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TE CREES CRISTIANO, 
Y NO LO ERES... 
Por el Rdo. Maxímiano Anadón 
R E S U M E N 
I . — P r e á m b u l o . 
H . — E l t í tu lo cr is t iano. 
I I I . — N o bas ta c reer en Dios. 
I V . — ¿ T i e n e s c o n f i a n z a plena en tu P a d r e ? 
V . — ¿ T i e n e s fe p'.ena en Cr is to? 
V I . — ¿ T i e n e s pas ión por las a l m a s ? 
V I I . — ¿ Q u é es un cr i s t iano? 
V I I I . — S e a n u e s t r o idea!, Cris to. 
Te crees cristiano, 
y no lo eres.. • 
TE CREES CRISTIANO, Y NO LO ERES. 
1 
•PREAMBULO 
" M u c h o s los l l amados , p o c o s los e scog idos" . Hay m u -
c h o s que se c r e e n c r i s t i anos : U n a s p e r s o n a s son -eminente-
m e n t e rel igiosas, o r a n c o n s t a n t e m e n t e , y has t a a y u n a n . . . 
O t r o s son bau t i zados , rec ib idos c o m o p r o b a n d o s , y des-
p u é s en p l ena c o m u n i ó n , m i e m b r o s ac t ivos y g e n e r o s o s en 
su I g l e s i a . . . 
H a y caba l l e ros que d i c e n : a m i m e bas t a creer en Dios , 
n o h a c e r m a l a nadie, y hace r el b ien que p u e d o . , . 
S e ñ o r a s h a y que v a n d i a r i a m e n t e a Misa, y c o m o 
v u l g a r m e n t e se dice, se c o m e n los san tos , pues no- h a y n o -
v e n a a que no asis tan, ni i m a g e n a quien no e n c i e n d a n un 
p a q u e t e de ve las t odas las s e m a n a s . 
O t r a s p iadosas en e x t r e m o , t ienen el don de l ág r imas , 
son p resa de las e m o c i o n e s es té t icas m á s e l evadas y f u n d a n 
hospi ta les , o r f a n o t r o f i o s . . . 
H a y o t ros " c r i s t i a n o s " t an ce losos que les p a r e c e p o c o 
e x t e r m i n a r , q u e m a r a los " h e r e j e s " has t a la cua r t a g e n e r a -
c ión ; y l legan a c reerse e n v i a d o s d e D i o s . . . 
H a y t a m b i é n qu ienes d i c e n : bien p u e d o s o m e t e r m e a 
lo que v i t n e de Dios , p e r o c u a n d o son " las causas s e g u n -
d a s " , los h o m b r e s , los que m e h a c e n m a l c ó m o v o y a p e d e r 
decir " s e a h s c h a tu v o l u n t a d ? , . , 
¡ Q u é bien se e x p r e s a n m u c h o s de Jesuc r i s to , <el Már t i r 
del G ó l g o t a , el g r a n idealista, a u n q u e no lo a c e p t e n c o m o 
el ún ico s a c e r d o t e E t e r n o que ha c o n s u m a d o la r e d e n c i ó n 
d e t o d o s . . . 
La circuncis ión n a d a es y la inc i rcuncis ión; s ino la ob-
se rvanc ia de los m a n d a m i e n t o s de Dios. ( 1 Cor . 7 : 1 9 ) . Ni 
la c i rcuncis ión va le a lgo ni la incircuncisión, sino la fe y el 
a m o r . ( G a l . 5 : 6 ) . 
4 P o r q u e ni la c i rcuncis ión va le nada , ni la incircucis ión 
sino la nueva criatura. 
¿ B a s t a r á la conv icc ión , el espír i tu conc i enzudo , la lea l -
tad , la consag rac ión , la p i edad? 
T o d o el lo son g r a n d e s á rbo le s que, los que se c reen 
cris t ianos, se a t r e v e n a co loca r en p e q u e ñ o s m a c e t e r o s , es-
p e r a n d o que allí c r e z c a n . 
" P o r eso r e c o r d e m o s 'que el obs t ácu lo m a y o r al p ro -
g r e s o del c r i s t i an i smo n o ha sido t a n t o el p e c a d o de los in-
c rédu los c o m o la p e q u e ñ e z espir i tual de los c reyen tes , " d e 
los que d i e z m a n la m e n t a , el anis, y el c o m i n o " , de los que 
c u e l a n el m o s q u i t o y se t r a g a n el c a m e l l o " , " s e p u l c r o s b l a n -
q u e a d o s " . . . 
¡Y t a m b i é n qué e n g a ñ o t an g rande el de los que c reen 
que c u a n d o se h a y a n c a n s a d o de su vida de p e c a d o s p o d r á n 
vo lve r se f á c i l m e n t e a D i o s ! 
II 
EL TITULO DE CRISTIANO. 
El or igen h is tór ico del n o m b r e " c r i s t i a n o " lo t e n e m o s 
en las senci l las p a l a b r a s "y los d isc ípulos f u e r o n l l a m a d o s 
cr is t ianos p r i m e r a m e n t e en A n t i o q u í a " . ( H e c h o s 1 1 , 2 6 ) . 
j a m á s o lv idada de q u e la v ida cr is t iana es cues t ión de u n a 
¡Y qué c o r r e c t o es es te t í t u l o ! El e n c i e r r a la v e r d a d 
r e l ac ión v iva y p rác t i ca con Cris to . Este es el e j e pr inc ipa l 
del cua l e m e r g e n todas las cosas . Y en esto la f e cr is t iana 
•es única en su especie. Buda n o es esencia l al Budismo- Ni 
M a h o m a t iene re lac ión a b s o l u t a m e n t e necesa r i a al M a h o m e -
t i smo. Lo m i s m o C o n f u c i o y el s i s t ema que l leva su n o m b r e . 
M u c h a s son las rel igiones, p e r o u n o solo el Cr is t ia -
n i smo. 
J e suc r i s to no f u n d ó o t r a rel igión que crec iera a p a r t e 
de si M i s m o ; Cr is to es h o y el c en t ro , la es fe ra , y c i rcunsfe-
renc ia de la f e y exper ienc ia c r i s t iana . 
El es "e l t o d o en t o d o " del c r i s t i a n i s m o . 
C o n s i d e r a n d o la p r e g u n t a ¿ q u é .es un c r i s t i ano? del 
l ado nega t ivo , h a y que c o n f e s a r que la m a y o r í a de las per -
s o n a s c las i f ican ,a un h o m b r e c o m o cr is t iano por a lgo que 
é l hace, m á s bien que por lo que é l es . En es to d isc iernen c la-
r a m e n t e la d i fe renc ia e n t r e m e r a re l ig ión ,y c r i s t ian ismo 
v e r d a d e r o . 
H e m o s de n o t a r que a u n q u e el c r i s t iano es u n a pe r so -
n a re l ig iosa ; el m e r o h e c h o de ser re l igioso no hace nece-
s a r i a m e n t e a u n a p e r s o n a c r i s t i a n a . 
Podé i s dec i r : es c r i s t iano una p e r s o n a que o r a . A es to 
digo' que un Hindú t a m b i é n ora , y a veces m á s y c o n m a -
y o r f e r v o r que un c r i s t i ano . 
O di ré is : un c r i s t i ano es u n a p e r s o n a , cuya v ida e s bue-
n a y pu ra . Sí, pe ro a los segu idores de. C o n f u c i o en la Chi-
n a t a m b i é n se les pide e s o . 
O dec i r : e l cr is t iano es u n o que v á a la Iglesia, que da 
l imosna , que c u m p l e sus d e b e r e s p a r u con Dios y los de-
m á s q u e c o n t r i b u y e a la o b r a de Dios , e t c . . . Muy bien, 
t e d a s es tas cosas el c r i s t iano puede , y d e b e hace r p e r o n in-
g u n a de ellas, p o r si sola, p r u e b a que un h o m b r e es ve r -
d a d e r o c r i s t i a n o . 
N u e s t r o S e ñ o r Je suc r i s to s o l e m n e m e n t e adv i e r t e a t o -
dos aque l lo s que se a g a r r a n de sus obras , a p a r t e de una re-
l ac ión v iva con El, de es ta m a n e r a " M u c h o s m e d i rán en 
aque l d í a : Señor , S e ñ o r ¿ n o p r o f e t i z a m o s en tu n o m b r e , y 
en tu n o m b r e l a n z a m o s d e m o n i o s , y e n tu n o m b r e h i c i m o s 
m u c h o s mi lag ros? Y e n t o n c e s les p r o t e s t a r é : n u n c a os co-
n o c í ; a p a r t a o s de mí, o b r a d o r e s de m a l d a d . (Ma t . 7 : 2 2 ) . 
J e s ú s c u a n d o c o n t e s t ó a N i c o d e m o le insistió e n ser, 
y n o en h a c e r , a es te e f e c t o le d i j o : " o s es necesa r io nace r 
o t r a vez'*?* 
E f e c t i v a m e n t e no cons is te el ser c r i s t ; ano m e r a m e n t e 
era devoc ión , o r ac ión y c u l t o . 
T o d o -esto p e r t e n e c e i gua lmen te a las re l ig iones fa l sas 
de l m u n d o . No h a y d e v o c i ó n m á s pe r t inaz y s ince ra que 
la que se ve a n t e los í do los de la R o m a p a g a n a , y la »que 
se v e a n t e las i m á g e n e s de J o s a l ta res , y r o m e r í a s de la 
Iglesia Ca tó l ica R o m a n a . 
El ser c r i s t iano no es a s u n t o ••eclesiástico de m a t r í c u l a , 
o bau t i smo " n o es j u d í o el que lo es en m a n i f i e s t o ; ni la 
la c i rcuncis ión es la q u e es e n man i f i e s t o en la c a r n e . Más 
es j u d í o el que lo es e n i n t e r i o r ' ' . ' 
•No se l lega a ser c r i s t i ano a d o p t a n d o tal o cual c r edo . 
La re l ig : ón de C r i s t o n o es c iencia m e n t a l , ni s imple cre-
do. Es algo m á s al to , y p r o f u n d o yd i v i n o . 
N o cons-iste en ser celoso1, f aná t i co , b o n d a d o s o , o ca-
r i ta t ivo . T o d o ello p u e d e ser exp re s ión de l e g o í s m o , deseo 
de a l c a n z a r mér i to , o exp res ión de una disposic ión n a t u r a l 
de b o n d a d sin la g rac i a de D i o s . Pues dice el Aplóstol "si 
r epa r t i e se toda mi hac i enda p a r a d a r de com'er a p o b r e s ; 
y si en t r egase mi c u e r p o pa ra ser q u e m a d o , y no t e n g o 
amor , de n a d a me s i r v e . Y a m o r aquí s ignif ica a m o r divi-
no, no el a m o r de impulso h u m a n o , sino de c r e a c i ó n divi-
n a . La his tor ia del p a t r i o t i s m o es tá l lena de e j e m p l o s de 
devoc ión en las re l ig iones p a g a n a s , c o m o la de las v iudas 
que se d a b a n en h o l o c a u s t o en las h o g u e r a s del c a d á v e r de 
sus esposos , o de las m a d r e s que .echaban sus c r i a tu r a s en 
los b razos c a n d e n t e s de sus ídolos, o la d e los d e v o t o s in-
d ios que se s o m e t í a n a t o r t u r a s increíbles , g l o r i á n d o s e co-
m o los c r i s t i anos que m o r í a n e n las h o g u e r a s por a m o r d e 
C r i s t o . 
Y, ¡ c u á n t o s hechos , c u á n t o s c r í m e n e s y m a l d a d e s se 
han c o m e t i d o en n o m b r e de C r i s t o ! 
Leed la his tor ia universa l del ca tó l i co C é s a r C a n t í n 
que en la p á g i n a 2 0 5 del 2." t o m o dice c ó m o f u e r o n que -
m a d a s v ivas p o r el . " s a n t o " t r ibuna l de la Inquis ición 
3 4 . 0 0 0 pe rsonas , 1 7 . 0 0 0 q u e m a d a s en efigie, y 2 9 1 . 4 5 0 
e n c a r c e l a d a s . 
Leed "Hi s to i r e des Eglises V.andoiser" , t o m o H pági -
na 1 1 0 : en que dice c o m o los ca tó l i cos q u e m a r o n vi-
vos en sus p r o p i a s casas a e n f e r m o s , a n c i a n o s y m u j e r e s , 
o a t ados d e s n u d o s con la cabeza en t r e las p ie rnas l o s p r e -
cip:¡aban de las rocas , se l l enaban de p iedras y pó lvo ra los 
vientres d e las m u j e r e s y n iños y se les p r e n d í a f u e g o , o se 
descua r t i zaban sus .vientres p a r a c o n t e m p l a r las pa lp i tac io-
nes de los intes t inos, y a o t r o s se les m e t í a p ó l v o r a en las 
ore jas y boca pa ra que f u e s e n l a n z a d o s los sesos en el a i re . 
Muchas m u j e r e s f u e r o n e m p a l a d a s v ivas , y expues tas des-
nudas en las cal les púb l icas : a o t r a s se les c o r t a b a n las na -
rices y l o s pechos , que aque l lo s c a r n í v o r o s a saban en el 
n o m b r e de Dios , y se los c o m í a n . Y ¿ q u é h a c í a a t o d o es to 
e l " S a n t o " Pad re , J e f e de la " c r i s t i a n i d a d " ? , los c o l m a b a 
de bend ic iones e indu lgenc ias p l ena r i a s c o m o al D u q u e de 
A u m a l e que por ser el p r i m e r o que c o m u n i c ó al C a r d e n a l 
L o r e n a la m a t a n z a de los H u g o n o t e s , m e r e c i ó 1 . 0 0 0 du-
c a d o s de oro , y g o z o s o el P a p a G r e g o r i o XII con la f a m o -
s a not ic ia , hizo t rona r el c a ñ ó n de San Angelo , dio g rac i a s 
a Dios en la Iglesia de S a n Luis de los Franceses , y l a n z ó 
un jub i l eo p a r a que todos los c r i s t i anos se a legrasen , y la 
casa de m o n e d a papa l a c u ñ ó una m e d a l l a con el r e t r a t o 
del p a p a y un ángel con una c ruz en la m a n o izquierda y 
una e s p a d a en la de recha , y con la insc r ipc ión : = H u g o -
n o t t o r u m s t rages , 1 5 7 2 = ¿Y sabéis cr is t ianos r o m a n i s t a s 
c ó m o p red icaba el Evange l i o el F ranc i scano* Corne l i o 
Adriaerise? Pues, d ic iendo a los f ie les: " A h o r c a r , asar, de-
sollar, a h o g a r a los evangél icos , y desbar r igar a sus m u j e -
re s para ap las t a r sus f r u t o s sobre las p i e d r a s " . Y en tonces 
e l D u q u e de Alba se yanag lo r ió de haber h e c h o sentenciar 
a 1 8 . 0 0 0 belgas, y de haber conf i scado ocho mil lones de 
r en tas en los Pa í ses Bajos , y por cuyas g lor ias el P a p a P í o 
V regaló al D u q u e una espada de honor , y el t í tu lo de "ven -
cedor de la h e r e g í a " . Y esos mismos hechos los están re-
p i t iendo aho ra en nues t ros días, en la már t i r E s p a ñ a ; en 
n o m b r e de Cristo bendicen las banderas , y cubren de es-
capular ios a los moros pa ra m a t a r c r i s t i anos . 
Leáse e l libro escr i to por el sace rdo te vasco Sr. <\.be-
r r igoyen q u e nar ra los c r ímenes m á s hor r ip i lan tes cometi-
dos por las t r o p a s de Franco , l levando en su pecho insa-
nias y escapular ios , e incrus tadas en los fusiles imágei¡es 
del C o r a z ó n de Jesús , y al gri to de ¡Viva Cr i s to R e y ! 
¡Iglesia Cató l ica , Apostól ica y R o m a n a , t o d a v í a f ig j -
r an sobre las cúpu l a s y tor res de tus Templos , la cruz, sím-
bo lo de paz, de humi ldad , y de redención e n C r i s t o ! 
¿•Qué c o m p a ñ í a tiene la justicia con la injust icia? 
¿ Q u é c o m u n i ó n la luz con las t inieblas? ¿ Y qué concor -
dia Cristo con B e b i a l ? i o ¿qué pierde el fiel con el infiel? 
Y, ¿(qué conc ie r to el t e m p l o de Dios con los ídolos? Por 
que voso t ros sois el templo ' del Dios viviente, c o m o Dios 
d i j o : Habi ta ré y a n d a r é con ellos y seré el D i o s de ellos, 
ellos se rán mi p u e b l o . Po r lo cual salid d e e n m e d i o r 
ellos, y apa r t aos , dice el Señor , y no toquéis lo i n m u n d o ; 
y yo os recibiré, y seré a, voso t ros P a d r e , y voso t ros m e se-
réis a j n i h i jos e h i jas dice el Seño r Todopoderoso 1 , (2 C o r . 
6 : 1 4 ) . 
111 
NO BASTA CREER EN DIOS 
H a y en t r e la gen te re l igiosa de nues t ro t i e m p o u n a 
conv icc ión rel igiosa m u y e x t e n d i d a de que la d o c t r i n a n o 
t iene s ino m u y p o c o va lor , y que lo ún ico r e a l m e n t e f u n -
d a m e n t a l es la c reenc ia en D i o s . Esta idea de que la c r e e n -
cia en D i o s es la cosa r e a l m e n t e f u n d a m e n t a l , es casi ve r -
d a d e r a , y, sin e m b a r g o , c u a n d o la c o n s i d e r a m o s en co -
nexión con la rel igión d i v i n a m e n t e r e v e l a d a no e s e x a c t a -
m e n t e el f u n d a m e n t o básr'co cr ist iano. 
El f u n d a m e n t o básico1 c r i s t i ano es D ios e n Cristo. 
Dios , c o n s i d e r a d o c o m o a p a r t e de Cr i s to , l e jos de ser el 
f u n d a m e n t o del c r i s t i an i smo n o es ni s iquiera una p a r t e d e l 
c r i s t i a n i s m o , 
" D i o s en C r i s t o " , c o m o 'Pab lo lo* dec la ra , es el cris-
t i a n i s m o en su esenc ia f u n d a m e n t a l . 
.Por esta r azón Cr i s to es exc lus ivo p r e s e n t a d o c o m o 
la ún ica e spe ranza del m u n d o . 
J e s ú s m i s m o d i j o : " Y o soy el camino*, la ve rdad y la 
v ida nad ie vien,e al P a d r e s ino p o r m í " ( J . 1 4 : 5 ) . P e d r o 
d i jo de C r i s t o : " E n n ingún o t r o h a y sa lud ; p o r q u e no h a y 
o t r o n o m b r e d e b a j o del cielo-, d a d o a los hombres , en q u e 
p o d a m o s ser s a l v o s " . ( H e c h o s , 4 : 1 2 ) . "E l que t ' ene al 
Hi jo , t iene la v i d a ; el que no t iene al Hi jo de Dios , n o t ie-
ne v i d a " . ( 1 J u a n , 5 : 1 2 ) . " E l q u e c ree en el H i j o t i ene 
v ida e t e r n a ; m á s el que al H i j o es incrédulo, no v e r á la 
v i d a ; sino- que la ¡ra de D i o s q u e d a sob re é l ' ' . ( J u a n , 
3 : 3 6 ) . " E l -que m e n o s p r e c i a r e la ley de Moisés, po r el tes -
t i m o n i o de dos o d e t res t es t igos m u e r e sin n inguna mise-
r i c o r d i a : ¿ c u á n t o pensá is que será m á s d igno de m a y o r 
cas t igo , el que ho l l a r e al H i jo d e Dios? " ( H e b r e o s , 1 0 : 2 8 ) . 
Y e s t a f e en C r i s t o nos d a la sa lvación, una o p e r a c i ó n 
espir i tual o b r a d a en el c o r a z ó n del c r eyen t e ind iv idua l 
— 10 — 
p e r el a c t o d i r ec to de un S a l v a d o r d iv ino. El N u e v o Tes -
t a m e n t o por t o d a s p a r t e s m u e s t r a .evidencias d e s e m e j a n t e 
expe r i enc ia individual , p a r a los que a c e p t a n a J e suc r i s to 
p o r la fe . Esta exper i enc ia no es un m e r o desa r ro l l o cul tu-
ral . N o es un r e s u l t a d o soc io lóg ico T o d o s los a d e l a n t o s so-
ciológicos', y el d e s a r r o l l o d e la r aza j a m á s h a n r e d i m i d o a 
un sólo individuo de la cu lpa p e r s o n a l ; j a m á s p u e d e n ha -
c e r l o . Ni t a m p o c o es es ta exper ienc ia bíbl ica un p r o d u c t o 
de la educac ión , ni un m e r o f e n ó m e n o -ps i co lóg ico . Es 
" u n a n u e v a c r e a c i ó n " . S u b s t r a e d lo m i l a g r o s o de es ta ex-
per ienc ia básica c r i s t iana del n u e v o nac imien to , y n o que-
d a r á n a d a de c r i s t i a n i s m o . Podé i s tener re l ig ión sin el la , 
un desa r ro l l o cu l tura l , soc io lógico , de una especie u o t r a , 
pero* no cristianismo. La expe r i enc ia c r i s t iana , en su esen-
cia f u n d a m e n t a l , es l l a m a d a " v i d a de los m u e r t o s " . 
I V 
¿TIENES CONFIANZA PLENA EN TU PADRE? 
Algunos d i c e n : " b i e n p u e d o s o m e t e r m e a t o d a s las 
c o s a s q u e v ienen de D i o s ; p e r o n o a las que v i enen por 
causa de los h o m b r e s " . 
Nues t r a c o n f i a n z a d e b e e s t a r f u n d a d a en D ios y no e n 
" b r a z o s h u m a n o s " . D e b e m o s recibir de su m a n o t o d a s las 
cosas, sin c o n s i d e r a r los i n s t r u m e n t o s por los cua l e s nos 
l l e g a n . 
¿ C ó m o es posible vivir por la fe , si p e r s o n a s en que 
ser ía t o n t o c o n f i a r van a e j e r ce r una in f luenc ia a m o l d a n t e 
en nues t r a s v i d a s . P a r a el v e r d a d e r o cristiano n o exis ten 
" c a u s a s s e g u n d a s " . Las S a n t a s Escr i turas lo a f i r m a n : "Ni 
ún pajanllo ca» sin ser visto por ¡nuestro Padre. Los cabe-
llos de nuestra cabeza están todos contados. No debemos 
afanarnos por ninguna cosa; Iporque Nuestro Padre cuida 
de nosotros. No debemos vengarnos nosotros mismos, por-
que Nuestro Padre »e encarga de nuestra defensa. No de-
bemos tener temor porque el Señor está a nuesro lado. El 
es por nosotros, nadie puede estar en contra- El es nuestro 
Pastor, nada de lo que nos sea necesario nos faltará. 
Cuando pasemos por las aguas no nos anegarán, y cuando 
andemos por el fuego no nos quemará; porque El estará 
con nosotros. El cierra las bocas de los leones para íque no 
nos muerdan. El libera, y rescata. El 'es el que muda los 
tiempos y las estaciones; quita y pone reyes. El corazón 
del hombre /está en sus manos, y como ríos de agua El los 
inclina donde quiere. El domina los reinos de los incrédu-
los y en sus manos hay poder y fortaleza de imodo que na-
die pueda ponérsele. El tiene dominio sobre la bravura de 
la mar: cuando se levantan las olas. El las detiene. Hace 
nulo el consejo ds las gentes y frustra las maquinaciones de 
los pueblos. Todo lo que quiso Jehová ha hecho ten los cie-
los y en la tierra, en los mares y en los abismos. (Be aquí 
estas son partes de sus caminos, más cuán poco ge ha oído 
de El. Porque el estruendo de su fortaleza ¡¿quién lo de-
tendrá? ¿No has sabido, no has oído que el Dios del Siglo 
es Jedová, el cual creó los términos de la tierra? No se 
trabaja, ni se fatiga con cansancio y su entendimiento no 
hay quien lo alcance". (Isaías, 40:28) . 
Y el m i s m o Dios nos ha d e c l a r a d o que es "nuestro re-
fugio y fortaleza, nuestro pronto auxilio en las tribulaciones. 
Por tanto no temeremos aunque la tierra sea removida; 
auitque se traspasen los montes al corazón da la mar. Bra-
marán turbaránse sus aguas, temblarán los montes a causa 
de su braveza. (Salmo 46) . Diré yo a Jehová esperanza 
mía y castillo mío. Mi Dios, en el confiaré. Y El te liberará 
del lazo del cazador, y de la peste destruidora. Con sus plu-
mas te cubrirá y debajo de sus ialas estarás seguro. Escudo 
y adarga (es su verdad. No tendrás temor de espanto noc-
turno ni de saeta que vuele de día; ni de pestilencia que an-
de en oscuridad, ni de mortandad que en medio del día 
destruya. Caerán a tu lado mil, y diez mil a tu diestra, más 
a ti ,no llegará. . . Porque tu has puesto a Jehová, que es 
mi esperanza, al Altísimo por tu habitación. No te sobre-
vendrá mal, ni plaga tocará tu morada. Pues que a sus án-
geles mandará cerca de tí que te guarden en todos tus ca-
ninos. (Salmo 9 1 ) . "Por lo tanto, estad contentos de lo 
presente porqu2 El dijo: No Ite dejaré ni te desampararé. 
De tal manera que digamos confiadamente: el Señor es mi 
ayudador, no temeré lo que me hará tel hombre". 
Las " c a u s a s s e g u n d a s " y t o d o a b s o l u t a m e n t e , e s tán 
bajo- el c o n t r o l de n u e s t r o P a d r e . 
V 
¿TIENES PASION POR LAS ALMAS? 
El a l fa y o m e g a del c r i s t i an i smo es la p a s i ó n p o r las 
a l m a s . 
Es ta es la m a y o r o b r a en la cual u n o p u e d e o c u p a r s e , 
un negoc io que es tá e s t ab lec ido en t o d o s los pa í ses de l sol. 
U n a vez el P a d r e e n v i ó a la t ie r ra a su Hi jo , que s ien-
do aún un niño d i j o : " ¿ n o sabíais 'que en los n e g o c i o s de 
mi P a d r e m e c o n v i e n e e s t a r ? " 
Cuando* f u é h o m b r e ese Hi jo se ded icó a t e r m i n a r la 
ob ra que el P a d r e le h a b í a e n c o m e n d a d o . E n t o n c e s f u é 
c u a n d o d i r ig iéndose El a sus d isc ípulos les d i j o : " c o m o m e 
env ió e l . P a d r e , así t a m b : é n yo os e n v í o " . Es to f u é p o r q u e 
J e s ú s s o l a m e n t e " c o m e n z ó a hace r y a e n s e ñ a r " . P e r o él 
comis ionó .a cada c r e y e n t e pa ra que con t inuase le g r a n o b r a 
del Evange l io , po r la cual El dió su vida y es tá ahOra in-
t e r c e d i e n d o en el Cielo, d á n d o l e s p o d e r po r m e d i o de su 
Espír i tu p a r a tan m a g n a y l a rga e m p r e s a . Y en la f u n c i ó n 
de es ta g ran comis ión el cr is t iano adquie re un n u e v o n o m -
b r e . S o m o s n a d a m e n o s que embajadores "As í que s o m o s 
e m b a j a d o r e s en n o m b r e de Cr is to , c o m o si D ios rogase p o r 
— 13 — 
m e d i o de noso t ros , os r o g a m o s en n o m b r e de C r i s t o : Re-
conci l iaos con. D i o s " . (2 . C o r . 5 : 2 0 ) . Nues t r a e s la dig-
nidad y responsab i l idad del of ic io de e m b a j a d o r ; D i o s n o s 
e n v í a de e m b a j a d o r a los h o m b r e s c u y a c i u d a d a n í a no es 
la nues t ra ( c e l e s t i a l ) , p e r o que pueden desear p e r t e n e c e r 
a ella c u a n d o o igan y ent iendan, por medio' de n o s o t r o s el 
de seo de nues t ro P a d r e y Rey pa ra inducir los a el los t a m -
bién c o m o m i e m b r o s d e nues t r a Pa t r i a C e l e s t i a l . Y, a d e -
m á s , de nues t ra d ignidad de e m b a j a d o r e s s o m o s t a m b i é n 
sace rdo te s . S o m o s e m b a j a d o r e s pa ra los h o m b r e s , y saí-
cerdO'tes pa ra D i o s . ( R e v . 1 : 6 ) . Este oficio enc ie r ra el'' 
p r inc ip io m á s g r a n d e , y las r e sponsab i l idades m a y o r e s ; el 
pr incipio de o b t e n e r cosas de D i o s ; la r e sponsab i l idad de 
in te rceder con D i o s a bene f i c io de los h o m b r e s . C u a l q u i e r 
o t r a c o s a en que el c r i s t iano o c u p e su t iempos p e n s a m i e n -
to, es fuerzo , o t a l en to , ha de ser incidenta l a é s t o ; lo pr i -
m o r d i a l y la ocupac ión pr inc ipa l del c r i s t iano es h a c e r l o s 
negocios ds su Padre. 
V 1 
¿TIENES FE PLENA EN CRISTO? 
" M á s n o s o t r o s e s p e r á b a m o s que El e ra el que h a b í a 
de red imi r a I s rae l " . ( L u c a s 2 4 : 2 1 ) . En es tos d ías c u a n d o 
el n o m b r e de J e s ú s se e n a r b o l a en d e f e n s a de t a n t a s t eo -
r ías en la vida pol í t ica , social , e industr ia l , r ec o r d e m o s que 
El des i lus ionó t a n t o a sus amigos , c o m o a sus e n e m i g o s . 
Los p r ime ros le c o n s i d e r a b a n un r e f o r m a d o r pol í t ico-socia l , 
y los s egundos un a n a r q u i s t a y r evo luc iona r io pe l i g roso ; pe -
r o El n o f u é ni lo uno , ni lo o t ro ' . F u é el s a l v a d o r de las 
a l m a s . C u a n d o los h o m b r e s se a c e r c a n a El a b r i g a n d o 
cua lquier o t ro c o n c e p t o , 'que no sea el de que Cr i s to es el 
único Sa lvador ; n o e n c u e n t r a n sa t i s facc ión p lena , ni en J e -
sús m i s m o , ni e n sus e n s e ñ a n z a s . P e r o centenar .es de mi -
44 — 
l l ones de a lmas , de h o m b r e s y m u j e r e s dan t e s t i m o n i o en 
el d í a d e h o y de q u e Jesús , el S a l v a d o r , n u n c a h a desilu-
s i o n a d o ; po r el c o n t r a r i o ha sa t i s fecho los m á s p r o f u n d o s 
a n h e l o s del a l m a . 
¿ Q u i é n no r e c o n o c e la g r a n d e z a de J e s ú s . G o e t h e 
se incl ina a n t e ella, Gierardo H a m p t m a n lo a d m i r a y Niet -
che lo m i s m o ; el Is lam r e c o n o c e la his tor ic idad de Jesús , 
c r ee en todos sus mi lagros , y en las r e sur recc iones que hi-
zo, y le cuen ta en t r e los c u a t r o m a y o r e s p r o f e t a s jurrto a 
M a h o m a , A b r a h a m y Moisés , . T a m b i é n la Iglesia r o m a n a 
h a b l a m u c h o de J e s ú s . P e r o n o bas t a esta fe, h a y que a c e p -
ta r el Evange l io de reconc i l i ac ión con Dios p o r Cr is to . P o r 
eso la c ruz es la l ínea divisoria de la h u m a n i d a d . U n o s h o m -
bres s ienten la m o r d e d u r a d e la se rp ien te del p e c a d o de l 
m u n d o , y m i r a n a r r iba a la an t i gua serp iente , en busca de 
r e m e d i o . O t r o s no s ien ten la m o r d e d u r a , y m á s bien, c o n -
f í a n en sus p rop i a s f u e r z a s p a r a a t r a v e s a r así la n o c h e de 
la vida, y l legar así a la l u z . 
D e un lado e s t án los c r i s t i a n o s que ven en Cr i s to la 
única e s p e r a n z a del a l m a ; del o t ro l ado se e n c u e n t r a n los 
que ven la sa lvac ión en las obras , en los p rop io s e s f u e r -
zos, en o t r o s in tercesores , e in t e rmed ia r ios , en m a n d a s y mi-
s a s . . . 
H a y una p rueba del sacr i f ic io subs t i tu t ivo , c o m p l e t o 
d e C r i s t o . Esa p r u e b a es la expe r i enc ia de mi les de cris t ia-
n o s de que si en la p re senc ia de la m u e r t e nos r e f u g i a m o s 
en la ob ra c o n s u m a d a p o r Cr i s to , el a c u s a d o r que nos acu -
saba día y noche , g u a r d a si lencio " ¿ q u i é n es el que con -
d e n a r á , C r i s t o es el q u e m u r i ó ; m á s aún el que t a m b i é n 
resuc i tó , quién a d e m á s es tá a la d ies t ra de Dios , el q u e 
t a m b i é n in te rcede por n o s o t r o s ? " 
— 15 — 
V I I 
¿QUE ES UN CRISTIANO? 
^ C r i s t i a n o es el q u e t iene relación v iva y p rác t i ca con 
Cris to . = Ser h i jo d e Dios , h a b e r recibido el Espí r i tu San -
to , y ser discípulo de Cr i s to v i ene a ser lo m i s m o . 
El c r i s t iano es : s egún el nac imien to , un h i j o de D i o s ; 
s egún el ca rác t e r , ves t ido con la just icia de D i o s ; t o c a n t e 
a ocupac ión , h a c i e n d o los negoc io s de su P a d r e ; t o c a n t e a 
su poses ión h e r e d e r o de t o d a s las c o s a s . 
El c r i s t ian ismo n o es un credo , ni una Iglesia, es Cris-
t o . Jesú's no vino- al m u n d o a t r a e r una n u e v a rel igión, si-
no p a r a ser El una r e l i g ión . Un c r i s t i an i smo no ex i s t en te 
no b r o t ó del aire, y c r eó un Cr i s to ; un Cris to real a p a r e c i ó 
en el m u n d o , y c r e ó el c r i s t i a n i s m o . . . La f u e n t e , y el ori-
gen , y el p o d e r del c r i s t ian ismo f u é y es una p e r s o n a , 
C r i s t o . 
Cr i s to es h o y el centro*, la es fe ra , y c i r cunfe renc ia de 
la fe , y exper ienc ia crist iana. . El es "el t o d o en t o d o " del 
c r i s t i an i smo . La v ida c r i s t i ana es cues t ión de u n a re lac ión 
v iva y p rác t i ca en C r i s t o . 
El cr is t iano posee u n C r i s t o c o m p l e t o p a r a t o d o su 
s e r : Cristo para m í : Un S a l v a d o r p resen te , vivo, y suf i -
c i en te ; el Cr i s to que D i o s nos ha dado , a cuya o b r a n a d a 
p o d e m o s añadi r , de c u y a ob ra n a d a p o d e m o s qu i t a r ; un 
S a l v a d o r p r e p a r a d o p o r Dios , y po r t an to , p e r f e c t o . Cristo 
e n m í : hay m u c h a s p e r s o n a s que les a g r a d a r í a t e n e r u/i 
Cr is to pa ra sí- Q u i e r e n un Cr is to exter ior , c o l g a d o en la pa-
red, o en el cuello, f u e r a de s í . El no p u e d e e s t a r en el 
h o m b r e c o m o un C r i s t o m u e r t o , s ino c o m o un Cr is to v ivo , 
y t iene que hace rse s e n t i r . 
Cristo c o n m i g o : el n o m b r e - d e Cr i s to e s " D i o s con 
n o s o t r o s " . "Y es t a ré con v o s o t r o s has ta la c o n s u m a c i ó n 
de los s i g l o s " . Le neces i to en mi so ledad pa ra h a b l a r con 
— 16 — 
El; en mis t r i s tezas p a r a d a r m e a l i en to ; y sob re t odo , « n 
t o d a s las ocas iones p a r a c o m u n i c a r m e c o n E l . Y en la 
m u e r t e quién irá c o n m i g o sino El? 
Las cosas que p a r a m í e r a n gananc ias , he l a s r e p u t a d o 
pe rd ida por a m o r de C r i s t o . En el cual es tán e scond idos 
t o d o s los t e so ros de sab idu r í a y c o n o c i m i e n t o s . Cr i s to 
J e s ú s nos ha sido h e c h o . . . , sab idur ía y jus t i f i cac ión , y 
san t i f i cac ión y r e d e n c i ó n . 
EL CRISTIANO ES. . . 
U n a m e n t e p o r la cual Cris to p u e d e p e n s a r : 
— u n c o r a z ó n por el cual Cris to puede a m a r , 
— u n a voz p o r la cual Cr i s to p u e d e hab la r , 
— u n . a ' m a n o por la cual Cr i s to p u e d e a y u d a r . 
El p r ó s p e r o h o m b r e d e negoc ios d e c l a r a : " P a r a m í 
el vivir >es la f o r t u n a ' ' . 
El f i l ó s o f o : " P a r a mí el vivir es la s a b i d u r í a " . 
El a m b i c i o s o : " P a r a mí el vivir es la f a m a " . 
El .ar t is ta: " P a r a mí el vivir es la g l o r i a " . 
¿Cuá l es la p a s i ó n d o m i n a n t e en el siglo XX? 
¿ O y e s e , por allí, en e l concier to ' de las v o c e s de es te 
m u n d o esa que d i ce : " P a r a mí" e l vivir N O ES la f o r t u n a , 
ni la sabidur ía , ni la f a m a , ni la gloria , s ino que "Para m í 
el vivir es Cristo"? El Lo es t o d o . D e j e ' q u e C r i s t o sea s iem-
pre el p r i m e r o y ú l t imo en t o d a s las c o s a s . 
¿QUE ES ¡CRISTO PARA MI? 
Cris to , el o r igen de mi v i d a . 
Cris to, í a - e senc i a de mi v i d a . 
Cris to , el m o d e l o de mi v i d a . 
Cris to, la a y u d a de mi v i d a . 
Cr is to , el p r e m i o de' mi v i d a . 
La pred icac ión de C r i s t o es el negoc io de mi v i d a . 
— 17 — 
, t a p resenc ia de Cr i s to es la a l egr ía de mi v i d a . -
El a m o r de Cr i s to es el p o d e r de mi v i d a . 
La vo lun t ad de Cr i s to es la ley de mi v i d a . 
La pureza de C r i s t o es el a n h e l o de mi v i d a . 
Cristo es mi vida. 
V I I I 
SEA NUESTRO IDEAL, CRISTO 
N u m e r o s a j u v e n t u d , g r a n d e s par t idos , t ienen su ideal 
en un Fhüere r , e n un J e f e , en un d ic tador , en un t i r a n o . 
El cristiano tiene ya su ideal: "Serm8 ha suave hablar 
de El. Como el manzano entre los árboles silvestres así es 
mi amado, entre los mancebos; bajo la sombra del deseado 
me senté, y su fruto fué dulce a mi paladar. Mi amado es 
blanco y rubio, señalado entre diez mil. Una preciosa per-
la. Príncipe de los reyes >de la tierra Su cabeza como oro 
finísimo; sus cabellos crespos, ^negros como el cuervo. Las 
mejillas como una era de especias aromáticas, como 
fragantes flores. Sus labios como lirios quedestilan mirra 
que trasciende. Nunca ha hablado ¡hombre así como este 
hombre. Su aspecto como el Líbano, escogido como los 
cedros. Haz resplandecer tu rostro sobre tu ¡siervo". 
Y Jesucr i s to , n u e s t r o ideal, dice que sus d isc ípulos son 
m á s que s imples individuos , lucdan p o r su causa y el m u n -
do los r e c o n o c e c o m o sus r e p r e s e n t a n t e s . El h o n o r , la re-
pu tac ión , y el éxi to de' la causa de J e s ú s es tá en las m a n o s 
de e l l o s . " V o s o t r o s so is la sal de la t i e r ra ; p e r o si la sal se 
desv i r tuase con qué será s a l ada? N o sirve ya p a r a n a d a , 
s ino p a r a ser e c h a d a f u e r a y ho l l ada por los h o m b r e s . 
" V o s o t r o s sois la luz del m u n d o . U n a c iudad a s e n t a d a so-
b re u n m o n t e n o p u e d e o c u l t a r s e . Ni se enc iende u n a l á m -
p a r a y se p o n e d e b a j o del a lmud , s ino s o b r e el c a n d e l e r a , 
y aSumbra a t odos los ;q'iie es tán e n la c a s a . Brille as í vues -
t f a luz de l an te de los h o m b r e s , p a r a que v e a n v u e s t r a s 
b u e n a s ob ra s y g lo r i f i quen a vues t ro P a d r e q u e .está en los 
c i e l o s " . (Mateo , 5 : 1 3 , 1 6 ) . C a d a h o m b r e t iene el pr ivi -
legio de r ep re sen t a r a lgo , y los d e m á s p iensan en él, iden-
t i f i cándo los con c ie r ta c lase de pe r sonas , o con c ie r ta causa , 
nob le o i n d i g n a . ¿Se p u e d e pensa r en B e t h o v e n sin p e n s a r 
en 1.a mús ica? ¿En G u i l l e r m o Lloyd G a r r i s o n , sin p e n s a r 
en la abol ic ión de la esc 1 av i tud? ¿En J e s ú s sin pensa r e n la 
C a u s a de Dios, y en e l e s t ab l ec imien to y dominio" de la jus-
ticia en el m u n d o ? 
¿ C o n qué causa o plan.es e s t a m o s a soc i ados en la 
m e n t e de los que ,nos r o d e a n ? ¿ Q u é ideales r e p r e s e n t a m o s 
en el c í rculo , o c o m u n i d a d en que v iv imos? 
Si f u e r a s h i jo de un rey, ¿ t e a v e r g o n z a r í a s de dec i r lo? 
C o n c u a n t a m á s r a z ó n d e b e s decir que eres h i jo de D i o s ; 
" s i ha s a c e p t a d o a J e s ú s " . Por ti y p o r El es m u y u r g e n t e 
que conf iesas tu f e . Es to f o r t a l e c e r á tu fe , y g lo r i f i ca rá a 
C r i s t o " . Si c o n f e s a r e s con tu b o c a al S e ñ o r Jesús , y c re-
y e r e s en tu c u r a z ó n que D i o s le l e v a n t ó de los m u e r t o s , se-
rás sa lvo . ( R o m . 1 0 : 9 ) . 
¡ Q u é h e r m o s o se rá e s t a r con Jesús , y en p resenc ia d e 
mi les y mi l lones de ánge les , o í r le d e c i r : " e s t e á mi hi-
j o ' ' . . . Si tu vac i las en t es t i f i ca r tu fe en El .aquí, El no se 
a v e r g o n z a r á de ti d e l a n t e de su P a d r e . "E l que m e c o n f e -
sa re de l an t e de los h o m b r e s , le c o n f e s a r é y o d e l a n t e de mi 
P a d r e " . ( M a t e o 1 0 : 3 2 ) . 
O l u c h a m o s en f a v o r d e la C a u s a de Dios , o l u c h a m o s 
en c o n t r a . " N i n g u n o p u e d e servi r a dos a m o s . El q u e n o 
es c o n m i g o , c o n t r a mí es, y el que c o n m i g o no r eco j e , des-
p a r r a m a . Más busca p r i m e r a m e n t e el Reino de D ios y su 
jus t i c ia" , ( J e s ú s ) . 
¿Estamos dispuestos a ser leales a Cristo, cueste lo 
que costare? Cuando Aníbal tenía nueve años juró, ante el 
altar de los dioses, odio etemo> a Roma, y este propósito 
le dominó hasta la muerte, de modo que ni la lucha, ni el 
su f r im ien to , ni el fracaso, l o g r a r o n a p a r t a r l e de é l . En e s -
f e r a más e l evada , y de m a n e r a más noble, Jesús p o s e í a la 
m i s m a devoc ión , r e sue l t a e indes t ruc t ib le : a los d o c e años , 
se le v e en t regado ' por su p rop ia v o l u n t a d a los negoc ios d e 
su P a d r e . (Lucas 2 : 4 9 ) , y a t r a v é s de su min i s te r io se des-
cubre la d e t e r m i n a c i ó n c o n s t a n t e de su c o r a z ó n : " c o n v i e -
n e m e o b r a r las o b r a s del q u e m e env ió , e n t r e t a n t o que el 
d í a d u r a ' ' . ( J u a n 9 : 1 4 ) , " t a m b i é n a o t r a s c iudades es ne -
cesa r io que anunc ie el Evange l i o del r e i n o de Dios . (Lu-
cas 4 : 4 3 ) . "Mi c o m i d a es que h a g a la v o l u n t a d del q u e 
m e e n v i ó " . ( J u a n 4 : 3 4 ) . Y .al f ina l d e su v ida " a f i r m ó 
su ros t ro p a r a ir a J e r u s a l e n " . La lea l tad es el t e m a cons -
t a n t e en la sinfonía, d é su v i d a . 
J e s ú s p r e s e n t a a n t e sus d i sc ípu los u n a v ida de d u r e z a 
y sacrif icios, y les ex ige que , ni padres , ni h i jos , ni ca sas ,ni 
t ier ras , les h a n d e e s t o r b a r a ser a b s o l u t a m e n t e lea les a la 
C a u s a ; no les pide la s e p a r a c i ó n del m u n d o al est i lo d e los 
m o n j e s , m á s bien c o m o un Gar iba ld i esp i r i tua l , les d i ce a 
su p e q u e ñ a c o m p a ñ í a de p a t r i o t a s " o s p r o m e t o m a r c h a s 
f o r z a d a s , escasas r ac iones , ba t a l l a s sangr ien tas , he r idas , pri-
s iones y m u e r t e , i el q u e a m e a su pa t r i a , y su h o g a r , q u e 
m e s iga ! 
P o r e s o N a p o l e ó n a d m i r a a Jesús c o m o Caudi l lo , y 
J e f e , que t iene su Causa , la cual c o n d u c e a t r a v é s de g r a n -
des obs tácu los , a un t r i u n f o c o m p l e t o . He i n s p i r a n d o e n 
g r a n d e s mul t i t udes ta l d e v o c i ó n hac ia mí , dec ía N a p o l e ó n 
e n S a n t a Elena, que e s t a r í a n d i spues tas a m o r i r po r m í ; 
p e r o p a r a el lo he neces i t ado es tar p resen te , y ut i l izar e l 
m a g n e t i s m o de mi p e r s o n a , de mi mi r ada , y de mis p a l a -
b r a s . Só lo Cr i s to ha c o n s e g u i d o conqu i s t a r de tal m a n e r a 
la m e n t e y el c o r a z ó n de los h o m b r e s que p a r a El no h a y 
b a r r e r a s d e t i e m p o ni d e e s p a c i o " . 
Para Jesús el conflicto eterno; el bien, y el mal, Dios 
y Satanás, la vida y la muerte; los dos principios irrecon-
ciliables no lucharán perpetuamente para obtener su predo-
m i n ó en el u n i v e r s o . N u e s t r a p a r t e es luchar v a l i e n t e m e n t e 
s u j e t o s a las ó r d e n e s super io res , y c o l a b o r a r en el t r i u n f o 
de u n a ba ta l l a m á s en la g r a n g u e r r a que D ios dirige. . En 
a l g ú n día rea l izará un m o v i m i e n t o estratégico ' »que a s o m b r a -
rá al c ie lo y la t i e r ra , en el cua l c o m o Von Moltfce en Se -
d a n , e n c e r r a r á al N a p o l e ó n del m u n d o en e m b o s c a d a ine-
v i table , y t e r m i n a r á la c a m p a ñ a . ¡Velad , p o r q u e el r e ino 
de D ios se a c e r c a ! 
¡ J e s ú s mi amigo , y mi sostén, 
Bendi to S a l v a d o r ! 
Mi v ida y luz, mi e t e r n a bien, 
a c e p t a mi l o o r .