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relaciona- mento de comunicação horizontal entre eles e com o pivôt; um relacionamento que permite estabelecer um feedback em tempo real a respeito...

relaciona- mento de comunicação horizontal entre eles e com o pivôt; um relacionamento que permite estabelecer um feedback em tempo real a respeito dos conteúdos veiculados. Assim permite consolidar meios colaborativos baseados numa só rede social ou que conjugam diversas redes e ferramentas da web 2.0. Por exemplo, a emissão de uma canção pode estar vinculada a uma wiki com conteúdos sobre o seu autor que qualquer usuário pode ir acrescentando; pode ser associada a uma galería virtual de fotograias (Flikr, Picassa) onde os participantes poderão adicionar desde imagens do autor até a sua partitura; pode ser associada a uma plataforma de conteúdos audiovisuais (YouTube, Vimeo); ou desenvolver um quizgame através do Twitter sobre a canção, autor, contexto cultural, etc. Espaços virtuais de aprendizagem A perspectiva da webrádio universitária como uma emissora que difunde conteúdos através de uma plataforma na web, permite considerar diversas possibilidades para a criação de espaços virtuais de aprendizagem em função do grau de integração de funcionalidades orientadas para o suporte às atividades de ensino e aprendizagem no site radiofónico. Esta integração pode-se limitar à incorporação no site de um ligação ao campus virtual da universidade ou, pelo contrário, disponibilizar um espaço dentro do site de suporte a múltiplas atividades de interação docentes- -discentes ou entre estudantes. Este espaço virtual pode converter-se num local de intercâmbio de material relacionado com uma determinada unidade curricular, curso ou titulação. Esses conteúdos podem ir desde apontamentos, leituras de apoio, exercícios, gravações de aulas (lecturecasting) ou indicações práticas, fóruns de debate, informação sobre eventos académicos, etc. (Teixeira e Da Silva, 2009). O acesso e intercâmbio de ma- teriais nestas plataformas de webrádio universitária favorecem o relacionamento entre colegas de classe ou de curso, formando comunidades virtuais que, com fre- quência, são utilizadas para estabelecer relações pessoais, circunstância que pode ser um estímulo para a aprendizagem e desenvolvimento de práticas pedagógicas (Pessoa, s/d). pi Narrativas trasmedia_final.indd 224 9/27/12 9:05 AM 225 Radiomorfose em contexto transmedia Conclusão Os recursos da palavra ouvida que a rádio utiliza são uma poderosa ajuda para po- tencializar e estimular a atenção e a escuta. A linguagem, enquanto realidade viva, contém uma dinâmica natural de grande riqueza que permite valorizar o relato co- mo uma comunicação expressiva, atrativa, lexível e lúdica, que confere dinamismo e criatividade ao processo comunicativo. A exploração de estratégias de comunicação transmedia, que tiram partido da complementariedade entre diversas tipologias de plataformas de comunicação, possibilitam criar cenários de comunicação, com elevado nível de interacção, com grande riqueza informativa, cognitiva e emocional. Atualmente este tipo de cenários tem vindo já a ser explorado com resultados muito interessantes e prometedores através da exploração de complementariedades entre serviços de pesquisa e de recu- peração a documentos multimedia (textos, áudio, vídeo, imagens, etc.) que podem ser utilizados em múltiplas plataformas tecnológicas nas quais a componente móvel tem vindo a ganhar grande destaque. A webrádio, estado actual a que a mediamorfose conduziu a rádio na sua permanente reinvenção, tem um enorme potencial que resulta das características comunicacionais diferenciadoras típicas da rádio: simplicidade, intimismo, lexi- bilidade, agilidade, ubíquidade. Estas peculiaridades garantem-lhe uma perenidade conceptual que justiica uma atenção redobrada ao papel da rádio, e da webrádio em particular, em cenários transmedia, quer nos planos tradicionais da rádio –in- formativo e lúdico, quer em novos planos como é o caso da educação e da formação. Referências Aguado-Terrón, J. M., Martínez-Martínez, I. J. (2009). De la web social al móvil 2.0: el paradigma 2.0 en el proceso de convergencia mediática de la comunicación móvil. El profesional de la información, 18(2), 155-161. Barbeiro, H., De Lima, P. R. (2003). Manual de radiojornalismo: produção, ética e Internet. Rio de Janeiro: Campus. Cardoso, G. (2010). Da comunicação de massa para a comunicação em rede. Em Cardoso, G., Cadima, F. R. & Cardoso, L. L. Media, redes e comunicação: Futuros presentes. (p. 13-14). Lisboa: Quimera Editores. Cardoso, G., Espanha, R. & Araujo, V. (2008). A sociedade rede em Portugal. Lisboa: OberCom. Fidler, R. (1997). 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Narrativas Transmedia
252 pag.

Teoria da Narrativa Universidad De La SabanaUniversidad De La Sabana

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