivo masculino singular despacho tiene sentido y está correcta. Todas las 
demás alternativas contienen errores: en la letra b el problema está en la forma completa, que debería 
perder la –o final; en la c, nadie significa ninguém en portugués y la oración pierde totalmente el 
sentido, bien como el indefinido algo que aparece en la alternita d. por último, el error de la letra recae 
sobre la forma alguno que debe sufrir apócope delante del sustantivo despacho.
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Actividad II.
Hola, ¿me ha llamado alguien?
– No, __________.
a) ningún
b) ninguno
c) nadie
d) algo
e) alguno
Pasamos al análisis de cada alternativa. La letra a es incorrecta pues ningún no hace la concordancia 
con alguien y además se usa como oposición a alguno. La letra b también está mal por las mismas 
razones. La letra c, sin embargo, está correcta pues nadie significa ninguém en portugués y es pareja 
perfecta de alguien. Las letras d y e están mal porque algo se refiere a una cosa y no a persona y alguno 
no se usa para referirse a alguien. La respuesta correcta es, por lo tanto, la letra c.
Actividad III.
– ¿Le has comentado a Gonzalo que vamos a romper el contrato?
– Sí, le he contado __________.
a) algo
b) alguno
c) nadie
d) nada
e) alguien
En esta última actividad, la respuesta tiene que ver con el asunto que se ha comentado a Gonzalo. 
En ese caso, el pronombre indefinido debe sustituirlo y la única alternativa que lo hace es la letra a, en 
la que algo se refiere a que vamos a romper el contrato. Vamos ahora a analizar las demás alternativas 
para que entiendas por qué no sirven:
b) Incorrecta, pues alguno no sustituye la estructura que vamos a romper el contrato y además no 
da sentido (equivale a algum en portugués);
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c) Incorrecta, pues nadie se refiere a persona.
d) Incorrecta, pues nada es una forma negativa y en este caso debería ser un indefinido 
afirmativo.
e) Incorrecta, pues alguien, así como nadie, se refiere a persona.
4 LOS RELATIVOS E INTERROGATIVOS
Figura 10 – Gaturro relativos
Los pronombres relativos son palabras que se refieren a un elemento anterior en la oración, 
se encuentran en una oración subordinada y desempeñan función sintáctica de carácter 
nominal, como sujeto, complemento directo, etc., en la oración a la que pertenecen. En la 
historieta de Gaturro, no hay antecedente expreso, pero podemos entender que se refiere a 
humanos, por ejemplo, de forma muy general: los que tienen sueños utópicos, incumplidos, 
románticos, etc.
Lola: ¿A quién vas a invitar a tu fiesta?
Lali: A quien me ayude primero a costearla…
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Cuadro 21
Pronombres relativos
cuanto, cuanta, cuantos, cuantas
el cual, la cual, lo cual, los cuales, las cuales
que, el que, la que, lo que, los que, las que
quien, quienes
Según Gómez Torrego las formas cuyo, cuya, cuyas, cuyos no se incluyen en esta lista porque van 
a tener la función de actualizar el sustantivo y no de sustantivo propiamente dicho. Por ejemplo:
Esa es la mujer cuyo marido estuvo preso durante diez años.
En este ejemplo, se está hablando de una mujer específica y no cualquier otra.
Cuadro 22
Pronombres interrogativos
Invariables Variables
¿Cómo? ¿Cuál? / ¿Cuáles?
¿Cuándo? ¿Quién? / ¿Quiénes?
¿Dónde? ¿Cuánto? / ¿Cuántos?
¿Por qué? ¿Cuánta? / ¿Cuántas?
¿Qué?
Para los Pronombres interrogativos tenemos las siguientes consideraciones importantes:
4.1 Qué + sustantivo
¿Qué documentos trae usted? Solamente el carnet de identidad.
¿A qué distancia está São Paulo de Rio? No me acuerdo.
4.2 Cuál + de + sustantivo / pronombre
¿Cuál de los pantalones prefiere, el rojo o el azul? Prefiero el azul.
¿Cuál quieres el viaje al norte o al sur? Vamos al sur.
4.3 Qué / cuál + verbo
Raúl: ¿Qué vas a hacer en tus vacaciones?
Ignacio: Estoy planeando… Me ofrecen un viaje al sur y otro al norte…
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