250 Trampas y combinaciones - J. Neustadt

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250 TRAMPAS 
Y COMBlNAClONES 
250TRAMPAS 
Y COMBINACIONES 
por 
]acobo Isaevich Neustadt 
Maestro de deporte 
COMPAÑIA EDITORIAL CONTINENTAL, S.A. 
MEXICO - ESPAÑA - ARGENTINA - CHILE - VENEZUELA 
SUCURSALES, DEPOSITOS Y REPRESENTACIONES EN: 
Bolivia - Brasil - Colombia - Costa Rica - Dominicana - Ecuador - El Salvador 
Estados Unidos - Guatemala - Honduras - Nicaragua - Panamá - Paraguay - Perú 
Portugal - Puerto Rico - Uruguay 
Título original en ruso: 
250 LOVUSHEK Y KOMBINATSII 
Traducido del ruso por Agustín Puig 
Edición autorizada por: 
V AA P (Agencia de la URRS para Derechos de Autor) 
Primera edición en español 
de la primera edición en ruso: 
Enero 1976 
Derechos Reseroados ©en Lengua Española -1975 /Primera Publicaáón 
COMPAÑIA EDITORIAL CONTINENTAL, S.A. 
Avda. República Argentina, 168, Barcelona-6, España 
Calzada de Tlalpan, 4620, México-22, D.F. 
Solís, 1262, Buenos Aires, Argentina 
Amunátequi, 458, Santiago de Chile, Chile 
Cruz Verde a Velázquez, Edif. Centro Cruz Verde, Local 12, Caracas, Venezuela 
Printed in Spain 
ISBN 84-7051-104-1 
Depósito Legal: B.201-1976 
Impreso en España 
Industrias Gráficas M. Pareja/ Montaña, 16 /Barcelona (España) 
Datos de l a u to r 
Jacobc Neustadt nac ió en e l año 
1 92 3 en Moscú . Destaca como teór i co 
e h i stor i ador de l a j edrez, es maestro 
i n te rnac iona l y e j e rce l a s fu nc iones 
de segundo redactor j efe de l sema n a­
r io a j edrec i sta « 64 » . 
H a pub l i cado l a s s i g u ien tes obras : 
« E l a j ed rez an te r ior a l a época de 
Ste i n i tz » ( 1 96 1 ) , « Gamb i to de dama 
aceptado » ( 1 965 ) , «E l p r imer cam­
peón de l m u ndo» ( 1 97 1 ) y « Los cam­
peones s in corona » ( 1 975 ) , donde se 
i nvest i ga el a rte creador de Ph i l i dor , 
La Bou rdon n a i s , Sta u n ton , Ande rssen 
y Morphy. 
La monog raf ía « Ga m b i to de dama 
aceptado » se ha pub l i cado en Nortea­
mér i ca y en Su iza , y la « Apertu ra ca­
ta l a n a » se ha ed i tado en Espa ña ( por 
l a E d i to r i a l Ma rt ínez Roca ) . 
CONS I DE RAC I ONES TEO R I CAS 
Este l i bro t rata de l a s t rampas y 
combi nac iones p ract icadas en l a a pe r­
tu ra y de l os er rores y su s consecuen­
c ias comet i dos en e l l a . 
L a com i s i ón de cua l q u i e r e r ror e n 
e l cá l cu l o de va r i a n tes o en e l ava l úo 
de l a pos i c i ón causa i ndudab l emente 
la pérd ida de u n a pa rt i d a . Excusado 
es dec i r que l a e l ecc i ón de un mov i ­
m i en to, o j ugada , e r róneo se debe a l 
p rop io d i ctamen de qu ien l o e l i ge , 
a unque se l e puede i nduc i r a e l eg i r l o ; 
por e l lo, l a t rampa , o ce l ada , debe 
cons i dera rse como i nducc ión a e r ror . 
En genera l , l a t r ampa es todo háb i l 
mov i m ien to que encu b re amenaza y 
se funda en l a pos i b i l i dad de que e l 
con t r i nca n te cometa u n yerro ; en pa r­
t i cu l a r, no es toda i nducc ión a er ror , 
s i no aque l l a que en t raña c i e rto r i esgo . 
Toda t rampa se basa s i empre en l a 
respuesta na t u r a l o p rometedora de l 
compet i dor o, por me jor dec i r, se le 
of rece ocas ión para e l eg i r u n a j uga­
da o v a r i a nte con apa r i enc i a de ven­
ta j osa , pero i mpugnab l e i nesperada­
mente . 
No peca r íamos de exage rados s i 
a f i rmásemos que n i ng ú n a j ed rec i sta 
se ha l i brado de caer a l gu n a vez en 
u n a ce l ad a . La h i sto r i a del a j ed rez 
of rece no pocos casos de catástrofes 
i nesperadas, cuyas v íct imas fueron 
maestros de nota . 
Segu i damente espec i f i caremos e l 
género, l a s part i cu l a r i dades y l a c l a s i ­
f i cac ión de l a s t rampas . 
BAJO AMENAZA D E SANC IÓN 
En cas i todos los m a n ua les de a j e­
d rez se h a b l a de l « mate de Léga l » ; 
comb i nac ión-celada de apertu ra , cuyo 
a u tor fue e l maestro fra ncés Léga l , de 
la p r i mera m i tad del s i g l o xv i i i : 
l. P4R, P4R ; 2. C3AR, C3AD ; 3 .
A4A, P3D ; 4 . C3A, ASC ; 5 . C X P ? 
Este mov i m ien to está preparado 
pa ra todo aque l con tr i nca n te que , áv i ­
do de gana r mate r i a l , toma i r ref l ex i ­
b l emente l a dama . 
5 . . . . , A X D ? ? 
Pero l a s negras l leva rán u n a p i eza 
de venta j a , s i con t i n ú a n 5 . . . . , C X C . 
6 . A x P + , R2 R ; 7 . eso, mate . 
Esta cont i n uac ión d e l a s b l ancas no 
es correcta ; pero e l e r ror comet ido 
por l a s neg ras fac i l i ta y h ace pos i b l e 
su rea l i zac ión . 
Veamos l a ce l ada que se d i spone en 
l a va r i a nte i nc i s iva de l a a pertu ra i ta­
l i a n a : 
l. P4R, P4R ; 2 . C3AR, C3AD ; 3 . 
A4A, A4A ; 4 . P3A, P3D ; 5 . P4D, 
P X P ; 6. P X P, ASC + ; 7. R l A . 
Desde l uego, pa rece más oportu no 
con t i n u a r 7 . A2D, si b ien la a p a ren­
temente extra ña ret i rada de l rey t iene 
una f i n a l i dad : e l ba ndo b l a nco ame­
naza con g a n a r u n a p i eza p ros i g u i en­
do 8. PSD y, tras la ret i rada de l ca­
ba l lo , 9 . D4T + ; mas e l negro puede 
con t i n u a r d i spon i endo una ce l ada y 
hac iendo como s i no adv i rtiese e l pe­
l i gro que co rre . 
7 . . . . , ASC ? ! 
Di agrama n ú m . l 
8 . PSD, A X C ; 9 . P X A 
Aqu í se debe prosegu i r 9 . D4T, 
pues l a s compli cac iones ocasionadas 
5 
por l a con t i n u ac ión 9 . . . . , A X PR ; 
1 0 . P X C, P4CD ! ; 1 1 . A X P, A X C ; 
1 2 . D X A, A4A i gua l a n más o menos 
la pos i c i ón . 
9 . . . . , C4R ; 1 0 . D4T + , 020 ; 1 1 . 
D X A 
Las b l a ncas h a n con seg u i do g a n a r 
e l a l f i l ; esto l es costará l a pérd i d a d e 
d o s peones y u n empeora m iento ser io 
de su pos i c i ón . 
1 1 . . . . , D6T + ; 1 2 . R l R, D X PA ; 
1 3 . T l A, D X P R + . 
S i e l i n tento de g a n a r u n a p i eza h a 
s i do adverso, l a ce l ada 7 . . . . , ASC ? ! 
h a en t ra ñado m ucho pe l i g ro por l a s 
consecuenc i a s desfavorab les q u e po­
d ía h a ber tra ído . 
A pa rt i r de l a pos i c ión ref l e j ada en 
e l d i ag r ama , e l bando b l a nco puede 
me jo ra r su j uego y p l a n tea r l e p rob l e­
mas d i f íc i l e s a l negro . Véase : 
8 . D4T ! 
Tras eso, e l p r i mero amenaza con 
p rosegu i r PSD . ¿ Cómo ha de defen ­
derse e l segu ndo? S i l o h ace seg ú n l a 
va r i a n te p recedente, perderá u n a p i e­
za ; por e j e m p l o: 8 . . . . , A X C ; 9 . 
P X A, 020 ; 1 0 . ASCO ! , y a 1 0 . 
0-0-0 p rocede 1 1 . R2C ! S i endo as í , 
tendrá que con t i n u a r : 
8 . . . . , P3TD 
Pero en este caso sucederá : 
9 . ASO ! , 020 ; 1 0 . A3R 
El mov i m i ento de ese a l f i l refue r­
za l a s amen azas 1 1 . A X C y 1 2 . D X A . 
6 
1 0 . . . . , C 1 C2 R ; 1 1 . P3TR, A X C ;
l 2. P X A, P4CD 
En caso d i ve rso, seg u i r ía 1 3 . A X C, 
C X A ; l 4 . P5D y l 5 . D X A . 
1 3 . D3C, A4T ; 1 4 . A X P + , RlD ; 
1 5 . A6 R . 
T r a s l o c u a l l a s b l a ncas l l eva n u n 
peón de venta j a y está n b i en s i tua ­
das , m i en t r a s l a s neg ras han ten i do 
q u e sortea r m u c h a s d i f i c u l tades pa ra 
no perder su a l f i l de escaques neg ros . 
E n l a a n t i g u a p a rt i d a de Léga l , l a s 
b l a ncas s e a r r i esga ron h a sta e l pu nto 
de exponerse a perder una p i eza . En 
la v a r i a n te de la a pe rtu ra i ta l i a n a no 
se a r r i esga ron t an to y h u b i esen gana ­
do u n peón , s i h ub i e r an advert i do l at r ampa d i spuesta por l a s negra s y re­
pi i cado adecu adamente a e l l a . 
Por l o t an to , en l o s dos ca sos e l que 
d i spuso l a t r ampa a r r i esgó, s i b i en en 
g rado d i ve rso, y e l que l a adv i r t ió 
sacó venta j a ma te r i a l o p reponderó 
en la pos i c i ón . 
S I N N I NGÚ:'\ RIESGO 
Puede sucede r que la d i spos i c i ó n 
de u n a t r ampa no tenga consecuenc i as 
desag radab l es , a u n c u a n do e l con t r i n ­
ca n te l o adv i e rta . Es to v i ene a ser 
una « za ncad i l l a » a rmada « sobre l a 
m a rch a » , es dec i r , s i n apa rta rse de l 
p l a n de j uego que se h a trazado. 
E s sobradamente conoc i da la s i ­
g u i en te va r i a nte de l a a per tu ra ru sa: 
l . P4R, P4R ; 2. C3AR, C3AR ; 3. 
C X P 
E l ú l t i mo mov i m i ento de l a s b l a n­
cas ( u na de l a s con t i n u ac i ones reco­
mendadas por la teor ía ) enc ier ra una 
estratagema s imp l e . Véa se: s i l a s ne­
gras j uegan s i métr i camente , o sea , s i 
toma n el peón b l a nco 4R ( como se 
sabe, p r i mero h ay que h acer 3 . . . . , 
P3D, pa ra que e l ca ba l l o b l a nco aban ­
done l a cas i l l a que ocupa ) , l a s b l a ncas 
ga n a rá n u n peón , por l o menos . 
3 . . . . , C X P ; 4 . D2 R 
Las negras no pueden ret i r a r e l ca­
ba l lo porque sucede rá 5 . C6A + y 
pe rderá n 1 a dama , y e l i n ten to de rea­
l i za r la « c l avada » puede t raer le s con­
secuenc i as desagradab l es , lo c u a l ad­
v i r t i e ra W. Ste i n i tz, p r i mer ca mpeón 
de l m u ndo . 
4 . . . . , D2 R ; 5 . D X C , P3D ; 6 . P4D, 
P3AR ; 7 . C3AD 
Tras h a ber defe n d i do su dama , e l 
ba ndo b l a nco fuerza a l negro a tom a r 
e l caba l lo , con obj eto d e pasa r a l a ta ­
q u e . 
D i agrama n ú m . 2 
7 . . . . , PO X C ; 8 . eso, 030 ; 9 . 
P X P, P X P ; 1 0 . A4AR, P3A 
Si sucede 1 0 . . . . , C2D ; 1 1 . 0-0-0, 
A2 R ; 1 2 . A4A, l a s negras no pod rán 
rechaza r e l a t aque y perderá n . Por 
e j emp lo : 1 2 . . . . , P X A ; 1 3 . T l T l R , 
C3A ; 1 4 . D X A + , D X D ; 1 5 . C X D . 
1 1 . 0-0-0 ! 
Este i m porta nte recu rso ofens i vo 
hace que l a s negras acepten forzosa­
mente la en trega de l caba l lo , tras l o 
cu a l su rey n o tendrá u n refug i o se­
g u ro . 
1 1 . . . . , P X C ; 1 2 . T X P, 03C R ; 
1 3 . T X P + , R l O ; 1 4 . TSO + , A20 ; 
1 5 . OS R , 03CO ; 1 6 . ASCO, R l A ; 1 7 . 
T 1 T 1 D, A X A ; 1 8 . 06 R + ! , O X O ; 
1 9 . TSO j a que y mate . 
Esto no s i g n i f i ca que l a s neg ras 
p i e rdan i r remed i ab l emente l a par t ida 
a l p rosegu i r 3 . . . . , C X P ? Defend ién­
dose me jor , perde rán só lo u n peón : 
a 4 . D2 R deben responder con 4 . . . . , 
P4D ; 5 . P3D, D2 R , a l o que sucederá 
6 . P X C, D X C ; 7 . P X P . 
Veamos en qué t rampa cayó An­
derssen , uno de los cam peones de l 
m u n do no of i c i a l e s . 
ZUKERTORT ANDERSSDI 
1 865 
l. P4R, P4R ; 2 . PA4R, P X P ; 3 .
C3AR, P4CR ; 4 . A4A, PSC ; 5 . 0-0 
En aque l en tonces se j ugaba así: 
7 
con l a en t rega de ese caba l lo, l a s b l a n ­
cas ade l an t an cons iderab l emente a l a s 
negras en e l desp l i egue d e l a pos i c ión 
y ab ren l a 1 ínea A R pa ra ataca r contra 
e l rey de ésta s . 
5 . . . . , 02R 
Aqu í se s ue l e p rosegu i r 5 . . . . , 
P X C ; 6 . D X P, D3A. Anderssen d i ­
f i e re l a tom a de l caba l lo pa ra l uego 
y opta por mover l a d a m a , con obj eto 
de d a r j aque desde el escaque 4AD 
negro ; pero esta amenaza no es rea 1 
n i efect i va , por cuanto l a s b l a ncas h a ­
rán C 3 A y C 5 D . 
6 . C3A, P X C
A 6 . . . . , D4A + procedía 7 . P4D ! , 
D X A ; 8 . C 5 R ! con a taque con tun· 
dente . 
7 . P40, P30 
Tan to a q u í como en e l noveno mo­
v i m ien to , lo m e j o r pa ra l a s negras es 
h acer P3AD. 
8 . eso, 020 ; 9. O X P, C3AO ; 1 0 .
O X P, C l D ; 1 1 . 03C 
H a rto de l mo l esto caba l l o b l a nco, 
Ande rssen no d i f i cu l ta en ech a r l o de 
su pos i c ión ; pe ro cae en la t r ampa . 
1 1 . . . . , P3AO? 
Lo p rocedente era 1 1 . . . . , C3 R . 
( Véase Diagrama N º 3) 
1 2 . O X C ! , T X O 
8 
D i agrama n ú m . 3 
De sucede r 12 . . . . , P X C ; 1 3 . D X T , 
P X A ; 14. A6T, D2 R ; 15. T l T l R , l a s 
b l a ncas h u b i esen a tacado con i g ua l 
con tu ndenc i a . 
1 3 .C6A + , R2 R ; 14. C X T + , R l R ; 
15. C6A + , R2 R ; 1 6 . C X D, A X C ; 
1 7 . ASC + . 
Y l a s neg ras se r i n d i e ron . 
En esta p a rt i d a , Ande rssen se en­
f rentó con su d i sc ípu lo , que m a n i festó 
tener basta n te ta l en to y d i spos i c i ón 
pa ra e l a j ed rez y que , t r an scu r r i dos 
ve i nte a ños, com p i t i ó con S te i n i tz en 
e l p r i mer encuent ro of i c i a l va l edero 
p a ra el cam peona to del mu ndo. 
Estos dos e j e m p l os of recen e l gé­
nero de t r ampas que no i m p l i c an r i es­
go y, por l o m i smo, no requ i e ren au ­
dac i a ; t i enen , además , l a pa r t i cu l ar i ­
dad de ser « i nduct i v a s » , pues se 
ba san en u n a respuesta l óg i ca y pro­
metedora ; respuesta que fue un error 
dec i s i vo y causa nte de l a derrota de l 
ba ndo negro . 
LA VENTAJA ILUSORIA 
A men udo, l a t r ampa d i spuesta en 
l a a pe rtu ra i nduce a l con t r i nca nte a 
opera r act iva mente ; l e i n s t i ga a e j e­
cuta r u n mov i m ien to muy « venta j o­
so » . 
ScH uMER MÜLLER 
1917 
l. P4R, P4R ; 2 . C3AD, C3AR ; 3 . 
P4A, P4D ; 4. P X P R, C X P ; 5. C3A, 
A2 R ; 6. P3D, C X C ; 7. P X C, P4AD 
Lo p rocedente es 7 . . . . , 0-0, a f i n 
d e p rosegu i r P 3 A R y menoscabar a s í 
l a postu ra d e l peón b l a nco S R . 
8 . P4D, C3A ; 9. A3D, ASC ; 1 O . 
0-0 
Este mov i m i ento con t r i buye a l de­
s a r ro l lo del j uego, t i ene ef icac i a y es 
a l p rop io t i empo una ce l ada . 
1 0 . . . . , P X P ; 11. P X P, C X PD ? 
A l a s neg ras l e s tentó l a oport u n i ­
dad d e gana r u n peó n . 
(Véase Diagrama N ° 4) 
12. C X C ! 
¡ U na de l a s i n n u merab les va r i ac io­
nes de l tema de Léga 1 ! 
l 2. . . . , A X D ; l 3 . ASC + , R 1 A ; 
14. C6R + , R l C ; 15. C X D . 
D i agrama n ú m . 4 
Y l a s negra s perd ieron u n a p i eza . 
PANOV GREKOV 
1 92 8 
E n esta par t i d a , l a s b l a ncas f i n g i e­
ron no advert í r 1 a comb i nac ión de su
contr i ncante . 
l . P4D, P4D ; 2 . P4AD, P3AD ; 3 . 
C3AR, C3A ; 4. C3A, P X P ; 5. P4TD, 
A4A ; 6. C5R, C 1 C2 D ; 7. C X P5A, 
P 3 R 
Era me jor h acer 7 . . . . , D2A . 
8 . P3A, ASCO ; 9 . P 4 R 
Este mov i m i en to i n d u j o a l a s ne­
g ra s a opera r act i vamente . Se d i r ía 
que pueden dar una p ieza por dos 
peones y e l a taque . 
9 . . . . , C X P ; 1 0 . P X C , DST + ; 1 1 . 
R2D, D X P R 
9 
D i agrama n ú m . 5 
A l pen s a r en l a en t rega de l caba­
l lo , l a s neg ras c reye ron que esta pos i ­
c ión les e ra favorab le , por cuan to 
a menazaban con prosegu i r 1 2 . . . . , 
D X PD + . Pero l a verdad es que caye­
ron en el cepo. 
1 2 . C6D + ! 
Tras l o cua l h ub i e ron de rend i rse 
porque sucedía 1 2 . . . . , A X C6D ; 1 3 . 
C X D, y l a s pé rd i d a s ma te r i a l e s h u ­
b i esen s i do i r repa rab l e s . 
L A PROBABILIDAD D E ÉXITO 
E l éx i to de u n a t r ampa depende de l 
arte con que se d i s i m u l e ; puedeser 
s i mp le , ev i dente, su t i l , h á b i l , encu ­
b ierta y hasta gen i a l . E l l ím i te de 
estos conceptos va r ía seg ú n la ca l i dad 
de l a j edrec i sta ; l o que pa ra u n pr i n ­
c ip i a nte es o r i g i n a l y p rofu ndo, pa ra 
un expe rto puede ser com ú n e i nge-
1 0 
nuo . Veámos l o en esta v a r i a nte de l a 
defensa de los dos caba l los : 
l. P4R, P4R ; 2 . CJAR, C JAO; 3 .
A4A, CJA ; 4 . CJA, C X P ; 5 . C X C , 
PAO ; 6 . AJO, P X C ; 7. A X P, AJO; 
8 . P40, C X P ; 9 . C X C, P X C ; 1 0 . 
O X P, 0-0 ; 1 1 . AJ R , 02 R ; 1 2 . 0-0-0, 
T l R . 
Aqu í, l a s b l a ncas deben ret i r a r l ó­
g icamente e l a l f i l de escaques b l a ncos 
a u n a de l a s ca s i l l a s 3AR , 3D o 5D ; 
m a s pueden con t i n u a r : 
1 3 . T l T l R 
D i ag rama n ú m . 6 
Cua l q u ie r a j ed recista s i n exper i en ­
c ia sospec h a rá en segu i da que e l con­
t r i nca nte no ha « desc u i dado » la de­
fen sa de l a l f i l en cuest i ón , y e l h i lo 
de s u s con s i derac iones será m á s o me­
nos este : « ¿ Qué puede sucederme s i 
tomo e l a l f i l 4 R ? Segu ro que e l 3 R se 
ret i r a rá ; pero a dónde . Si acontece 
1 4 . A5C, responderé con 1 4 . . . . , D X T 
y saca ré venta j a m a te r i a l » . Pero no 
ta rdará en descubr i r la con t i n u ac ión 
1 4 . A6T ! , t r a s l o cua l esta rá expuesto 
a perder la dama o a que se dé ma te 
a s u rey . En ta l caso es p robab le que 
no con t i n ú e 1 3 . . . . , D X A, s i no que 
c i e r re con 1 3 . . . . , A3R l a pe l i g rosa 
1 í nea R y en t regue e l peón 2CD.
Esta trampa es ev iden te , por cuan ­
to l a s b l a ncas no def i en den deb i da­
mente e l sobred icho a l f i l , l o q ue h ace 
que e l con t r i nca nte rece l e y, por en­
de , descubra e l go l pe táct i co p l a nea­
do por e l l a s . 
S i n emba rgo, toda t r a m p a ev iden te 
t iene p robab i l i dades de éx i to cua ndo 
e l go l pe táct i co que l e sucede está d i s­
puesto con c i e rto d is i m u l o . 
B RO'.'<STEDI. U'.'< AFIC!O'.'<ADO 
Exh i b i c ión s i m u l tá nea 
1 950 
l. P 4 R , P4 R ; 2. P40, P X P ; 3 .
O X P, CJAO ; 4 . 04T, CJA ; 5. CJAO, 
P40 ; 6 . ASC R, P X P ; 7. C X P, 02 R ; 
8 . 0-0-0 
« E l g r an maestro h a descu i dado ese 
caba l l o » , pen s a r ía e l a f i c ionado . Rea l ­
mente, ¿ por q u é no tom a r l o ? 
(Véase Diagrama Nº 7 ) 
8 . . . . , O X C ? 
A d iferencia de los hé roes 1 1 y Pe­
t rov, el g r an maestro no descu idó e l 
caba l lo, s i no que p repa ró u n h áb i l y 
be l l o go l pe táct ico . 
9 . TSO + ! !
D i agrama n ú m . 7 
Tras este sac r i f i c io , e l rey negro se 
encont rará en u n a « c l avada » catast ró­
f i ca . 
9 . . . . , R X T ; 10. D X D . 
Y l a s negras perd i e ron l a dama . 
E l « descu ido» de d i cho cab a l lo fue 
como una advertenc i a a l con t r i ncante . 
i Ten c u i dado, s i no, . . . ! 
Pa ra no caer en e l cepo, e l a f i c io­
nado ten ía que habe r adver t ido l a en­
t rega de la to r re (9. T8D + ) o te­
mer . . . Pero el temor es m a l conse j e ro 
en e l j uego de a j ed rez ; e l pus i l á n i me 
es cast i gado severa mente . 
Como s e ve, l a t rampa e s m á s pe l i ­
g rosa cuan to más encub i e rta está ; 
puede encubr i rse no só lo e l l a , s i no 
t amb ién l a a ñ agaza q ue l a p recede . 
Lo cua l ocu rre en l a s i g u i en te comb i ­
nac ión . 
1 . P4R, P4R ; 2. C3AR, C3AD ; 3 . 
ASC, P3TD ; 4 . A x e, PC X A 
Aqu í se sue le p rosegu ir 4 , . . . , 
PD X A, s i b i en es pract icab l e e l mov i -
11
m i en to efectu a do en e l contexto. 
5. P4D 
Es peor h ace r S . C X P, debi do a 
S . . . . , D4C . 
S . . . . , P X P ; 6 . D X P , D3A ; 7 . PSR , 
D3C ; 8 . 0-0, A2C 
De sucede r 8 . . . . , D X PA ; 9. C3A, 
l a s b l a ncas h u b i esen dado un peón 
por la i n i c i a t i va . 
E l i nofens i vo mov i m i en to de l a l f i l 
neg ro e s u n a c u r i osa i nducc ión a 
error . Se d i r ía que l a s negras l o h a n 
mov i do s i n advert i r e l go l pe táct ico 
9. P6R y, caso de 9 . . . . , PD X P o 9. 
. . . , PA X P ( pe ro no 9 . . . . , D X P, pues 
s i g u e 1 0 . T l R ) , 1 0 . CSR, con e l c u a l 
s e ataca contra l a d a m a y se amenaza 
da r m a te desde l a cas i l l a 7D . 
9. P 6 R , PA X P ; 10. C S R
D i ag r ama núm . 8 
Las b l a ncas h a n l og rado su obj eti­
vo ; pero menuda sorp resa van a 
tener . 
12 
1 0 . . . . , D X P + ! 
L a trampa s e funda igua l mente en 
es te contrago l pe . 
1 1 . R X D, P4A + . 
De ese modo, las negras s e resa r­
cen de l a pérd ida de l a dama y l levan 
dos peones de venta ja . 
Por ú l t i mo, veamos con qué su t i l e­
za se d i spone u n a t rampa en l a s pa r­
t i das rea l izadas entre l os grandes 
maestros de l pasado y de l p resente . 
NIMZOWITSC H DURAS 
1 907 
l. P4R, P4D ; 2. P X P, C3AR ; 3. 
P4D, D X P ; 4. P4AD, DS R + ; S. C2R, 
P4R ; 6 . C 1 C3A, ASCO. 
D i agrama núm . 9 
E l mov i m i en to de l a l f i l neg ro pa re­
ce e r róneo ; se d i r ía que l a s negra s no 
advirt i e ron la cont i n uac ión 7. D4T+ 
y, caso de 7 . . . . , C3A, 8. PSD. Pe ro l a 
verdad e s q u e Nimzowitsch h u biese 
perd ido la dama al té rm i no de 8 . . . . , 
C X P; 9. P X C, A x e + . 
¿Y s i h u b iera hecho p r i mero 8 . 
P34 y, después, PSD? En t a l caso, 
Duras habr ía p roseguido 8 . 
A x e + ; 9 . P X A, DST + ; 1 0 . P3C, 
D4T ; 1 1 . PSD. 
Con todo, l a s b l a ncas ganan una 
p i eza a l cabo de 1 1 . . . . , D X PA ; 1 2 . 
P X C, 0-0 ; 1 3 . T1 CR, a u nque h abrán 
de h acer frente a u n a taque contun­
dente l uego de 1 3 . . . . , CS R ! ; 1 4 . T2C, 
A6T. 
Advertimos que N i mzowitsch tuvo 
en cuenta todas esas va r i an tes en e l 
t ranscu rso de l juego y, por e l lo, no 
cayó en el cepo . 
Las t rampas pueden a s i mismo c l a­
sif i carse por otras pecu lia ridades ; a 
saber : por los tema s combinator ios 
que le s suceden , por l os benef i c ios 
que saca e l bando que l a s d i spone, 
como mate , gananc i a mater i a l , mejo­
r am iento de l a pos i c ión p ropia y me­
noscabo de la contra r i a , y por l os mé­
todos a seguir, con los cua les se san­
cionan los er rores, como m a n i obras 
tácticas o estructu ra l e s y comb i nac io­
nes . 
E l l a be rinto de l as va ria ntes de 
ape rtu ra , venta josas o desventa josas , 
indiscut i b l es o discutib les por s u va­
l oración definitiva , encierra centena­
res y centena res de t rampas ; ta n to 
que es impos i ble tener noticia de to­
das . A más de esto, e l a j ed rez es u n 
j uego creador y n o u n a com petición 
entre s u j etos de memoria priv i l e­
g i a d a . 
No obstan te l o cua l es necesa r io 
conocer a l guna s ; pa rt icu l a rmente 
aque l l a s que son propias de l a aper-
tu ra y que e l jugador sue l e pract ica r . 
Así y todo, n o s i empre e s fác i 1 descu­
br i r l a s a l com i enzo de la pa r t i da en 
e l j uego p ráct ico . 
En la apertu ra , l a t rampa se seme­
ja a la es tra tagema m i l i t a r d i spuesta 
para i nduc i r a e r ror . 
Este 1 i b ro t r a t a s ó l o de c i e rto géne­
ro de t rampas , pues no i n te resan l a s 
estructu ra l es , o de pos i c i ón , porque 
apenas of recen oportu n i dad para e j e r­
cer i n f l u j o dom i n a nte en e l j uego, 
s i no aque l l a s que ponen rea l mente 
térm i no ala par t ida a l cabo de u nos 
mov i m i en tos . Por e l lo , en sus pág i n a s 
predom i n an l os l a nces de m a te , l a s 
sa l i das d e l rey a l cen t ro d e l tab l e ro, 
la pérd ida de mater i a l dec i s i vo, de l a 
dama o d e otra p i eza i m porta n te , y 
los e r rores no i nduct i vos y su s con­
secuenc i a s táct i cas que se cometen en 
l a apert u ra . 
Conv iene advert í r que e l concepto 
«consecuenc i a s táct i c a s » es más am­
p l i o que e l de « comb i n ac ión » , pues 
és te s i g n i f i ca va r i a n te fo rzosa y con 
en t rega de ma ter i a l , cond i c i ón i nd i s­
pensab l e de toda comb i n ac ión . A ve­
ces, el e r ror comet i do en la aper tura 
se sanc iona con u n a m a n iobra táct i ca 
inespe rada y no con una comb i n ación . 
JAs1:-.; LILIE'T 11 \L 
l 9SS 
l . P4R, P4R ; 2 . CJAR , C JAD ; 3. 
P4D, P X P ; 4. C X P , A4A ; S . A J R , 
DJA ; 6 . PJAD, C 1 C2 R ; 7 . A4AD, 
C4 R ; 8 . A2 R, P4D ; 9. 0-0, P4T R ? 
1 3 
Esta va r i a nte s e h a l l a en e l a nt i guo 
m a n u a l de B i l ge r y se con s i dera acer­
tadamente ven tajosa pa ra l a s negras ; 
s i n emba rgo, ;:iqu í no ten í an que ha ­
ber p roseg u i do 9 . . . . , P4T R , s i no 9 . 
. . . , D3C y , ca so de 1 0 . P X P, 1 0 . 
A6TR ( a l O . . . . , C X P ? p rocedía l l . 
Ase+, P3AD ; 1 2 . C X P, P X C ; 1 3 .
D X C ) ; 1 1 . A3A, 0-0-0 ; de ese modo,
h u b i esen me jo rado su juego .
A l h acer 9 . . . . , P4T R , l l eva ron i n­
tenc ión de responder a l O . P4A R con 
1 0 . . . . , ese. 
¿ Por qué no tomó L i l i en tha l e l peón 
b l a nco 4 R ? Porque l a s b l a ncas h u b i e­
sen cont i n u ado l O . C2D y, de suceder 
1 0 . . . . , D3C, 1 1 . AST ! , con j uego ven­
ta j oso pa ra e l l a s . 
1 0 . CSC ! , DJCD 
E l gran maestro no adv i r t i ó la há ­
b i 1 ma niobra de su con t r i nca n te ; de
advert i r l a , h u b i ese p roseg u i do 1 0 . . . . , 
A3D . 
1 1 . A X A, D X A 
Diagrama n ú m . l O 
14 
1 2 . 040 ! ! 
¡ E l bando b l a nco p ropuso modes­
tamente e l camb io de damas , y e l ne­
g ro . . . aba ndonó la pa rt i d a ! Las pér­
didas mater i a l es son i nev i ta b l es ; t ras 
1 2 . . . . , D X D ; 1 3 . P X D, e l caba l l o 
4 R y e l pun to 2 A D esta r í an a mena­
zados . 
EsTRD! NEUSTADT 
1 938 
l . P4 R, P l R ; 2 . P40, P4D ; 3 . P S R , 
P4AO ; 4 . PlAO, C3AO ; S . P4AR 
Las b l a ncas h a n defe n d i do só l i da­
mente su escaque S R ; pe ro l o han he­
cho a costa de perde r t i empo, l o que 
perm i te a l as neg ras e j e rce r p res ión 
fue rte en e l f l a nco de l a d a m a . 
S . . . . , 03C ; 6 . ClA, C3T ; 7 . AJO, 
A20 
Con este mov i m i e nto, el ba ndo rre­
gro no só lo no cayó en l a ce l ada 7. 
. . . , P X P ; 8 . P X P, C X P ? ; 9 . C X C, 
D X C ? ; 1 0 . ASC + , s i no que , a l con­
t r a r i o, ob l igó al b l a nco a defender su 
peón 40, or i gen y p r i n c i p i o de l a 
m;sma . 
8. A2A, Tl A ; 9 . PlCO? 
Es na t u ra l que l as b l a ncas l i b ren 
a su a l f i l de casas negras de la defen­
sa de l peón 2CD ; pero con el lo h a n 
debi l i t ado e l pun to 3AD . 
9 . . . . , P X P ; 1 0 . P X P 
A 1 0 . C X P p roced ía l O . . . . , C X C ; 
1 1 . P X C, D2A ! , y l a s b l a ncas h u b i e­
sen padec i do pérd idas mate r i a l e s . 
l O . . . . , CSCO ; 1 1 . C3T 
D i agrama n ú m . 1 1 
1 1 . . . . , 02A ! 
Tras l o cu a l , e l bando neg ro gana 
una p i eza y, de con s i g u i ente, l a p a rt i ­
da ; amenaza con p rosegu i r 1 2 . . . . , 
C X A + o 1 2 . . . . , D6A + . 
En estos dos e j emp los , e l ye rro co­
met i do en l a a per tura h a p roduc ido 
l a man iobra táct ica y conc l uyente de l 
advers a r i o . 
Este l i b ro ofrece a l l ecto r dosc ien­
tas c i ncuenta t rampas y com b i n ac io­
nes n u meradas ; pero su n ú mero es 
mayor, deb i do a l a s que se de r i van 
de los comenta r ios sobre l a s r am i f i ­
cac i ones de l a va r i a nte p r i n c i pa l y 
l a s der ivadas de l a s con t i n u ac iones 
que h u b i esen pod i do p roduc i rse, pero 
que no se p rodu j e ron . 
A l l ee r l o adver t i rá que e l n ú mero 
de com b i n ac iones y t rampas es mayor 
en l a s a per turas a b i e rtas y sem i ab i e r­
tas que en las ce rradas , s i b i e n esto 
no q u ie re dec i r que l a s ú l t i mas fac i l i ­
ten e l j uego porque e l l a s t amb ién sue­
l en ofrece r pos i b i l i d ades com b i n a to­
r i a s en l a p r i mera fase de l a p a rt i d a y 
porque l a verdadera com p l e j i dad de l 
a jedrez no con s i ste en l a can t idad de 
estratagemas d i spuestas en d i c ha fase . 
S i optamos por l a defensa i nd i a de 
rey, será fác i l que nos encont remos 
pronto en u n a s i tuac ión de l i cada , a u n 
cuando l a s posi b i l i dades comb i na to­
r i as , l a s sa l i da s de l rey a l cen t ro de l 
tab l e ro y los res u l tados adversos en 
l a susod i cha f a se de l a pa r t i da sea n 
menores q u e en l a defensa d e l o s dos 
caba l los o en l a a per tu ra i ta l i a n a , ve r­
daderas « i ncubadoras » de e r rores . 
Con todo y con eso , no se puede ase­
g u ra r que l a s a per turas ce rradas l i -
1 5 
bren a l jugador d e cua l q u i e r resu l ­
tado a dve rso en l a sobred i cha fase . 
Lo c u a l e l l ecto r verá com p robado 
cuando lea l os c ap ítu l os pert i nentes a 
e l lo . 
E s noto r i a men te s ab ido que l a s 
b l a ncas g a n a n más veces que l a s ne­
g ra s ; esto se debe a que la venta j a de 
mover p r i mero cond i c iona l a e l ecc ión 
de los med ios ofens i vos y l a p robab i ­
l i d ad de que l a s p r i meras cometa n 
menos e r rores q ue l a s seg u n das en l a 
fase menc ionada . 
La s i g u i en te pa rte de esta obra es 
tota l men te p ráct i ca ; la fo rman pa rt i ­
da s b reves y v a r i a n tes que n o s mues­
t r an cómo se puede perder a l com ien ­
zo de l a pa r t i da y qué debes h acer, 
est i mado l ecto r, para que no te su­
ced a . 
APE RTU RAS AB I E RTAS 
GAMBITO DE REY 
N .º l 
YOUNG MARS H ALL 
1 9 1 3
l . P4R, P4R ; 2 . P4AR, P X P ; 3 . 
C3AR, P4C R ; 4 . A4A, PSC ; 5 , 0-0, 
P X C 
Esta va r i a nte i nc i s i va se conoce con 
e l nombre de gamb i to de Muz io en e l 
ca m po teó r i co . Sa r ratt , a j ed rec i sta i n­
g l és de p r i nc i p ios de l s i g l o x i x , d i ce 
que e l señor Muz io so l ía en t rega r ese 
caba l lo . N a d i e y ni a u n s i q u i e ra los 
h i sto r i adores de l a j ed rez saben más 
de d i cho señor . Pe ro se t i ene not i c i a 
de que e l i ta l i a no Po l e r i o recomienda 
e l g amb i to 5 . 0 -0 en su m a n u sc r i to 
que data de l s i g l o xv i y que se descu­
b r i ó en el x i x . Po r esta razón , e l nom­
bre de « ga m b i to de Muz i o » ha per­
du rado h a sta n uestros d í a s . 
Las b l a ncas d a rá n u n caba l lo por 
dos peones y l a pos i b i l i dad de ataca r , 
s i p ros i guen 6 . D X P . Es mucho más 
a r r i esgado e l gamb i to de Muz io « s i n­
g u l a r » con s i stente en en t rega r u n a se­
gunda p i eza . 
6 . A X P + ? ! , R X A ; 7 . D X P
Porque l a s negras rech aza n e l ata­
que y saca n ven ta j a mate r i a l , s i se de­
f i enden con p rec i s i ó n ; pero en esta 
par t ida l o h acen con i mprec i s i ón . 
7 . . . . , D3A 
Este mov i m i en to es oportuno cuan ­do s ucede a 5 . 0-0, P X C ; 6 . D X P . 
Pero res u l ta i noportuno en l a pos i ­
c i ón que se h a formado. Seg ú n Ste i ­
n i tz, aqu í p rocede 7 . . . . , P3D ; véase : 
8 . D X P + , C3AR ; 9 . P4D, C3A ; 1 0. 
C3A, A2C ; 1 1 . C5D, T l A ; 1 2 . e X e, 
D X C . Las b l a ncas gana rán la dama 
adversa r i a , s i p ros i guen 1 3 . D3C R ; 
mas l a s neg ras s e compensa rán con 
creces la pérd i da de d i cha p i eza a l 
cabo d e 1 3 . . . . , D X T + ; 1 4 . R X D, 
R l R + y, por con s i g u i en te , deberán
gana r l a pa rt i d a . 
8 . P4D, D X P + 
La cod i c i a no es recomendab l e 
cuando se l leva n dos p i ezas de venta­
j a . S i n duda , a l a s neg ras l e s sedujo 
la pos i b i l i dad de gana r u n peón y d a r 
j aque . 
9 . A3 R ! , D3A 
De sucede r 9 . . . . , D X PC, l a s b l a n­
cas h u biesen hecho l O . P3A y cortado 
la ret i rada de la dama negra , lo que 
h abr ía de j a do i ndefenso a l rey de 
e l l a . 
1 0 . C3A, C2 R ; 1 1 . A X PA, P 3 D 
Como e l bando negro no h a l og ra­
do cerra r la l ínea AR, o de la « exis­
tenc i a » , el b l a nco con t i n ú a el a t aque . 
1 2 . DST + , R2C ; 1 3 . A6T + 
Y l a s negras abandon a ron . 
N .º 2 
CHJGORI'l U'l AF!CIO'IADO 
1 876 
1 . P4 R, P4R ; 2 . P4AR, P X P ; 3 . 
C3AR, PAC R ; 4. A4A, P5C ; 5 . C3A 
Este mov i m i en to ca racter i za el gam­
b i to de Mac Don ne l l . Las neg ras ten­
drán que defende rse con mucha p re­
c i s i ón , si acepta n l a en t rega del ca­
ba l l o . 
5 . . . . , P X C ; 6 . D X P , C3AD 
Aunque pa rece lóg i ca , l a con t i n ua ­
c ión de l a s negras es e r rónea . En una 
par t ida de l encuentro i nd i v i d u a l Mac 
Don ne l l - La Bou rdon n a i s 1 8 34- 1 8 35) 
h i c i e ron 6 . . . . , A3T pa ra defender e l 
peón 5 A , y l a s b l a ncas t a m b i é n ataca-
17 
ron fue rte ; véase : 7 . P4D, C3AD ; 8 . 
0-0, C X P ? ; 9 . A X P + , R X A ; 1 0 . 
D5T + , R2C ; 1 1 . A X P, A X A ; 1 2 . 
T X A, C3A R ; 1 3 . ose + , R2A ; 1 4 . 
T l T l A R , R l R ; 1 5 . T X C, D2 R ; 1 6 . 
C5D, D4A ; 1 7 . R 1 T, C3 R ; 1 8 . T X C+, 
P X T ; 1 9 . C6A + , y La Bou rdon n a i s 
h u bo d e ren d i rse. 
Por t an to, l o p rocedente era 6 . . . . , 
P3D y, ca so de 7 . P4D o 7 . 0-0, 7 . . . . , 
A 3 R . 
7 . P4D ! , C X P 
D i ag r ama n ú m . 1 2 
8. A X P + 
La en t rega de u n a segu nda p i eza 
perm i t i ó a l a s b l a ncas l a nza rse con 
sus fuerza s sobre el rey con t ra r i o lue­
go de h a ber despe j ado l a l í nea AR. 
8 . . . . , R X A ; 9 . DST+, R2C; 10. 
0-0, C3R 
A 1 0 . C3AR p rocedía 11. 
DSC + , R2A ; l 2 . A X P con a taque 
i r rechaza b l e . 
1 8 
1 1 . A X P, e x A ; 1 2 . T x e , eJT ; 
1 3 . T l T l AR, A2 R ; 1 4 . OS R + , RJe ; 
1 5 . eso, A4e ; 1 6 . T6A + 
Aqu í , Ch i go r i n a n u nc ió a s u con t r i n ­
can te que l e da r ía ma te dentro de 
c i n co mov i m ien tos . 
1 6 . . . . , R4T ; 1 7 . e4A + , RSe 
O b i e n 1 7 . . . . , R5T ; 1 8 . T X C + . 
l 8 . PJT + , RST ; l 9 . T X e + , 
A X T ; 2 0 . OST + , R6e ; 2 1 . 04e j a­
que y mate . 
N . º 3 
l . P4 R, P4R ; 2 . P4AR, P X P ; 3 . 
eJAR, P4e R ; 4 . A4A, PSe ; 5 . 
A X P + ? ! 
La en t rega de ese a l f i l se l l ama 
g a m b i to de Lo l l i , nombre de l maestro 
i ta l i a no que a n a l izó esta i nc i s i va con­
t i n u ac ión en el s i g l o xv i i i . Pero el mo­
v i m i en to 5. A X P + , lo m i smo que e l 
g amb i to de Muz io , ya fue t ratado por 
Po l e r i o con a nte r io r i dad . 
5 . . . " R X A ; 6 . e S R + , R J R? 
Esta respuesta no h ace m á s que 
j u st i f i c a r e l sac r i f i co de e se a l f i l . Lo 
correcto es p roseg u i r 6 . . . . , R l R y 
responder a 7. D X P, C3AR ; 8 . 
D X P A con 8 . . . . , P3D . Caso que l as 
b l a ncas haga n 9 . 0-0 para con t i n u a r 
e l a taque , l a s negras pod rán rech aza r­
lo p ros i g u i endo 9 . . . . , P X C; 1 0 . 
D X P + , R2A ; l l . D5T+, R l C ; 1 2 . 
ose + , A2C . 
7 . O X P + , R x e ; 8 . OSA + 
E l rey negro va a esta r somet i do a
u n ataque fue rte en sumo g rado . 
8 . . . . , RJO ; 9. P40, A2e ; 1 0 . 
A X P + , R2 R ; l l . Ase + , AJA ; 1 2 . 
P S R , A X A ; 1 3 . O X A + , R l R ; 1 4 . 
OST + , R2 R ; 1 5 . 0-0, O l R ; 1 6 . 
ose + , R J R 
D i agrama n ú m . 1 3 
1 7 . T6A + 
Es l a te rce ra y últ i m a en t rega de 
mater i a l . El rey neg ro emprende una 
m a rcha s i n reg reso . 
l 7 . . . . ' e X T ; l 8 . o X e + ' R40 ; 
1 9 . eJA + , RXP ; 2 0 . 04A + , R4A ; 
2 1 . P4e + , RJA ; 2 2 . 04A + , RJe; 
2 3 . e4T, mate . 
N ." 4 
l . P4R, P4R ; 2 . P4AR, PXP; 3 . 
eJAR, P4e R ; 4. A4A, PJTR ; 5 . P4TR, 
PSC ; 6 . CSR, T2T ; 7 . P40, P30 ; 8 . 
C30, P6A ; 9 . P3CR, 02 R ; 1 0 . C4A 
Esta an t i gua va r i a n te se debe a l no­
tab le a j edrec i sta i ta l i a no Greco, cuyo 
man u sc r i to data de l s i g l o xv i i . Con su 
ú l t i mo mov i m i en to, e l bando b l a nco 
i nc i ta a l negro a toma r el peón 4R y 
dar j aque . 
1 0 . . . . , O X P + ? ; l l . R2A, 03A
En caso d i ve rso, sucederá 1 2 . Tl R . 
1 2 . 030 
Y las b l a ncas ganan con ayuda de 
las amenazas 1 3 . A5C o 1 3 . D X T . 
N.º 5 
l. P4R, P4R ; 2 . P4AR, PXP ; 3 .
C3AR, P4C R ; 4 . A4A, A2C ; 5 . P40, 
P30 ; 6. C3A, P3AO ; 7. P4TR, P3TR
Esta va r i a n te ta mb ién se debe a 
Greco . 
8 . P X P, P X P ; 9 . T X T , A X T; 1 0 . 
CSR? ! 
La entrega de ese caballo es tan 
sutil como errónea; sin embargo, exi­
ge a las negras una defensa precisa. 
Su fina 1 id ad es atacar con la dama 
contra P.I alfil y el escaque 2AR ne­
gros. 
10 . . . . , P X C ; 1 1 . OST, 03A ; 12. 
PXP, 02C ; 13. P6R, C3A 
Aquí, el ataque aventurado de las 
1 9 
b l a ncas s e pueden sanc ion a r p ros i ­
g u i endo 1 3 . . . . , A X P ; 1 4 . A X A, 
C3A ! y, caso de 1 5 . A X P + , 1 5 . . . . , 
R 2 R . 
14 . P X P + , R l A ? 
E l rey negro ta mb ién d i spone de 
l a s ca s i l l a s 2R y 1 D para ret i ra rse . 
A 1 4 . . . . , R 1 D p rocede 1 5 . D X P ! , 
D X D ; 1 6 . P8A = D + , R2D ; 17.
D X A, y l a s i tuac ión de l a s neg ras será 
muy de l i cada ; a 1 4 . . . . , R2 R ! sucede 
1 5 . D2 R, A5C, y éstas rechaza rá n e l 
a taque y mantendrán la venta j a ma­
te r i a l . 
1 5 . A X P!, R2 R 
A 1 5 . . . . , P X A s i gue 1 6 . D5A, ma­
te. S i no s e toma e l a l f i l n i se mueve 
el rey, acontecerá 1 6 . A6D y se dará 
mate. 
Diagrama núm. 14 
1 6. A60+ ! , R X A ; 1 7 . PS R + , 
R X P; 1 8 . PSA=O ! , O X D ; 1 9 . 
DXP + 
20 
Al no tener a poyo, e l rey negro su­
cumb i rá a n te la pres ión e j e rc ida por 
las b l a ncas . 
1 9 . . . . , R 3D 
O b ien 1 9 . . . . , R5D ; 2 0 . 0-0-0 +, 
R X A ; 2 1 . D4A + , R4A ; 2 2 . 040, 
mate . 
20 . 0-0-0 + , R2A ; 2 1 . DSR+ , R3C ; 
2 2 . C4T j aque y ma te . 
N."6 
1 . P4 R, P4R ; 2. P4AR P X P ; 3 . 
ClAR, P4CR; 4 . A4A, PSC ; 5. CSR, 
DST +; 6 . R l A , ClTR ; 7. P4D, PlD
Lo p rocedente es 7 . . . . , P3A R .
8. ClD, P6A ; 9 . PlCR, D6T + 
El ba ndo negro i n tenta con su da­
ma a r r u i n a r la pos i c i ón de l adversa­
r i o ; es re l a t i va mente me jor p rosegu i r 
9 . . . . , D2 R . 
10. R 1 R, D7C? ; l l . C2A!
La dama neg ra ha ca ído i nespera­
damente en e l cepo ; no p uede con j u ­
r a r l a amen aza 1 2 . A l A . 
N." 7 
HEEMSKERK VAi\ R HI.11\1896 
l. P4 R , P4R; 2 . P4AR, P X P ; 3.
ClAR, P4C R ; 4. P4TR, PSC ; 5. CSR, 
P4D 
Este mov i m i en to de l a s negras se 
l l a ma defensa de B rentano . Con todo, 
les conv iene más p rosegu i r 5 . . . . , 
C3AR o 5 . . . . , A2C . 
6 . P4D!, ClAR ; 7. A X P, C X P ; 
8 . C2D, c x c ; 9 . o x c, AlR ; 10. 
0-0-0, C2D ; 1 1. T l R, A2 R 
Lo p rocedente era cont i n u a r 1 1 . . . . , 
A3D . 
l 2 .D2 R, T l C R ? 
E l bando neg ro n o s e d io cuenta d e l 
pe l i g ro que corr í a ; ten ía que h a ber 
p roseg u i do 1 2 . . . . , C X C , l o c ua l h u ­
b i ese i mped i do que e l b l a nco usase 
de l proced i m i ento d i spers ivo pa ra 
asesta r el gol pe conc l uyente en la l í­
nea R . 
D i agrama n ú m . 15 
13.C X PA ! , A X C ; 1 4 . A X P ! 
Y ! as negras se r i nd i eron . 
N .º 8 
EFIMOV BRONSTEIN 
1 942 
l . P 4 R , P4R ; 2 . P4AR, P X P ; 3 . 
C3AR, C3AR ; 4 . P S R , C4T ; 5 . C3A, 
P3D ; 6 . A4A, P X P ? 
E l fu tu ro g ran maestro comet ió u n 
error que pudo h a ber s i do sanc iona ­
do ; véase : 7 . A X P + , R X A ; 8 . 
C X P + y 9 . D X C . 
Lo oportuno e ra p rosegu i r 6. 
C3AD y, caso de 7. D2 R , 7 . . . . , A3R , 
pa ra i gua l a r e l j uego a l cabo de 8. 
A X A, P X A ; 9 . P X P ; A X P ; 1 0 . 
D X P + , D2 R . 
7 . C X P ? , DST + ; 8. R l A, A3 R ! 
Con este mov i m ien to s e da p r i nc i ­
p io a u n a com b i n ac ión de a pertu ra 
cuyo tema es sorprendente : resu l ta 
que l a s b l a ncas no t i enen b ien defen­
d i da su p r i mera hor i zonta l ; por e l lo , 
las negras d i spersan e l a l f i l b l a nco 
4A an tes de dar j aque con el caba l l o . 
9 . A X A 
Caso de suceder 9 . R l C , pa ra con­
j u ra r el pe l i g ro 9 . . . . , C6C + , B rons­
te i n ten ía preparada esta otra cont i ­
nuac i ón 9 . . . . , A X A ; l O . C X A , 
A4A + ; 1 1 . P4D, A X P + ; 1 2 . D X A, 
D8 R , mate . 
9 . . . . , C 6 C + ; l O . R 1 C, A4A + ; 
1 1 . P4D 
21 
D iagrama n ú m . 1 6 
Las b l a ncas est i m a r í an que esta po­
s i c i ón l es era favorab le , por cuan tc• 
dl5ponen de l a j ugada 1 2 . P X C, y 
a 1 1 . . . . , C X T pueden responder con 
1 2 . A X P + y 1 3 . P X A . Pe ro les 
agua rdaba l o i n sospech a b l e . 
1 1 . . . . , A X P + ! ; 1 2 . D X A, 
C7R + !! 
Tras l o cua l a ba n dona ron l a pa r­
t i d a . 
N .º 9 
LASA J;\NISCII 
1842 
l. P4R, P4R ; 2 . P4AR, P X P ; 3 . 
C3AR, A2R ; 4. A4A, AST + 
Este j aque es i nduct i vo , a u nque 
desven ta j oso porque l a s b l a ncas efec­
t ú an l a s i m p l e ret i rada 5. R l A y por-
22 
que pueden a p rovecha r l a desacerta­
da pos i c ión del a l f i l neg ro 5T, g a n a r 
u n peón y h acerse con l a i n i c i a t iva . 
Por tan to, l o p rocedente era cont i n u a r 
4 . . . . , C3A R . 
5 . P3CR 
Esto es e l p r i nc i p i o de una de l a s 
ram i f icac iones d e l g amb i to d e rey 
más i n teresa ntes . Con l a en t rega de 
t res peones, l a s b l a ncas descubren 
vo l u n ta r i a mente su rey; l uego, l o p ro­
tegen con u n peón adversa r io , y, f i ­
n a l mente, a taca n contra l a cas i l l a 2AR 
de l a s negra s . 
5 . . . . , P X P ; 6 . 0-0, P X P + ; 7 . 
R l T 
E n l os m a n u a les d e a pertu ras , esta 
va r i a nte se denom i n a gamb i to de Cun­
n i ng h a m , a j ed rec is ta escocés de l s i ­
g l o xvi i i , de q u i en se d i ce que fue e l 
p r i mero en p ract ica r l o . Pero lo c i e rto 
es que Greco a n a l i zó el g amb i to de 
los t res peones c ien a ños a n tes de que 
lo p ract icase e l c i tado a j ed rec i sta es­
cocés . 
Las neg ras h a n de repe l e r e l a t a ­
que contra su ca s i l l a 2AR . Para ta l 
fin, l o me jo r es e l contrasac r i f i c i o 7 . 
. . . , P5D, q u e Stamma propuso a me­
d i ados del s i g l o xvi i i ( consú l tese l a 
par t ida n ú mero l O ) . Mas e l i g i e ron 
u n a cont i n u ac ión tan eficaz como l a 
p ropuesta por Sta m m a . 
7 . . . . , AJA ; 8 . C S R , A X C
La ten tac ión de toma r ese caba l lo es 
i r res i st i b l e , cuan to más que l a s b l a n­
cas no obtendrán n i ngún res u l tado po-
sit i vo si ataca n i nmed i a ta mente con­
t ra la cas i l l a de refe renc i a . La otra 
con t i n u ac ión pract i ca b l e es 8 . . . . , P4D 
seg u i do de 9. A X P, A X C; 1 0 . D5T, 
D3D ; 1 1 . D X P + , R l D . 
9 . DST ! , 02 R ; 1 0 . T X P, D4A ; 1 1 .
TSA + + 
De suceder 1 1 . T X PC + , R l D ; 1 2 . 
A X C, D5D ! , l a s negras h u b i esen re­
ch azado fác i l mente el a taque . 
1 1 . . . . , R2 R ; 1 2 . P40 
D i agrama n ú m . 1 7
A l a s negras se l es ofrece l a toma 
del a l f i l 4A y de l peón 4D . Jan i sch 
pref i r i ó tom a r el a l f i l y . . . cayó en l a 
red de ma te ; ten ía que h a ber tomado 
e l peó n . Véase : 1 2 . . . . , D X P ! ; 1 3 . 
ASC + , R3D ; 1 4 . C2D, C3AR y, caso 
de 15. D7A, 1 5 . . . . , C X P . 
1 2 . . . . , D X A ; 1 3 . DSR + RJD ; 1 4 . 
D X A + , R3A ; 15. C3T ! 
Este mov i m i ento es dec i s i vo para 
e l a taque ; a 1 5 . . . ., ose sucede 1 6 . 
A2D ! y se pone f i n a la luch a . 
1 5 . . . . , P3D ; 1 6 . PSD + , R4A ; 1 7 . 
A3R + , RSe ; 1 8 . P3A + , RST ; 1 9 . 
Ple + , R x e ; 20 . A l A, mate . 
N . º l O 
Duz-JoTIMIRSKI ROBINET 
1 9 1 0 
l . P4R , P4R ; 2 . P4AR, P X P ; 3 . 
elAR, A2 R ; 4 . A4A, AST + ; 5 . P3eR, 
P X P ; 6 . 0-0, P X P + ; 7 . R l T, P3D! 
Esta enérg i ca respuesta , de Stam­
ma, modera l a vehemente agres iv i dad 
de las b l a ncas . S i s ucede 8 . A X P, l a s 
negras responderán con 8 . . . . , C3AR, 
y, s i acon tece 8 . P X P, se cer ra rá l a 
d i agon a l 2TD-8CR , l o que no conv iene 
a l a s bla ncas . 
8 .P X P, A3A ! ; 9 . P4D, e2R ; 1 0 . 
ese, P3TR ? 
Así , se a d m i te l a en t rega de ese 
ca ba l lo . De suceder l O . . . . , 0-0, el ban­
do b l a nco h ub i ese p roseg u i do e l a ta­
que a t ravés de 1 1 . DST, A X C ; 1 2 . 
A X A . Por tan to, l o p rocedente y ven­
ta j oso era con t i n uar 1 0 . . . . , A4A, pa ra 
responder a 1 1 . C3AD con 1 1 . . . . , 
A3C y 1 2 .... , 0-0. 
l l e X p 1 ' R X e ; l 2. P6D + . R 1 A 
23 
Caso de p rosegu i r 1 2 . . . . , A3R , se 
h u b i ese dado ma te a l térm i no de 1 3 . 
DST + , P3C R ; 1 4 . T X A + , R X T ; 1 5 . 
DSR + , R2A ; 1 6 . A X A + y 1 7 . D X T. 
1 3 . DST, D l R 
Aqu í, l a s b l a ncas a n u nc i a ron d a r 
ma te dentro d e tres mov i m i en tos . 
1 4 . T X A + ! , P X T ; 1 5 . D X PT + ! , 
T X D ; 1 6 . A X T, mate . 
N .º 1 1 
l . P4R , P4 R ; 2 . P4AR, P X P ; 3 . 
A4A, P4AR 
Este a n t i guo con tragam b i to t iene 
por ob j eto responder a 4 . P X P con 
4 . . . . , DST + y a 5. R l A con 5 . . . . , 
P6A, l o cua l o r i g i na comp l icac iones 
acepta b l es p a ra las neg ra s . 
4 . D2 R! , P X P 
E l bando negro i nd uce a l b l a nco a 
que dé j aque desde l a cas i l l a 5T, con 
el p ropós i to de en t rega r u n a torre y 
a p resa r l a dama adversa r i a . S i n em­
ba rgo, este p ropós i to se i mpugna con 
la p rec i s i ón en el juego . 
Por esta razón , e l p r i mero debe 
p rosegu i r 4 . . . . , DST + , para me jorar 
su pos i c i ón a l remate de 5 . R l D, 
P X P ; 6. D X P + , A2 R ; 7. P4D,
C3AR ; 8 . D X PA, D X D ; 9. A X D, 
P4D . 
5 . DST + , P3e R ; 6 . DSR + , D2 R ; 
7. D X T, e3AR
24 
Las b l a ncash a n ganado u n a torre ; 
pe ro su dama corre r i esgo de ser ata­
cada con e l mov i m i en to A2C . 
Esta pos i c i ón acontec i ó en l a par t i ­
da P i l l sbu ry-Ma rsh a l l ( 1 903 ) . Se p ro­
s i gu i ó : 
8 . C3A, P3A ; 9 . ASC ? ! 
D i agrama n ú m . 1 8
¿ Qué l e s ocu r r i rá a l a s negras s i 
l l evan a térm i no su p l an de a t aque 9 . 
. . . , A2e ? En e l lo se apoya l a t r ampa 
d i spuesta por Ph i l l sbu ry, que , pa ra 
este f i n , ten ía prepa rada la respuesta 
1 0 . A7A + + ! , t ras l o cua l l a s b l a ncas 
toma n e l a l f i l l AD . ¿ Y s i se def i ende 
pr imero d i cho a l f i l con e l mov i m i en­
to e3TD y se da l uego e l gol pe def i n i ­
t i vo A 2 e ? E n ta l caso, l a s b l a ncas con­
t i n u a r án l O. e3T y , de suceder 1 0 . 
. . . , A2e, 1 1 . A7A + + ! , R X A ; 1 2 . 
ese, mate . 
Desde l uego, M a rsh a l l no cayó en 
esa tra mpa , s i no que h izo 9 . . . . , P4D ; 
de esta manera , cortó l a ret i rada de l 
a l f i l de l as b l a ncas y l e s causó desca­
l abro al térm i no de 1 0 . e 1 e 2 R , P6A ; 
1 1 . e4A, A4A. 
A l bando b l a nco le sa l i ó mal la es­
t ra tagema . Mas ¿ fue oportuna la en­
trega de l a torre ? 
Para comproba r lo , vo l vamos sobre 
l a pos i c i ón formada por el mov i m ien ­
to 7 . . . . , e3A R . Aqu í conv iene h acer 
8 . P3eD ! y a menaza r con A2e; s i su­
cede 8 . . . . , P4D, se prosegu i rá 9 . 
A3T ! , P4A ; 1 0 . A X PA, D X A ; 1 1 .
D x e, P X A ; 1 2 . D X PA, t ras l o cua l 
l a s b l a ncas habrán s a l vado l a dama y 
l l eva rán venta j a ma ter i a l . 
N .º 1 2
ROZIT NEUSTADT 
1 952 
l . P4R, P4R ; 2 . P4AR, P X P ; 3 . 
C3AD 
En esta cont i n uac ión , como en l a 
3 . A4A, DST + , l a s b l ancas i nducen a l 
con t r i nca n te a que l es desba rate e l 
e n roque . Pero hay mucha d i fe renc i a 
de una a otra : en l a p resente l a s i tua­
c ión de l rey b l a nco es muy i n segura , 
m i entras en l a otra es segura porque 
se s i tú a en e l escaque l A . 
S i endo a s í, ¿ por qué s e h ace 3 . 
e3AD cuando s e j uega una pa r t ida d e 
compet i c i ón , cuan to más que no s e 
puede consu l t a r e l m a n u a l de a pertu­
ras? Porque las b l a ncas l leva n i n ten­
c ión de con t i n u a r e3AR, P4D, y as í su­
ces ivamente . 
3 . . . . , DST + 
En l a pa rt i da B ronste i n-B i j ovs k i , 
pertenec i en te a l XXX I 11.º campeonato 
de l a U . R .S . S . ( 1 966 ) , e l bando negro 
rehusó l a induct iva con t i n uac ión 3 . 
. . . , D5T + y optó por l a modesta 3 . 
. . . , P3AD. Después d e 4 . C3AR s e p rc­
du jo l a pos i c ión de l gamb i to de ca­
ba l lo con i nc l u s ión de l os mov i m i en tos 
C3AD de l a s b l a ncas y P3AD de l a s 
negra s ; l os dos ven ta j osos para l a s 
pr imeras . 
4 . R2 R, P4D ! 
No todo a j edreci sta se a t reve a 
efectuar este mov i m iento s i n saber s i 
l o recom ienda l a teor ía : l a s negras 
en tregan ese peón y perm i ten que e l 
caba l lo adversa r io les a menace l a ca­
s i l l a 2AD. 
5. C X P , ASC + ; 6. C3AR, C3AD! ; 
7. C X P + , R l D
Como se verá comprobado, e l rey 
negro debe ret i ra rse a esa ca s i l l a y 
no a l a 20 . 
8 . C X T , C4R 
Las negras amenazan con prosegu i r 
9 . . . . , C X C ; 1 0 . P X C, A X P + ! ; 1 1 .
R X A, 04T + y gan a r l a dama adver­
sar i a . Si hub i esen ret i rado el rey a 
l a cas i l l a 2D, no ser ía pos i b l e rea l i z a r 
esta com b i n ac ión , pues l a s b l ancas ga ­
na r í an l a pa r t i d a l uego de 1 2 . R2A, 
D X D; 1 3 . A3T + . Por t an to, l a con­
t i nuac ión 9 . P4D ofrecía a las segun­
das una venta j a i m portante . 
9 . D l R 
25 
Este movi m ien to se debe a l maes­
tro mej i cano C. Torre ; l a s b l a ncas 
ceden una p i eza y camb i a n las damas . 
E n l a par t i da por correspondenc ia 
Keres-Lemke ( 1 933 ) se p ros i gu i ó 9 . 
P3TR, A4T ; 1 0 . T l C R , 06C ; 1 1 . D l R , 
A X C + ; 1 2 . P X A, D X P, mate . ¿ Sos­
pechó el g anador de esta par t ida que 
su con t r i ncan te l lega r ía a ser u n gran 
maestro de fama ? 
9 . . . . , C X C ; 1 0 . D X D
De h a be r estado e l rey negro en l a
cas i l l a 2 D , l a s b l a ncas habr í an pod i do 
h acer 1 0 . P X C ; véase : l O . 
A X P + ; 1 1 . R X A ! , D X D ; 1 2 . 
A3T + . 
1 0 . . . . , c x o + ; 1 1 . R l R 
En su par t ida con B i j ovsk i , y ace r­
ca de esta pos i c i ón , B ronste i n d i ce : 
« E l j uego no h a te r m i nado todav ía , 
pues l a s b l a ncas conse rva n cas i todos 
l os peones, pueden desp l ega r l a s p i e­
zas y s a l v a r e l caba l lo . . . » 
S i n emba rgo, e l rey b l a nco será ob­
j eto de un a taque pe l i g roso dentro 
de unas j ugadas , no obstan te h a be r 
efectuado e l c a m b i o de d a m a s . 
l 1 . . . . , P6A ; l 2 . R2A 
A 1 2 . P3CR sucede 1 2 . . . . , C7C + 
y, s i acon tece 1 3 . R l D, 1 3 . . . . , A4AD ; 
1 4 . P3A, C3A . Y a 1 2 . P X P puede su-
ceder, as í 1 2 . . . . , A X P ; 1 3 . T l C R , 
A X P como 1 2 . . . . , C X P + ; 1 3 . R2A, 
A4A + .
1 2 . . . . , C3A ; 1 3 . R3C 
Caso de acaecer 1 3 . P3C R , se debe-
26 
rá p rosegu i r 1 3 . . . . , A4A + ; 1 4 . P4D, 
A X P + ; 1 5 . A3R , C X P + . 
D i agrama n ú m . 1 9 
1 3 . . . . , AlD + ; 1 4 . R2A 
Tras 1 4 . R X C, ASA ! , se da r ía mate 
a l rey b l a nco ; ahora , l o a taca rán 
toda s l a s p i ezas negra s . 
14 . . . . , e x P + ; 1 5 . RlR, T l R ; 1 6 . 
ASe, e4AR + . 
Y l a s b l a ncas se r i n d ie ron . 
N .º 1 3 
STO LIAR SEREBR I ISKI 
1 945 
3 elAR, P3D ; 4 . e3A, P3TD 
Esta j ugada t i ene por obj eto e l u d i r 
e l camb io de l a l f i l ; camb io que se 
produc i r ía con el movin. ien to C4TD 
de l a s b l a ncas . Pero es más ef icaz pro­
segu i r 4 . . . . , C3AR, a f i n de d a r p ron­
to c i m a a l desp l i egue de la pos i c i ón . 
5 . A4A, e3AD ; 6 . P3D, ASC R ; 7 . 
T l A 
Este mov i m ien to e s u n a trampa d i s­
puesta pa ra que e l con t r i nca nte se 
« a p roveche» de l a t rabadura , o c la­
vada , de l caba l l o 3AR . 
7 . . . . , e S D ? 
Las negras han ca ído en l a red ; l a 
con t i n uac ión 7 . . . . , C3A i g u a l aba más 
o menos l a s pos i b i l i d ades . 
8 . A X P + , R X A 
A 8 . . . . , R l A p rocede 9 . C X C, y 
a 9 . . . . , DST + ; 1 0 . P3CR , D6T suce­
de 1 1 . C3A ! 
9 . ese + , R l R ; 1 0 . D X A 
Las negras supus ieron que esta 
comb i n ac ión h a b i t u a l no se l leva r ía a 
buen térm i no, por cuan to está a mena­
zado e l escaque 2AD b l a nco . 
1 0 . . . . , e x P + ; 1 1 . R l D, e x T ; 
1 2 . e6R ! 
Pero e l cá l c u l o de l a s b l a ncas reba-
l . P4R, P4R ; 2. P4AR, A4A só los l ím i tes de la supos i c ión de aqué-
l l a s . 
L a s negras reh usan e l gamb i to, 
para dom i na r l a d i agona l 2TD-8 C R . 1 2 . . . . , 020 ; 1 3 . eso, DST + 
Es fác i 1 ver que otras respuestas 
tampoc opueden ev i t a r la pérd i d a de 
l a pa r t ida . 
1 4 . P3CD, D X PT ; 1 5 . CSD X P + , 
R2D ; 1 6 . C X A + + . 
Y l a s negras a ba ndon a ron . 
N .º 1 4 
1 . P4R, P4R ; 2 . P4AR, P4D ; 3 . 
P X PD, P3AD ? ! 
Esta i dea se debe a N i mzow i tsch : 
con l a entrega de u n peón , l a s negras 
se ade l a n tan a l con t r i nca nte en e l de­
sarrol lo de la apertura y abren l íneas 
para e l ataque . Esto es c i erto cua ndo 
las b l a ncas aceptan e l contragamb i to ; 
en caso d i verso, deben con t i n u a r 3 . 
. . . , P5 R ! , p ropuesto por e l maestro 
v ienés Fa l kbeer en e l s i g l o pasado, 
y no 3 . . . . , P3AD. 
4 . P X PA 
Lo procedente es 4 . C3AD y, caso 
de 4 . . . . , PR X P, 5. C3A . 
4 . . . . , C X P ; 5 . P 3 D , A4AD ; 6 . 
C3AD, C3A ; 7 . C3A, 0-0; 8 . P X P , 
C X P ! ; 9 . ASC 
S i sucede 9. C X C, las negras p ro­
segu i rá n 9 . .. ., Tl R ; 1 0 . A4A, C5C ! ,
recupera rán l a p i eza y cont i n u a rá n 
ataca ndo. 
9 . . . . , T l R ; 1 0 . C4R 
Aunque pa rece conven ien te cerra r 
27 
l a l ínea R, e l mov i m i en to efectuado 
por las b l a ncas ofrece a l con t r i ncan­
te ocas ión para saca r venta j a mate­
r i a l . Adver t i mos que se da rá mate a l 
rey b l a nco, s i s e pros i gue l O . C X C ,
T X C + ; 1 1 . C4 R , C X C ; 1 2 . A X D, 
A7A + ; 1 3 . R 2 R , A5C, mate . 
10 . . . . , C X C4R ! ; 1 1 . A X D 
D i agrama n ú m . 20 
1 1 . . . . , C6A ! 
T ras este be l lo gol pe, l a s negras 
dan una torre y u n peón por dos a l ­
f i l e s . 
1 2 . c x c 
A 1 2 . P X C h ub iese suced i do 1 2 . 
. . . , C X C j aque y mate . 
l 2 . . . . , T X C + ; l 3 . A2 R 
Tampoco es me jor 1 3 . R2D, C X D ; 
1 4 . T X C, A6 R + ; 1 5 . R3A, T4A + , y 
as í suces i vamente , n i 1 3 . D2R , C X D ; 
1 4 . A X C, A5CR. 
28 
1 3 . . . . , C X D ; 1 4 . R X C, T X A ; 1 5 . 
R X T, ASC + ; 1 6 . R2D, T X A . 
La act iva pa re j a de a l f i l es s upone 
mucha venta j a para e l bando negro. 
APERTURA VIE�ESA 
N .º 1 5 S p i e l m a n n sacr i f i ca otro peón, pa ra 
SPIELMANN FLAMBERG 
1 9 1 4
l . P4R, P4R ; 2 . C3AD, C3AR ; 3. 
P4AR, P4D ; 4 . P X PR, C X P ; 5 . C3A, 
ASCR 
Esta a nt i gua cont i n u ac ión es acepta­
ble pa ra l a s negras, a u nque la teor ía 
est i m a que l a 5 . . . . , A 2 R es más se­
gu r a . 
6 . D2 R, C4A 
Lo co r recto es 6 . . . . , C X C ; 7 . 
P C X C , P4AD o 6 . . . . , C4C . 
7 . P4D 
Esta j ugada es ef i caz y a 1 propio 
t i empo una trampa, en la que caen l a s 
negra s . 
7 . . . . , A X C ? 
F l amberg ten ía que h a be r p rose­
g u i do 7 . . . . , C3 R ; pero c reyó que po­
d ía ga n a r gra tu i tamente el peón b l an­
co 40. 
8 . D X A, DST + ; 9. P3CR, D X PD ;
1 0 . A 3 R . 
a b r i r 1 í neas . 
l O . . . . , D X P ; 1 1 . 0-0-0, P3AD 
Las b l a ncas h a n ade l a ntado con cre­
ces a l a s negras en el desp l iegue de 
la pos i c ión ; esta c i rcunsta nc i a l es per­
m i te en t reg a r el caba l lo, con obj eto 
de bat i r la defensa del adversa r io y 
reso lver i n medi a tamente l a pa r t ida . 
1 2 . C X P ! , P X C; 1 3 . T X P, D3R ; 
1 4 . A4AD, DSR 
D i ag rama n ú m . 2 1
1 5 . A X C ! !
E l ba ndo negro tendrá que cap i tu ­
l a r en segu ida , s i tom a l a dama , por­
que sucederá 1 6 . Tl R + . 
Advert i mos que l a s neg ras perd ían 
igual mente, s i h ub iesen hecho 1 3 . . . . , 
DS R en l uga r de 1 3 . . . . , D3 R . Véase : 
1 4. Ase + , C3A ; l S . A X C4A, D X D ; 
1 6 . T l R + , A2 R ; 1 7 . T X A + , R l A ; 
1 8 . T7-3 R + . 
N .º 1 6
1 . P4R, P4R ; 2 . C3AD, C3AR ; 3 . 
P4AR, P4D ; 4 . P3D, ASCO ? ! 
Tanto e l mov i m i en to 4 . P3D como 
la respuesta de l a s negras , son con t i ­
nuac iones poco f recuentes . La teor ía 
est i ma mejor contesta r a 4. P3D con 
4 . . . . , C3A o 4 . . . . , P X PA . 
S . PXPR, CXP ! 
La entrega de ese caba l lo es i n tere­
sa nte, y cuesta creer que pueda p ro­
duci r empate por j aque con t i n uo . 
B lackburn l a rea l i zó en una pa r t i d a 
con Ste i n i tz, j ugada en e l año 1 876 . 
6 . P X C , DST+ ; 7 . R2 R 
A 7 . R2D procede 7 . . . . , PSD. 
7 . . . . , A X C ; 8. P X A, ASC+ ; 9 . 
C3A, P X P ; 1 0 . 040 ! 
Las b l a ncas ap rovechan háb i l men­
te l a a tadu ra ( 1 0 . . . . , P X C+ ; 1 1 .
P X P ) que se ha p roduc ido en l a 
cua rta hor i zonta l d e e l l a s y amenazan 
con tom a r e l peón neg ro S R . 
1 0 . . . . , A4T ! ; 1 1 . R l R 
Hab í a pe l i g ro de que suced i ese 1 1 . 
29 
. . . , P X C + . E l rey no se pod ía ret i r a r 
a l a ca s i l l a 1 D, debi do a 1 1 . . . . , 
P X C ! ; 1 2 . D X D, P X P + ; 1 3 . D X A, 
P X T = D. 
1 1 . . . . , A X C ; 1 2 . P X A, DS R+ ; 
1 3 . R4A, DST+. 
Y tab l a s porque se da con t i n u amen­
te j aque . 
Tra temos de i m ped i r que l a dama 
negra dé j aque desde l a ca s i l l a de l 
rey b l a nco . Con ta l obj eto p ros iga mos 
1 2 . Ase + , P3AD ; 1 3 . P X A, P X A ; 
1 4 . D X P R , D X D + ; l S . R X D, 0-0 , 
y ve remos que l a s negras tendrán 
buen j uego en l a f a se f i n a l . 
N .º 1 7
1 . P4 R, P4R ; 2 . C3AD, C3AR ; 3 . 
A4A, C X P ! 
E l sacr i f i c i o tempora l de ese caba­
l lo l e s a segura buen j uego a las ne­
gras ; véase : 4 . C X C , P4D. Y todo 
i n tento de i mpugn a r l o con un con t ra­
sacr i f i c io les dará la p reponderanc i a . 
4 . AXP+, R X A ; S . C X C, P4D ! ; 
6 . DlA+ 
S i sucede 6. DST + , P3C R ; 7 . 
D X PR , e l bando negro responderá 
con 7 . . . . , A3T! y gana rá i nesperada­
mente . 
6 . . . . , RlC ; 7 . CSC ? ! 
A l a toma d e ese caba l l o p rocede 
8. D X P + ; por otra pa rte, l a s b l a n ­
c a s a men aza n con da r ma te en l a ca­
s i l l a 2AR de l a s negra s . Pe ro éstas 
30 
h acen 7 . . . . , D2D ! , rech azan e l a taque 
y mejoran su pos i c ión . 
N . º 1 8 
lMB I SC I I GOE R I NG 
1 899 
l . P4R, P4R ; 2 . ClAD, ClAR ; 3 . 
A4A, C X P ; 4 . A X P + , R X A ; 5 . 
C X C, ClA ? 
Como se h a d i cho, a q u í se debe 
con t i n u a r 5 . . . . , P4D . Mas ¿ e n qué se 
d i ferenc i a u n a con t i n uación de otra ? 
S i l a efectuada en l a pa r t ida ta mb ién 
es ú t i l . 
6. DlA + , R l C ? 
D i<igrama n ú m . 22 
7 . CSC ! 
En l a pa r t ida an ter ior , este mov i ­
m i en to no fue más que una t rampa 
com ú n ; pero en ésta dec id ió e l res u l ­
tado d e l a l ucha . L a s neg ras s e r i nd ie­
ron por no poder con j u ra r sat i sfacto­
r i a mente el pe l i g ro de mate 8. D7A 
n i 8. D5D. 
S i h u b i esen proseg u i do 6 . . . . , R l R 
en vez de 6 . . . . , R l C , h ub ie ran pod i ­
do con t i n u a r l a pa r t ida ; a s í y todo, 
la postu ra de su rey en el centro de l a 
pos ic ión duran te e l med io j uego le s 
habr ía d i f i cu l tado sumamente cont i ­
n u a r l a . 
N .º 1 9 
l . P4R, P4R; 2 . ClAD, ClAD ; 3 . 
A4A, A4A ; 4 . D4C, DlA 
A la ag res iva con t i n uac ión 4. D4C 
conv iene responder con 4 . . . . , P3C R 
y a menaza r con 5 . . . . , P4D ; de ese 
modo, l a s b l a ncas tendrán que perder 
un t i empo en ret i r a r la dama . Después 
de 5 . D3C, P3D ; 6 . C3A, A3R, hay 
i g u a l dad de oportu n i dades . 
A l a taca r contra l a cas i l l a 2AR de l 
bando b l a nco, e l negro supuso que 
aqué l l a defender ía y esto l e da r ía 
tiempo a hacer C l C2R para i m ped i r 
::¡ue e l otro h i c i ese C 5 D . Pe ro n o su­
ced i ó a s í . 
5 . C S D ! 
Esta j ugada c rea pe l i g ro d i f íc i 1 de 
con j u ra r . 
5 . . . . , D X P + ; 6 . R l D, R l A 
N o hay otra a l te rna t iva por causa 
de l a s amenazas 7 . D X PC y 7 . 
C X P + . 
7 . C3T, 050 ; 8 . P30, P30 
Diagrama n ú m . 2 3 
Esta posi ción s e p rod u j o en l a pa r­
tida Mieses-Chigorin ( 1 906) . Cont i ­
nuó : 
9 . 04T, A X C
Para ev i ta r que suced iese 1 O . P3A y 
se cortase l a ret i rada de l a dama . 
1 0 . O X A, C4T ; 1 1 . T l A, C X A ; 
1 2 . 070 ! , P3AR ; 1 3 . C X P3A ! 
Tras e l lo, l a s neg ras tend rán que 
rend i rse, pues l a toma de ese caba l lo 
produce mate . Véase : 1 3 . . . . , C X C ;
1 4 . T X C + , P X T ; 1 5 . A6T + , R l C ;
1 6 . D6 R o 1 3 . . . . , P X C ; 1 4. T X P + ,
C X T ; 1 5 . A6T + y 1 7 . D7C . Por otra 
pa rte, e l caba l lo se puede ret i r a r dan­
do j aque . 
1 3 . . . . , 07A ; 1 4 . T X O, A X T ; 1 5 . 
CST 
Y se r i n d i e ron . 
31 
Este a taque s i m u l táneo contra e l 
rey y l a dama es i n te resante . Pe ro 
M ieses pod ía h a be r resue l to an tes l a 
p a rt i da ; a pa rt i r d e l a pos i c i ón ref l e­
j ada en e l d i agram a . Veámos l o : 
9 . 03A ! 
Y hay pe l i g ro de que suceda 1 O . 
P3A, como en l a pa r t ida . 
9 . . . . , A X C
Las b l a ncas no deben toma r e l a l f i l , 
sino p rosegu i r : 
1 0 . T l A ! ! 
De esta manera a menazan con d a r 
ma te y corta n l a ret i rada d e l a dama 
de l a s negras , que no pueden e l ud i r 
e l pe l i g ro 1 1 . P3AD y, por l o m i smo, 
deben rend i rse . 
N .º 20 
HAMPPE MEITNER 
1 873 
1 . P4R, P4R ; 2. C3AO, A4A ; 3 . 
C4T 
Las con t i n u ac i ones h ab i t u a les son 
3. A4A, 3. P4A R y 3. C3A R .
E l i n tento d e camb i a r ese a l f i l o de
h acer que ret roceda o r i g i n a u n a com­
b i nac ión i n te resante . 
3 . . . . , A X P + ; 4. R X A, OST + ;
5 . R 3 R 
32 
La con t i n u ac ión 5 . P3CR , D X P R ; 
6 . D2R , D X C ! ( a 6 . . . . , D X T? s i gue 
7 . C3AR y l a dama queda encerra­
da ) ; 7 . D X P + , C2 R ; 8 . D X PC, 
T l C ; 9 , D X PT, P3D redunda en be­
nef i c io de l a s negras . 
5 . . . . , OSA + ; 6 . R l D , P4D ; 7 . RlA, 
D X PR ; 8. RlC 
El rey b l a nco h uye del pe l i g ro que 
l e amenaza ; mas no se rá f ác i 1 acorra ­
l a r lo, pues a l l óg i co mov i m i ento 8 . . . . , 
A3 R sucede 9 . C5A ; además , l a s b l an ­
cas pueden h ace r P3TD o P3A, pa ra 
p roteger l o . 
8 . . . . , ClTD 
Esto es el com i enzo de un a taque 
con res u l tados so rprendentes . Las 
o t ras pos i b i l i d ades ofens ivas son 8 . 
. . . , P5D y 8 . . . . , C3AD. 
9 . PlTD ! 
Di agrama n ú m . 24 
A 9 . P4A p rocede 9 . . . . , P4C R ; 1 0 . 
P X P, DSC + ; 1 1 . R2A, A4A + , y a s í 
suces ivamente ; a 9 . P3A s i gue 9 . . . . , 
A2D y, caso de l O . P4D, l O . . . . , P4CD, 
y a 9. A X C sucede 9 . . . . , P X A ; 1 0 . 
P3A, D X PC ; 1 1 . D3A, A6T ! con ven­
ta j a para l a s negra s . 
9 . . . . , D X C + ! ! 
A l a h ab i t u a l con t i n uac ión 9 . . . . , 
A 3 R h u b i ese suced i do l O . P4D ! 
L a en t rega d e l a dama fuerza a l rey 
b l a nco a penetra r en el d i spos i t i vo 
a dversa r io . 
1 0 . R X D, C4A + ; 1 1 . R4C 
Es i n teresan te la con t i n u ac ión 1 1 . 
R5C, P4TD ; 1 2 . P4CD o 1 2 D2 R . 
l l . . . . , P4T + ! ; 1 2 . R X C 
E l mov i m i en to 1 2 . R3A h u b i ese 
p roduc ido mate . Veámos lo : 1 2 . . . . , 
P5D + ; l 3 . R4A, P3CD ; 1 4 . R 5C, 
C2 R o 1 4 . R5D, P3A R ; 1 5 . R6A, R l D ! 
1 2 . . . . , C2 R ! 
E l bando b l a nco l l eva l a venta j a de 
la dama y un a l f i l ; pero sus p i ezas se 
h a l l a n en la pos i c ión i n i c i a l , m i entras 
e l rey l ucha so lo en campo adversa r io . 
Y e l neg ro h a defend ido su peón 
40 y se d i sone a d a r mate por med io 
de 1 3 . . . . , P3C + . Pero . . . 
1 3 . ASC + ! 
E l a l f i l h a acu d i do en a u x i l i o de 
su rey. 
1 3 . . . . , R l D ; 1 4 . A6A ! , PlC + ; 1 5 . 
RSC, C X A ; 1 6 . R X C ! 
No hay otra a l te rna t iva , pues a 1 6 . 
R4T sucede 1 6 . . . . , CSD ! y se dec ide 
el resu l tado de l a l ucha. 
1 6 . . . . , A2C + ; 1 7 . RSC 
No se puede toma r ese a l f i l ; en 
caso d i ve rso, e l rey caer ía en la red 
de mate . Po r e j em p l o : 1 7 . R X A, 
R2D ! ; 1 8 . D4C + , R3D y 1 9 . . . . , 
T l TR l CD. 
1 7 . . . . , AlT + ; 1 8 . R6A ! 
33 
Caso de 1 8 . R4T, h u b i ese sucedido 
1 8 . . . . , ASA y 1 9 , . . . , P4C, mate . 
1 8 . . . . , A2C + .
La dramát i ca persecuc ión de l rey 
b l a nco te rm i nó en t ab l ::: s por j aque 
con t i n uo . 
Queda por dec i r que l a s negras 
pueden h acer venta j osamente 3 . . . . , 
P3D en vez de 3 . . . . , A X P + , s i no 
les sa t i sface la pe rsecuc ión de que he­
mos s i do test igos. 
GAMBITO DEL NORTE 
N .º 2 1 
LINDEN MACZUSKI 
1 864 
l . P4R, P4R ; 2. P4D, P X P ; 3 . 
PlAD, P X P ; 4 . A4AD, P X P ; 5 . 
A X PC 
Las b l a ncas h a n entregado dos peo­
nes, con ob j eto de s i t u a r act ivamente 
sus a l f i l e s y ·empeza r e l a taqu e . 
5 . . . . , ASC + 
Lo me jo r es defenderse con 5 . . . . , 
P4D e i gua l a r más o menos l a pos i ­
c ión a l térm i n o de 6 . A X PD ( a 6 . 
P X P sucede 6 . . . . , C3AR ; 7 . C3AR, 
A3D ) , C3A R ; 7 . A X P + , R X A ; 8 . 
D X D, ASC + . Pues e l mov i m i ento 5 . 
. . . , ASC + de j a s i n defensa e l pu nto 
2 C R , lo cua l of rece a l a s b l a ncas oca­
s ión para c rea r pe l i g ro se r i o . 
6 . ClAD, ClA R ; 7 . C 1 C2 R ! 
¡ Los peones no t ienen i mporta nc i a 
en ta l desp l iegue de fuerza s ! 
7 . . . . , e x P ? ; 8 . o-o ! , e x e ; 9 . 
c x c
La s i tuac ión de l bando negro es su­
ma mente de l i cada , no obsta n te l l eva r 
tres peones de venta j a : a 9 . . . . , 0-0 
p rocede l O. CSD y, t ras l a ret i rada 
de l a l f i l , 1 1 . D4C . 
N . º 2 2 
l . P4R , P4R ; 2 . P4D, P X P ; 3 . 
PlAD, P X P ; 4 . A4AD, P X P ; 5 . 
A X PC, ASC + ; 6 . C2D 
34 
De ese modo, no se pone obstácu lo 
a l a d i agon a l de l a l f i l 2C . Lo cua l su­
cede cuando se h ace 6. C3AD ; tam­
b ién se puede h acer 6 . R 1 A . 
6 . . . . , D4C 
Con e l lo se def i ende el pun to 2CR 
prop io y se ataca contra l os 2 C R y 2D 
contrar ios . 
7 . C 1 C3A, D X P ; 8 . T l C R , A x e + 
D iagrama n ú m . 2 S 
Las negras tuv i e ron en cuenta esta 
pos i c ión al j uga r 6 . . . . , D4C . ¿ Con 
qué p ieza toma r e l a l f i l negro? S i se 
toma con la dama, e l caba l lo esta rá 
i ndefenso ; s i con e l caba l lo, l o esta rá 
la torre, y, s i con e l rey, la dama ne­
gra toma rá e l peón dando j aque . 
9 . R2 R ! 
Esta sorprendente j ugada e s e l co­
m ienzo de un ataque demo l edor . 
9 . . . . , D6T ; 1 0 . D X A 
La d i ferenc i a entre l a s i tuac ión de l 
bando b l a nco y l a de l neg ro es ev i ­
dente . Las p iezas de l pr i mero están 
p repa radas pa ra e l ataque, m ientras 
l as de l segundo se h a l l a n todavía en 
su pos i c ión i n i c i a l , excepto la dama . 
Por e l lo, no sorprende que l a l ucha 
f i n a l ice dentro de u nos mov i m i entos . 
1 0 . . . . , ClAR ; 1 1 . A X P + , R l D 
A 1 1 . . . . , R X A sucede 1 2 . CSC + , 
y a 1 1 . . . . , R l A s igue 1 2 . A3T + , 
P3D ; 1 3 . A X P + , P X A ; 1 4 . D X P + , 
R x A ; l S . ese + . 
1 2 . T X P, C X P ; 1 3 . DSC + ! , 
C X D ; 1 4 . A6A, mate . 
Las negras pueden reh usar e l gam­
b i to de l Norte , p ros i gu i endo 3 . . . . , 
P4D ( en l ug a r de 3 . . . . , P X P ) ; 4 .
PR X P, D X P ; S . P X P, C3AD ; 6 . 
C3AR, ASC R . S e puede cont i n u a r 3 . 
. . . , P X P y responder a 4 . A4ADcon 
4 . . . . , C3AR o con 4 . . . . , C3AD. 
APERTURA DEL ALFIL DE REY 
N .º 2 3 
NEUSTADT 
1 9 S S 
GIPSLIS 
l. P4R, P4R ; 2. A4A
Este s i stema se pract ica muy poco 
en l a s compet ic iones actu a l es, debido 
a que l os a u tores de l i b ros de aper­
turas conv ienen en que fac i l i ta y h ace 
pos i b l e el j uego de l a s neg ras . . . 
2 . . . . , e3AR ; 3 . PAD, e x P 
Esto es u n e r ror i n s i g n i f i ca n te, pe ro 
efect i vo por h a berse comet i do en e l 
terce r mov i m i ento . S i sucede 3 . . . . , 
P X P, l a s b l a ncas pod rán of rece r l a 
entrega d e u n peón : 4 . C3A R , C X P ; 
5 . D X P ( consú l tese e l N ." 27 ) . 
4 . P X P, e4A 
De otra sue rte, h ub i ese suced ido 5 . 
D5D. 
5 . e3AR, A2 R ; 6. A4A ! 
Como l a postura de l peón S R redu­
ce sens i b l emente e l desp l i egue de l a s 
negras , l a sa l i da de ese a l f i l t i ene por 
obj eto reforza r l a . Caso que suceda 
6 . . . . , P3D, las neg ras tendrán un 
peón a i s l ado en la l í nea D. 
6 . . . . , e3A ; 7 . e3A, e 3 R ; 8. A3e R, 
0-0 ; 9. D2R! 
Tra s lo cua l l a s negras empeza rán a 
exper i menta r d i f i c u l tades : a 9 . . . . , 
P3D procederá l O . 0-0-0 . 
9 . . . . , P4A 
Con e l l o se i n ten ta h acer contra j ue­
go ; ma s no p roduc i rá el efecto a pe­
tec ido . 
1 0 . 0-0-0, D l R ; 1 1 . e S D , R l T ; 1 2 . 
C4A, P3TD ; 1 3 . P4TR, e4T ; 1 4 . 
A x e!, P X A ; 1 5 . e s e 
35 
Se ataca con t ra el peón 3 R . A 1 5 . 
. . . , D3A sucede 1 6 . D5T, y l a con t i ­
n u ac ión 1 6 . . . . , A X C ; 1 7 . P X A abre 
l a l í nea T R y a r ru i n a l a pos i c i ón de 
l a s negra s . 
1 5 . . . . , A4A 
Esta j ugada perm i te a l a s b l a ncas 
rea l i za r una comb i nac ión d i spers i va . 
D i ag rama n ú m . 26 
1 6 . TSD! ! , D X T ; 1 7 . DST, P3T ; 1 8 . 
D6e!, P x e ; 1 9 . P X P + ; R l e ; 2 0 . 
DST 
El bando negro no puede repe l e r 
l a a menaza 2 1 . P6C . 
Este a taque se pod ía h a ber cont i ­
nuado a l « est i l o » de Ande rssen . Véa­
se : 20. T8T + , R X T; 2 1 . DST + , 
R l C ; 2 2 . P6C, T3A ; 2 3 . D7T + , R l A ; 
2 4 . D8T + , R2 R ; 2 5 . D X P + , R l R ; 
2 6 . P X T, y l a s negra s h u b i esen ten i ­
do que rend i rse . Pe ro e l ob je t i vo se 
a l ca nza más p ronto con l a « modesta » 
j ugada 2 0 . DST . 
36 
20 . . . . , CSA ; 2 1 . P6C, 070 + ; 2 2 . 
R l C, C6T + 
¡ E l j aq ue de l a desesperac i ón ! 
2 3 . P X C . 
Y l a s negras se r i n d i e ron a nte l a 
i mpos ib i l i dad d e ev i t a r e l mate . 
N .º 24 
En e l g amb i to de Urusov, l a s negras 
están expuestas a n u me rosas t r ampas , 
tend i das con mucha h a b i l i d a d . 
l . P4R, P4R ; 2 . A4A, C3AR ; 3 .
P40, P X P ; 4 . C3AR, C X P ; 5 . O X P
Las b l a ncas h a n dado u n peón y, 
as í , han supe rado a l a s negras en e l 
desa r ro l lo de la a pe rtu ra ; esta c i r­
cu nstanc i a l e s p romete m ucho . E l ca­
ba l lo neg ro t i ene que ret i ra rse ; pero 
adónde. 
5 . . . . , C30 ? 
La com i s i ó n de seme j a nte e r ro r 
t raerá consecuenc i a s g raves . E n l os 
dos e j em p los s i g u i entes veremos cómo 
t ranscu r re el j uego cua ndo se p ros i ­
gue 5 . . . . , C4A y 5 . . . . , C3AR, respec­
t i vamente . 
6 . 0-0 
( Véase Diagrama N ° 27)
Las neg ras se h a n ret rasado en e l 
desp l i egue d e l a pos i c i ón . S i n emba r­
go, no puede dec i rse que su estado sea 
compromet ido . A 6 . . . . , C X A s i gue 
D i agrama núm . 2 7 
7 . T l R + , A2 R ; 8 . D X PC ; 9 . A 6 T ! 
Por t an to, hay que en t rega r l a torre 
y dar sa l i da a l rey, para i m ped i r que 
suceda 1 0 . D X T, mate . 
6 . . . . , C3A ; 7 . T l R + , C2R ; 8 . A3C ! 
A pesa r de su senc i l l ez extrema , 
esta j ugada cas i para l iza l a act i v i dad 
de l a s negra s . 
8 . . . . , P3AR ; 9 . 050, P4C R 
E l ba ndo b l a nco l l evaba i n tenc i ón 
de h acer l a man iobra A4AR, pa ra e l i ­
m i n a r e l ú n i co defensor d e l a cas i l l a 
2 A R , med i a n te A X C 3 D . 
1 0 . A4A R ! 
Y l a h a hecho, no obsta n te l a res­
puesta de l a s negras , por que da ma te 
a l térm i no de l O. . . . , P X A ; 1 1 .
D5T + y de l l . A X C y l 2 . 07 A . 
N .º 2 5 
ESTRIN TAI MA �OV 
1 949 
1 . P4R, P4R ; 2 . A4A, C3AR ; 3 . 
P4D, P X P ; 4 . C3AR, C X P ; 5 . D X P , 
C4A 
Esta ret i rada perm i te a l a s b l a ncas 
ataca r i n med i a ta mente . 
6 .ASC R ! , P3AR ; 7 . A3R, P3A ; 8 . 
C3A, P4D ; 9 . 0-0-0, A2 R ; 1 0 . D4T, 
C 1 C2D 
A 1 O . . . . , A 3 R es oportuno respon­
der con 1 1 . T l T l R , y a 1 0 . . . . , 0-0 su­
cede l l . C X P. 
1 1 . C X P ! , P X C ; 1 2 . DST + , P3CR 
Caso de 1 2 . . . . , R l A, h u b i ese suce­
d i do 1 3 . D X PD, D l R ; 1 4 . T l T l R y se 
hub i ese derrumbado la pos i c ión de 
l a s negras . Por e j em p l o : 1 4 . . . . , 
P3TD ; 1 5 . C5C ! , P X C ( s i no, s ucede 
1 6 . DSC + , T X D ; 1 7 . C X P, mate , y 
a 1 5 . . . . , D3C s i gue 1 6 . C X P + ) ; 1 6 . 
A X C, C X A ; 1 7 . D3A + . 
1 3 . D X PD 
Aqu í , e l ba ndo negro t i ene que res­
t i tu i r la p i eza ganada y conforma rse 
con tener un peón de menos, pa ra ev i ­
tar ma les mayores . 
1 3 . . . . , C4 R ; 1 4 . D X D + , A X D ; 
1 5 . C X C , P X C ; 1 6 . A X C . 
37 
Y e l b l a nco sacó fác i l men te p rove­
cho de su venta j a m a te r i a l y estruc­
t u ra l . 
N ." 2 6 
NEUSTADT UN AFIC IONADO 
E x h i b i c i ón s i m u l tánea 
1 9 50 
1 . P4R, P4R ; 2. A4A, C3AR ; 3 . 
P4D, P X P ; 4 . C3AR, C X P ; 5 . D X P, 
C3AR 
Esta ret i rada de l caba l l o es m e j o r 
que l a de l e j e m p l o p recedente . As í y 
todo, l a s b l a ncas se compensan l a f a l ­
t a de u n peón con l a i n i c i a t i va . 
6 . ASCR, A2 R ; 7 . C3A, 0-0 
Las neg ras se h a n p reci p i tado en f i ­
j a r l a pos i c i ón de l rey . Deb í an h a be r 
p roseg u i do 7 . . . . , C3A ; 8 . D4T , P3D 
y, l uego, A3 R ; de ese modo, h ub i esen 
dado c ima a l desp l i egue de sus p i ezas 
( véase e l N .º 27 ) . T amb ién es p rose­
g u i b l e 7 . . . . , P3A seg u i do de P4D y 
A3 R . 
8 . 0-0-0, C3A ; 9 . D4T, P3D ; 1 0 . 
A3D 
s� i n tenta sacr i f i ca r un a l f i l , con 
obj eto de ab r i r la cobertu ra del rey
contra r i o . 
1 0 . . . . , P3TR ; 1 1 . A X F , l' X A 
A 1 1 . . . . , C5C R p roced ía 1 2 . A5C . 
38 
1 2 . O X P, eseo ? 
Las negras p retenden ca mb i a r e l 
pe l i g roso a l f i l b l a nco, pa ra repe l e r e l 
mov i m ien to ofens i vo 1 3 . CSD ; pero 
ta l c amb io h a rá que la to r re b l a nca se 
i nco rpore al a t aque . 
Lo p roceden te era 1 2 . . . . , C4 R , 
pues a l a s b l a ncas no l es reportaba 
venta j a h ace r 1 3 . C X C, P X C ; 1 4 . 
A7T + y g a n a r l a d a m a ; por e l lo, es 
pos i b l e que h u b i esen cont i n uado 1 3 . 
c x c , P X C ; 1 4 . o se + , R l T ; l S . 
ASA y 1 6 . T3D . 
1 3 . e s e R , e X A + ; 1 4 . T X e , A4A ; 
1 S . T3e, A3e ; 1 6 . e6R ! 
Y l a s negras abandon a ron . 
N .º 2 7 
l . P4 R , P4R ; 2 . A4A, e3AR ; 3 . 
P40, P X P ; 4 . e3AR, e x P ; S . O X P , 
e3A R ; 6 . ASeR, A2 R ; 7 . e3A, e3A ; 
8 . 04T, P30 ; 9 . 0-0-0, A3R ; 1 0 . A30 ! , 
020 ; 1 1 . ASe ! 
A l suceder 9 . . . . , A 3 R , l a s b l a ncas 
h a n e l u d i do e l c amb io de a l f i l e s y re­
t i