La incompetencia social durante la infância é um fator de risco, pois está relacionada a vários desajustes e dificuldades que podem resultar em pat...

La incompetencia social durante la infância é um fator de risco, pois está relacionada a vários desajustes e dificuldades que podem resultar em patologias tanto na infância quanto na idade adulta (Garaigordobil, 2004). Na etapa escolar, isso se refletirá através de baixa aceitação, rejeição ou isolamento social pelos pares, problemas escolares como baixos níveis de desempenho escolar, expulsões da escola, inadaptação escolar, problemas emocionais e pessoais como baixa autoestima ou locus de controle, desajustes psicológicos e psicopatologia infantil como depressão e indefensão, delinquência juvenil, etc. Se essas disfunções persistirem na idade adulta, poderiam resultar em problemas de saúde mental como inadaptação, alcoolismo ou até suicídio (Bermenjo & Fernández, 2010; Pichardo et al., 2008). Uma vez esclarecidos esses dois termos do âmbito da psicologia, vamos abordar a CSC dentro da esfera escolar. Dada a importância de um bom desenvolvimento das habilidades sociais e das competências sociais, surge a necessidade de incluir a CSC no âmbito educativo. A Comissão Europeia (2004), no contexto das competências para a sociedade do conhecimento, propôs as competências interpessoais e cívicas que englobariam a CSC encontrada na legislação espanhola. Essas CCBB incluem os comportamentos que um indivíduo deve assimilar para participar de maneira eficiente e construtiva na sociedade, as habilidades de RC e as destrezas de interação individual ou grupal no âmbito público e privado (Comissão Europeia, 2004; Parlamento Europeu e Conselho da União Europeia, 2006). Dentro das competências interpessoais, intersociais e interculturais, são necessários conhecimentos sobre os códigos de conduta sociais de diferentes situações e contextos: os conceitos de indivíduo, grupo, sociedade e cultura, assim como sua evolução; a organização do trabalho, a igualdade e a não discriminação entre homens e mulheres, a sociedade e a cultura, exigem entender o modo como as pessoas podem procurar um estado de saúde física e mental ótimo pessoal e familiar, e a compreensão da dimensão intercultural nas sociedades europeias e mundiais. No âmbito das destrezas, destacam-se habilidades como a comunicação construtiva em diferentes situações sociais, a capacidade empática e de criar confiança, a habilidade para expressar frustração controlando a agressividade ou padrões negativos, a habilidade para separar os conflitos profissionais da vida pessoal, consciência da identidade cultural, habilidade para ver e compreender diferentes pontos de vista causados pela diversidade e habilidade de negociação. Quanto às atitudes, destacam-se o interesse e o respeito pelos outros, a superação de estereótipos e preconceitos, a disposição para chegar a acordos, a integridade e a capacidade para se expressar com segurança (Comissão Europeia, 2004, 2007). Por outro lado, dentro da competência cívica, englobam-se conhecimentos essenciais para a convivência como os conceitos de democracia, justiça, igualdade, cidadania e direitos humanos, assim como o conhecimento dos fatos históricos mais importantes do contexto nacional, europeu e mundial; dos movimentos sociais e políticos; e das estruturas da União Europeia e da diversidade cultural que ocorre nela. Além disso, as capacidades da competência cívica permitirão chegar a uma reflexão e crítica e criativa para participar das atividades da comunidade, tomando decisões, exercendo o direito de voto e comunicando-se eficazmente para manifestar solidariedade e interesse em resolver problemas do nosso entorno. Quanto às atitudes, destacam-se o respeito aos direitos humanos, a igualdade como base da democracia, a compreensão dos diferentes sistemas de valores, religiões e etnias, e o sentido de pertencimento à comunidade (Comissão Europeia, 2004, 2007). Dentro do marco estatal, afirma-se que uma pessoa adquire a CSC quando é capaz de compreender a realidade social em que vive, cooperar, conviver e exercer a cidadania democrática em uma sociedade plural, assim como comprometer-se a contribuir para sua melhoria. "Nela estão integrados conhecimentos diversos e habilidades complexas que permitem participar, tomar decisões, escolher como se comportar em determinadas situações e responsabilizar-se pelas escolhas e decisões adotadas" (Real Decreto 1631/2006, p. 687). Em relação às atitudes que desenvolve essa competência, encontram-se a tolerância, a autorregulação de sua conduta social e o exercício da convivência cívica" (Doncel & Leena, 2011, p. 47). No mesmo texto, encontramos outra referência à aquisição de recursos da CSC para melhorar na resolução pacífica dos conflitos: "Assim, formam parte fundamental dessa competência aquelas habilidades sociais que permitem saber que os conflitos de valores e interesses fazem parte da convivência, resolvê-los com atitude construtiva e tomar decisões com autonomia empregando, tanto os conhecimentos sobre a sociedade como uma escala de valores construída mediante a reflexão crítica e o diálogo no âmbito dos padrões culturais básicos de cada região, país ou comunidade" (Real Decreto 1631/2006, p. 43061). Partindo do Real Decreto 1631/2006, Sierra-Arizmendiarrieta, Méndez-Giménez e Mañana (2012) propõem as seguintes concreções da CSC a alcançar ao finalizar a EP: - Participar em atividades de grupo adotando um comportamento responsável, construtivo e solidário, respeitando os princípios básicos do funcionamento democrático em igualdade. - Responsabilizar-se no exercício dos direitos e dos deveres que correspondem a cada pessoa como membro do grupo em que se integra. - Reconhecer