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Como buenas práticas de uso de la Comunicação de Apoio ao Desenvolvimento, vemos que a Federación Latinoamericana de Faculdades de Comunicação Soci...

Como buenas práticas de uso de la Comunicação de Apoio ao Desenvolvimento, vemos que a Federación Latinoamericana de Faculdades de Comunicação Social (FELAFACS), instituições do terceiro setor como o Centro Mexicano para a Filantropia (Cemefi) e outros atores desde o ano 2000 promovem o Reconhecimento Iberoamericano ao Benefício Social Caracol de Prata, este espaço convida à participação social através da comunicação de uma forma dialética. Além disso, a princípios do século 21 se começa a abordar diretamente os problemas de comunicação e mudança social a níveis regionais e globais, através de contribuições de diferentes organizações-chave, tais como o Consórcio de Comunicação para a Mudança Social, Communication Initiative Network, assim como as próprias Nações Unidas. Adicionalmente a estas duas, Beltrán soma uma terceira proposta: Comunicação alternativa para o desenvolvimento democrático (CADD): em vista que os anteriores entendimentos não lograram satisfazer e concatenar todas as aristas das necessidades sociais de uma maneira holística e equitativa, se soma uma nova maneira de ver a comunicação, que não só apoia o desenvolvimento como técnica; mas que é processo e tem uma visão sistêmica. Assim, a CADD é uma resposta à dinâmica atual das necessidades que vivemos no século XXI. É a ideia que ao estender e equilibrar o acesso e a participação das pessoas no processo de comunicação - tanto a nível dos meios massivos como a nível popular - o desenvolvimento deve assegurar não só as melhorias materiais, mas também a justiça social, a liberdade para todos e o domínio das maiorias (Beltrán, 1993). Para isso, e com a finalidade de apoiar entre todos os atores sociais a um desenvolvimento sustentado, onde o instrumento, o fim e o meio é a CADD é primordial replantear os papéis de cada participante envolvendo-se nisso. A comunicação deve ser apoiada por agendas públicas, privadas, a educomunicação e a sociedade, visto tudo isso desde a visão de um entorno global onde conflui o ambiente e a cultura. Reflete-se disso que desde o ano 2000 a ONU lançou os Objetivos do Milênio, ao finalizar o 2015 - e de maneira participativa - se os replanejou, dando como resultado os dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O Santo Padre, Papa Francisco em 2015 em sua Encíclica Laudato Sí manifestou que: A la continua aceleración de los cambios de la humanidad y del planeta se une hoy la intensificación de ritmos de vida y de trabajo, en eso que algunos llaman «rapidación». Si bien, el cambio es parte de la dinámica de los sistemas complejos, la velocidad que las acciones humanas le imponen hoy contrasta con la natural lentitud de la evolución biológica. A esto se suma el problema de que los objetivos de ese cambio veloz y constante no necesariamente se orientan al bien común y a un desarrollo humano, sostenible e integral. El cambio es algo deseable, pero se vuelve preocupante cuando se convierte en deterioro del mundo y de la calidad de vida de gran parte de la humanidad (Papa Francisco, 2015: 17). En este sentido, la búsqueda del Desarrollo Sostenible – en la mayoría de los casos - se lo ve reflejado en un enfoque que pretende el crecimiento económico sin límites y a cualquier costo, donde se ve al mundo con el único objetivo de explotación de recurso e invasión en la ecología. (Barbero, 2009). Así, en la CADD el comunicador toma en cuenta una visión holística de las necesidades, usando la comunicação como herramienta e variable independente e não apenas como produto a favor dos interesses da maioria, gerando assim intencionalidades de mudança social e ambientes favoráveis. Os resultados da gestão da CADD são medidos pelo nível de mudança e impacto, para que este resultado seja maior que zero ou neutro, é importante que todos os atores assumam sua responsabilidade desde seus diferentes espaços do tecido social, sem gerar projetos isolados, que poderia produzir uma mudança nula ou no pior dos casos não sustentável. A CADD - a diferença da comunicação tradicional - soma dois elementos relevantes adicionais ao de “informar”, como é o interpretar e promover a comunicação e não apenas a mensagem, sem deixar de lado a autonomia dos participantes, “a comunicação se produz automaticamente só com liberdade. A sua vez, a liberdade se conquista unicamente com a comunicação” (Hedebro, 1979: 282). Desta maneira, a comunicação cumpre um papel protagonista, irremplazável e indispensável nos planos de desenvolvimento social a nível estatal, para dentro, ou seja para os atores individuais e para fora, para a sociedade global, onde a gestão de mudança se dá através de uma comunicação horizontal, integradora, inclusiva, transversal e dialógica; é dizer democrática. 2.1. Primeira relação: comunicação e educação A importância da comunicação dentro dos processos educativos é essencial, não há educação sem comunicação e vice-versa, por isso “a comunicação e educação se tornam, cada vez mais, um binômio inseparável, acima dos próprios meios, técnicas e instrumentos comunicativos empregados” (Aguaded, 1995). Os tipos de educação – e sua relação com a comunicação - propostos por Juan Díaz Bordenave (1976), são:  Educação com ênfase em conteúdos: “é uma educação tradicional, de transmissão de conhecimentos e valores, se caracteriza por ser autoritária e paternalista”. Tradicionalmente – e ainda em nossos dias - o que tem predominado na sociedade é a denominada “educação bancária”, que tem limitado a possibilidade de ter cidadãos críticos, conhecedores de sua realidade e de suas necessidades. Aqui basicamente se evidencia um tipo de comunicação vertical, unidirecional e sem retroalimentação, constituindo isso um problema sério quando falamos de desenvolvimento social.  Educação com ênfase em resultados: “surge na América Latina como resposta aos problemas de subdesenvolvimento e pobreza. Este tipo de educação se baseava em multiplicar aceleradamente a produção, índices de produtividade e novas tecnologias”. Aqui já se vislumbra a necessidade de dar pé a uma interação das partes, tomando em conta os atores do emaranhado social, sua participação, diálogo e detecção das necessidades para refleti-las em mudança social, se começa a dar passo a uma comunicação em dupla via.  Educação com ênfase em processo: A diferença da anterior, onde só era relevantes o indicador final como resultado, este tipo de educação, se baseia em “um processo holístico e integrado entre os diferentes elos desde a concepção de uma ideia até o resultado que se

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Comunicación y Género
244 pag.

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